Tecidos Envolvidos
Polpa: Tecido conjuntivo frouxo que ocupa a cavidade central do dente. Ela se comunica com
o ligamento periodontal através de forames laterais, por onde passam os elementos nervosos
e vasculares.
A polpa possui habilidade de formação de dentina e isso possibilita que ela possa
reagir de forma a proteger-se contra agentes agressores (dentina esclerosada, dentina
secundária e terciária/reparacional).
Com a idade, o volume pulpar se torna reduzido por conta da constante produção de
dentina secundária, etc. A circulação sanguínea também é diminuída devido ao estreitamento
dos vasos. Além do mais, há calcificação e degeneração dos nervos. Por isso, em alguns
pacientes faz-se necessário o teste de cavitação.
Funções da Polpa: Formativa (de dentina); Nutritiva (rica vascularização); Nervosa
(resposta dolorosa); Defensiva (formação de dentina, resposta inflamatória).
O modo mais convencional para uma necrose pulpar é através da cárie. Com a invasão
dos microorganismos, a polpa sofre necrose e a condição é propícia para uma infecção dos
tecidos perirradiculares, originando periodontites.
A dor é a única modalidade sensorial sentida pelo dente, portanto, testes elétricos e
testes térmicos são utilizados para provocá-la com a finalidade de avaliar o grau de
sensibilidade da polpa dentária.
1) Teste Elétrico: um aparelho que provoca uma corrente elétrica de baixa voltagem
na região do esmalte ou dentina, mais precisamente na junção cemento-dentinária, irá
estimular as fibras nervosas da polpa. Para realizar este teste é necessário que o dente esteja
isolado e seco. Caso haja contato com a saliva, a corrente elétrica será conduzida até a
gengiva, ou uma restauração metálica, e poderá gerar um resultado enganoso. Se o eletrodo
for colocado apenas na região do esmalte, este agirá como um isolante, e a reação desejada
pode não ser estimulada e falsear os resultados.
Contudo, o teste elétrico possui pouco valor clínico, pois, na verdade, ele só
representa a presença, ou não, das fibras nervosa (Em polpas em degeneração, as fibras C
ainda podem apresentar resposta, pois mantem sua integridade mesmo em hipóxia. As fibras
C são as responsáveis pela dor).
Teste com Frio: É aplicado delicadamente com uma bolinha de algodão sobre a superfície
coronária do dente com isolamento relativo por 1 ou 2 segundos. Esse teste deve ser realizado
de maneira rápida, pois o produto pode ser evaporado significando alteração nos resultados.
Esse teste não provoca danos à polpa, ao contrário do teste com calor.
Teste com Calor: Poderá ser feito com uma guta percha, com sua extremidade aquecida e
lubrificada com vaselina, aplicada na superfície coronária do dente (que deverá receber
isolamento relativo). Primeiramente, o calor deve ser aplicado na porção incisal ou oclusal e,
caso não haja resposta, pode ser usado na parte mais central (terço médio) da coroa.
A ação do calor pode ser danosa à polpa, portanto, seu uso deve ser regrado e o teste deve
ser removido após 3 ou 4 segundos.
Isolamento Absoluto: Deve ser sempre realizado nos casos de endodontia. Ele, por sua vez,
evita que o paciente degluta solução irrigadora ou instrumentais (lima), além de proporcionar
uma melhor visualização do campo e manter a região seca.
Em dentes em que a câmara pulpar não esteja exposta ou não haja necrose pulpar, realizar o
isolamento antes da abertura coronária, evitando contaminação. Caso haja necrose pulpar ou
exposição, a abertura coronária poderá ser realizada antes do isolamento.
Antes do isolamento, pode-se lubrificar o dente com vaselina, a fim de que o lençol de
borracha passe mais facilmente.
200-205: Molares
206-209: Pré-Molares
210-212: Anteriores
Aspectos Relativos ao Acesso à Câmara Pulpar: Sendo o acesso à polpa o nosso objetivo, é
necessário estar atento ao formato coronário pois ele retrata bastante o aspecto pulpar. Coras
triangulares, ovoides, quadradas refletem uma possível semelhança pulpar, e, por
consequência, o formato do acesso.
Ramificações dos Canais Radiculares: Uma série de estudos demonstram que os canais podem
apresentar múltiplas ramificações, formando um sistema de canais radiculares (como sugere a
imagem). Este sistema está em contato com os tecidos perirradiculares por meio de suas
ramificações ou forame apical.
Coroa de formato trapezoidal, com eixo cervico-incisal maior que o eixo mésio-distal.
Apresenta raiz única, no geral, retilínea.
É o menor dente da arcada humana. Ao contrário dos incisivos superiores, seus divertículos
não são nítidos. O canal radicular é bastante achatado no sentido mésio-distal.
Seu comprimento médio é de, aproximadamente, 21 mm. Possui 1 raiz. No geral, apenas um
canal.
No que diz respeito ao ponto de eleição e à forma de contorno, é muito similar à do incisivo
central superior. Sendo seu ponto de eleição a 2mm acima do cíngulo e sua forma de contorno
triangular, porém, com ângulos arredondados.
Muito semelhante ao incisivo central, embora suas dimensões sejam um pouco superiores às
daquele dente.
CANINO SUPERIOR
É o dente mais longo da arcada humana, o que determina uma odontometria mais cautelosa.
Sua coroa é pentagonal e possui raiz única e de formato cônico piramidal. Frequentemente, a
porção apical de sua raiz apresenta uma curvatura no sentido distal.
Muito semelhante ao primeiro pré-molar no aspecto coronário. Contudo, em 95% dos casos,
apresentam raiz única. Por isso, seu canal é achatado no sentido mésio-distal. Apesar de
apresentar uma só raiz, ele pode conter até dois canais.
Seu comprimento médio é de 21,8mm.
As Formas de conveniência e de eleição repetem às do primeiro pré.
Muito semelhante ao primeiro. Seu comprimento médio é de 22,1 mm. Possui, no geral, 1
raiz (mas em 8% dos casos pode apresentar-se com 2 raizes), e, em sua maioria, 1 canal
(porém, em 10,7% dos casos pode apresentar 2 canais).
A coroa do primeiro molar superior é tetracuspidada, sendo suas cúspides bem volumosas.
Apresenta três raízes, no geral, duas vestibulares e uma palatal.
A raiz mésio-vestibular tem forma achatada e possui curvatura acentuada para a distal.
A raiz disto-vestibular tem forma cônica e não apresenta curvatura acentuada.
A raiz palatal é mais volumosa, possui forma cônivca. Pode ser reta ou curva. Se curva, é para
vestibular.
Ponto de Eleição do Primeiro Molar Superior Forma de Conveniência do Primeiro Molar Superior
O primeiro molar superior pode apresentar, ainda, o tubérculo de Carabelli, que é uma
pequena cúspide na face palatina. É uma característica hereditária e comum em indivíduos
caucasianos.
É o mais volumoso dente da arcada humana. Apresenta cinca cúspides: três vestibulares e
duas linguais. Possui duas raízes bem diferenciadas, sendo uma mesial e uma distal. A raiz
mesial possui uma curvatura acentuada enquanto a distal pode ser reta.
Possui divertículos bem marcados. Sua base maior é para mesial, enquanto a base menor é
para distal.
Seu comprimento é de 21 mm. No geral, com duas raízes e três canais.
Ponto de Eleição Primeiro Molar Inf. Forma de Conveniência Primeiro Molar Inf.
É similar ao primeiro molar inferior, porém, com tamanho menor. A coroa possui quatro
cúspides e as raízes não são tão diferenciadas quanto no primeiro molar, podendo
apresentar-se até fusionadas parcial ou totalmente.
Arco IC IL C 1º PM 2º PM 1º M 2º M 3º
M
Superior 22 22 27 21 22 21 21 19
Inferior 21 22 25 21 21 21 21 19
INSTRUMENTAIS ENDODÔNTICOS
Tipos de Limas:
Os principais tipos de limas endodônticas são: Lima Kerr, Lima Flexofile e Lima Hedstroem.
Lima Kerr: Quadradas. Possuem uma Lima Flexofile: Triangulares. Maior Lima Hedstroem: Circulares. Excelente
maior área, portanto, confere maior capacidade de corte/flexíveis. Mais corte. Indicada para: remoção de
resistência. Permitem movimentos de indicadas para canais curvos. resíduos; remoção de obturação;
rotação e vai e vem (limagem). canais retos; regularização de paredes.
Não devem ser giradas, pois podem
mais resistente. provocar fratura.
Técnica Crown Down: Utilizada em dentes com polpa morta. Começa da lima de maior calibre
para a de menor calibre.
Técnica Step Back: Utilizada em dentes com polpa vital. Começa da lima menor para a maior.
Gates 1 Lima 50
Gates 2 Lima 70
Gates 3 Lima 90
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Quando não houver possibilidade de obturar um canal em uma única sessão, algumas
técnicas devem ser empregadas. Em polpa necrosada, por exemplo, é necessário que se faça
uma medicação entre as sessões. Já em polpa vital, nem sempre é necessário.
A medicação intracanal tem como objetivo, principalmente, potencializar a limpeza do
canal e a reparação tecidual. Em polpas necrosadas, ela evita, também, a proliferação
bacteriana.
É importante, sempre, lembrar-se que a instrumentação de uma polpa necrosada pode
levar o paciente a uma endocardite bacteriana, pois as bactérias são empurradas no sentido
apical, atingindo a corrente sanguínea a partir daí.
Anti-hemorrágico;
Absorve secreções, secando o canal purulento;
É biocompatível;
É bactericida;
Bom custo/benefício e de fácil manipulação.
Por sua vez, o hidróxido de cálcio (forma de pó) deve ser unido a um veículo, sendo que,
quanto mais aquoso for o veículo, mais rápido ocorre as quebras das moléculas, portanto,
seu efeito também é mais rápido, precisando ser trocado em um curto período de tempo.
Quanto mais viscoso for o veículo, por mais tempo a medicação poderá permanecer no
canal, pois, neste caso, a dissociação das moléculas é mais demorada.
O tempo mínimo que o hidróxido de cálcio pode permanecer na cavidade é de 7 dias (em
veículo aquoso). Já o tempo máximo para permanência do mesmo é de 21 dias, quando em
veículo viscoso.
OBS: o hidróxido de cálcio P.A é utilizado, em dentística, quando há contato direto com polpa.
Caso não haja, usa-se apenas o hidróxido de cálcio, em forma de hydro C.
O tempo de trabalho varia de acordo com a temperatura, mas é, no geral, de +/- 30 min a 1h.
O cimento deve ser inserido na cavidade após a massa estar cremosa, úmida e vítria. A presa
ocorre entre 3 e 5 min.
EDTA: O EDTA é um quelante que serve, basicamente, como amolecedor de dentina. Ele
“rouba” íons de cálcio, desmineralizando a dentina e tornando-a menos resistente, o que
facilita na abertura do canal. Devem sempre ser acondicionados em frascos plásticos, pois em
vidro têm sua capacidade reduzida.
Biocompatível;
Antisséptico.
Sua ação sobre a dentina é lenta, portanto, é necessário que se aguarde alguns minutos.
O EDTA deve ser colocado em um pote dapen e pode ser introduzido na cavidade através de
uma pinça, conta-gotas ou seringa plástica. Assim que o EDTA estiver no canal, com uma lima,
agite-o dentro da cavidade e aguarde por 2/3 min. Então, a instrumentação poderá ser
continuada. O procedimento poderá ser repetido quantas vezes forem necessárias.
POLPAS VITAIS: Há possibilidade de se fazer a instrumentação completa do canal e pode-se
fazer a obturação em até duas sessões.
1. Avaliação visual;
2. Avaliação tátil (travamento);
3. Avaliação radiográfica (prova do cone).
Cones Acessórios: Após colocado o cone principal, o conduto é preenchido com cones
acessórios, que, por sua vez, são divididos em RS, R7 E R8.
Sempre que colocado, faz-se necessário o espaçamento com alargadores digitais. Segue-se o
recomendado:
SOLUÇÕES IRRIGADORAS:
A irrigação poderá ser feita com os seguintes materiais: Hipoclorito de Sódio em diferentes
porcentagens; Água Destilada; Soro Fisiológico; Peróxido de Hidrogênio 10%.
Deseja-se que a solução possua:
Boa viscosidade;
Biocompatibilidade;
Ação antimicrobiana;
Baixa tensão superficial.
Contudo, o mais utilizado vem sendo o hipoclorito de sódio pois é solvente de matéria
orgânica, possui ação rápida, baixa tensão superficial, é bactericida, tem ação lubrificante e
clareadora.
Proteção Pulpar: Há um recobrimento da dentina exposta (muitas vezes pelo próprio preparo
cavitário).
Em ambos os
Capeamento: Há o recobrimento da polpa exposta (muitas vezes pelo próprio preparo casos, cobre-se
cavitário). o tecido pulpar
remanescente
Curetagem: Há um corte e remoção na porção mais superficial da polpa exposta. com material
Pulpotomia: Há um corte e remoção de toda a polpa da câmara, mantendo a polpa das que proporcione
porções radiculares. à polpa boas
condições para
a formação de
dentina.
INDICAÇÕES:
OBS: Toda pulpotomia/curetagem é feita em polpa viva, portanto, sua irrigação é utilizando
soro fisiológico.
Técnicas Para Curetagem Pulpar/Pulpotomia em DUAS SESSÕES:
Primeira Sessão:
1. Anestesia
2. Isolamento
3. Remoção da restauração provisória: É necessário estar atento a este passo pois
qualquer alteração da restauração provisória poderá indicar uma possível
contaminação. Após a remoção do algodão, irrigue bastante a cavidade com soro
fisiológico. Se o caso tiver alcançado sucesso, os canais radiculares terão um aspecto
normal e estarão aptos a receber o recobrimento.
4. Colocação do material de recobrimento: Diversos estudos apontam o hidróxido de
cálcio como material ideal para a formação de um tecido calcificado sobre a polpa
exposta. O hidróxido de cálcio, por sua vez, é manipulado junto a um veículo (soro,
vaselina, corticoide) e é adicionado sobre o tecido pulpar, de maneira a ficar bem
distribuído sobre a polpa (pode-se utilizar um calcador neste momento). Outro
material de revestimento é o MTA. Sua presa ocorre em 4h, O MTA vêm
demonstrando uma boa capacidade seladora e biocompatibilidade.
5. Restauração: Sobre a pasta de hidróxido de cálcio é colocado um cimento do mesmo
material e o dente é, por fim, restaurado.
Técnicas Para Curetagem Pulpar/Pulpotomia em UMA SESSÃO:
Se a opção for realizar o tratamento em sessão única, não haverá a colocação de curativo de
demora entre as sessões, portanto, a sequência a se realizar é:
1. Anestesia;
2. Isolamento;
3. Preparo da coroa;
4. Remoção da dentina que recobre a polpa;
5. Esvaziamento da câmara pulpar;
6. Hemostasia;
7. Colocação do material de recobrimento;
8. Restauração.
CONTROLE PÓS-OPERATÓRIO
Controle a curto prazo: durante os primeiros sete dias. Estar atento a dor espontânea e
incontrolável mesmo com o uso de analgésico. Esses fatores poderão indicar a realização de
uma pulpectomina.
Controle a longo prazo: realizado durante um ano, no mínimo, com radiografias a cada 90
dias (3 meses). Após este período, as radiografias passam a ser a cada 180 dias e o
acompanhamento pode durar 3 anos.
ATENTAR-SE A:
Pacientes com Discrasias Sanguíneas: Pacientes com anemia também possuem uma resposta
tecidual alterada. Pela falta de oxigenação, o reparo é mais lento ou impedido. Nestes
pacientes, exodontia está contraindicada.
Os anestésicos atuam bloqueando os canais de sódio das membranas
dos neurônios. Com o bloqueio desses canais, não ocorre estimulo
Técnicas Anestésicas: nervoso. O uso de um vasoconstritor prolonga os efeitos anestésicos.
Maxilar:
Mandibular:
4. Nervo Alveolar Superior Posterior: Anestesia região de 1º, 2º e 3º molar (exceto a raiz
mesiovestibular do 1º molar), além da área periodontal e mucosa alveolar.
ÁREA ALVO: Altura da prega mucovestibular acima do 2º molar superior.
Referência: Tuberosidade e processo zigomático da maxila. A agulha deve entrar em um
ângulo de +/- 45º em relação ao ângulo oclusal.
Posição:
NPM direito: posição de 7 ou 8 horas.
NPM esquerdo: posição de 11 horas.
Bloqueio Troncular do Nervo Maxilar (pela tuberosidade alta): Anestesia a hemiarcada. Útil
em processos cirúrgicos extensos ou que envolvam todo o quadrante.
ÁREA ALVO: altura da prega mucovestibular acima da face distal do 2º molar superior. O
objetivo é atingir o nervo maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina.
Referência: Tuberosidade e processo zigomático da maxila.
Bloqueio Troncular do Nervo Maxilar (pelo canal palatino maior): Anestesia, também, a
hemiarcada de trabalho.
ÁREA ALVO: Tecidos moles palatinos diretamente dobre o forame palatino maior.
Referência: Forame palatino maior; Junção do processo alveolar maxilar; Osso palatino.
Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior: Anestesia os nervos alveolar inferior, mentual, inciviso
e lingual. Área anestesiada: Polpa de molares até 2º pré da hemiarcada., corpo da
mandíbula, mucosa vestibular anterior ao forame mentual, 2/3 anteriores da língua e
assoalho bucal, tecidos moles linguais e periósteo. Bloqueio pulpar de todos os dentes do
hemi-arco inferior.
ÁREA ALVO: Face medial do ramo, na metade da incisura coronóide/ 1 cm acima do plano
oclusal dos molares inferiores.
Indicação: Tratamento de múltiplos dentes mandibulares.
1 cm acima da face
oclusal de molares.
Nervo mentual: Anestesia lábio inferior, mento, sulco vestibular anterior, gengiva vestibular
de 1º a 1º pré-inferior. APENAS TECIDOS MOLES.
ÁREA ALVO: forame entre os dois pré-molares (1º e 2º pré). A agulha é penetrada na região
da prega entre os pré-molares paralelamente ao osso.
Nervo Bucal: Anestesia região de molares inferiores, além dos tecidos moles e periósteo da
região dos molares inferiores.
ROTINA DE PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO
6) Iniciar o atendimento.
8) A lavagem do material deve ser feita com luva grossa e de borracha. Por serem mais
grossas que as luvas cirúrgicas, protegem melhor o operador que corre risco de
contaminação acidental com o manuseio de instrumentais de corte. Portanto, luvas
cirúrgicas são inadequadas para esse fim.
9) O instrumental deve ser lavado com água, detergente líquido e escova. É indicado o uso
de detergente líquido, pois o mesmo em barra pode servi r para deposito de micro
organismos e aumentando o risco de infecção cruzada. O instrumental deve ser enxaguado
em água abundante, secado em pano limpo e embalados para esterilização.
10) Os aventais e campos cirúrgicos devem ser submersos à solução com três partes de água
e uma de água sanitária e deixados por 30 minutos antes de sua lavagem.
11) As canetas devem ser limpas com gaze e álcool 77% logo após seu uso por duas vezes. E
Sempre que possível, esterilizar.