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UNIPÊ – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

DOSAGEM DE CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

Grupo (Turma D):


Cláudio Henrique Sousa Lima
Ernando Adriano de Carvalho Junior
Lucas Alves Brasil
Sizinandes Barros

João Pessoa, Novembro de 2016


1. INTRODUÇÃO

Quando falamos em materiais para construção civil, é fácil perceber que o


concreto é um dos materiais mais utilizados no mundo. Parte disto se deve ao
fato que se dosado corretamente, haverá uma certa facilidade de modelagem
(trabalhabilidade) no estado fresco e alta resistência mecânica em seu estado
endurecido. Seus principais compostos podem ser classificados como agregado
graúdo e miúdo, e água como aglomerante hidráulico.
Com a finalidade de colocar em pratica os conhecimentos adquiridos em sala
de aula, foi realizado um estudo onde se observou cada material para se
desenvolver um traço que fornecesse um concreto de alta resistência pelo
método ACI.
Um passo essencial no desenvolvimento de concretos de alto desempenho é
uma criteriosa avaliação e seleção dos materiais a serem utilizados, pois isso irá
garantir que, aliado aos cálculos de dosagens, o concreto tenha uma alta
resistência mecânica. Para isso, realizamos diversos estudos em laboratório,
para determinar quais os melhores materiais disponíveis a serem utilizados,
entre ensaios, granulometrias, entre outros.
Sempre seguindo as orientações das normas da ABNT que se fizessem
cabíveis a cada procedimento por nós realizados, elaboramos este relatório
com base em todos os nossos estudos, para desenvolver um concreto com Fck
acima de 50Mpa. Será demonstrado neste trabalho, todos os procedimentos
realizados, e o passo a passo de como escolhemos os tipos de materiais a
serem utilizados, suas dimensões máximas e mínimas, dosagem do traço, e por
fim, os resultados obtidos.
2. MATERIAIS
 Cimento – foi utilizado CP V ARI;
 Agregado miúdo: foi usada areia
 Agregado graúdo: foi empregada brita 9,5 mm (Brita 0).
 Água Itacoatiara
 Aditivo MC Powerflow 3100.
 Adição Silica ativa

3. MÉTODOS
3.1 Caracterização dos materiais:

 Aglomerante Hidráulico (Cimento):


Ao ser observado que a fabricação e origem são controlados
periodicamente pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP),
não foi realizado uma caracterização do cimento.

 Agregado Miúdo (Areia):


Para caracterização da areia, foi levado em consideração os ensaios
abaixo descritos, conforme as normas indicadas na tabela 3.1 abaixo.

 Agregado Graúdo (Brita):


Foi observado de acordo com as normas regulamentadoras na tabela
3.1.

Tabela 3.1 – Ensaios de caracterização de agregados miúdos, graúdos e


normas correspondentes

Ensaios Norma
Granulometria NBR NM 248
Massa Unitária NBR 7251/1982
Massa específica NBR 9776/1987

 Aditivos:
Não foram feitos ensaios de caracterização.

 Água:
Não foi necessário realizar ensaios devido ao fato de se tratar de água
potável cristalina e sem impurezas.
3.2 Método de dosagem
Foi utilizado o método do ACI modificado proposto no livro de MEHTA e
seguido as orientações da NBR 12 655/2015. A resistência da dosagem foi calculada de
acordo com a formula:

𝐹𝑐, 𝑗 = 𝐹𝑐𝑘 + 1,65 ∗ 𝑆𝑑


Onde:
Fc,j – Resistência de dosagem em função do controle de obra.
Fck – Resistência característica do concreto á compressão especifica no projeto
estrutural.
Sd – Desvio Padrão

Levando em consideração que os materiais foram medidos em massa, o desvio


padrão (Sd) será de 4 Mpa.
A determinação da quantidade de Aágua necessária para o concreto foi
determinada em função do Diâmetro máximo do agregado conforme podemos ver na
tabela 3.2.1.

Tabela 3.2.1 – Consumo de água em kg/m³ de concreto para dimensões máximas


nominais.

"Slump" Dimensão Máxima Característica do


abatimento agregado graúdo (mm)
(mm) 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
20 a 40 215 190 185 180 175
40 a 60 220 195 190 185 180
60 a 80 225 200 195 190 185
80 a 100 230 205 200 195 190
100 a 120 235 210 205 200 195
120 a 140 240 215 210 205 200

Após a definição do Aágua, foi realizado a determinação da relação


água/cimento foi obtida através gráfico 1.
Gráfico 1: Curva de Abrams adaptada

Com isto, o consumo de cimento foi calculado através da formula:

𝐴á𝑔𝑢𝑎
𝐶𝑐𝑖𝑚 =
Á𝑔𝑢𝑎
𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

Para se obter o consumo de agregado graúdo (Brita) por unidade de volume de


concreto, foi levado em consideração o módulo de finura da areia, além do diâmetro
máximo da brita conforme observado na tabela 3.2.2.
Tabela 3.2.2 – Volume compactado seco do agregado graúdo por m³ de concreto

Dimensão Máxima Característica do agregado


Módulo de finura
graúdo
do agregado miúdo
9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
1,6 0,665 0,790 0,815 0,840 0,865
1,8 0,645 0,770 0,795 0,820 0,845
2,0 0,625 0,750 0,775 0,800 0,825
2,2 0,605 0,730 0,755 0,780 0,805
2,4 0,585 0,710 0,735 0,760 0,785
2,6 0,565 0,690 0,715 0,740 0,765
2,8 0,545 0,670 0,695 0,720 0,745
3,0 0,525 0,650 0,675 0,700 0,725
3,2 0,505 0,630 0,655 0,680 0,705
3,4 0,485 0,610 0,635 0,660 0,685
3,6 0,465 0,590 0,615 0,640 0,665
3,8 0,445 0,570 0,595 0,620 0,645
Para se conseguir a densidade da brita, foi utilizado a fórmula descrita
abaixo:

𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 𝑀𝑐𝑜𝑚𝑝 ∗ 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝

Onde:
Bbrita – Densidade da brita (Kg)
Mcomp – Massa unitária compactada da Brita (Kg/m³)
Vcomp – Volume compactado do agregado graúdo (m³)

Uma vez que tínhamos a densidade da brita, do cimento e da água,


aplicamos a formula abaixo afim de se encontrar o volume total de areia.

𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝐴á𝑔𝑢𝑎


𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1 − ( + + )
𝛿𝐶𝑖𝑚 𝛿𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 𝛿Á𝑔𝑢𝑎

A determinação do consumo de agregado miúdo por metro cubico foi


calculado pela fórmula:

𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 𝛿𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 ∗ 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎

A expressão do consumo de materiais em massa foi posto de acordo


com proporções na ordem abaixo:

𝐶𝑐𝑖𝑚: 𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎: 𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎: 𝐴á𝑔𝑢𝑎

Por fim, o traço expresso unitário de cimento foi definido após aplicar a
formula abaixo:

𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝐴á𝑔𝑢𝑎


1: : :
𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐶𝑐𝑖𝑚
3.3 Dosagem Experimental
Foi estimado o quantitativo de três traços com volume de 6 corpos de
prova acrescido 10%, onde a partir deste volume e do traço unitário foi
encontrado o peso dos materiais. A mistura foi realizada na betoneira e os
corpos de prova foram moldados conforme a NBR 5738.
Para finalidade de experimento, foi realizado um comparativo entre
duas maneiras no tempo de cura do concreto utilizando a brita 9,5mm, e um
traço com britagem diferente de modo a seguir o primeiro traço na modelagem
do tempo de cura.
O primeiro traço após ser posto no molde, , foi para um tanque
submerso por água para hidratação.
O segundo traço foi realizado com água gelada e após moldado, posto
dentro de uma sacola plástica e dentro de um tanque com gelo e retirado para
ficar no tanque submerso apenas quando se encontrou em seu estado
endurecido (três dias).
O terceiro traço foi realizada com o mix entre a brita 19 mm e a brita
12,5 mm, em seu tempo de cura, foi enrolado por jornais umedecidos
diariamente e colocado dentro de sacolas plásticas onde ficou descansando por
três dias (Transição do estado fresco para estado endurecido), após isto, foi
posto no tanque onde ficou submerso por água.
Em todos os traços foi utilizado o aditivo superplastificante MC
Powerflow 3100 com o objetivo de reduzir a quantidade de água colocada no
cimento e aumentar desta maneira a resistência.
Os corpos de prova foram retirados de maneira que o primeiro foi ao
teste de compressão aos três dias, o segundo após sete dias, o terceiro depois
de quatorze dias e o quarto aos 28 dias.
Todos os corpos de prova tiveram a superfície superior e inferior
retificada e foram ensaiados em equipamento calibrado conforme NBR 5739.
4. EXECUÇÃO

4.1 Características dos agregados


As características da tabela e gráfico 4.1 demonstram os resultados
obtidos dos ensaios referente aos agregados miúdos:

Tabela 4.1 – Resultados obtidos através dos agregados miúdos (Areia)

Tipo Agregado Miúdo I Agregado Miúdo II

Massa específica 2,61 2,59


Massa unitária 1,539 1,573
Módulo de finura 1,95 2,67

Os agregados graúdos apresentaram os resultados conforme a tabela 4.2


abaixo:

Tabela 4.2 – Resultados obtidos através dos agregados graúdos (Brita 9,5 mm)

Tipo Agregado Graúdo I Agregado Graúdo II Agregado Graúdo III

Item Brita (9,5mm) Brita (12,5mm) Brita (19mm)


Massa especifica 2,79 2,70 2,64
Massa Unitária 1,638 1,66 1,708
Módulo de finura - - -

4.2 Dosagem Experimental

 Resistência a dosagem
A resistência de dosagem foi estimada para resistência característica
do concreto á compressão especifica de 85 Mpa, ficando desta maneira a
resistência de dosagem em função do controle de obra igual a 85,65 Mpa.
𝐹𝑐, 𝑗 = 85 + 1,65 ∗ 4 𝐹𝑐, 𝑗 = 90,65 𝑀𝑝𝑎
Para os traços 1 e 2:

 Água/Cimento
De acordo com a curva de Abrams, foi observado que quanto menor o
consumo de água/cimento, mais resistente ficaria o concreto se dosado
corretamente, levando em consideração que ela indica que concretos para
resistência acima de 50 mpa deve ter uma relação menor que 0,4, a partir
daí foi definido um coeficiente de água/cimento igual a 0,27.

 Consumo de água aproximado (Aágua)


O diâmetro máximo do agregado escolhido foi a brita 9,5 e o slump de
20 a 40 mm, com isto, obtivemos o consumo de água aproximado de 215
l/m³.

 Consumo de Cimento
Para o cálculo do consumo de cimento:
𝐴á𝑔𝑢𝑎 215
𝐶𝑐𝑖𝑚 = Á𝑔𝑢𝑎
𝐶𝑐𝑖𝑚 = 0,27 𝐶𝑐𝑖𝑚 = 796,29 Kg
( )
𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

 Consumo do agregado graúdo


Para a determinação do consumo de agregado graúdo, foi observado:
A massa unitária da brita 0 (9,5mm) onde constatou um valor igual a
1638 kg/m³.
O volume compactado seco do agregado graúdo por m³ de concreto de
acordo com a dimensão máxima característica do agregado graúdo e
módulo de finura do agregado miúdo e se obteve o coeficiente de 0,625.
A massa especifica da brita 0 (9,5mm) por meio da granulometria onde
obtivemos o resultado de 2,79 kg/L.

Após isto, foi realizado o cálculo abaixo:

𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 𝑀𝑐𝑜𝑚𝑝 ∗ 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝


𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 0,625 ∗ 1638
𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 1023,75 𝑘𝑔 / 𝑚³.

 Consumo do agregado miúdo


Para se determinar o consumo em volume de areia, foi obtido através
da fórmula:
𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝐴á𝑔𝑢𝑎
𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1 − ( + + )
𝛿𝐶𝑖𝑚 𝛿𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 𝛿Á𝑔𝑢𝑎

796,29 1023,75 215


𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1 − ( + + )
2840 2790 1000

𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1 – (0,280384 + 0,366935 + 0,215)

𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 0,137681 𝑚³.

Após conseguir o volume de areia, determinou-se o consumo de areia


ao multiplicar o volume pela massa.

𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 𝛿𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 ∗ 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎


𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 2540 ∗ 0,137681
𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 349,709 𝑘𝑔 / 𝑚³.

 Consumo do material em massa

O consumo do material foi colocado na fórmula abaixo com a finalidade


de determinar o traço unitário em massa e assim poder obter as
proporções corretas.

𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝐴á𝑔𝑢𝑎


1: : :
𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐶𝑐𝑖𝑚

349,709 1023,75 215


1: : :
796,29 796,29 796,29

 Traço final unitário padrão


O traço final unitário foi definido após o calculo das relações de
consumo do material, obtendo-se os seguintes valores abaixo:

𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎: 𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎: Á𝑔𝑢𝑎


1: 0,439: 1,285: 0,27

Para finalidade de execução, estimamos o valor de 7 kg de cimento


Portland, utilizando assim a quantidade de material descrito abaixo:

Material Peso (Kg)


Cimento CP V ARI 7
Areia fina 3,07
Brita 9,5 mm 8,99
Água Itacoatiara 1,89
Aditivo MC Powerflow 3100 0,35
Sílica Ativa 1,05

Para o traço 3:

 Água/Cimento
Com base na curva de Abrams, a relação água/cimento para o traço 3 foi
definida como sendo igual a 0,25, levando em consideração que concretos
acima de 50 Mpa devem ter uma relação menor que 0,4.

 Consumo de água aproximado (Aágua)


O diâmetro máximo do agregado escolhido para o traço 3, foi 60% da
brita 19 mm e 40% da brita 12,5 e o slump de 20 a 40 mm, com isto,
obtivemos o consumo de água aproximado de 196,84 l/m³.

𝐴á𝑔𝑢𝑎 = 190 ∗ 0,6 + 207 ∗ 0,4 = 196,84 l/m³

 Consumo de Cimento
Para o cálculo do consumo de cimento no traço 3:
𝐴á𝑔𝑢𝑎 196,84
𝐶𝑐𝑖𝑚 = Á𝑔𝑢𝑎
𝐶𝑐𝑖𝑚 = 𝐶𝑐𝑖𝑚 = 787,36 Kg
( ) 0,25
𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

 Consumo do agregado graúdo


Para a determinação do consumo de agregado graúdo, foi observado:
A massa unitária da brita 12,5 mm, onde constatou um valor
igual a 1660 kg/m³.
A massa unitária da brita 19 mm, onde constatou um valor igual
a 1708 kg/m³.
A partir destes valores, foi realizado as devidas proporções com a
finalidade de se obter uma média da massa unitária, obtendo desta
maneira:

1708 ∗ 0,6 + 1660 ∗ 0,4 = 1688,8 kg/m³.


O cálculo da proporção entre o volume compactado seco do
agregado graúdo por m³ de concreto de acordo com a dimensão
máxima característica do agregado graúdo e módulo de finura do
agregado miúdo e resultou no coeficiente de 0,7164.
𝑉𝑐𝑜𝑚 = 0,750 ∗ 0,6 + 0,666 ∗ 0,4 𝑉𝑐𝑜𝑚 = 0,7164
A massa especifica da brita 12,5 mm, por meio da granulometria
obtivemos o resultado de 2,70 kg /L.
A massa especifica da brita 19 mm, por meio da granulometria
obtivemos o resultado de 2,64 kg /L.
A partir daí, foi realizado a média proporcional a massa especifica da
junção das britas de 19 e 12,5mm.

𝛿𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 = 2,64 ∗ 0,6 + 2,7 + 0,4 = 2,664 𝑘𝑔 / 𝐿.

Após isto, foi realizado o cálculo abaixo:

𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 𝑀𝑐𝑜𝑚𝑝 ∗ 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝


𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 0,7164 ∗ 1688,8
𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 1209,85 𝑘𝑔/𝑚3 .

 Consumo do agregado miúdo


Para se determinar o consumo em volume de areia, foi obtido
através da fórmula:
𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 𝐴á𝑔𝑢𝑎
𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1 − ( + + )
𝛿𝐶𝑖𝑚 𝛿𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 𝛿Á𝑔𝑢𝑎

787,36 1209,85 196,84


𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1 − ( + + )
2840 2664 1000

𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1 – (0,277 + 0,454 + 0,196)

𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 0,07177 𝑚3 .

Após conseguir o volume de areia, determinou-se o consumo de


areia ao multiplicar o volume pela massa.

𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 𝛿𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 ∗ 𝑉𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎


𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 2540 ∗ 0,07177
𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 182,303 𝑘𝑔/𝑚3 .

 Consumo do material em massa


O consumo do material foi colocado na fórmula abaixo com a
finalidade de determinar o traço unitário em massa e assim poder obter as
proporções corretas.

𝐴𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 ∗ %𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎19𝑚𝑚 𝐵𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 ∗ %𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎12,5𝑚𝑚 𝐴á𝑔𝑢𝑎


1: : : :
𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐶𝑐𝑖𝑚 𝐶𝑐𝑖𝑚

182,303 1209,85 ∗ 0,6 1209,85 ∗ 0,4 196,84


1: : : :
787,36 787,36 787,36 787,36

 Traço final unitário padrão


O traço 3 final unitário foi definido após o cálculo das relações de
consumo do material, obtendo-se os seguintes valores abaixo:

𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎: 𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎19𝑚𝑚: 𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎12,5𝑚𝑚: Á𝑔𝑢𝑎


1: 0,231: 0,921: 0,614: 0,25

Para finalidade de execução, estimamos o valor de 7 kg de


cimento Portland, utilizando assim a quantidade de material descrito
abaixo:

Material Peso (Kg)


Cimento CP V ARI 7
Areia fina 1,62
Brita 19,0 mm 6,45
Brita 12,5 mm 4,30
Água Itacoatiara 1,75
Aditivo MC Powerflow 3100 0,35
Sílica Ativa 1,05

Observação: No traço 3, após sua dosagem final, foi adicionado uma quantia de
cimento e sílica de forma que me recordo ser aproximadamente uma concha rasa de
sílica ativa e uma e meia de cimento CPV ARI.
**A dosagem de areia também foi retificada ao ser adicionada uma concha de
areia se não me engano.
5. RESULTADOS

Os resultados obtidos nos testes de resistência à compressão, nos 03 traços


executados, serão demonstrados a seguir:

Traço 01 - Resultados Traço 02 - Resultados Traço 03 - Resultados


03 dias 45 Mpa 03 dias 49 Mpa 03 dias 53,6 Mpa
07 dias 51 Mpa 07 dias 54 Mpa 07 dias 78 Mpa
21 dias 53 Mpa 21 dias 63 Mpa 21 dias 82 Mpa

O melhor resultado obtido, como podemos verificar, é o do Traço 03, que foi
executado com britas de 12,5mm e 19mm, trazendo uma maior resistência mecânica
que os anteriores. Nos corpos de prova do traço 03, foi constatada baixa incidência de
vazios, comprovando que o traço foi bem executado, bem como a moldagem no corpo
de prova, sempre seguindo todas as orientações das normas da ABNT.
Após a competição, verificou-se que o traço 3 obteve a marca de 101 Mpa aos 26
dias, ganhando assim a competição de concreto.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os experimentos apresentados neste relatório tiveram como objetivo colocar em


prática todos os conhecimentos adquiridos nas aulas do Professor Carlos Maviael,
durante todo o semestre 2016.2, na disciplina de Materiais de Construção I, e também
de conhecer todos os materiais que podem ser utilizados para a fabricação de um
concreto de alto desempenho. Seguindo as orientações das normas pertinentes, fomos
capazes de realizar ensaios e experimentos dos materiais disponibilizados no
Laboratório de Engenharia Civil do Unipê, aprendendo assim a ler resultados,
interpretar dados e saber discernir quais são os melhores materiais a serem utilizados,
por meio de criteriosas avaliações de qualidade dos mesmos.
Como parte desta experiência consistia justamente em aprender toda a teoria
para, ao fim do semestre, desenvolver um concreto de alto desempenho, nosso grupo
realizou 03 traços diferentes, utilizando materiais ou condições de cura diferentes, que
já foram mencionados neste relatório.
Em suma, concluímos que, após realizados todos os procedimentos e estudos
descritos neste relatório, o traço de concreto que apresentou a maior resistência
mecânica à compressão foi o Nº 3, conforme descrito no item 5 deste relatório.

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