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PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR

EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL I

ESCOLA AQUARELA

Ensino Infantil e Fundamental I

João Pessoa

2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................05
1 – OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO
FUNDAMENTAL...............................................................................................06
1.1 PERFIL DO EDUCANDO............................................17
1.2 CARACTERIZAÇÃO...................................................17
1.3 NÍVEL DE ENSINO.....................................................18
1.3.1 Educação Infantil.................................18
1..3.2 Ensino Fundamental I.........................19
1.3.3 O brincar na
Educação.........................21
1.3.4
Bullying.................................................23
1.4 ENSINO RELIGIOSO...................................................25
1.5 ENSINO DE ARTES.....................................................27
1.6 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO..............................27
1.7 BIBLIOTECA ESCOLAR..............................................27
2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS..........................28
3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS.......................................29
4 - CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS....................................................29
4.1 FREQUÊNCIA.............................................................31
5 – PROCESSOS DE AVALIAÇÃO.................................................................32
5.1 Concepção de Avaliação............................................32
5.2 AVALIAÇÃO................................................................33
5.3 PROMOÇÃO – Procedimentos e Critérios para
atribuição de notas............................................................................................35
5.4 APROVAÇÃO/CONCLUSÃO......................................38
5.5 RECUPERAÇÃO.........................................................39
6 – REGIME ESCOLAR....................................................................................40
6.1 ORGANIZAÇÃO..........................................................40
6.2 FORMAS DE ATENDIMENTO....................................40
6.3 MATRÍCULA................................................................41
7 – RECURSOS HUMANOS.............................................................................42
7.1 Atribuições dos Recursos Humanos............................42
7.1.1 Direção.....................................................................43
7.1.2 Coordenação Pedagógica........................................43
7.1.3 Docentes...................................................................46
7.1.4 Secretaria e Apoio Administrativo.............................46
8 –
Bibliografia..................................................................................................48
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“Mire, veja: o mais importante e bonito do mundo é


isto;
Que as pessoas não estão sempre iguais,
ainda não foram
terminadas, mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que
a vida me ensinou”
João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas
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INTRODUÇÃO
A Escola Aquarela pretende ser atuante na sociedade, democrática,
plural e justa trabalhando no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes
de compreender e criticar a realidade, atuando na procura da superação das
desigualdades e do respeito ao ser humano. Assumir a responsabilidade de
atuar na transformação e no desenvolvimento social, incentivando seus
agentes a empenhar-se na elaboração de uma proposta para a realização
desse objetivo.

A Proposta Pedagógica é um documento fundamental e norteador que


identifica a escola, estabelece os princípios teórico-metodológicos a serem
desenvolvidos na unidade, a estrutura curricular e os processos de avaliação,
apontando o seu fazer educativo que deve ser pautado nas diretrizes
curriculares, LDB e resoluções estaduais, tendo como base a sua própria
realidade.

Queremos ressaltar que a escola se faz através de parcerias –


funcionários, pais e alunos. A união entre família e escola é primordial para o
processo de ensino-aprendizagem. Somos parceiros na tarefa educativa. A
escola deve ser compreendida como uma instituição de precioso valor na
formação de crianças e jovens.

Nosso projeto educativo integra o desenvolvimento dos nossos alunos


na dimensão formativa e informativa. Ou seja, queremos garantir uma
excelente formação acadêmica, que permita o desenvolvimento das diferentes
capacidades de nossos alunos; intelectuais, socioafetivas e psicomotoras.

Ao mesmo tempo, consideramos de extrema importância a formação de


valores como a defesa da justiça social, da solidariedade, do amor ao próximo.
Assim, ser, conviver, refletir, sentir, construir, expressar, são ações que se
tornam princípios e perspectivas de nosso trabalho. De acordo com Anísio
Teixeira, “A ciência (...), longe de mecanizar o artista ou o profissional, arma a
sua imaginação com os instrumentos e recursos necessários para os seus
maiores voos e audácias” (apud BRANDÃO e MENDONÇA, 1996, PÁGINA?).
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1 – OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO


FUNDAMENTAL

A proposta pedagógica da ESCOLA AQUARELA leva em conta a Lei


de Diretrizes e Bases de Educação Nacional – LDB 9.394/96, o Referencial
Curricular Nacional (MEC/SEF, 1998) e a resolução nº 240/2006 do Estado
da Paraíba.

Na Educação Infantil, busca-se a integração da criança através do


desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos intelectuais e
socioculturais, preparando-se para a continuidade do processo educacional,
em termos de Ensino Fundamental. Pretende-se promover o acesso aos bens
culturais disponíveis e o desenvolvimento das capacidades relativas a
expressão, comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e a
escrita, oportunizando o atendimento aos cuidados essenciais associados a
sobrevivência e aos desenvolvimentos de sua identidade complementando a
ação da família tendo como primordial o objetivo de cuidar e educar.

No Ensino Fundamental, busca-se o desenvolvimento das capacidades


cognitivas como o aprender a ler, escrever e calcular, física e afetiva, de
relação interpessoal e inserção sociocultural ética e estética, tendo como
objetivo a formação ampla e global do indivíduo para o exercício da sua
cidadania.

A proposta curricular do primeiro ano do Ensino Fundamental terá como


princípio contribuir para o desenvolvimento integral da criança, respeitando-a,
valorizando-a e propiciando intervenções pedagógicas adequadas ao seu
processo de construção de conhecimentos no âmbito do processo de
alfabetização e da formação de valores e atitudes fundamentais para a vida
pessoal e para a convivência social.

A escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em


diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino e aprendizagem
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(internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes


conscientizarem-se da necessidade de uma transformação emancipadora. É
desse modo que uma contraconsciência, estrategicamente concebida como
alternativa necessária à internalização dominada colonialmente, poderia
realizar sua grandiosa missão educativa.

A ESCOLA AQUARELA faz uma combinação de métodos e técnicas de


ensino com a finalidade de desenvolver uma prática educativa dinâmica
humana, criativa e envolvente, para os alunos de Educação Infantil e Ensino
Fundamental. Não nos detemos a uma única concepção de ensino, não somos
meramente construtivistas, sociointeracionistas ou tradicionalistas, mas em
nossa metodologia de ensino fazemos uso, em proporções divergentes, das
concepções anteriormentes citadas. Com isso, o nosso objetivo é levar a
criança a explorar e descobrir todas as possibilidades e caminhos de
aprendizagem e, assim, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e
pensar. As atividades são programadas a inserir o conteúdo a ser trabalhado
dentro do objetivo a ser alcançado pela Escola.

-OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica,


complementando a ação da família e da comunidade. Tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até os cinco anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social. As Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil preveem o atendimento deste nível, em
creche, às crianças de 0 a 03 anos e, em pré-escolas, às crianças de 04 a 05
anos. (Plano Estadual do Estado da Paraíba).

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº


9.394, de 20 de dezembro de 1996, a Educação Infantil tem o seguinte
objetivo:

Seção II: Da Educação Infantil


Art. 29º. A Educação Infantil, primeira etapa da educação
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança
(...), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.
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A Escola Aquarela busca atingir os seguintes objetivos com a oferta da


Educação Infantil:

- Criar um ambiente de acolhimento que dê segurança e confiança às crianças,


garantindo oportunidades para se desenvolverem integralmente;

- Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de suas


necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e
desagrados, e agindo em progressiva autonomia;

- Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo


progressivamente seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz;

- Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo,


executando ações simples relacionadas à saúde e higiene;

- Respeitar o direito das crianças a brincar, como forma particular de


expressão, pensamento e comunicação infantil;

- Fornecer às crianças acesso aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o


desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à
interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

- Promover a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção


nas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;

- Conhecer algumas manifestações culturais, de interesse, respeito e


participação, valorizando a diversidade; brincar expressando emoções,
sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;

- Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e


necessidades;

- Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores e


com os demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e
interesses;
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- Desenvolver nas crianças uma imagem positiva de si, ampliando sua


autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e
agindo de acordo com elas;

- Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos


pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade;

- Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de


ajuda e colaboração e compartilhando vivências;

- Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se


cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio
ambiente, valorizando atitudes que contribuem para a sua conservação;

- Utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita)


ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a
compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos,
necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de
significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;

- Respeitar a dignidade e os direitos das crianças, consideradas nas suas


diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc;

- Estabelecer vínculos afetivos e de troca entre adultos e crianças, fortalecendo


sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de
comunicação e interação social, demonstrando atitudes;

- Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos


poucos a articular seus interesses e pontos de vista, interagindo com os
demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e
colaboração;

A Escola Aquarela oferece as seguintes turmas de Educação Infantil


(creche e pré-escola):

-BERCÁRIO
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O berçário atende crianças de 04 meses a 14 (quatorze meses). Nesta


etapa, realiza-se atividades que visam promover o desenvolvimento integral da
criança; sentar, levantar, engatinhar, caminhar, falar, socialização. Os cuidados
físicos e emocionais são essenciais no trabalho com o berçário.

- INFANTIL I

A idade para esta série vai de 14 (quatorze) meses a 02 (dois)


anos. Nessa fase, visamos explorar atividades que desenvolvam a
criança fisicamente, socialmente e psicologicamente, estimulamos a
linguagem oral através de histórias, dramatização e brincadeiras,
respeitando, sempre, as diferenças individuais de cada um.

- INFANTIL II

A idade para esta série vai de 02 a 03 anos. Nessa fase, visamos


desenvolver atividades que façam usos do próprio corpo, utilização de
material concreto, estimulação da linguagem oral, através de histórias,
dramatização e músicas, estimulação da linguagem escrita através dos
efeitos do lápis sobre o papel, na chamada “fase das garatujas”,
iniciação da identificação das cores primárias, estímulos às percepções
visuais, a táteis e auditivas, levando-se em consideração o ritmo de
aprendizagem de cada um.

- INFANTIL III

A idade para esta série vai de 03 a 04 anos. Nessa fase, visamos


o desenvolvimento da criança nos principais conceitos básicos do
esquema corporal, da orientação espacial, da organização temporal, do
ritmo, da coordenação viso-motora, além de buscar o desenvolvimento
da linguagem como forma de comunicação oral, a fim de ampliar o
vocabulário, incorporando novas expressões. No exercício da linguagem
escrita, partimos do nome do aluno, inicialmente, com o propósito de que
o mesmo possa identificá-lo e, posteriormente, fará tentativas de escrita,
da maneira como sabe. Quanto aos conceitos matemáticos, são
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trabalhadas as cores primárias, numerais, formas geométricas,


contagem, entre outros.

-INFANTIL IV

A idade para esta série vai de 04 a 05 anos. Nessa fase, visamos


o desenvolvimento da criança nos principais conceitos básicos do
esquema corporal, da orientação espacial, da organização temporal, do
ritmo, da coordenação viso-motora, além de buscar o desenvolvimento
da linguagem como forma de comunicação oral, a fim de ampliar o
vocabulário, incorporando novas expressões. No exercício da linguagem
escrita, fazemos a relação das vogais e encontros vocálicos com o
próprio nome do aluno (se existir), e, posteriormente, acrescentamos
outras palavras que façam parte do seu contexto social. Também são
trabalhadas a primeira e a última letra do nome do aluno, iniciando-se
assim o reconhecimento de algumas consoantes. Quanto aos conceitos
matemáticos, são trabalhadas as cores primárias e secundárias,
numerais, formas geométricas, contagem, entre outros.

-INFANTIL V

A idade para esta série vai de 05 a 06 anos. Nessa fase, visamos


o desenvolvimento integral da criança através de uma evolução
harmoniosa nos aspectos biológicos, físico-motor, cognitivo e afetivo-
emocional, dando realce à coordenação motora e ao preparo do uso
correto do papel e do lápis para a escrita (período preparatório).
Buscamos o desenvolvimento da linguagem como forma de
comunicação e ampliação do pensamento. Temos a preocupação com a
pronúncia correta dos fonemas (prontidão para a alfabetização). Ainda
na questão da escrita, trabalhamos sílabas simples através de palavras,
letras de música, parlendas, trava-línguas, adivinhas, receitas culinárias,
histórias, entre outros, construção de frases e leitura de palavras
simples. Procuramos desenvolver conceitos básicos de cidadania,
respeito mútuo, cooperação e colaboração com os colegas e todos os
funcionários da escola, bem como a importância e o cuidado com a
natureza. Através de conceitos básicos e material concreto, buscamos o
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desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, além de iniciarmos as


noções básicas de adição e subtração.

-OBJETIVOS DO 1º ANO

Uma recente alteração no Ensino Fundamental vem trazendo certo


debate, e merece nossa atenção: a aprovação da lei 11.274, em
fevereiro de 2006, que muda a duração do ensino fundamental de oito
para nove anos, transformando o último ano da educação infantil no
primeiro ano do ensino fundamental. Desse modo, o aluno deve ser
matriculado na primeira série (agora chamado de “primeiro ano”) com
seis, e não com sete anos de idade (como é no sistema atual). Outra lei,
11.114, de 2005, que alterava a LDB (Lei nº 9394, de 1996) já aceitava a
matrícula de alunos com seis anos de idade no ensino fundamental.

Com a inclusão de mais um ano, a ideia do MEC é aumentar o


tempo é aumentar o tempo de alfabetização, dando à criança mais
tempo e respeitando o seu desenvolvimento.

A Escola Aquarela segue os parâmetros expostos na Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96 e a resolução
nº340/2006 do Estado da Paraíba, para a organização do 1º ano.

Segundo a resolução nº340/2006 do Estado da Paraíba:

Art 6º: São objetivos do primeiro ano do Ensino Fundamental com


duração de nove anos:

I. Inserir as crianças com seis anos de idade na escolarização


obrigatória do ensino fundamental;
II. Promover uma prática educativa de forma lúdica voltada para o
educar e o cuidar, integrando os aspectos físicos, emocionais,
cognitivos, linguísticos e sociais:
III. Contribuir para a aprendizagem das crianças na Educação
Básica, prioritariamente na apropriação da linguagem oral e
escrita e da matemática.
13

Art. 13. O primeiro ano do Ensino Fundamental com duração de nove


anos atenderá às regras comuns de educação básica constantes no
art.24 da LDB, inclusive no tocante à carga horária mínima de oitocentas
horas, distribuídas em duzentos dias letivos, e ao controle da frequência
escolar.

O Ministério da Educação recomenda que jogos, danças, contos e


brincadeiras espontâneas sejam usados como instrumentos
pedagógicos, respeitando o desenvolvimento cognitivo da criança.

- OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS

O objetivo do Governo Federal em implementar o Ensino


Fundamental de nove anos é proporcionar a mais crianças o direito de
educação e aumentar o tempo de escolaridade dos alunos que entram
diretamente na 1ª série, sem passar pela Educação Infantil.

No dia 06/02/2006, o Presidente da República sancionou a Lei nº


11.274, que regulamenta o ensino fundamental de 09 anos. Neste, o
objetivo é assegurar a todas as crianças um tempo maior de convívio
escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma
aprendizagem com mais qualidade.

A Escola Aquarela segue os princípios da RESOLUÇÃO CEB


Nº2, DE 07 DE ABRIL DE 1998(*), onde são instituídas as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Art.3º: São as seguintes Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino


Fundamental:

I – As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações


pedagógicas:

a. Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da


solidariedade do respeito ao bem comum;
b. Os princípios dos Direitos e Deveres da cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática;
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c. Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da


diversidade de manifestações artísticas e culturais.

De acordo com o PARECER CEN 4/98, aprovado em 29/01/1998


(Processo 23001.000062/98-76) as finalidades e objetivos dos níveis e
modalidades da educação e ensino da Educação Básica são, segundo o
Art. 22 da LDB:

- Desenvolver o educando;

- Assegurar-lhe a formação comum indispensável ao exercício da


cidadania;

- Fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos


posteriores.

E, considerando, ainda, que o Ensino Fundamental (art.32) visa à


formação básica do cidadão mediante:

Seção III- Do Ensino Fundamental

Art. 32º. O Ensino Fundamental (...) terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o


pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da


tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista


aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade


humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
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§ 3º O Ensino Fundamental regular será ministrado em língua portuguesa(...).

§ 4º O Ensino Fundamental será presencial, sendo o ensino à distância


utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações
emergenciais.

Além desses objetivos, a Escola Aquarela busca:

- Capacitar o aluno do ponto de vista acadêmico, a enfrentar novos desafios,


ampliando suas potencialidades;

- Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes


situações sociais;

- Planejar, dentro das diversas áreas do conhecimento, situações em que o


aluno aprenda a utilizar seus conhecimentos como instrumento de
compreensão da realidade, seja do ponto de vista da utilidade prática, seja na
formação de estruturas de pensamentos, que permitam a ele expressar e
comunicar suas ideias, usufruir das produções culturais, bem como analisar,
interpretar e transformar o mundo que o rodeia;

- Promover condições para que o aluno se aproprie dos conteúdos,


transformando-os em conhecimento próprio;

- Garantir um convívio social democrático com ênfase na compreensão e


construção das regras, desenvolvendo nos alunos atitudes de respeito,
cooperação e solidariedade;

- Garantir um convívio social democrático com ênfase na compreensão e


construção das regras, desenvolvendo nos alunos atitudes de respeito,
cooperação e solidariedade;

- Propiciar um clima harmonioso de trabalho, valorizando a construção de


vínculos afetivos e o respeito à individualidade;

- Desenvolver alunos que tenham confiança em suas capacidades cognitiva,


afetiva, ética e social para agir com perseverança na busca do conhecimento e
no exercício da cidadania;
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- Garantir que o aluno se perceba como dependente e agente transformador do


meio ambiente, contribuindo ativamente para a sua melhoria;

- Capacitar o aluno a desenvolver hábitos saudáveis, agindo com


responsabilidade em relação à sua saúde;

A Escola Aquarela oferece no ano de 2010 as seguintes turmas de


Ensino Fundamental:

-1ºAno:

A idade para este curso vai de 06 a 07 anos.

Nessa fase, visamos o desenvolvimento integral da criança nos aspectos


biológicos, psicológicos e cognitivos. Enfatizamos a coordenação motora
escrita, a alfabetização da criança através da construção da língua escrita,
relacionando letras e sons, discriminando e visualizando as sílabas simples e
complexas, produção e interpretação de textos. Construção da língua escrita
através de letras de música, parlendas, trava-línguas, adivinhas, receitas,
histórias, panfletos, gibis, jornais, entre outros.

Visamos o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e o domínio


das quantidades e numerais além de noções básicas de multiplicação e
divisão.

-2º ANO:

A idade para este curso vai de 07 a 08 anos.

Nessa fase, desenvolvemos atividades que permitam que o aluno


posicione-se de maneira crítica e responsável, utilizando o diálogo como forma
de medir conflitos e de tomar decisões coletivas. Enfatizando o uso de
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diferentes registros, escritas de textos utilizando a escrita alfabética e


preocupando-se com a forma ortográfica, interpretação de textos. Quanto ao
desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, são realizadas atividades
que envolvam a resolução de situações-problema, procedimentos de cálculo,
utilização de instrumentos de medidas, entre outros.

Além disso, o estudo da história através da comparação de


acontecimentos, semelhanças e diferenças, permanências e transformações
sociais, e, no estudo da geografia, a compreensão da paisagem local, meio
ambiente, diferentes paisagens, produção e leitura de mapas ou roteiros
simples, entre outros.

1.1 PERFIL DO EDUCANDO

Os alunos atendidos pela Escola Aquarela são crianças na faixa etária


de 04 meses a 07 anos. Muitos desses alunos permanecem na escola em
período integral. A maior parte dos educandos mora próximo à escola.
O bairro onde se localiza a Escola Aquarela é um bairro de classe
média. A clientela atendida pela escola varia de classe média a classe
média alta. Na grande maioria, as crianças são filhas de pais com ensino
superior, alguns deles com pós-graduação (especialização, mestrado e
doutorado).

1.2 CARACTERIZAÇÃO

Este estabelecimento de ensino tem como finalidades a oferta de


escolarização em Educação Infantil e Ensino Fundamental I, assegurando-
lhes oportunidades apropriadas, considerando suas características,
interesses e de desenvolvimento a que cada um se encontra, mediante
ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.
Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação Infantil e Ensino
Fundamental I – que contempla o total de carga horária estabelecida na
18

legislação vigente, com avaliação no processo nas turmas de Ensino


Fundamental.
As atividades desenvolvidas de modo a viabilizar processos
pedagógicos, tais como:
1. Pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
2. Desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
3. Registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações,
fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a
sistematização e socialização dos conhecimentos;
4. Vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos
educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão
cultural;
5. Desenvolvimento de habilidades motoras;
6. Desenvolvimento da socialização;
1.3 NÍVEL DE ENSINO

1.3.1 Educação Infantil

A Escola Aquarela segue os parâmetros expostos na Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96 e a resolução nº 340/2006 do
Estado da Paraíba, para a determinação de idade e nomenclatura da Educação
Infantil, conforme especificado abaixo:

Parágrafo único. A ampliação do Ensino Fundamental implica o


redimensionamento da primeira etapa da educação básica – a educação
infantil – que adotará a seguinte organização e nomenclatura:
(Resolução nº 340/2006 – Art.1º).

Etapa de Ensino Faixa Etária Duração


Educação Infantil Até 05 anos de idade
Creche Até 03 anos de idade
Pré-escola Entre 04 e 05 anos
A escola se propõe a um trabalho baseado nas diferenças
individuais e na consideração das peculiaridades das crianças na faixa
etária atendida pela Educação Infantil.
Embora as crianças desenvolvam suas capacidades de maneira
heterogênea, a educação tem por função criar condições para o
19

desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também,


as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes
faixas etárias através de uma atuação que propicia o desenvolvimento
de capacidades envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva,
ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.
O respeito à diversidade dos alunos é parte integrante de nossa
proposta. Para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de
aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar
presente nos atos e atitudes dos adultos com os quais convivem na
instituição. Começando pelas diferenças de temperamento, de
habilidades e de conhecimentos, até as diferenças de gênero, de etnia e
de credo religioso, o respeito a essa diversidade deve permear as
relações cotidianas.
É tarefa primordial da escola a difusão de conteúdos. Não
conteúdos abstratos, mas vivo e concretos, portanto, indissociáveis da
realização social.
Um ensino que segue a linha “diálogo- ação-compreensão-
participação baseada em relações diretas da experiência do aluno”, o
que se presta aos interesses sociais, já que a própria unidade escolar
poide contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la
democrática.
A condição para que a escola sirva aos interesses sociais e
garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos
curriculares básicos que tenham ressonância na vida dos alunos.

1.3.2 ENSINO FUNDAMENTAL I

A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº9.394, de 20 de


dezembro de 1996, aponta para a ampliação do Ensino Fundamental.
A Lei nº10.172, de 09 de janeiro de 2001, ao aprovar o Plano Nacional
de Educação/PNE, estabelece o Ensino Fundamental de nove anos,
tornando-se meta para a educação nacional.
Em 16 de maio de 2005, a Lei nº11.114 estabeleceu a
obrigatoriedade do ingresso aos seis anos de idade no Ensino
Fundamental. No entanto, os Pareceres nº06, de 08 de junho de 2005,
20

e nº18 do CNE, de 07 de outubro de 2005, que orientam a matrícula


aos seis anos de idade no Ensino Fundamental, e a Resolução nº 03, de
03 de agosto de 2005, que fixa normas nacionais para a ampliação do
Ensino Fundamental, evidenciam a posição do CNE em vincular a
obrigatoriedade da matrícula aos seis anos de idade com a ampliação
da duração desta etapa da educação básica para nove anos.
O Ensino Fundamental I, do 1º ao 5º ano, terá duração de 200
dias letivos cada ano e no mínimo 800 horas letivas, divididos ainda em
quatro etapas bimestrais.
Para ingressar no Ensino Fundamental, a criança deverá ter 06
anos completos ou a completar no início do ano letivo.
A mediação pedagógica ocorrerá de maneira interdisciplinar, não
havendo nenhuma separação entre alfabetização e outras possibilidades
de intermediação, que possam constituir barreiras ao desenvolvimento
educacional do educando.
Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe-se
que o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação
necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da
realidade social, econômica e política de seu tempo.
Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove
anos configura-se como a efetivação de um direito, especialmente às
crianças que não tiveram acesso anterior às instituições educacionais.
Considerando-se que o cumprimento da determinação legal,
isoladamente, não garante a aprendizagem das crianças, é fundamental
um trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição
do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos
físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo.
O Ensino Fundamental, com a duração de nove anos e matrícula
a partir dos seis anos de idade completos ou a completar no início do
ano letivo, terá a seguinte organização e nomenclatura:

Etapa de Ensino Faixa Etária Duração


Ensino Fundamental Até 14 anos de idade 09 Anos
Anos Iniciais De 06 a 10 anos de 05 anos
idade
Anos finais De 11 a 14 anos de 04 anos
21

idade
;
São objetivos do Ensino Fundamental com duração de nove anos:
I- Inserir as crianças com seis anos de idade na escolarização
obrigatória do Ensino Fundamental;
II- Promover uma prática educativa de forma lúdica voltada para o
educar e o cuidar, integrando os aspectos físicos, emocionais,
cognitivos, linguísticos, sociais;
III- Contribuir para aprendizagem das crianças na Educação Básica,
prioritariamente na apropriação da linguagem oral e escrita e da
matemática.

O primeiro ano do Ensino Fundamental com duração de nove anos


atenderá às regras da educação básica constantes no art.24 da LDB, inclusive
no tocante à varga horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas em
duzentos dias letivos, e ao controle da frequência escolar.

Terão direito à matrícula 1º ano do ensino fundamental as crianças com


seis anos completos ou a completar no início do ano letivo.

O aluno com sete anos completos ou mais, que tenha ou não


frequentado a educação infantil, poderá ser matriculado no 2º ano do ensino
fundamental de nove anos, atentando-se, neste caso, para as eventuais
necessidades ou dificuldades apresentadas, de forma a assegurar que as
atividades e os conhecimentos propostos concorram para a aprendizagem
bem-sucedidas.

Admite-se a possibilidade de acesso ao Ensino Fundamental de crianças


com seis anos incompletos, mediante a avaliação da equipe técnico-
pedagógica da instituição.

1.3.3 O BRINCAR NA EDUCAÇÃO

É importante lembrar que a brincadeira é uma maneira privilegiada de as


crianças se expressarem, representarem, compreenderem e
transformarem o mundo. Portanto, educar crianças pequenas requer que
22

os professores incluam e valorizem os muito ‘brincares’ no cotidiano da


educação infantil. Aos olhos das pessoas que não compreendem a
importância do brincar para o desenvolvimento humano, as brincadeiras
nas instituições de educação infantil podem dar a impressão de
desorganização, bagunça, por isso, serem incompatíveis com o
processo educativo. No entanto, a aprendizagem e a organização estão
nas próprias brincadeiras. Nestas, as crianças criam situações que
precisam solucionar, entender, e isso não pode ser menosprezado pelos
adultos, principalmente pelos professores, que tem na brincadeira a
oportunidade de observar e intervir nas interações, propor novas
situações, ensinar novas brincadeiras, potencializar a aprendizagem e
ampliar as experiências.
Na infância, aprendemos muitas coisas brincando, por exemplo:
regras, limites, cooperação, competição, valores, noções de topologia,
de lateralidade, de esquema corporal, expressão, canto, dança,
aspectos culturais, movimentos motores finos, manipulação de objetos,
trabalhos em grupo, mediação de conflitos, cuidados.
A brincadeira, embora muito citada nas propostas direcionadas à
infância, ainda requer a compreensão e efetivação de sua
intencionalidade pedagógica, pois exige do professor nos momentos de
brincadeira livre ou espontânea, um olhar atento (de observador, de
pesquisador) em relação à brincadeira, às atitudes da criança durante o
jogo simbólico, aos conceitos que formula, aos valores que expressa.
Tão importante quanto a compreensão sobre o papel da
brincadeira por parte de todos os profissionais que compõem o espaço
escolar, é também o cuidado com a recepção destas crianças na escola.
O período inicial da criança na escola exige que o grupo de
profissionais tenha um planejamento com atividades bem estruturadas e
atitudes coerentes e compartilhadas com as famílias, não só nos
primeiros dias de aula, mas também no decorrer do ano letivo,
contemplando: regras comuns, possibilidades de participação, atenção,
receptividade e aconchego, que são fundamentais para garantir
segurança tanto às crianças, quanto aos familiares.
Uma boa socialização das crianças depende da relação escola-
família e da recepção realizada por parte dos profissionais da instituição.
23

Portanto, para que se compreenda e efetive os cuidados necessários ao


receber crianças pequenas é fundamental que aconteçam momentos de
formação para todos os profissionais que compõem o espaço escolar,
durante os quais serão delineadas estratégias para lidar com o período
de ingresso destas crianças na escola, na particularidade de cada grupo,
em virtude de situações, tais como a separação do seu grupo familiar e
do acesso a um espaço diferente daqueles que frequentavam
habitualmente.
Este período requer, portanto, uma adequada compreensão das
especificidades da criança, por parte de todos os profissionais da escola,
o que deve se estender durante todo o ano letivo. Estes aspectos
precisam ser contemplados na organização dos espaços físicos e
tempos da escola e ainda no planejamento dos professores. A atenção a
estes cuidados contribui, entre outros aspectos, para a construção da
autonomia das crianças, para o bom relacionamento entre as crianças e
adultos e para aprendizagens significativas.

1.3.4 BULLYING

O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes


agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação
evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s),
causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual
de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o
desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam
possível a intimidação da vítima.
O BULLYING pode expressar-se através das seguintes ações:
designação de apelidos, ofender, humilhar, fazer sofrer, discriminar,
excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar,
amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir,
quebrar pertences.
Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o
ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças,
sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar
sentimentos de ansiedade e medo. As medidas adotadas pela escola
para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a
24

comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma


cultura de não violência na sociedade.
Não existem soluções simples para se combater o BULLYING.
Quanto mais cedo o BULLYING cessar, melhor será o resultado para
todos os alunos. Intervir imediatamente, tão logo seja identificada a
existência de BULLYING na escola e manter atenção permanente sobre
isso é a estratégia ideal. A única maneira de se combater o BULLYING é
através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários
aluno e pais.
A escola pretende realizar ações preventivas como palestras,
teatros, discussões, debates, cartazes e demais atividades com os
alunos sobre o tema, realizando intervenções, conversas com os pais e
encaminhamentos que forem necessários.
É comum que as crianças passem por situações na vida em que
se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se
temporariamente agressivas. Assim, o nascimento de um novo bebê na
família, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo
podem ser motivo de algum parente próximo podem ser motivo para a
mudança repentina no comportamento da criança. No entanto,
normalmente, essa “tempestade” aos poucos vai passando e volta a
“calmaria”. Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas
crianças apresentam agressividade não apenas transitória, mas
permanente. Parecem estar sempre provocando situações de briga.
Existem alguns motivos que podem tornar a criança um futuro
autor de BULLYING:

- Crianças que sempre tiveram tudo o que queriam, e por isso esperam que
todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens;

- Gostam de experimentar a sensação de poder;

- Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de


relacionamento;

- Sentem-se inseguras e inadequadas;

- Sofrem intimidações ou são tratadas como bodes expiatórios em suas casas;


25

- Já foram vítimas de algum tipo de abuso;

- São frequentemente humilhadas pelos adultos;

- Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas
atividades.

Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de


punição. Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa
interromper esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.

Geralmente, os autores de BULLYING procuram pessoas que tenham


alguma característica que sirva de foco para as suas agressões. Assim, é
comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em
relação ao grupo no qual estão inseridas, como, por exemplo: obesidade, baixa
estatura, deficiência física ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O
que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados, e tornam-se mais
vulneráveis ao BULLYING, por possuírem algumas pessoas dessas
características específicas.

A escola deve refletir sobre os instrumentos de avaliação elementos


importantes e necessários para verificar a aprendizagem do aluno. Por meio
dos registros, o professor pode acompanhar os estudantes e considerar quais
estratégias didáticas são as mais eficazes.

1.4 ENSINO RELIGIOSO

A única esperança real por uma tolerância


verdadeira está em descobrir o que nós temos
em comum e também respeitar a diversidade
(LYON, 1998:117)

Se entendermos a religiosidade como autêntica dimensão humana, cujo


cultivo é necessário para a plena realização do homem, então será óbvia a
26

necessidade de contemplarmos também este aspecto na proposta de sua


educação.

Presentes em todas as culturas, entre todos os povos, de todos os


tempos, e assumindo diversas formas de devoção, doutrinas e princípios
éticos, buscando o sentido da vida e a transcendência em relação à morte, as
religiões têm suas especificidades, mas têm também um patamar comum de
moralidade e busca humana, onde é possível e urgente estabelecer um diálogo
respeitoso e solidário. O reconhecimento de uma raiz comum, profundamente
humana e, por isso mesmo, divina, é vital para que o diálogo se projete além
de uma conversa cordialmente superficial, para se tornar uma vivência
enriquecedora.

A Constituição Brasileira garante a liberdade de culto e a nova Lei de


Diretrizes e Bases abre espaço para um ensino religioso interconfessional
(Art.33) Nova redação foi dada a esse artigo, em 20/12/1996, para assegurar “o
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo” (BRASIL, 1996, PáGINA?).

O Ensino Religioso dado na Escola Aquarela será ministrado pelo


professor regente sem enfoque doutrinário, visando o desenvolvimento integral
do ser humano em seus aspectos físicos, mentais, sociais e espirituais, com o
objetivo de fundamentar-se nos princípios de cidadania e do entendimento do
outro. O conhecimento religioso não deve ser um aglomerado de conteúdos
que visam evangelizar ou procurar seguidores de doutrinas, nem associado à
imposição de dogmas, rituais ou orações, mas um caminho a mais para o
saber sobre as sociedades humanas e sobre si mesmo.

Sendo a religião um fenômeno humano abrangente, que está


entranhado em todas as áreas da cultura, suas diversas facetas permitem
perfeitamente a interdisciplinaridade no seu tratamento. Assim, ao mesmo que
o ensino religioso serve para ampliar o universo cultural do aluno, este ensino
se torna muito mais consistente, enraizando-se nas múltiplas áreas do
conhecimento. Cumpre-se assim a proposta do Fórum Nacional Permanente
do Ensino Religioso.
27

(...) a abordagem didática se dá numa sequência cognitiva,


possibilitando a continuidade das aprendizagens que deve considerar:
a bagagem cultural religiosa do educando, seus conhecimentos
anteriores; a complexidade dos assuntos religiosos, principalmente
devido à pluralidade; a possibilidade de aprofundamento (...)
(FONAPER, 1998;39)

A LDB 9.394/96 regulamenta o seguinte:

Seção III

Do Ensino Fundamental

Art. 33º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos


horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido,
sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências manifestadas
pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter:

I – Confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu


responsável, ministrado por seus professores ou orientadores religiosos
preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas;

Ou

II – Interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades


religiosas que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa.

1.5 ENSINO DE ARTES

O Ensino de Artes seguirá o exposto na Lei de Diretrizes e Bases da


Educação – LDB 9.394/96:

CAPÍTULO II

Da Educação Básica

Seção I

Das Disposições Gerais


28

Art. 26º: § 2º: O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório,


nos diversos níveis de educação básica, de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos.

1.6 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO

Serão adotados livros didáticos para cada disciplina de ensino, de acordo


com a faixa etária de cada turma. Esses livros serão analisados pelos
profissionais envolvidos no processo de aprendizagem, antes de serem
adotados pela escola.

1.7 BIBLIOTECA ESCOLAR

A biblioteca terá caráter de sala de leitura, e funcionará em espaço físico


confortável e adequado às necessidades de proporcionar um ambiente de
pesquisa e estudos dos docentes e discentes, estimulando o interesse pela
leitura desde pequenos. A biblioteca será usada também como recurso
didático, para pesquisas, discussões de textos e livros, realização de projetos
sobre leitura e atividades educativas.

2 – FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS


A educação tem como finalidade e objetivos o compromisso com a
formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os
educandos venham a participar política e produtivamente das relações
sociais, com o comportamento ético e compromisso político, através do
desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma


formação na qual os educandos possam: aprender permanentemente,
refletir criticamente: agir com responsabilidade individual e coletiva;
participar do trabalho e da vida coletiva, a educação deve voltar-se para
uma formação na qual os educandos possam: aprender permanentemente,
refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva;
participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária;
acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas
29

novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da


utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos,
tecnológicos e sociohistóricos.
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e
pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que
o processo ensino-aprendizagem seja coerente com:
a) O seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e
valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade
cultural;
b) O exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo
cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores com respeito
mútuo, solidariedade e justiça;

A educação deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um


tempo diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos
os educandos.

A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a


capacidade de pensar, ler e reinventar o seu mundo, por meio da atividade
reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes,
de forma a que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de
transformação de sua realidade social;

Uma escola precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca.
Deve ser um espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com professores
realmente preparados para acompanhar a criança nesse processo intenso e
cotidiano de descobertas e de crescimento. Precisa propiciar a possibilidade de
uma base sólida que influenciará todo o desenvolvimento futuro dessa criança.

3 – INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS

Propõe-se a oferta do curso de Educação Básica no nível da Educação


Infantil e Ensino Fundamental – Fase I.

4 – CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS


ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
30

A Educação Infantil e Fundamental são uma modalidade de ensino da


duração Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como
espaço sociocultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a
compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e
aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva


do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico,
constitui-se no elemento principal de mediação entre educadores e educandos
e deve ser organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem
pela estrutura curricular e de forma dialógica entre educando e educador tornar
os conhecimentos significativos às suas práticas diárias.

Nesta ótica, o conhecimento se constitui em núcleo estruturador do


conteúdo do ensino. Sendo assim, o processo de ensino-aprendizagem é
ministrado com o intuito de desenvolver as potencialidades criativas da criança,
tornando-a capaz de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
conviver e aprender a ser.

Além do desenvolvimento da capacidade cognitiva e operativa dos alunos


por meio da cultura escolar, a Escola Aquarela propicia a mediação do
conteúdo acadêmico aliado ao desenvolvimento da autonomia, da criatividade,
sensibilidade e criticidade.

Assim, a Escola Aquarela pretende formar um cidadão ético, comunicativo e


feliz, capaz de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na
sociedade em que vive;

Objetivamos uma escola que seja um espaço e um tempo de aprendizados


de socialização, de vivências culturais, de investimento na autonomia, de
desafios, de prazer e de alegria, enfim, do desenvolvimento do ser humano em
todas as suas dimensões.

A Educação da Escola Aquarela, que abrange Educação Infantil e Ensino


Fundamental I tem como proposta uma educação que contemple o
31

desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético, e estético, tendo em


vista uma formação ampla.

Faz parte dessa longa etapa a construção de valores e atitudes que


norteiam as relações interpessoais e intermedeiam o contato do aluno com o
objeto do conhecimento. É imprescindível, nesse processo que valoriza o
aprender contínuo e a troca constante entre aluno-aluno e aluno-professor,
uma postura de trabalho que considera a cooperação, o respeito mútuo, a
tomada de consciência, a persistência, o empenho e a prontidão para superar
desafios.

Assim, como a Aquarela se propõe a ser uma escola de formação, acredita-


se que é de sua responsabilidade:

- Capacitar o aluno do ponto de vista acadêmico, a enfrentar novos


desafios, ampliando as suas potencialidades;

- Fomentar, entre seus alunos, o posicionamento de maneira crítica,


responsável e construtiva nas diferentes situações sociais;

- Planejar, dentro das diversas áreas do conhecimento, situações em que o


aluno aprenda a utilizar seus conhecimentos como instrumento de
compreensão da realidade, seja do ponto de vista da utilidade prática, seja na
formação de pensamento, que permitam a ele expressar e comunicar suas
ideias, usufruir das produções culturais, bem como analisar, interpretar e
transformar o mundo que o rodeia;

- Promover condições para que o aluno se aproprie dos conteúdos,


transformando-os em conhecimento próprio;

- Garantir um convívio social democrático com ênfase na compreensão e


construção das regras, desenvolvendo nos alunos atitudes de respeito,
cooperação e solidariedade;

- Propiciar um clima harmonioso de trabalho, valorizando a construção de


vínculos afetivos e o respeito à individualidade;
32

- Desenvolver alunos que tenham confiança em suas capacidades


cognitivas, afetivas, éticas e sociais para agir com perseverança na busca do
conhecimento e no exercício da cidadania;

- Garantir que o aluno se perceba como dependente e agente transformador


do meio ambiente, contribuindo ativamente para a sua melhoria;

- Capacitar o aluno a desenvolver hábitos saudáveis, agindo com


responsabilidade em relação à sua saúde.

4.1 FREQUÊNCIA

A escola segue a frequência designada pela legislação vigente. O


educando deverá ter, no mínimo, 75% de presença nas turmas de Ensino
Fundamental, sendo objeto de aprovação/reprovação a partir do 2º ano do
Ensino Fundamental I. A frequência será registrada em Diário de Classe
(diariamente), pelo professor regente. Na Educação Infantil, a frequência não
será usada como critério avaliativo, porém, todas as faltas deverão ser
justificadas e informadas aos pais.

De acordo com a Resolução nº 340/2006 do Estado da Paraíba:

Art. 13.: (...) atenderá às regras comuns da educação básica constantes


no art.24 da LDB, inclusive no tocante à carga horária mínima atual de
oitocentas horas, distribuídas em duzentos dias letivos, e ao controle da
frequência escolar.

Segundo a LDB 9.394/96:

Art. 24º: A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será


organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

I – A carga horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas em


duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos
exames finais, quando houver.

(...)
33

VI - O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto


no seu regimento e normas do respectivo sistema de ensino, exigida a
frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para a
aprovação.

5 – PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

5.1 Concepção de Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a


intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual
se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos,
diagnosticar os resultados, atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em
função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.

O sistema de avaliação e aprendizagem requer maior eficácia e


aperfeiçoamento para mensurar a produtividade do ensino, devendo-
se romper com o excesso de burocratismo, de modo a melhor se
operacionalizarem as novas concepções e formas de avaliação
previstas na Lei nº9.394/96 (PEE-PB, ANO? PÁGINA?)

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade


de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, a
mesma deve ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo
que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá


orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os
seguintes princípios:

- Investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter


informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
34

- Contínua: permite a observação permanente do processo ensino-


aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática
pedagógica;

- Sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,


utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

- Abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-


escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão


desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada
disciplina, conforme a matriz curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-
aula com avaliação presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados,


tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários,
experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais,
atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar o
grau de aprendizado dos educandos a avaliar conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma


única oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas será
analisado pelo educando pelo professor, em conjunto, observando quais são os
seus avanços e necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar
a prática pedagógica.

5.2 AVALIAÇÃO

De acordo com a resolução Nº. 340/2006, do Estado da Paraíba:

Art. 12. A avaliação da aprendizagem compreenderá o


acompanhamento sistemático do desenvolvimento da criança (...), fazendo-se
os devidos registros no Diário de Classe, tendo como base os objetivos
estabelecidos.
35

Parágrafo único: A avaliação será contínua, participativa, formativa e


diagnóstica, tendo como objetivo verificar o desempenho do aluno e assegurar
a sua aprendizagem.

Na Educação Infantil, a Escola seguirá as determinações da LDB


9.394/96:

Art. 31º: Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento


e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o
acesso ao Ensino Fundamental.

A avaliação de aprendizagem no Ensino Fundamental de nove anos


deverá assumir como princípio que a escola deve assegurar aprendizagem de
qualidade a todos, entendendo a avaliação como processual, diagnóstica
participativa, formativa e redimensionadora da ação pedagógica. Para tanto, há
a necessidade de elaborar instrumentos e procedimentos de observação, de
registro e de reflexão constante, do processo de ensino e da aprendizagem,
rompendo com a prática tradicional da avaliação limitada a recursos finais,
traduzidos em notas ou conceitos, rompendo também com o caráter
meramente classificatório e de verificação de saberes.

A escola deve refletir sobre os instrumentos de avaliação, elementos


importantes e necessários para verificar a aprendizagem do aluno. Por meio
dos registros, o professor pode acompanhar os estudantes e considerar quais
estratégias didáticas são mais eficazes.

A) A avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,


permanente;
B) As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre
com finalidade educativa;
C) Para fins de promoção ou certificação, nas turmas de Ensino
Fundamental I a partir do 2º ano, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis)
notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas,
e também a outros instrumentos avaliativos e adotados, durante o
processo de ensino a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá
na presença do professor;
36

D) A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,


sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez);
E) Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 07
(sete), em cada disciplina e frequência mínima de 75% (setenta e cinco
por cento)
F) O educando deverá atingir, pelo menos, a nota 07 (sete), em cada
registro da avaliação processual; Caso contrário, terá direito à
recuperação de estudos;
G) A média final de cada disciplina corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingirem ao menos a nota
07 (sete);
H) Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados
em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a
regularidade e a autenticidade da vida escolar do educando;
I) O educando portador de necessidades educacionais especiais será
avaliado não será avaliado por seus limites, mas, pelos conteúdos que
será capaz de desenvolver, para se ter uma avaliação adequada e de
qualidade, faz-se necessário:
- Assumir como princípio que a escola deve assegurar a aprendizagem
com qualidade com todos;

- Assumir a avaliação como princípio processual, diagnóstica


participativa, formativa e redimensionadora da ação pedagógica;

- Elaborar instrumentos e procedimentos de observação, de registro e de


reflexão constantes do processo de ensino-aprendizagem;

- Romper com a prática tradicional da avaliação limitada a recursos


finais traduzidos em notas ou conceitos;

- Romper com o caráter meramente classificatório e de verificação de


saberes.

5.3 PROMOÇÃO – Procedimentos e critérios para atribuições de nota:

A Escola Aquarela seguirá as determinações expressas na LDB 9.394/96


e na Resolução Nº 340/2006, do Estado da Paraíba:

LDB 9.394/96
37

CAPÍTULO II:

Da Educação Básica

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 23º:

§ 1º. A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de


transferências entre estabelecimentos situados no país e no exterior, tendo
como base as normas curriculares e gerais;

V) A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

A) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com


prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

B) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso


escolar;

C) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries, mediante a


verificação do aprendizado;

D) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

E) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos


ao período letivo, para os casos baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

Resolução 340/2006

§ 1º. O aluno com sete anos completos ou mais, que tenha ou não frequentado
a educação infantil, poderá ser matriculado no segundo ano de Ensino
Fundamental de nove anos, atentando-se, neste caso, para as eventuais
necessidades ou dificuldades apresentadas, de forma a assegurar que as
atividades e os conhecimentos propostos concorram para a aprendizagem bem
sucedida.
38

§ 2º Admite-se a possibilidade de acesso ao Ensino Fundamental de crianças


com seis anos incompletos, desde que prevista no regimento escolar mediante
avaliação da equipe técnico-pedagógica da instituição.

A avaliação na Escola Aquarela será feita a parti de um processo de


observação, de registro e de reflexão do ensino-aprendizagem.

A avaliação será feita sobre os aspectos qualitativos (levando em conta


as potencialidades e habilidades individuais dos alunos); e quantitativos (como
forma de promoção através de notas).

A avaliação e o aproveitamento escolar serão feitas durante cada


bimestre, envolvendo exercícios escritos, objetivos e subjetivos, atividades em
grupo e individuais, pesquisas, relatórios, produções realizadas sob diversas
formas e expressões, e o que se fizer necessário;

A avaliação de rendimento escolar terá seu resultado calculado a partir


da média dos exercícios escolares alcançados a cada bimestre; levando-se em
conta as disciplinas que tenham carga horária superior a três aulas semanais,
serão realizadas três atividades avaliativas, e, para as disciplinas com carga
horária semanal de até duas aulas, serão utilizadas duas atividades avaliativas.

No caso em que o aluno falte as avaliações predeterminadas, poderá


requerer nova oportunidade, desde que a falta tenha disso: morte da família,
doença, com apresentação de atestado médico, viagens inesperadas ou
inadiáveis, comunicadas antes ou até depois de sua realização pelos pais ou
responsáveis.

A) As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre


com finalidade educativa;
B) Para fins de promoção, ou certificação, serão registradas de duas a seis
notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas
e, também, a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o
processo de ensino, a que, obrigatoriamente o educando se submeterá
na presença do professor. Na disciplina do Ensino Religioso, as
39

avaliações realizadas no decorrer do processo de aprendizagem não


terão registro de notas, para fins de promoção e certificação;
C) A avaliação será realizada no processo de ensino-aprendizagem, sendo
os resultados em uma escola de zero a dez, para fins de promoção ou
certificação; a nota mínima exigida é 07 (sete), de acordo com a
Resolução nº 3794/04 SEED, e frequência mínima de 75% de carga
horária de cada disciplina, na organização coletiva, e 100% na
organização individual;
D) O educando deverá atingir pelo menos a nota 07 (sete) em cada registro
da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de
estudos;
E) O educando portador de necessidades educativas especiais, será
avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de
desenvolver.

Este modelo avaliativo refere-se às turmas de Ensino Fundamental I,


ofertadas pela escola, exemplo o 1º ano, cujas avaliações não possuem
fins para promoção.

5.4 APROVAÇÃO/CONCLUSÃO

O aluno será considerado aprovado para a série seguinte a partir do seu


aproveitamento escolar. Será considerado aprovado por média o aluno que
alcançar a média 07 (sete), com média global, ou seja, a soma das médias dos
quatro bimestres divididos por quatro.

O aluno será submetido à avaliação final do componente em que não


alcançar a média 07 (sete), após o cômputo geral das notas bimestrais. O
conteúdo a ser utilizado na avaliação final terá sido ministrado pelo professor
no ano letivo. Para ser aprovado na avaliação final, o aluno deverá alcançar a
média 05 (cinco) por componente. Para a obtenção da média final, utiliza-se a
média ponderada entre os resultados da média aritmética dos quatro
bimestres, e a nota da avaliação final. Chega-se à média ponderada pelo 06
(seis), a média aritmética das notas por quatro bimestres e peso 04 (quatro), a
nota da avaliação final.
40

O aluno será considerado aprovado quanto: apresentar a média mínima


de 75% de horas letivas, e demonstrar melhoria de aproveitamento, após
estudos, alcançando a média cinco.

5.5 RECUPERAÇÃO

A recuperação é um processo inerente ao desenvolvimento de


aprendizagem.

A Escola infantil Aquarela fará seu processo de recuperação como parte


do processo de ensino-aprendizagem, de forma contínua, à medida em que a
criança apresentar algumas dificuldades, logo ela será trabalhada para que se
possa suprimir tal dificuldade.

O processo de recuperação terá por finalidade oportunizar a partir do


trabalho conjunto de professores e alunos, a revisão de conhecimentos, a
análise das dificuldades e buscar uma nova apreensão e fixação dos
conteúdos trabalhados.

Os estudos de recuperação far-se-ão sob a forma de trabalho pessoa,


orientação e acompanhamento de estudo, mediante contatos individualizados
ou em pequenos grupos, realizado através de tarefas, pesquisas, trabalho ou
outras atividades adequadas.

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como


hipótese de construção de conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da
aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará
concomitantemente ao processo de ensino-aprendizagem, considerando a
apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos,
independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades


significativas, com indicações de roteiros de estudos, entrevistas para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos, que não se apropriarem dos


conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
41

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas, e de


novos instrumentos de avaliação.

Segundo a LDB 9.394/96,

Art. 24º

E) A obrigatoriedade de estudos e recuperação, de preferência paralelos ao


período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino e seus regimentos;

6) REGIME ESCOLAR

O estabelecimento escolar funcionará com duas modalidades, em


período escolar com turmas pela manhã e/ou à tarde e em período integral,
sendo um período para atividades recreativas e complementares, e outros
períodos para atividades escolares.

O calendário escolar será organizado será organizado pela equipe


pedagógica e administrado pela escola.

O período de férias para os alunos será semestral, e para os


professores, após o término do primeiro semestre letivo, sendo que ao final do
segundo semestre o professor terá um período de recesso escolar, podendo
ser ou não solicitado pela escola para atividades pedagógicas a cargo do
coordenador.

O calendário escolar será enviado aos pais no início do ano letivo, e as


atividades específicas serão lembradas através de comunicados, circular,
informando com antecedência a programação a ser realizada.

O calendário escolar será elaborado levando em conta os aspectos


sociocultural de nossa região e da nossa cidade.
42

6.1 ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos escolares estão organizados por áreas de conhecimento


do Ensino Fundamental I – Fase I dispostas nas matrizes curriculares
nacionais, contidas nos pareceres nº 02 e 04/98 – CEB/CNE para o Ensino
Fundamental.

6.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as


seguintes ofertas:

A) Organização coletiva para a Educação Infantil.


B) Organização coletiva para o Ensino Fundamental – Fase I, nas áreas do
Conhecimento.

6.3 MATRÍCULA

A matrícula será o ato legal que ligará a escola ao aluno e vice-versa,


através da documentação expedida entre ambos, podendo o mesmo desligar-
se a qualquer momento que desejar sobre requerimento escrito pelo
responsável do aluno.

É condição para o ingresso no ensino fundamental a idade mínima exigida


pela legislação em vigor.

A escola não será responsável pela reserva de vagas de alunos


matriculados no ano letivo anterior, que não tenham manifestado à escola
desde desejo. A escola fornecerá para cada aluno uma ficha de reserva que
deverá ser apresentada no período fixado pela escola, garantindo assim a
vaga.

A matrícula dos alunos novatos poderá ser feita durante todo o ano letivo
desde que haja vaga e a documentação escolar do discente, referente à escola
anterior, seja regularizada.
43

A transferência de aluno poderá ser feita durante todo o ano. Na Educação


Infantil, será expedida a ficha individual do aluno (a), com informações a
respeito de seu desenvolvimento escolar.

No Ensino Fundamental, é recomendado que o aluno tenha concluído as


suas atividades bimestrais de avaliação, bem como a recuperação, não
podendo o mesmo ser transferido se estiver dependendo de recuperação.

Quando, na condição de ser transferido, a escola deverá expedir boletim,


transferência e histórico escolar legivelmente assinado pelo diretor responsável
pelo Estabelecimento.

Só será considerado o pedido de transferência a partir da data de entrega


da solicitação por escrito do responsável ao diretor.

Aconselha-se que o aluno não seja transferido caso se encontre em


período de avaliação ou recuperação, podendo assim ter o andamento do seu
processo avaliativo prejudicado, no qual não se responsabilizará pelo mesmo
após a transferência.

O Ensino Fundamental com duração de nove anos e matrícula a partir dos


seis anos de idade completos ou a completar no início do ano letivo terá a
seguinte organização e nomenclatura:

Idades para matrícula nas turmas ofertadas pela Escola Aquarela:

EDUCAÇÃO INFANTIL:

Etapa de Ensino Faixa Etária Duração


Educação Infantil Até 05 anos de idade
Creche Até 03 anos de idade
Pré-escola 04 e 05 anos de idade

O Ensino Fundamental com duração de nove anos e matrícula a partir dos


seis anos de idade completos ou a completar no início do ano letivo terá a
seguinte organização e nomenclatura:

Etapa de Ensino Faixa Etária Duração


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Ensino Fundamental Até 14 anos de idade 09 anos


Anos iniciais De 06 a 10 anos de 05 anos
idade
Anos finais De 11 anos a 14 anos 04 anos
de idade
7. RECURSOS HUMANOS
7.1 Atribuições dos Recursos Humanos

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico


neste Estabelecimento Escolar na modalidade de Educação Infantil e Ensino
Fundamental exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da
fundamentação teórica e da função social da Educação Básica, do perfil de
seus educandos, das Diretrizes Curriculares Nacionais e Educacionais e
Estaduais de Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como as
legislações e suas regulamentações inerentes à Educação.

7.1.1 Direção

A direção será responsável pela organização administrativa da Escola. A


função da direção escolar estará a cargo de um profissional formado em
curso de Licenciatura plena e por lei habilitado. Compete ao diretor:

- Desempenhar o papel de articulador das atividades: administrativas,


técnicas e pedagógicas;

- Representar o estabelecimento de ensino: movimentando contas


bancárias, assinando papeis referentes à condição legal do corpo docente,
discente e demais funcionários;

- Promover maior envolvimento entre a escola, os pais e a sociedade;

- Dirigir e acompanhar a elaboração do planejamento anual e de todas as


atividades e eventos, tanto administrativos como festivas e pedagógicas;

- Advertir e/ou aplicar as penalidades disciplinares de acordo com a lei


vigente e as normas deste regimento;

- Admitir e demitir quaisquer funcionários e pessoa do corpo docente que


não estejam em cumprimento com as normas deste regimento e as leis de
trabalho;
45

- Baixar portaria e outros expedientes que venham complementar as


normas expressas no regimento.

7.1.2 Coordenação Pedagógica

Entendemos a coordenação pedagógica como uma assessoria


permanente e continuada ao trabalho docente, cujas principais atribuições,
dentre outras, podem ser listadas em quatro dimensões, como aponta
Piletti (1998, p.125):

A) Acompanhar o professor em suas atividades de planejamento, docência


e avaliação;
B) Fornecer subsídios que permitam aos professores atualizarem-se e
aperfeiçoarem-se constantemente em relação ao exercício profissional;
C) Promover reuniões, discussões e debates com a população escolar e a
comunidade, no sentido de melhorar sempre mais o processo educativo;
D) Estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas
atividades, procurando auxiliá-los na prevenção e na solução dos
problemas que aparecem.
O coordenador pedagógico é o profissional habilitado em Pedagogia
(Ensino Superior), responsável pela Coordenação, acompanhamento, a
avaliação e controle das atividades curriculares.

Atribuições do coordenador pedagógico:

- Organizar e participar de reuniões periódicas e extraordinárias entre pais e


escola, entre corpo docente e direção;

- Organizar o planejamento das atividades didático-pedagógicas em


consonância com a proposta pedagógica, a filosofia da escola e o
desenvolvimento curricular;

- Acompanhar o rendimento escolar do aluno e observar dificuldades de


aprendizagem e a postura de cada elemento envolvido no processo;

- Promover reflexões com o corpo docente e em reuniões periódicas acerca do


processo de avaliação;
46

- Orientar e acompanhar os professores no uso dos instrumentos de avaliação,


do diário de classe e outros registros da ação pedagógica;

- Coordenar, juntamente com a direção, a elaboração e responsabilizar-se pela


divulgação e execução da Proposta Pedagógica da escola, articulando essa
elaboração de forma participativa e cooperativa;

- Organizar e apoiar principalmente as ações pedagógicas, propiciando a


efetividade;

- Acompanhar e avaliar o processo de ensino e da aprendizagem e contribuir


positivamente para a busca de soluções para os problemas de aprendizagens
identificados;

- Coordenar o planejamento e a execução das ações pedagógicas na escola;

- Atuar de maneira integrada e integradora junto à direção e à equipe


pedagógica da escola para a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

- Coordenar e acompanhar os horários de Atividade Complementar (AC),


promovendo oportunidades de discussão e proposição de inovações
pedagógicas, assim como a produção de materiais didático-pedagógicas na
escola, na perspectiva de uma efetiva formação continuada;

- Avaliar as práticas planejadas, discutindo com os envolvidos e sugerindo


inovações;

- Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, através de registros por


bimestre, orientando os docentes para a criação de propostas diferencias e
direcionadas aos que tiveram desempenho insuficiente;

- Estabelecer metas a serem atingidas em função das demandas explicitadas


no trabalho dos professores;

- Promover um clima escolar favorável à aprendizagem e ao ensino, a partir do


entrosamento entre os membros da comunidade escolar e da qualidade das
relações interpessoais;

- Zelar para que as determinações da LDB e da Resolução 340/2006 do Estado


da Paraíba sejam cumpridas no estabelecimento de ensino;
47

- Fazer cumprir no ambiente escolar as determinações estabelecidas no Artigo


5º da Resolução 340/2006 do Estado da Paraíba:

Art. 5º

I. Ampliação da duração do ensino fundamental como um processo


que altera significativamente a educação básica;

II. (dar) especial atenção ao início do Ensino Fundamental quanto à


necessidade de adequação às especificidades pedagógicas, físicas,
motoras, emocionais, intelectuais e sociais das crianças de seis
anos, nos termos dispostos nesta Resolução;

III. (fornecer) mecanismos de posicionamento de alunos transferidos e


reposicionamento de alunos reprovados no ensino fundamental com
duração de oito anos;
IV. (fornecer) mecanismos para a superação da evasão e da repetência,
na perspectiva da garantia da efetiva aprendizagem escolar;
V. (cumprir) a legislação vigente, observando, entre outras Diretrizes
Curriculares da Educação Infantil e Ensino Fundamental, emanadas
do Conselho Educacional de Educação, sobretudo no que se refere
ás competências, habilidades e atitudes a serem desenvolvidas.

O coordenador Pedagógico deverá organizar as atividades pedagógicas a


serem desenvolvidas na Escola, acompanhando o desenvolvimento da
Proposta Pedagógica e criando espaços para a reflexão sobre a prática e a
participação dos membros da comunidade.

Ser pessoa criativa, estudiosa, organizada, leitora e ouvinte, aberta aos


conhecimentos, às inovações são os requisitos importantes para a performance
do Coordenador, que também deverá estar atento aos aspectos das relações
interpessoais inerentes à convivência humana no cotidiano do universo escolar.

7.1.3 Docentes

Os docentes serão profissionais legalmente habilitados e com experiência


na área educacional.
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Funções do corpo docente:

- Elaborar o planejamento, executar e avaliar os processos de ensino de


aprendizagem de acordo com as orientações recebidas pelo Coordenador
Escolar;

- Seguir as determinações da direção, em consonância com a legislação


vigente;

- Obedecer a normas e regras que garantam a qualidade de trabalho como:


pontualidade, assiduidade e organização, bem como respeitar este Regimento;

- Participar de todas as reuniões e festividades relacionadas com o trabalho


da escola;

- Comunicar à coordenação ou direção sobre algum acontecimento


irregular referente ao aluno;

- Fazer atender e cumprir pelos alunos, normas e regras da escola;

- Preparar com antecedência, antes do início das aulas, o plano de curso e


leva-lo à mesa de discussão com os demais docentes e coordenação,
buscando aproximá-lo cada vez mais com a proposta pedagógica da escola.

7.1.4 SECRETARIA e APOIO ADMINISTRATIVO

A secretaria é o órgão técnico-administrativo onde são registrados e


arquivados os dados da vida escolar do aluno e a situação funcional da
escola e de todo o seu pessoal: docente e administrativo.

Um(a) secretário(a) legalmente habilitado(a) e, se necessário, demais


auxiliares, será(ão) encarregado(s) pela execução das normas
administrativas, burocráticas e tarefas que auxiliem a coordenação
pedagógica.

Compete ao secretário e sua equipe:


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- Organizar e manter atualizado o arquivo com o documento dos alunos,


permitindo a verificação a qualquer momento;

- A verificação e o arquivo dos registros de avaliação como diários de classe,


fichas e boletins.
50

8 – Referências Bibliográficas

BRZAEZINSKI, Iria. LDBEN interpretada: diversos olhares se entrecruzam.


São Paulo: Cortez, 1997.

CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ; Vozes, 1998.

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Editora?, 2000.

BRASIL. Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino


Fundamental. Brasília, DF. (Falta a data de publicação do documento ou a
disponibilidade do acesso ao mesmo em meio eletrônico, assim como a data
de acesso).

______. Parecer CEB nº 4 (29 de janeiro de 1988).


_______________________.

(Falta a data de publicação do documento ou a disponibilidade do acesso ao


mesmo em meio eletrônico, assim como a data de acesso).

_____. Resolução CNE/CEB nº2 (07 de Abril de 1998). [Institui as Diretrizes


Curriculares para o Ensino Fundamental]. __________. (Falta a data de
publicação do documento ou a disponibilidade do acesso ao mesmo em meio
eletrônico, assim como a data de acesso).

_____. Parecer CEB nº22 (17 de dezembro de 1998). Diretrizes Curriculares


para o Ensino Infantil. __________. (Falta a data de publicação do
documento ou a disponibilidade do acesso ao mesmo em meio eletrônico,
assim como a data de acesso).

_____. Resolução CNE/CEB nº1 (07 de Abril de 1999). [Institui as Diretrizes


Curriculares da Educação Infantil].__________. ( Falta a data de publicação do
documento ou a disponibilidade do acesso ao mesmo em meio eletrônico,
assim como a data de acesso).
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DELORS, J. Educação: Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, Brasília,


DF: UNESCO, 1998.

DEMO, Pedro A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas:


Autores Associados, 1996.

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Nacionais: [1º Segmento do Ensino Fundamental]. Secretaria de Educação
Fundamental – Brasília- DF MEC/SEF, 1997.

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SMOLKA, Ana Luiza, B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização


como processo discursivo. São Paulo: Cortez/Campinas: Editora da Unicamp,
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SOUZA, Paulo, N. Silva; SILVA, Eurides Britos da. Como entender e aplicar a
nova LDBEN. São Paulo: Editora Pioneira, 1997.

ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em sala de


aula. Porto Alegre: Artes médicas, 1999.
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