PLATAFORMA DE ENLONAMENTO
ART nº 0000006180022
NOVA MUTUMS/MT
AGOSTO - 2017.
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Sumário
1. IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA ...............................................................................................3
2. ELABORAÇÃO...............................................................................................................................3
3. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................4
4. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................5
5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO .............................................................................................7
6. DETERMINAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO ........................................................................9
7. GUIA PARA A SELEÇÃO DE CATEGORIAS ...........................................................................10
8. DETERMINAÇÃO DA HIERARQUIA DE RISCO ....................................................................15
9. IDENTIFICAÇÕES DA MAQUINA ............................................................................................16
10. IMAGENS DAS SITUÇOES ENCONTRADAS ......................................................................17
11. DESCRIÇÕES DAS SITUAÇÕES ENCONTRADAS .............................................................18
12. ILUSTRAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL, DESCRIÇÕES E SUGESTÕES ...........................19
13. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA CONFORME NR 12 ...........................................................21
14. APRECIAÇÃO DOS RISCOS SITUAÇÃO ATUAL ...............................................................22
15. CATEGORIA DE SEGURANÇA MAQUINA .........................................................................22
16. MEDIDAS DE CONTROLE SUGESTIVAS ............................................................................23
17. APRECIAÇÃO DOS RISCOS APÓS SUGESTÃO .................................................................24
18. CONCLUSÃO ...........................................................................................................................25
19. ANEXO ......................................................................................................................................26
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1. IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA
2. ELABORAÇÃO
RESPONSÁVEIS
3
3. REFERÊNCIAS
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4. INTRODUÇÃO
A avaliação de riscos de uma instalação industrial é um estudo técnico que tem por
objetivo mapear os riscos, vulnerabilidades e pontos críticos existentes relacionados à
segurança que possam vir a gerar inconformidades perante as normas vigentes e/ou bem estar
nas atividades associadas.
Este estudo aborda unicamente os perigos originados por elementos motrizes, ou seja, os
gerados por sistemas hidráulicos, pneumáticos, elétricos e mecânicos, outros riscos poderão ser
mencionados eventualmente, caso seja julgado procedente por parte do responsável pela
elaboração. Mas fica expressamente claro que os riscos, tais como, químicos, físicos, biológicos,
ergonômicos dentre outros não serão abordados neste estudo, devendo a empresa em questão
Elabora e/ou atualizar o PPRA para levantamento desses riscos.
Para a apreciação de risco deste equipamento foi utilizado as condições dispostas na
ABNT NBR ISO 12100:2013, que fornece um guia sobre as informações necessárias para a
apreciação dos riscos e procedimentos para a identificação dos mesmos.
As informações para a apreciações de risco devem incluir os seguintes aspectos:
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Relativos à experiência de uso:
Algum acidente, incidente ou histórico de mau funcionamento da máquina em
análise ou de máquinas similares;
A experiência de usuários de máquinas similares e, sempre que aplicável, uma
troca de informações com usuários potenciais.
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5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Leve;
Grave;
Fatal;
A extensão do dano, por exemplo, causado a uma pessoa e/ou várias pessoas.
Ao realizar uma avaliação, o risco a ser considerado para cada perigo deve ser aquele
relativo à severidade mais provável, por sua vez, referente ao dano mais provável, entretanto,
a maior gravidade previsível, por sua vez, referente ao dano mais provável, entretanto, a maior
gravidade previsível deve também ser levada em consideração, mesmo que a probabilidade de
tal ocorrência não seja alta.
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O diagrama a seguir apresenta o fluxo a ser seguido na apreciação de riscos da máquina conforme
ABNT NBR ISO 12100:2013.
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6. DETERMINAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO
Para determinar o risco desta máquina, tomou-se como referência o escrito na NBR ISO
12100:2013. Os riscos são avaliados um a um a fim de determinar se é necessária a redução dos
mesmos. Se a redução do risco é necessária, então, medidas de proteção adequadas devem ser
selecionadas e implementadas.
A adequação da redução do risco deve ser determinada após a aplicação de cada uma
das três etapas de redução de risco:
1. Medidas de segurança inerentes ao projeto;
2. Proteções de segurança ou medidas de proteção complementar; e
3. Informação para uso.
Como parte deste processo iterativo, o projetista deve também verificar se perigos
adicionais são introduzidos ou outros perigos são agravados quando novas medidas de proteção
são aplicadas. Se perigos adicionais surgirem, eles devem ser incluídos na lista de perigos
identificados, e medidas de proteção adequadas devem ser aplicadas.
Para parâmetros de categoria de riscos são utilizados os métodos descritos na NBR 14153
- Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança - Princípios
gerais para projeto.
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Para seleção do nível, denominado perfomance level - PL, é necessária a aplicação de
complexa fórmula matemática em função da probabilidade de falha dos componentes de
segurança selecionados Safety Integrity Level - SIL, informado pelo fabricante do componente.
Pode-se dizer que um determinado componente de segurança com característica SIL3
atende aos requisitos da categoria 4.
S Severidade do ferimento
S1 Ferimento leve (normalmente reversível)
S2 Ferimento sério (normalmente irreversível) incluindo morte
Na estimativa do risco proveniente de um defeito na parte relacionada à segurança de
um sistema de comando, apenas ferimentos leves (normalmente reversíveis) e ferimento sérios
(normalmente irreversíveis, incluindo a morte) são considerados.
Para tomar uma decisão, as consequências usuais de acidentes e processos normais de
cura devem ser levadas em consideração na determinação de S1 e S2, por exemplo, contusões
e/ou lacerações, sem complicações devem ser classificadas como S1, enquanto que uma
amputação ou morte deve ser classificada como S2.
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F Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo
F1 Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição
F2 Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo
Um período de tempo geralmente válido para a escolha do parâmetro F1 ou F2 não pode
ser especificado. Entretanto, a seguinte explicação pode ajudar a tomar a decisão correta, em
caso de dúvida. F2 deve ser selecionado, se a pessoa estiver, frequentemente ou
continuadamente, exposta ao perigo.
É irrelevante se a mesma pessoa ou pessoas diferentes estiverem expostas ao perigo em
sucessivas ocasiões, como, por exemplo, para a utilização de elevadores. O período de
exposição ao perigo deve ser avaliado com base no valor médio observado, com relação ao
período total de utilização do equipamento. Por exemplo, se for necessário acessar regularmente
as ferramentas da máquina durante sua operação cíclica, para a alimentação e movimentação
de peças, F2 deve ser selecionado. Se o acesso somente for necessário de tempo em tempo,
pode-se selecionar F1.
Quando uma situação de perigo ocorre, P1 deve apenas ser selecionado se houver uma
chance real de se evitar um acidente ou reduzir significativamente o seu efeito. P2 deve ser
selecionado se praticamente não houver chance de se evitar o perigo.
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Classes de Segurança
Categoria B
Partes de sistemas de comando, relacionadas à segurança e/ou seus equipamentos de proteção,
bem como seus componentes, devem ser projetados, construídos, selecionados, montados e
combinados de acordo com as normas relevantes, de tal forma a resistir às influências esperadas.
Categoria 1
Os requisitos de B se aplicam.
Princípios comprovados e componentes de segurança bem testados devem ser utilizados.
Categoria 2
Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam.
A função de segurança deve ser verificada em intervalos adequados pelo sistema de comando
da máquina.
Categoria 3
Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam.
As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que:
- um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança, e
- sempre que razoavelmente praticável, o defeito isolado seja detectado.
Categoria 4
Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam.
As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que:
- um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança, e
- o defeito isolado seja detectado durante ou antes da próxima demanda da função de segurança.
Se isso não for possível, o acúmulo de defeitos não pode levar à perda das funções de segurança.
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A avaliação de risco do equipamento é feita através de um estudo entre a situação atual
da máquina e as normas de segurança, determinando se o equipamento está em conformidade
com as normas de segurança e se está garantindo a integridade física dos operadores e pessoas
que a atuam.
Como método quantitativo de risco optou-se em utilizar a NBR ISO 12100:2013 como
referência, mais especificamente o método de análise de risco o HRN (Hazard Rating Number),
um método que inicialmente avalia o equipamento sem os dispositivos de segurança e após é
feita uma nova avaliação simulando a implantação dos dispositivos de segurança, esta
estimativa de risco busca avaliar individualmente cada zona de perigo da máquina.
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Grau de possíveis danos (GPD)
0,1 Arranhão / Contusão leve
0,5 Doenças moderadas
2 Fratura / Enfermidade leve
4 Fratura / Enfermidade grave
6 Perda de um membro
10 Perda de dois membros
15 Fatalidade
Após serem determinados os números de cada fator o seguinte cálculo deve ser feito
para classificar o grau de risco.
O resultado do cálculo é comparado com a tabela a seguir que determina o grau do risco de cada
descrição de perigo do equipamento.
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8. DETERMINAÇÃO DA HIERARQUIA DE RISCO
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9. IDENTIFICAÇÕES DA MAQUINA
PLATAFORMA DE ENLONAMENTO
Identificações:
Maquina Plataforma de enlonamento
Fabricante Ind. Mec. Norton oliveira
Modelo Não identificado
Ano/Modelo Não identificado
Nº 32 - IME
Capacidade 2 caminhões por vez.
Operadores: 2 – motoristas por vez
Localização da máquina: Enlonamento
Acionamento Não se aplica
Parada de movimentos: Sem movimento
Função da máquina: Via de acesso motorista retirar/colocar lonas na parte superior
da carroceria dos veículos de carga.
OBS.
*Dados retirados IME – 01 (inventario de maquinas) e entrevistas com funcionários e
inspeção na máquina. Devendo a empresa ter de forma aditável a comprovação dos mesmos.
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10. IMAGENS DAS SITUÇOES ENCONTRADAS
VISTAS
Frontal
Lateral
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11. DESCRIÇÕES DAS SITUAÇÕES ENCONTRADAS
DO EQUIPAMENTO
1. Histórico de incidentes/acidentes na máquina Não evidenciado
2. Procedimentos de segurança para colaborador e terceiros Não evidenciado
3. Sinalização de segurança Não evidenciado
4. Painel de acionamento Não se aplica
5. Reset manual Não se aplica
6. Proteções mecânicas laterais Evidenciado
7. Botoeiras de parada de emergência Não se aplica
8. Situação do arranjo físico da instalação e meios de acesso Irregular
9. Manual da máquina Não se aplica
DA OPERAÇÃO
10. Qualificação dos operadores: Não evidenciado
11. Check-list para início de operação do equipamento: Não evidenciado
DA MANUTENÇÃO
12. Qualificação dos envolvidos da manutenção: Evidenciado
13. Registro de manutenção: Evidenciado
14. Procedimento de inspeção, reparo, manutenção e limpeza: Não Evidenciado
DAS INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA
15. Projeto, laudo e responsabilidade: Não evidenciado
16. Quadro de elétrico do equipamento: Não se aplica
17. Aterramento elétrico: Não se aplica
18. Laudo de aterramento elétrico da maquina Não se aplica
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12. ILUSTRAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL, DESCRIÇÕES E SUGESTÕES
Áreas Ilustração
ACESSO FRONTAL
TREINAMENTOS E PROCEDIMENTOS
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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13. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA CONFORME NR 12
1. Não foi evidenciada sinalização de segurança para orientação do local, não atendendo
item:
12.116 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir
sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão
expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a
integridade física e a saúde dos trabalhadores.
3. Não foi evidenciado Check list da máquina para início das atividades, não atendendo item:
12.131 Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o
operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se
constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a
comunicação ao superior hierárquico.
4. Não foi evidenciado procedimento de trabalho de segurança com descrição das atividades,
não atendendo item:
12.130 Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos, padronizados, com
descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco.
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14. APRECIAÇÃO DOS RISCOS SITUAÇÃO ATUAL
AREA (PO) (FE) (GPD) (NP) HRN (PO x FE x GPD x NP) Classificação de risco
1 10 2,5 4 1 100 ALTO
2 15 2,5 15 1 562,5 INACEITAVEL
3 5 2,5 4 1 50 BAIXO
4 5 2,5 4 1 50 BAIXO
Siglas: (PO) - Probabilidade de ocorrência; (FE) - Frequência de Exposição; (GPD) - Grau de possíveis danos; (NP) - Número de Pessoas expostas.
CATEGORIA: 2
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16. MEDIDAS DE CONTROLE SUGESTIVAS
Obs. A elevação da plataforma é pra atendimento das diferentes alturas dos caminhões.
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17. APRECIAÇÃO DOS RISCOS APÓS SUGESTÃO
AREA (PO) (FE) (GPD) (NP) HRN (PO x FE x GPD x NP) Classificação de risco
1 1 2,5 0,1 1 0,25 INSIGNIFICANTE
2 2 2,5 0,5 1 2,5 INSIGNIFICANTE
3 0,03 2,5 0,1 1 0,00825 INSIGNIFICANTE
4 0,03 2,5 0,1 1 0,00825 INSIGNIFICANTE
Siglas: (PO) - Probabilidade de ocorrência; (FE) - Frequência de Exposição; (GPD) - Grau de possíveis danos; (NP) - Número de Pessoas expostas.
CLASSIFICAÇÃO GERAL======= INSIGNIFICANTE
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18. CONCLUSÃO
Conforme demonstrado, a máquina desta apreciação de riscos não atende a NR 12, assim
necessita de adequações em sua estrutura. Ficando a critério de a empresa fazer ou não a
adequação das melhorias apresentadas.
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Giuliano Arzamendia Gomes Júlio Cezar Bertini
Técnico em Segurança do Trabalho Eng. de Segurança do Trabalho
Registro 9984/MS – MTE CAU/MS Nº A30435-2
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19. ANEXO
ART.
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