Anda di halaman 1dari 12

CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO

Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 59

Capítulo VII

CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO


7.1 – LEI DE BIOT-SAVART

O campo magnético d H produzido pelo elemento de

corrente contínua I dL no ponto P (ver figura) é:
  
 I dL × a R  I dL × a R
dH = ⇒ H=∫ (A/m)
4 πR 2 4πR 2
onde
  
I dL = K dS = J dv (ver figura)
dI
K= = densidade superficial de corrente (A/m)
dL
dI
J= = densidade (volumétrica) de corrente (A/m2)
dS

Exemplo: Calcular o campo magnético H num ponto P
devido a um filamento retilíneo infinito com
corrente I.
   
 I dz a z × (ρa ρ − za z ) I dz ρa φ
Solução: dH = =
(
2
4π ρ + z 2 3/ 2
) (
4π ρ 2 + z 2 )
3/ 2

  +∞
 Iρ +∞ dz a φ Iρ  zaφ 
H= ∫ =  
4 π −∞ ρ 2 + z 2 3 / 2 4 π  ρ 2 ρ 2 + z 2 1 / 2 
( ) ( )
  −∞
 I 
H= aφ
2 πρ

7.2 – LEI CIRCUITAL DE AMPÈRE (CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO)


“A integral de linha de H ao longo de qualquer percurso fechado é exatamente igual à corrente
enlaçada pelo percurso”. A expressão matemática é dada por:
 
∫ H • dL = I (I = corrente total enlaçada, sentido convencional)

Amperiana (def.): É um percurso (caminho) especial com as seguintes propriedades:


(i) É um percurso fechado;
 
(ii) Em cada um de seus pontos H é tangencial ou H é normal ao percurso. Assim,

se H⊥dL ⇒ H • dL = 0 ; (Neste caso H é normal à amperiana)

se H // dL ⇒ H • dL = H dL (Neste caso H é tangencial à amperiana)

(iii) Em todos os pontos onde H // dL , a magnitude de H é constante.
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 60

Cálculo de H , aplicando a lei circuital de Ampère (e amperiana), para alguns casos especiais:

a) Condutor retilíneo ∞ com corrente I


 
∫ H . dL = I enlaçada
2π   2π
∫ H φ a φ . ρdφa φ = I ⇒ H φ ρ ∫ dφ = I
φ =0 0
I  I 
Hφ = ⇒ H= aφ
2 πρ 2 πρ

 
b) Película plana ∞ com corrente com densidade superficial uniforme K = K x a x
 
∫ H . dL = I enlaçada
B C D A  L
∫ + ∫ + ∫ + ∫ H . dL = ∫ K x dy
A B C D 0
H yL + 0 + HyL + 0 = K x L ⇒ H y = K x 2

Nota: Forma geral para obtenção do campo H devido a
uma película plana ∞ com corrente uniforme:
 1  
H = K ×an ( H independe da distância)
2
 
onde a n é versor normal ao plano orientado para o lado que se deseja obter H .

 1   1  1  
2 2
( )
Ex.: Acima do plano da figura anterior: H = K x a x × a z = K x − a y = − K x a y = H y
2

Atenção: Provar que o campo magnético H na região entre 2 superfícies infinitas condutoras e
paralelas com densidades de corrente uniformes iguais e de sentidos opostos é dado por:
   
H = K ×an ( H = 0 nas regiões externas às 2 superfícies)

c) Linha de transmissão coaxial com corrente total +I uniformemente distribuída no condutor


central e –I no condutor externo
     
∫ H . dL = I enlaçada onde H = Ha φ e dL = ρdφa φ
Para uma amperiana circular de raio ρ, tal que:
ρ
ρ < a ⇒ Hφ = I (no condutor central)
2πa 2
I
a < ρ < b ⇒ Hφ = (no dielétrico)
2πρ
I c 2 − ρ2
b < ρ < c ⇒ Hφ = (condutor externo)
2πρ c 2 − b 2
ρ > c ⇒ H φ = 0 (fora: blindagem magnética)
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 61
 
d) Solenóide de comprimento ∞ com uma distribuição superficial de corrente K = K a a φ

Para o solenóide infinitamente longo e a amperiana retangular ABCD temos:


  B C D A   d
∫ H . dL = I enlaçada ⇒ ∫ + ∫ + ∫ + ∫ H . dL = ∫ K a dL ⇒ H d + 0 + 0 + 0 = K a d
A B C D 0
 
Portanto: H = K a ⇒ H = Kaaz

Se o solenóide for de comprimento finito d com N espiras nas quais flui uma corrente I,
temos:
NI  NI 
Ka = ⇒ H= az (Bem dentro do solenóide)
d d

 
e) Toróide ideal com distribuição superficial de corrente K = K a a z em ρ = ρ o − a, z = 0 ,
sendo ρo o raio médio e a o raio da seção transversal do anel toroidal
 
∫ H . dL = I enlaçada (Lei circuital de Ampère)

Para uma amperiana circular de raio ρ, tal que:


ρ < ρo – a ⇒ H φ = 0 (fora do anel)
ρo − a
ρo – a < ρ < ρo + a ⇒ H φ = K a
ρ
 ρ −a 
Vetorialmente: H φ = K a o aφ
ρ

ρ > ρo + a ⇒ H φ = 0 (fora do anel)

Se este toróide possuir N espiras nos quais flui uma corrente I, temos:

NI  NI 
Ka = ⇒ H= aφ (Bem dentro do toróide)
2π(ρ o − a ) 2πρ
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 62

7.3 – ROTACIONAL
   
Seja um vetor (ou campo vetorial) qualquer expresso por: A = A x a x + A y a y + A z a z

 
Definição: A componente do rotacional de A na direção da normal (versor a n ) de uma área ∆S é
dado por:
 
  ∫ A • dL
( )
rot.A • a n = lim
∆S
∆S→0

onde dL representa o vetor diferencial de comprimento integrado ao longo do perímetro da área ∆S

Para determinar uma expressão matemática para o rotacional no sistema de coordenadas



cartesianas, seja o vetor A aplicado no vértice da área ∆S = ∆y∆z que se situa mais próximo da
origem, ou vértice 1 da figura mostrada ao lado.
Neste caso, pela definição acima, temos:
 
∫ A • dL
 
( )
rot.A • a x = lim 12341
∆y∆z→0 ∆y∆z

 
Desenvolvendo separadamente ∫ A • dL , temos:
12341

  2 3 4 1  
∫ A • dL = ∫ + ∫ + ∫ + ∫ A • dL
12341 1 2 3 4
   ∂A z   ∂A y 
∫ A • dL ≅ A y ∆y +  A z + ∆y ∆z −  A y + ∆z ∆y − A z ∆z
12341  ∂y   ∂z 
   ∂A z ∂A y 
∫ A • dL ≅  − ∆y∆z

12341  ∂y ∂z 

Substituindo acima, obtemos, no limite, a componente do



rotacional de A na direção do eixo x:
   ∂A ∂A y 
( )
rot.A • a x =  z −
∂y ∂z


 

Semelhantemente, obtemos as componentes do rotacional



de A nas direções dos eixos y e z, isto é:
   ∂A ∂A z 
( )
rot.A • a y =  x −  (ver figura)
 ∂z ∂x 

(rot.A )• a z =  ∂∂Axy − ∂∂Ayx 



(ver figura)
 

Combinando os 3 componentes (na forma vetorial),



chegamos ao vetor que representa o rotacional de A ,
sendo expresso por:
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 63

  ∂A ∂A y  ∂A ∂A z    ∂A y ∂A x 
rot.A =  z − a x +  x − a y +  − a z
 
 ∂y ∂z   ∂z ∂x   ∂x ∂y 
   
Para o vetor campo magnético H = H x a x + H y a y + H z a z e usando a notação de rotacional com o
vetor nabla, pode-se escrever:
  
rot.H = ∇ × H

Em coordenadas cartesianas, e somente neste sistema de coordenadas, o rotacional de um vetor


pode ser obtido através do seguinte determinante:
  
ax ay az
 
∇ × H = ∂ / ∂x ∂ / ∂y ∂ / ∂z
Hx Hy Hz
 
Nota: Ver no FORMULÁRIO GERAL as outras expressões do rotacional ( ∇ × H ) nos sistemas
de coordenadas cilíndricas e esféricas.

Aplicando novamente a definição do cálculo da componente do rotacional na direção do eixo x,


porém agora para o vetor campo magnético, e considerando a lei circuital de Ampère, obtemos:
 
∫ H • dL
  ∆I x
( )
rot.H • a x = lim 12341 = lim = Jx
∆y∆z→0 ∆y∆z ∆y∆z →0 ∆y∆z

onde ∆Ix = corrente envolvida pelo percurso 12341, ou corrente que atravessa a área ∆Sx = ∆y∆z.

De maneira análoga, obtém-se:


 
( )
rot.H • a y = J y
 
( )
rot.H • a z = J z

Daí, concluímos que o rotacional do vetor campo magnético resulta (na magnetostática) no vetor
densidade de corrente, ou seja:
  
∇×H = J (Forma pontual da lei circuital de Ampère)

Propriedades do operador rotacional:

1) A divergência do rotacional de qualquer função ou campo vetorial é sempre nula.


  
(
∇• ∇×A = 0 )
      
Seja, por exemplo, A = H . Da expressão ∇ × H = J chegamos a ∇ • J = 0 .

2) O rotacional do gradiente de qualquer função ou campo escalar é sempre nulo.


 
( )
∇ × ∇f = 0
 
 
Seja, por exemplo, f = -V. Da expressão E = −∇V chegamos a ∇ × E = 0 .
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 64

7.4 – TEOREMA DE STOKES

Pela definição de rotacional, temos:


 
∫ H • dL ∆ S   
∆S
(
≈ ∇× H •an )
    
( )
∫ H • dL ∆S ≈ ∇ × H • a n ∆S
    
(
∫ H • dL ∆S ≈ ∇ × H • ∆S )
Somando a circulação de todos os ∆S da superfície S, chegamos na expressão matemática do
teorema de Stokes:
    
∫ H • dL = ∫ ∇× (
H • dS )
C S

 
Notas: 1 - O contorno C envolve a superfície S. Os vetores dL (de C) e dS devem satisfazer a
 
“regra da mão direita” (com o polegar apontando dS e os outros dedos apontando dL );

2 - O teorema de Stokes é válido para qualquer campo vetorial, e não somente o campo H .

7.5 – FLUXO MAGNÉTICO (Φ ) E DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO ( B )

A densidade de fluxo magnético B é definida para o vácuo de permeabilidade magnética µo (sendo

µo = 4π ×10-7 H/m ) e o campo magnético H , como:
 
B = µoH (Unidade: Wb/m2)

Nota: B é definido em outros meios somente a partir da seção 8.6 desta apostila.

O fluxo magnético Φ que atravessa uma área S é obtido integrando B sobre a área S, isto é:
 
Φ = ∫S B • dS (Unidade: Wb)

Exemplo: Calcular o fluxo magnético Φ entre o condutor interno (raio ρ = a) e o condutor externo
(raio ρ = b) de uma linha coaxial de comprimento L no vácuo.

 I 
Solução: H = a φ na região a < ρ < b
2 πρ
  µI 
B = µH = aφ
2 πρ
  µI  
Φ = ∫ B . dS = ∫0L ∫ab a φ . dρ dza φ
S 2 πρ

µIL b
Φ= ln [Wb]
2π a
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 65

Analogias entre as equações da eletrostática e da magnetostática


ELETROSTÁTICA MAGNETOSTÁTICA

1) Densidade de fluxo elétrico 1) Densidade de campo magnético


   
D = εoE (no vácuo) B = µoH (no vácuo)
2) Fluxo elétrico 2) Fluxo magnético
   
ψ = ∫ D • dS Φ = ∫ B • dS
S S
3) Lei de Gauss da eletrostática 3) Lei de Gauss da magnetostática
  
ψ T = ∫ D • dS = Qint ∫ B • dS = 0
S S
4) Divergência da densidade de fluxo elétrico 4) Divergência da densidade de fluxo magético
   
∇ • D = ρv ∇•B = 0
5) Rotacional do campo elétrico 5) Rotacional do campo magnético
    
∇×E = 0 ∇×H = J
6) Circulação do campo elétrico 6) Circulação do campo magnético
     
∫ E • dL = 0 ∫ H • dL = I = ∫S J • dS

7.6 – POTENCIAIS ESCALAR E VETOR MAGNÉTICOS

O potencial escalar magnético Vm é definido, analogamente ao potencial eletrostático, a partir de:


 
H = −∇Vm (Unidade de Vm: A ou Aespira)

Esta expressão é definida somente na região onde J = 0 . (Por quê?)

Outras expressões (obtidas por analogia com o potencial eletrostático):


 
∇ 2 Vm = 0 em J = 0 (Equação de Laplace para materiais homogêneos magnetizáveis)

a  
Vm,ab = − ∫ H • dL (Depende de percurso específico para ir de “b” até “a”)
b

O potencial vetor magnético A é um campo vetorial tal que:
     
B=∇× A que satisfaz ∇•B= 0 (Unidade de A : Wb/m)

Outras expressões (obtidas por analogia com o potencial eletrostático):



 µI dL ρ dL  
A=∫ (Comparar com V = ∫ L . Note que a direção de A é a mesma de dL )
4πR 4πεR

    ρ
∇ 2 A = −µ J (Comparar com a Equação de Poisson ∇ 2 V = − v )
ε
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 66

Exemplo: Para a região entre o condutor interno (raio ρ = a) e o


condutor externo (raio ρ = b) da linha (ou cabo)
coaxial do exemplo anterior, calcular:
 
(a) Vm por H = −∇Vm
P  
(b) VmP = − ∫ H • dL
Re f
   
(c) A por ∇ × A = B
Solução:
  I  1 ∂Vm  dVm I I
(a) H = −∇Vm ⇒ aφ = − aφ ⇒ =− ⇒ Vm = − φ + C
2πρ ρ ∂φ dφ 2π 2π

I
Adotando Vm = 0 em φ = 0 (referência), obtemos C = 0 ⇒ Vm = − φ

Seja um ponto P(a < ρ <b, φ = π/4, z) situado na região entre os condutores (dielétrico) do
cabo coaxial. Este pode ser atingido de várias maneiras, partindo da referência, mantendo os
mesmos valores de ρ e z, e deslocando-se de um ângulo φ = ±2nπ+π/4, isto é, φ = π/4,
9π/4, 17π/4, ..., no sentido anti-horário, ou, φ = -7π/4, -15π/4, ... no sentido horário.

Assim, o potencial VmP, com relação a referência de potencial zero em φ = 0, possui


múltiplos valores em P, dependendo do percurso usado para chegar até P. Por exemplo:
I  π I  9π  I  − 7π 
VmP = −   ou VmP = −   ou VmP = −   , etc...
2π  4  2π  4  2π  4 

Daí, pode-se concluir que o potencial escalar magnético representa um campo não-
conservativo. Lembre-se que o potencial eletrostático entre 2 pontos não depende do
percurso ou caminho entre estes, representando assim um campo conservativo.
(b) Adotando Vm = 0 em φ = 0 (referência), o potencial no ponto P(a < ρ <b, φ, z) é:
P   φ I   I φ I
VmP = − ∫ H • dL ⇒ VmP = − ∫ a φ • ρdφa φ = − ∫ dφ ⇒ VmP = − φ
Re f φ=0 2πρ 2 π φ =0 2π

    ∂A ρ ∂A z   I  ∂A z I
(c) ∇ × A = B ⇒  − a φ = µ
 aφ ⇒ − =µ
 ∂z ∂ρ  2πρ ∂ρ 2πρ
I ∂ρ µI
Integrando: ∫ ∂A z = −µ ∫ ⇒ A z = − lnρ + C
2π ρ 2π
µI µI b
Tomando Az = 0 em ρ = b (referência), obtemos: C = lnb ⇒ A z = ln
2π 2π ρ
  µI b 
Vetorialmente: A = A z a z = ln a z
2π ρ
 
Atenção: Note que A tem o mesmo sentido de a z (sentido da corrente no condutor central

pois ρ < b). Também A decresce com o aumento de ρ desde ρ = a até ρ = b.
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 67

7.7 – EXERCÍCIOS PROPOSTOS



7.1) a) Demonstrar que o campo magnético H num ponto P devido a um filamento retilíneo de
comprimento finito (extremidades A e B), com corrente I no sentido indicado, é dado por:
 I
H = (sen α1 + sen α 2 ) a φ , sendo:
4πρ
α1, α2 = ângulos positivos medidos conforme indicados,

a φ = vetor unitário que define o sentido do campo no pto P,
ρ = menor distância, na perpendicular, do ponto P ao segmento
AB ou ao seu prolongamento.

b) A partir da expressão de H acima, determinar seus valores nos pontos C(0, 4, 0), D(3, 4,
0) e E(-3, 4, 0), se o filamento for colocado sobre o eixo x, com suas extremidades A e B
posicionadas, respectivamente, em (-3, 0, 0) e (3, 0, 0).

c) A partir da expressão de H acima, determinar seus valores nos mesmos pontos C, D e E,
com o filamento sobre o eixo x, porém, agora com sua extremidade A posicionada na
origem e sua extremidade B estendendo ao infinito.
Respostas: a) Demonstração;
3I 3I 13 3I 13
b) H C = a z [A/m], H D = a z [A/m], H E = a z [A/m];
40π 208π 208π
I I I
c) H C = a z [A/m], H D = a z [A/m], H E = a z [A/m];
16π 10π 40π
7.2) Um filamento de corrente muito longo está situado sobre a reta x = 5 e z = 0, possuindo uma
corrente de 20π [A], orientada no sentido positivo do eixo y. Determinar o campo magnético

H (na forma vetorial) nos seguintes pontos:
a) O(0,0,0); b) P(0,0,5); c) Q(5,0,5); d) S(5,5,5).
Respostas: a) H O = 2 az [A/m]; b) H P = a x + a z [A/m];
c) H Q = 2 a x [A/m]; d) H S = 2 a x [A/m].

7.3) Uma corrente filamentar I, no vácuo, sobre o eixo z, flui no sentido positivo do eixo. Seja um
percurso retangular ABCDA sobre o plano z = 0, com vértices nos pontos A(a,a,0), B(-a,a,0),
C(-a,-a,0) e D(a,-a,0). Determinar, para este percurso e utilizando o menor caminho, os
seguintes valores:
a) VmAB ; b) VmBC ; c) VmCD ; d) VmDA ;
e) VmAB + VmBC + VmCD + VmDA → Concluir a respeito do valor obtido;
f) VmAC por 2 caminhos (via B e depois via D) → Comparar os valores e concluir a respeito.
I I I I
Respostas: a) VmAB = ; b) VmBC = ; c) VmCD = ; d) VmDA = ;
4 4 4 4
e) VmAB + VmBC + VmCD + VmDA = I = corrente enlaçada;
I I
f) VmAC1 = ≠ VmAC 2 = − ⇒ Logo o sistema não é conservativo.
2 2
7.4) Encontre a indução magnética no centro de um triângulo equilátero de lado a, conduzindo
uma corrente I.
9Iµ o
Resposta: B = .
2π a
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 68

7.5) Um toróide no espaço livre com seção transversal retangular é formado pela interseção dos
planos z=0 e z=3 [cm] e os cilindros ρ=5 [cm] e ρ=7,5 [cm]. Uma densidade superficial de
 
corrente flui na superfície interna do toróide sendo dada por K int = 300a z [A/m].
Determinar:
a) O valor total da corrente Itotal na superfície interna do toróide;
b) As densidades superficiais de corrente (forma vetorial) nas outras 3 superfícies do toróide,
  
identificando-as por K ext , K topo e K base ;

c) O campo magnético H dentro do toróide;
d) O fluxo magnético total Φ total que circula dentro do toróide.

15
Respostas: a) Itotal = 30π [A]; b) K ext = −200a z [A/m], K topo = a ρ [A/m],
ρ
15 15
K base = − a ρ [A/m]; c) H = a φ [A/m]; d) Φ total = 0,23 [µWb].
ρ ρ

7.6) Calcular o campo magnético H no ponto P
da figura, admitindo que os fios são muito
longos.

I 1 1
Resposta: H = ⋅  + a z
2a 2 π 


7.7) Dado H = yz 2 a x + 2(x + 1)y 2 za y − (x + 1)z 2 a z
a) Determinar ∫ H • dL ao longo do contorno quadrado indo de P(0, 2, 0) a A(0, 2+b, 0) a
B(0, 2+b, b) a C(0, 2, b) a P(0, 2, 0);
b) Determinar ∇ × H ;
 H • dL 
(
c) Mostrar que ∇ × H ) = lim 
∫  em P.
x
∆S → 0  ∆S 
 

2 3 2b 4
Respostas: a) ∫ H • dL = −8b − 4b − 3
;

b) ∇ × H = (−2( x + 1) y 2 ) a x + (2 yz + z 2 ) a y + (2 y 2 z − z 2 ) a z ;
c) Demonstração (Notar que ∆S = b2 e que em P, x = 0, y = 2, z = 0).

7.8) Seja uma espira circular de raio ρ = a, situada no plano z = 0, na qual circula uma corrente I
no sentido anti-horário. Determinar no ponto P(0,0,h):

a) O campo magnético H ;
b) O potencial magnético Vm, supondo a referência de potencial zero no infinito.
 I a2  I a2  I  h 

Respostas: a) H = a z = a z ; b) V = 1 −
m  2 
(
2
2z +a 2 3/ 2
) 2
(
2h +a )
2 3/ 2 2 
2
h +a 
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 69

7.9) Determinar no ponto P da figura abaixo, as contribuições para a intensidade do campo



magnético H causadas por I (sentido anti-horário) para:
a) A seção semi-circular de raio a;
b) Os 2 condutores horizontais de comprimento l,
c) O condutor vertical de comprimento 2a,
d) Repetir o item (b) supondo l >> a,
e) Repetir o item (c) supondo l >> a.
 I   Il   Ia 
Respostas: a) H = a z ; b) H = a z ; c) H = az ;
4a 2πa l 2 + a 2 2πl l 2 + a 2
 I   Ia 
d) H = a z ; e) H = az
2πa 2πl 2

 10 r 2  
7.10) Dado H = a θ + 180 r cosθ a φ , no espaço livre, determinar:
senθ
 
a) ∇ × H ;
b) a corrente que sai da superfície cônica θ = 30o, 0 ≤ φ ≤ 2π,
0 ≤ r ≤ 2, usando um dos lados do teorema de Stokes;
c) usando o outro lado do teorema de Stokes, verificar o resultado
anterior.
  180 cos2θ   30 r 
Respostas: a) ∇ × H = a r − 360 cosθ a θ + aφ ;
senθ senθ
  
b) 1o lado: ∫ ∇ × H • dS = I = −360 3π = −1959 A ;
S
o
 
c) 2 lado: ∫ H • dL = I = −360 3π = −1959 A

7.11) Três superfícies infinitas de corrente localizam-se, no vácuo, da seguinte maneira: 100a x A/m
em z = 0, − 50a x A/m em z = 4 m, e − 50a x A/m em z = –4 m.
a) Sendo Vm = 0 em P(1, 2, 3), ache Vm em Q(1,5; 2,6; 3,7).
b) Sendo A = 0 em P(1, 2, 3), ache A em Q(1,5; 2,6; 3,7).
Sugestão: Use a componente apropriada de B = ∇ × A e o seu conhecimento acerca da
direção do vetor A .
Respostas: a) Vm = 50 y − 100 ⇒ VmQ = 30 A ;
b) A = (− 50µ o z + 150µ o )a x ⇒ A Q = −44,0a x µWb / m

7.12) Partindo da identidade vetorial ∇ × ∇ × A ≡ ∇ (∇ • A ) − ∇ 2 A , e utilizando coordenadas


cartesianas, mostre ∇ 2 A ≡ ∇ 2 Ax a x + ∇ 2 Ay a y + ∇ 2 Az a z , podendo A ser um vetor
qualquer.
Resposta: Demonstração.

7.13) Demonstre que o potencial vetor magnético para dois fios compridos, retos e paralelos, que
 µ I  r 
conduzem a mesma corrente I, em sentidos opostos, é: A = o ln 2 a L , onde r2 e r1 são
2π  r1 

as distâncias dos fios ao ponto desejado e a L é o vetor unitário paralelo aos fios.
Resposta: Demonstração.
CONCEITOS TEÓRICOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
Capítulo VII: CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO 70

Anotações do Capítulo VII

Anda mungkin juga menyukai