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Teste 10.

º ano

PROPOSTA DE CORREÇÃO

GRUPO I
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
A
1. Este monólogo é o início da peça de Gil Vicente, A Farsa de Inês Pereira.
Assim, Inês está sozinha em casa a trabalhar enquanto a mãe foi à missa e a deixou encarregada de
costurar. Inês mostra-se entediada, impaciente e revoltada com a sua situação: “Renego deste
lavrar”, “Oh Jesu que enfadamento/e que raiva e que tormento”. Sente-se aprisionada em casa,
desagradada com a sua situação e, por isso, pretende encontrar uma solução (“aviamento”) que lhe
permita sair de casa, ser livre, mudando, assim, a sua condição de vida.
Em conclusão, este monólogo põe em evidência a revolta de uma jovem que gostaria de sair e
divertir-se em vez de estar fechada em casa a trabalhar.
2. Os versos selecionados fazem parte do monólogo de Inês Pereira e manifestam a sua indignação
perante o facto de ter de estar em casa a trabalhar.
Na verdade, com estes versos, Inês realça que não é nem uma coruja, que não sai da toca, nem um
caramujo que vive preso à sua carapaça. Na realidade, Inês demonstra a sua incompreensão pelo
facto de a mãe a obrigar a ficar em casa a trabalhar enquanto as outras raparigas da sua idade saem
para se divertir: “Todas folgam, e eu não / todas vem e todas vão / onde querem, senão eu.”
Concluindo, estes versos evidenciam o estado de espírito de Inês, causado pela sua situação
familiar.
3. A mãe, quando chega a casa e verifica que Inês não está a trabalhar, recorre à ironia.
Este recurso expressivo demonstra, então, a contrariedade perante o facto de Inês não ter
cumprido as suas obrigações. Por isso, a mãe expressa o contrário daquilo que vê quando refere:
“Logo eu adivinhei / lá na missa onde eu estava / como a minha Inês lavrava / a tarefa que lhe dei”.
Em suma, o que mãe constata é que Inês não fez a tarefa que lhe tinha designado.
4. Este diálogo entre mãe e filha demonstra que entre ambas há um conflito.
De facto, a tensão entre mãe e filha resulta de duas perspetivas diferentes sobre a situação de Inês.
Por um lado, esta mostra-se impaciente e apressada para ter liberdade, através do casamento:
“Prouvesse a Deos que já é rezão/de nam estar tam singela.”. Por outro, a mãe aconselha-a a ter
juízo, a ser prudente, a preparar-se para a vida futura, sem qualquer precipitação: “Nam te apresse
tu Inês/ maior é o ano que o mês”.
Em conclusão, trata-se de um conflito geracional gerado por diferentes pontos de vista.

5. Fernão Lopes, um cronista do século XV, considerado um artista da prosa, escreveu a Crónica de D.
João I.
Embora o seu discurso seja eminentemente histórico, apresenta marcas de literariedade, que o
tornam um dos primeiros escritores da prosa literária portuguesa. O visualismo e o pormenor
descritivo, o registo da movimentação das multidões alvoraçadas e a caracterização de personagens
individuais são algumas das características mais notáveis. O discurso emotivo e a análise psicológica
das multidões ficam registados nos capítulos referentes à descrição do cerco de Lisboa.
Paralelamente, as movimentações coletivas e as marcas de oralidade são matizadas por recursos
expressivos, patentes no capítulo em que o povo de Lisboa defende o Mestre.
Concluindo, Fernão Lopes é um cronista medieval com preocupações de registo histórico e com
preocupações estilísticas evidentes. (130 palavras)

1
Teste 10.º ano

GRUPO II
GRAMÁTICA

Item
1. B
2. D
3. D
4. B
5. A
6. C
7. B
8. Complemento oblíquo e modificador do nome restritivo.
9. Sujeito.
10. Modalidade deôntica.

Grupo III
LEITURA | ESCRITA
Proposta de síntese

O texto escrito por Eugénio Lisboa é uma apreciação crítica sobre a coletânea de
contos de Teolinda Gersão, Prantos, amores e outros desvarios.
O autor refere a importância do conto no século XIX e coloca ao lado de autores
destacados a obra de Teolinda Gersão, que já escreveu quatro livros de contos. Salienta
também as regras da escrita do conto, a que a autora não foge.
Em suma, esta apreciação elogia a qualidade da publicação.

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