rs
rs
' V
jrs
ídji)
i;
II
=55SSS
15 ESTAGIO
■y
16/10/2017
PéííWAUíDO Al\)E5
2.015-2^
Campina 6rande
09/10/2017
-m
Anamnese Identificação
Idade
— Crianças e adolescentes: Causas congênitas
Os elementos da identificação, antecedentes
■/«N — DAC e seus fiatores de risco correlatos são mais
)
pessoais e femiliares e hábitos de vida na prevalente a partir da 4^ década
anamnese tem correlação com os aspectos Sexo -lí , 'ímj,; . ,
epidemiológicos das doenças cardiovasculares — dAC mais prevalente no sexo masculino
(principalmente até os 50 anos)
Raça
— HAS mais prevalente em negros
ftrtfc ee.awiiidedilll^iLlLed,.aow
7^
identificação Antecedentes
Profissão Pessoais
.-MetotmttK. .
^ediastino •Tumofes óe rrjfdrisjirs) .
• Ukerppíptlca- i
ÓrgSo]abdominas . - de eflím«|0.. • r -=v; • .
- AlvCfActbiilpres . - r
• Ara*«d4d« esindremedoMniCfl, .
Causas psicoggnicas. . -
5IMAL 1)6
Localização
— Retroesternal (mais ramum)
— Inframamáría esquerda
Caráter
— Tipo constritiva
• Oescritacomo''aperto" "opressão" "peso",
"queimado"
— Jncomum:"em pontada" "dormênda"
Intensidade
Manifestações concomitantes
- Quanto mais intensa a dor, maior a probabilidade de
-Variável:
irradiação
• Fatores individuais
• Náuseas/vdmitos
* Intensidade da isquemla • Sudorese
• Dispnéia
Dispnéia
Paciente desperta com intensa dispnéia sendo Percepção incômoda dos batimentos
necessário adotar posição sentada cardíacos
s
r^
Palpitações Palpitações
• Caracterização do sintoma:
— Freqüência dos sintomas yVVVW vYf\J^J'](Yf\l'y
— Modo de início
• súbito
-^SYVWvVYVYYmVYV'--^-'
• Gradual Arritmlss parcxtiticas
—Término
• Súbito
• Gradual rrmT]iTnTrrrrrrr^r-Ti-'r7-Y
S
Síncope
Tonturas
Classificação da Síncope
Síncope- Diagnóstico Diferencial
Perda total pu parcial da consciência sem Reflexa (neuromediada)
hipoperfusão cerebral: — Vasovagal clássica
-Epilepsia - Situacional
JTBesõrdins motahrtiiras fhiDQglicemla. hipójáa, • Tosse, espirro
hiperventila^o com hipQcap"'ai • Estimulaçio gastrointestinal (dor visceral, defecaçao)
-intoxicações exógenas • Pósprandial
• Pós exercido
► Sem distúrbio no nível de consciência:
— síndrome do seio carotfdeo
-Quedas
- "Pseudosíncope psicogênica" - Formas atípicas (sem desencadeadores aparentes)
- AIT de origem carotídea Aurtociilo tur HMlt J:» híi^: MO» O
AurtecHo Aelai, J; 30:
rs
rs
r\
rs
rs
Classificação da Síncope Classificação da Síncope
' Hípotensão postura! Origem cardiovascular
— Autonômica primária — Arritmias
• Autonômica primária pura ■ Sradicardla(disfunção do nó sinusal, doença da
• Associadaà doen;3sneurológic3s(Paíklnson,demênda condução AV,disfunção dos dispositivos implantados)
com corpos Lewy) • Taquicardia(supraventricularou ventricular)
—Autonômica secundária - Doenças estruturais
• Diabetes mellltus,amitoidose,uremla • Vbivopatias
— Relacionada à medicações • Doenças Isquêmicas
• \^sodllatadores.díiirgtiçQg/antldepressívos, álcool • Miocardiopatia hipertróflca
— Hipovolemia • Doenças perfcárdicas/Tamponamentocardfaco
• Outras(tromboembolia pulmonar,HAP, dissecçãoAQ)
• Desidratação, hemorragia
«atam» EuriMj:les Mn-nan* AtriMa*o^br Hp><Ji 3K SM-ninn
frdi•«e»^,«»Cvdlw
Fatores envolvidos na gênese do edema Pode ser um sintoma e/ou sinal presentes no
exame clínico
Podem ocorrer em qualquer sítio do
oi^nismo
- Edema cutâneo
- Derrames cavitáríos
• Frequentementeassociadosaoedemacutãneo
CC 81 Id lá M li!'■> 4^ t
— Anasarca
l^rtacc.—Vali» «nem. lAliiM»
DMmdd Ml al<<es IMM. laci.. MI
16/10/2017
Causas Cardíacas:
— Predomínio nos membros inferiores
-Observado no final do dia (vespertino,
gravitacional)
-intensidade variável (1+ a 4+)
- Mole,inelástico, indolor
— Pele circunjacente pode apresentar-se lisa e Fatorde melhora do edana
brilhante
gleiiQ vwpertíno e gravíodotal
— Exemplo:
Insufíciêncla Cardíaca
ms
Cianose
Cianose
Cianose
Cianose pcrifénca
Assinale V ou F Assinale V ou F
Pulsos Periféricos
Maisfreqüentemente
examinados;
— Pulso radial
EXAME físico — Pulso braquial
— Pulso carotídeo
— Pulso femoral
— Pulso tíbia) posterior
— Pulso pedioso
Características Semiológicas
Freqüência
— Contagem durante um minuto
— V^rla com a Idade
m — Bradlcardla: Menor que SO pulsações
— Taquicardia: Maior que ICX) pulsações
Ritmo
— Regular
— irregular
• Fibrüação strial: Irregutermente Irregular
• Exoassbtote ventrieular; PubaçSo wm amplitude bastante
• Bloqueios AV 23 grau
Simetria com artéria homóloga
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"S
Características Semiológicas
,_JV-v—A/-nA/-n—A/>Az> kr\Kr\
■■ ■ I i I - ■ 1 Íj.1 ■! ■ !— Estado da parede arterial
— /krteriosclerose: Parede endurecida, irregular e tortuosa
Tensão da parede arterial r\
— Depende principalmente da pressão diastólica
Fibrilação Atrial
— Pulso duro: Interrupção exige forte compressão
— Pulso mole: Pequena compressão
Amplitude ou Magnitude
— Sensação captada em cada pulsação
— aassificação
■ »■ " *- i £ a • Amplo ou mogniu: Insuficiência aórtlca
{AMQtACAS *W* • Mediano
• Pequeno ou porvus: Estenose aóitica
Pn.«».eeL8««»oloal«m<«ca.*«<-.SC«l
BI B2 BI B2
Expiração Inspiração
Pulso Paradoxal
Pulso Paradoxal
Pulsus paradoxus
20 mmHg
EXAME FÍSICO DO CORAÇÃO
BI 82 BI B2
Expiração Inspiração
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Ictus cordis
-Avalia-se: Localização, extensão, intensidade,
ritmo e freqüência
- Localização varia de acordo com o biótipo do
paciente
• Mediolíneos: Cruzamento da tinha hemiciavicular
esquerda com o 5'espaço intercostal
• Brevilíneos; Desloca-se cerca de 2cm para fora e para
cima
• Longilíneos:Costuma estar no 62 espaço intercostal
• Deslocamento indica dilatação e/ou hipertrofia do VE
Ictus cordis
Recurso indispensável para o diagnóstico das
enfermidades cardíacas
- Extensão de uma a duas polpas digitais
• HVE: Necessárias 3a4 polpas digitais Focos de ausculta
- Intensidade aumentada em pacientes magros, após - Não correspondem às localizações anatômicas das
exercício físico ou em hipertrofia ventricular valvas
secundária à insuficiência aórtica
- Foco aórtico e aórtíco acessório
Frêmito cardiovascuiar - Foco pulmonar
- Sensação tátil determinada por vibrações produzidas - Foco tricúspide
no coração ou nos vasos - Foco mitral
-Correspondem aos sopros e sua presença tem grande Obs.: Borda esternal esquerda
importância clínica
Ausculta cardíaca
Focos de ausculta cardíaca
Estetoscópio
- Diafragma: Ruídos de alta freqüência (ausculta em
gerai)
- Campânula: Ruídos de baixa freqüência
'j 1- Olivas
2- Hastes
3-Tubo
1 4-Campânula
■I 5- Diafragma
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_PMta^^ag^ologloWÍrtc<i>j»<L200>
la
13
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Bulhas cardíacas
Desdobramento Fisiológico de B2
I
• tt-
AoP
Expiraç&o
" l\
1—w Ao P
Inspiração
/«N
Desdobramentos de B2
Alterações em B2
Tipo Expiração Inspiiação Condição clínica
idáts/j^eiiiiUV
Obesidade,enfisema BI 02 BI A2 P2
Espessura diminuída do pulmonar, Fisiológico
j [[ Normal
Anatomia toradca -fl B-
tórax tamponamento cardíaco
Estados hiperdinãmicos BI A2 P2 81 A2 P2 Bloqueio completo
Estado de babro débito Persistente D 1 • de ramo direito
Velocidade de (febre, anemia, -a H-
cardíaco(choque, nSo fixo
elevação da pressSo tlreotoxicose, exercício miocardíopatías)
ventricular ffsico) ^ ^ PJ Comunicação
BI A2 P2
Persistente _s H- D II ' interatrial
Hipertensão arterial Kipotensão arterial, fixo
Pressão aiterlai sistCmIca e hipertensão hlpofluxo pulmonar
slstãmlca/pulmonar pulmonar BI P2 A2
B1 B2 Bloqueio completo
n [J - de ramo esquerdo
Estenose aórtica ou Paradoxal -B H- Estenose aórtica
Rigidez dosfolhetos pulmonar
um ■t^frwcWVCto^nórtlco nu»-"
Localização temporal
Bulhas cardíacas
Sístole
Terceira bulha (B3)
- Protossístole: ü inicial da sístole
- Ruído protodiastólico de baixa freqüência que ongina
de vibrações da parede ventricuiar subitamente - Mesossístole: H médio da sístole
distendida - Telessístoie: final da sístole
- Melhor audível: - Holossistólico: Todo o período da sístole
• Área mitral
• Decúbito lateial esquerdo
Diástole
• Campãnula
Protodiástoie; % inicial da diástole
Quarta bulha (B4) - Mesodiástole: % médio da diástole
- Ruído débil no final da diástole ou pré sístole - Telesdiástole (ou pré sístole): K final da diástole
- Brusca desaceleração do fluxo sangüíneo no - Holodiastólico: Todo o período da diástole
ventrículo promovido pela contração atrial
14
■
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Sopros Sopros
decorrentes de alterações no fluxo sangüíneo — Passagem de sangue através de uma região estreitada
• Alterações valvares, anormalidades congfinItas(CIV,PCA)
— Passagem de sangue através de uma região dilatada
• Alterações valvares,aneurfsmas
Í^rf*?v,
5!
gDr^_^to|WggíglMd|g^M*ilgW PBrtftC&a»iHMoiíelW*<<ciLfc>d^MO*
7^
í'/^
Sopros Sistólicos
(a)Sopro Ejetivo
- Infdo do sopro api&s o finai da fasede
contração Isovolumétríca
15
rs
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rs
rs
Sopros Diastólicos Sopros Diastólicos
rs
Sopro Aspiratiw
Ruflar Diastólico
-Causados poijêstenose mitral ou tricúspidel — Causados por^suficiêncía aórtica ou pulmonar) rs
— Inicia-se Imediatamente após a B2
— Geralmente ocupa o% médio da diástole
(mesodiastóiico) • Podem ficar restritos a protcdiástole ou ocupar toda a rs
diástole (holodiastólico)
• Pode estar assodado ao estalido de abertura da valva
mitral
— Alta freqüência, tonalidade aguda e em rs
decrescendo
— Pode ocorrer reforço telediastólico(depende da
contração atrial) r
— Possui baixa freqüência e tonalidade grave
(campânula) rs
_w^çyOTi5egy«j5aíi2i2£
rs
rs
rs
r
Semiologia dos Sopros Semiologia dos Sopros
r\
Intensidade
Localização
- Avaliação subjetiva r>,
- Localiza-se um sopro na área onde é mais bem
audível
r
Irradiação
rs
- Relação com intensidade e direção do fluxo
sangüíneo
rs
• Estenose aórtica: Irradiação para os vasos do pescoço
• Insuflclênda mitral: Irradiação para axila (localização do
átrío esquerdo) r
lfcrta.CC.atg—-f— i'-
PMta.rai.SMiloloril»»*»'!»»-***•»"
r
r
16
r
rs
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íWieiixo-oACLsjMi-O
LC A ©sjO I
^U5TiM -pLOOr
-5TE-E/-
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• Fluxo regur^tante proveniente da valva aórtica impede - Hipofbnese de BI associada à sopro sistólico
a abertura completa do folheto anterior da valva mitral regui^ítativo e sopro diastólico em rutiar(sem
gerando turbilhonamento do sangue proveniente do AE reforço pré sistólico)
• Não se encontra BI hiperfonética ou EAM
Condições Especiais
Sopro de Graham-Steell
QUESTÕES
KipenbnesedcSZ
18
FeP-MKMIDO AuvJtó
Dados Mundiais,
atribuíveis aos-principais
fatores de^ risco
H^rtciulo
IKBS^VAO
Hpvctfetartfomlt
ScsflSoS^ro
BAoQnsu modeRu(a e lÉ»
ScCrc^BS / OCBtta
HIPERTENSÃO ARTERIAL Sodmtartsm
AlcoAsno
A^almtrdpie
É uma doença que pode evoluir de mandra RimeçadeConlustM SdlA
MÍVEIS PRESSQRICO
HIPERTENSÃO ARTERIAL adultos maiores de l Saoos
DEFINIÇÃO
B Normal =\<120x=\<80
Q Pré-hiperlenso 121-139 x81-89
1.1 Concdtuação 0 HA estágio I Çeve) 140-lW x90-99
El HA estágio n(mofada) 160-179 x100-109
A hipectensão arterial sistêmica(KAS)é uma condição cBnica
El HA estágio in (severa) >/=180x>/=110
muittfatorial caracterizada por níveis elevados esustentados
0 HA sistólica isolada >/=140x<90
de pressão arterial (PA). Assoda-se freqüentemente e alte
raçõesfuncionais estrubjrais dos órgâos-alvo(coração,
encé^io, rins e vasos sangüíneos) e a alterações me&bãi- Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em
cas, com conseqüente aumento do ráco de eventos cardio
vasculares fetaise não-^tais'"*.
categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para
classificação do estágio.
-Dislioid
HA SECUNDARIA
GAUSAS DE
HIPERTENSÃO ARTERIAL E ORIGEM RENAL
estenoseda artériarenal(parcialou total,
uni ou bilateral)
glomerulonefrite
í3 PRIMÁRIA,ESSENQAL OU IDIOPATICA pielonefrite
rins policfeticos
B SECUNDÁRIA(3-5%) tumores secretantes de renina
nefropatias p/ diabetes,gota,doença do
colágeno
RINS POLICISTICOS
fEUCROMOClTOMA
HA SECUNDARIA
(supra-renal)
a ORIGEM ENDOCRINA
distúrbios da hipófíse(acromegpKa)
distúrbios datiieóideeparatireOTde
distúrbios daadrenal(hip)eialdosteronisino,
Sind de Cushing,feocromocitonH)
tumores de ováriose testículos
diabetes melifus
ACROMEGALIA SÍNDRQME de CUSHINq
(crescimentci exagerado da% mãos^ pé% e ossd& (obesidade central,fáceis de luacheia>.
faciais; espaçamcniQ: dentárí% prognatisiriOi estfias,fraqueza muscular,hisurtlsmo]^
cnacroglossia)
HA SECUNDARIA COARCTAÇÃQ da AQRTA
B ORIGEM VASCULAR
coarctação da aorta(HA em criançase
adultos jovens)
a ORIGEM NEUROGÊNICA
pós trauma de crânio
pós AVE
a OUTRAS CAUSAS
apnéia ou hipopnéia óbstrativa do sono
hipertensão específica da gravidez
CAUSAS DE HIPERTENSÃO
ARTERIAL SECUNDÁRIA
B Local confortávelecalmof repousode3-5 min
B Braço apoiado aoníveldo coração,livre de
roupas que possam garrotear o membro,
ligeiramente fletido, palma da mão para cima
B MiiúmodeOZafeiições(3seformuitodíspare)
B Variar o decúbito e o membro na 1®.ccnsulla
B Intervalo de60seg.entre as aferições
B Manômetro bem calibrado
B Manguito que cubra 2/3 do br^o
AUSCULTA DA PRESSÃO
MEDID A DA PRESSÃO ARTERIAL ARTERIAL
o o paciente não deve falar ou estar ODin as pernas a FASE í-primeiro som audível
cruzadas; os pés devem estar apoiados e o (PAS)
paciente relaxado, a FASE n- som leve,suave e claro
a Identificar o pulsoradial ou braquial a FASEIU-som aaidoe alto
a Insuflar de 20-30 mnxHg acima do a FASE IV - som abafado(PAD em
desaparecimento do pulso crianças e na ausência da FASE V)
a FASE V- último somaudível
a Desinsuflar lentamente(auscultar 20- 30mirí% (PAD)
após o desaparecimento do últimosom)
a Identificar os ruídosdeKOROTKCFF,com HIATO AUSCULT ATÓRIG
estetoscópio posicionado sobre A. Braquial fdesaparecimento dos ruídos,nas
fase Ee Dl. PAS éanotacto
a Anotar os valores exatos,semarredondainetos pela paipação do pulsoradial)
a ESmCMOMANÔMETROANERÓlDE
'.ai manguitos mais
(mais utilizados) lar^DS e mais longos
a ESFIGMOMANÔMETROMERCÚRIO evitando superestimação
□ Circunferência braquial >
a DIGITAIS(método osdbmétrico) 50 cm pode ser usado
a MAPA,MRPA — antebraço e pulso radial
□ Braços largos e curtos, em
forma de cone não
permitem adaptação de
manguitos
CONDIÇÕES Q. INFLUENCIAM
Medida da PA em na MEDIDA da PA
idosos
a Estresse, mêdo
a Frio ou calor excessivo
v' Maior freqüência de hiato auscultatório.
^ Grande variabilidade daPAnas 24h (MAPA). a Exercícios físico (até 60 min. antes)
^ Pseudo-hipertensão (Manobra de Osler - o pulso a Refeições, café, fumo, álcod (até 30 rtán. antes)
radial contínua palpável mesmo acima da PAS). a Dor
Maior freqüência de hipotensão ortoslática e pós- a Distensãovisceral(bexigacheia)
prandial
Presença de arritmias(FA).
DRQCAStNQAtmRmOI
HIPIRTEHSAQ!arteriau HtPERTlNSÃO ARTERIAI.
Q Idade > 60 anos(expectativa de vida no Brasil 74,9 anos) 0 !Anticoncqxionais,jeposiçãoestiog^cs
B Gênero (homens até 50a.) Etnia (negra) hormônio do crescânlnto
Q Fator hereditário
B Sobrepêso ou obesidade (maior prevalência em jovens) 0 iuortícostoâdes
B Vida sedentária ^0% da população do mundo) 0 Antiinflãmaiõriosiâ
B Estresse ou ansiedade ou tensão emocional 0"ÀM^^irêssivbs:tndcHoos,inibidores da MAO
B Tabagismo (Pop.6rasil-35%;120 mü mortes/ano) 0 Cafdna em excesso^ Anorex%enos
B Bdnda alcoólica (uso crônico e elevado) 0 Qclosporina
B Excesso de SAL (Brasfl 4,7g por pessoa\dia 0 Drogas ificitas(anfetaminas,cocatoa,craque)
recomendávd até2,0g\dia
B Dislipidemias -Diabetes (10 milhões-6r.) -Nefropatias
B Idade,sexo,raça,condição sódo-econâmica
0 Dispnéia,edema,precoidia%ia,pa^tações
v^ B Dtiração da tratamento prévio
0 Cefalêia,toiúvaas
Q História Êtntiliar paraDAC diabetes,
dislipidemias afec^orenal,morte súbita 0 Perda de visão,escòtcHnas cintilantes
0 Qiimbras dormências.
0 HISTÓRIA:tabagismc^ dislipidemias,diabetes
/"í^^ obesidade,sedentarismo,consumo deSAL e 0 Queixas urinárias(disária) ,
bebidas alcoâicas,tensão emocional
/«\
7^
AVAÜAÇÃO CLINICA AVALIAÇÃO CLÍNICA
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
'fr rjjL/filiduüíiíi
:ÍQUÍ)'üO- UXlllALOl JtyjjnjriW
r
(íltUílM. OJllwtóil
o
LESÃO RENAL LESÃO RENAL,na HIPERTENSO
(edema c/ aumento de volume p/^ (superfície granular p/ hipert.
hipertensão maligna) HiaiTO maligna)
H''e£KriM£TR
^ onliíofljj v7r.o(m"üiio
FUNDO DE OLHO
NORMAL, FOCOS HEMORRÁGICOS
Fatores de Risco CV
(llljKdi 'M orno TM1-E]trsSn^íerBa!Mp»cf>ej^^9
Presença de LOA ou DO/ou D. REN^ ícfiiçiaáovwdarsiraisl
U üwcW/iiflj^yiiíU
MSlAtSM («Eawi
CORAÇÃO - HVE, DAC, IAM, ICT, Ert». Bat»iaNFW
Nj2ttt9|l>AD2m
Decisão Terapêutica
Segundo o RCV
Categoria de risco Considerar
Decisão Terapêutica
Segundo o RCV
Categorias estettêsdo
METAS
Sem rise» adicional Tratamento não
medicamentoso isrdado
Risco adidonal baixo fir. não mêdieamateso
A«fa]-ibtu i MIMj£b#»«cintaridade cma csxiBMiea)MvIdBB
èolado p/ até 6 meses. Se não
atingir a meta, assodar TT. Ciiapii ifeaKamMati {bn nmikEMKii
medicamentoso K(ae]a<^^UIcaDi3»CVWBtntalieHI«^3 ctitaiA^ 1 A
A-
RIsoo adidonai médio TT. não metficameiAOso •¥
metScamernoso
« Wsa^peena!0 anasan »A>isaa i&!^IAtaUMaonOfiii4«K
Risco adidonal alto TT. não metScam^ttoso 4-
medicamaitosG
Recomendações p/ Seguimento
Cbnsiderar condição dínica (FR maiores/LOA)
•BXto '•m^facaraatfe» CMíQ tinamnçi" OBt BM«nWacb PA inidal (mmHg)
tidoOiMmer^eaMi '«Ms«aoçEB*nMrirsi)1M0^
sSMoa^
iã^piBka 1 A sistãllca diastóli^ Seguimento
Mpw*<«6|oti3 ! A
t^KWoa 11BQ«0CV
ll|yg%iinHn«ii % 1
ondBiaÉnra MnâiM
Rsvaiar «n 6 meses. Insistir em
I^MMUBsan üad*<n«• MSSIfilWI) S 8 130- Í39 fô -89
«Mm HÍ931tlcpCVrAA ■ Aç**)« AMUS^Mto
nuxÊnças no estito dévicd
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A«i^CF«et»k
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ctado as MEV-:
;';I í;»jffi^KC4íf
rs
if|Ui ai itf,\
TRATAMENTO NÃO TRATAMENTO NÃO
FARMACOLÓGICO FARMACOLOGICO
MEDIDAS ANTI-HIPERTENSIVAS
DEETA
0 Dimintiiçãooucontroledoestresse
0 Descontinuação do tabagismo a Fibras,laticínios desnatados
a Controle das disHpidemias e diabetes a Proteína da soja: exceto molho shoyu
pelo excesso de sódio
ALGUNS PARÂMETROS a Ácido graxos insatiarados- ômega 3
0 Usar o lMC(pesoemKg/alturá^emmetro) a Alho: alicina - redviz PA
rs
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
a CONDIÇÕES IDEAIS (fflPOTENSOR)
a OBJETIVOS Eficaz por via oral
Bem tolerado/mínimos efeitos colaterais (adesão aoTT.)
Administração em dose única diária
Reduzir a morbi-mortalidade do hipertenso Possibilidade de iniciar com doses fradonadas
Não ser obtido por meio de manipulação (controle de
qualidade)
Os agentes anti-hçertensivcs devem promover Ter propriedades cardioprotetoras (diminuir a morbi-
morfeUdade CV)
redução da PA e de eventos cardiovasculares Baixa interação medicamentosa (ser usado em associação)
e cerebrovasciilares
Respeitar um periodo de 4 senianas,para mamiseío da
oose,salvo em situações espedais
TRATAMENTO AGENTES
FARMACOLÓGICO ANTl-HIPERTENSIVOS
(3 RELAÇÃO VALE-PICO DO fflPOTENSOR a Diuréticos (A)
B SimpatoIíücDsrbetabloqueadores (A),
periféricos, centrais, alfabloqueadores
B Vasodilatadores de ação direta
B Bloqueadores (antag.) dos canais de cálcio (A)
t ■'
B Inibidores da enzima de conversão da
^ "Jpico angiotensina I em E (lECA) (A)
Efeilo da droqa • B Bloqueadores (antag.) dos receptores AT-l da
angiotensina U (BRAj
B Inibidor ou bloq.diietodarenina(Alisquereno)
pTcoS^feító M.ui 110 '^^ ^
5;Va1&=:'ÊÍeiío AiitLS diTomada Seguinte ^
AGENTES DIURÉTICOS
ANTVHIPERTENSIVQS
Depleçâo da volemia e dimmuição da RVP
j Af^gonlsias da Enttoicllra^^^^p
B TIAZÍDICOS - clortalidona, hidrocbrotiazida,
indapamlda (preferenciais com maior tempo de
ação e são mais suave)
B DE ALÇA - furosemida, bumetanida (em casos (fe
^Betabkxjje dores IR e IC, são mais potentes)
|Dltf éticos B POUPADORES de K - amibrida, espironolactora
(geralmente assodados aostlazídicos ou aos de
''Ci:'' ENGEWffllABENéTiCftyi alça)
SIMPATOLÍTICe^ett tNIBID.
DSBIRÉTiem
BETABLOQUEADORES BETARiOQyiARQRES
BLOQUEADORES DOS
INIBIDORES DA ECA
RECEPTORES AT-1
B padaites com diabetes 0 LOSAKTANA
B Pacientes nefropatas 0 VALSARTANA
B pacientes com insuficiêru:ia cardíaca (F.g. 0 IRBESARTANA
Reduzida) 0 CANDESARTANA
B Anti-remoddamemio pós-infarto 0 TELMISAKTANA
SlfTEMA
RENINA-ANGIOTENSINA
Os lECA e BRAs bloqueiam o sistema remna
anglotenslna(SRA)de formas diferentes
Hgura 3.1. Os supressores üo Sbtems Ren'na-Anaiotensin.i amum etn íJ>!B<-íniss BndchtmMâ AngleMslntl
ttcaaeanUo do Sistema R^insrAnsiotsastne
HtWtUH«r.
Mienoa.
EFEITOS ADVERSOS EFEITOS ADVERSOS
INDICAÇÕES
EFEITOS FAVORÁVEIS GRUPOS ESPECIAIS
em Paeientes
lECA BRA B.bloq. ACC TLAZ. A ald.
a IECA:diabetes,insuf. cardíaca,insuf. renal,
infarto I. Card. X X X X X
a DÍURÉnCOS:insuf.cardíaca,hipertensão Pós IAM X
sistólicado idoso X X X
a BETABLOQ.:angina,infarto,taquicardia, DAC X X X X X
fibrila^oatrial,tremor essencial,enxaqueca, DM\SM
hipertireoidismo X X X X X
COMBINAÇÃO DE COMBINAÇÃO DE
HIPOTENSORES HIPOTENSORES
Combinações em apresentações fixas mais utilizadas
- c«>i!ics« adiScQs.
14
rs
rs
rs
r^
rs g<J
rs
FLUXOGRAMA P/TRATAMENTO
da HIPERTENSÃO ARTERIAL
1 Posieionamento Brasileiro
soip^re combinação de fármacos
Antt-Hipertcíasivos
naoaotBuM- poi'anMcrc [
XBU»:â9.a>íSt !
Uk vriCAiésrvKsiMW j
KC
1
Q Bei^fidos na adesão
« *
Q Tipo de combinações
jríiB*ii*iÉwr »* ii,i "ixi»!
B Recomendações paia associação
♦ *
I Posicionamento Brasileiro sobre Combinação de Fármacos l Posicionamento Brasileiro sobre Combinação de Fármacos
AntI-HIpertensIvos Anti-Hipertanstvos
leradflàa peeeec Pi#ef on AiaffypertenaHemfcsmNwtien
METAS
CAgtii MmomM Bm
ee^
A"
í^BSgssesiçeltZraiósnili <t]D!tMtr
eB^ffearcpixáwB) ttgiloMaaiia-aBaafcreafPWtaalBtcBteiiiaeaaaaauiaWfãiarwftyKfflWairç;)»».»»»»^^
Coitàia^ tnjapdBrBKsn ggníífBa
«!<«»!»&
ea> lECAou («liCF^riai^
£S-lESAOU BM»au^tEbiCD
rs
15
rs
A^irhÍpeE^§i^QS e a
Alfa - Bioqueador
o PA superior a 140X 90miní%
Simpatolftico Centrai
B 160 X 90em idosos
Antagonista do Canal de Cálcio Q Na vigênda de mudanças do estilo devida.
Inibidor da ECA
♦
Bioqueador do Receptor da AII
(íquitãUtinaàfHf^etífssiffAtuaftiiSoófdi^ôrxi^indèCenfohgé'
IMAPIQÜADA
16
FATORES q. INTERFEREM na RECOMENDAÇÕESPARA
ADESÃO ao TRATAMENTO MELHORA DA ADESÃO ap TT,
0 Revise a adesão do padente a cada consulta
B PA elevada c/ sint 0 Prescrição complexa 0 Estabdeça a redução da PA a níveis normais com TT.
ilSSOC
B Eldtos colaterais maios agressivo posslvd
B Sexo fonmlno
0 Queda rápida da PA 0 Eduque o padoite e familiares sobre a doença e o TT.
0 Casamento
0 Renda elevada 0 Se possível treine-os para medir a PA
0 Educação siqperior 0 TT. de longo prazo 0 Encoraje modificações no estilo de vida
0 Nível cultural devado 0 Dificuldade de acesso TT. 0 Sugira como integrar a tomada das medicações às
B Interação médico- 0 Juventude atividades diárias
padente 0 Tabagismo, alcoolismo 0 Antedpe os efeitos colaterais e ajuste os bipotensores de
0 Consumo elevado de SAL modo a minimizá-los
0 Baixo nível cultural 0 Qd. necessário adidone hipotensores efetivos,
gradualmente em doses nunimas
fViõtmuAU 0 Encoraje uma atitude positiva
Q Considere cuidados de enfermagen
M- A^P. A. .^«rr
0 INDICAÇÕES o DADOS
HA resistente e episódica AVALIADOS
PRESSÃO ARTERIAL
H^iertensao rJáo-controtada* (% da população hipeit©n«)
A pressão arterial é formada a partir do • rmiHa; coTí líade «""ire 35.^4 ano»
PA = DCXRVP
Determinantes diretos:
o Débito cardíaco volume de sangue que o ventrículo esquerdo ejeta.
'• o Resistência vascular periférica—» grau vasodilatação ou vasoconstrição nas artérias do corpo.
'■ o Impedância da aorta —> grau de<Jl^ticida^ da aorta —> com que ela se adapte e que a pressão sistólica não
suba. Fm m;iis vftlhas. olêcí5Õdástico da aorta diminuí. A intensidade com que isso ocorre varia de
acordo com outros fatores, como diabetes e dislipidemia.
o Retomo venoso e volume sistóHco.
Determinantes indiretos:
fo Atividade do sistema nervoso autônomo.
j o Reserva de sódio!
I o Sistemapressorrenal.^.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
o Definição:
a
"A hipertensão arterial sistêmica(HAS)é uma condição chnira miiliifatcrial caracterizada por mvQis elevados-e ^
CTistentados de pressão arterial fPAl."Associa-se freqüentemente a alterações ftmcionais>e/ou estruturais dos órgãos-alvo ^
(coração, encéfalo, rins e va^s sangüíneos)e a alterações metabólicas(DM,dislipidemias, sobrepeso e obesidade), com
conseqüente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais."
• Níveis pressóricos em adultos maiores de 18 anos:
t ^
SEM TRATAMENTO ~ ^
Normal <120 x < 80 mmHg
Pré-hipertenso 121-139 x 81-89 mmHg
HÁ estágio I(leve) 140-159 x 90-99 mmHg
HA estágio n(moderada) 160-179 x 100-109 mmHg
HA estágio in(severa) >180x>110 mmHg
HA sistólica isolada > 140 x < 90 mmHg
• Podem ser primária,^também chamada de essencial ou idiopática, ou secundána'^3-5%1 algumas vezes a HAS é
classificada como"primária porque não foi descoberta a causa real exames caros.
HA secundária
^ • Ori^p.m rftnal- ^
O Estenose da artéria renal g)arcial ou total, uni ou bilateral);
o Glomenilonefiite;
o Pielonefrite;
o Rins policísticos;
o Tumores secretantes de renina; ^
o Nefropatias por causa de diabetes, gota, doença do colágeno.
£ o Origem endócrína: ^
o Distúrbios da hipófise (acromegalia);
o Distúrbios da tireóide e paratireoide;
o Distúrbios da adrenal(hiperaldosteronismo, sindrome de Cushing,feocromocitoma);
o Tumores de ovários e testículos (raro);
o piahptPR Tnp.lifiig'—» altera a estrutura vascular periférica, aumentando a RVP.
^ • Origem vascul^
o Coarctacão da aorta —> estreitamento na aorta torácica descendente, causando pressão alta no MMSS e pressão ^
baixa nos MMII —»■ mais detectado na HA em crianças e adultos jovens.
Lj • Origem neuroeênica-
o Pós-trauma de crânio;
o Pós-ave.
• Outras causas
o Apnéia ou hipopnéia obstmtivado sona—> a pressão aumenta mais na manhã e final da madrugada por causa da
secreção maior de hormônios, diminui no final da tarde e cai de noite, no período correspondente ao sono —> na
apnéia do sono tem zdteração no período do sono e o descenso da pressão desaparece, interferindo na
homeostase da pressão arterial,
o Hipertensão específica da gravidez. ^
smmi
" íásesrds hifwftensão que podem estar r' ;;:, ; posaçjern deáddp iradBmãtutókqe rnetanefrinas urináiias;
.^ogomodtoma (Figura 2) : : i drrrílograSa
•íiaKom^nhadas de cefaiéia, ^ •
£.-'sudbrese,eb:. • ■
i; FádcsTípica,pbesicfadé.e5triaS'ddlác^-i|;:]i;.' '- >: J Dosagern coNtspí^Hrxi.e^Byar nqíufno.cortisoI urM^
adrornçdeÇiisHing^ livre em anmstr^ de brmà de24 horas; teste de,^
■ ' 'da'dexárnetas'orrá'.1(i';:;;,;!;'{';;:
AVALIAÇÃO CLINICA
História
. Dispnéia. • Tonlrn^
/«V . • Efiidadejdsãa,escotomas cintilantes.
. Preoordialgia. • Cãinibras,dotmências.
. Palpitações. • Queixas urinárias(disúria).
" • Ce/iz/exd—*■ no imaginário popular parece ser um sintoma predominante, mas não é.
\
/•"tpipertensão secundária
• Medidas da
'hs • Medidas da FC, disritmia (arritmia cardíaca), e allura (obesidade).
o Ausculta ou palpacão dos pulsos carotideos, aorte abdominal, radi^, bragmaiSa.feniorais, tibi^postenores, pedjpses.-
um pulso de MMSS e um de MMH, sempre comparando em cada membro.
Inspeção do precórdio, ausculta cardíaca (ictus cordis, deformidades, sopros, ritmo).
Exame respiratório (estertores, broncoespasmo).
• Exame neurológico
Exame oftalmológico (fundo de olho) — o cardiologista deveria fazer, mas não é muito utilizado.
Exame da tireoide (bócio).
Exame da pele (sudorese, xantomas) —*• xantomas geralmente é um^pal ds dislipidemia.
Marcas de agilba e alterações no septo nasal pelo uso de drogas ilícitas.
Avaliação clínico-laboratorial
o Teste ergométrico ^ exame da esteira que estressa o coração, para ver se apresenta alterações no segmento b
ou sintomatologia do tipo angina,
o Microalbuminúria.
o Hemoglobina glicada ou tolerância à glicose —*■ suspeita de diabetes,
o Ex. fundo de olho
7^ ECG.
Ex. de urina d sedimento.
^ . í'
Potássio, glicemia.
Uréia, creatínina.
Perfil lipídico, ácido úrico.
MAPAouMRPA. —^ 1(2^ KAA GfíOÓS-ri OP
^ LESÕES DE ÓRGÃO-ALVO i P(2.0VA
• hipertensão.
Complicações da mpenensao. - a a-
- COPÀCÃOi- hipertrofia ventricular esquerda (HVE), doença arterial coronariana pAQ, infarto agudo do miocárdio
^ Ç cardíaca (ICCV.edema agudo de puhnao (EAP). ^ ^ ^ ^^_
a CÉREBRd-^YEI, AVEH (sub-aracnóidea ou intra-parenquimatosa), encefelopatia hipertensiva, isquenua transitória,
..alterações cof^íjivas ou demência vascular.
RINS- doença renal crônica —» atrofia, edema com aumenta de volume, superfície granular.
OLHOS - ^ainbôse, embolia ou vasoespasmo, V^emorrapa. exsudatos, e-dema âe. papila e de retina.
VaSCTIT-AR - espessamento da carótida ou placas, atfírnsr.lftrnsp., aneurisma. dissecção aguda aorta.
o
L-^ o
Tabela 1 - Estratificaçâo de risco no paciente hipertenso de acordo com fatores de risco adicionais, presença de lesào em òrgâo-alvo e de
doença cardiovascular ou renal
.pae- MAS
HAS Estágio 2
PAS 130-139 ou HAS Estágio 1 Estágio 3
PAS 160-179 ou PAD
PAD 85-S9 PAS 140-159 ou PAD 90-99 PAS>iaO ouPAD>110
100-109
Risco
Sem fator de risco Sem Risco Adicional
Moderado^.
Risco r: í - r.T^-
1-2 fatores de risco
Risco •
ã 3 atores de risco
Modwado.-
PAS: pressão aiterial sistólKa: PAD: pressão arterial diastólica; HAS: hipertensão aiierial sistêmica: DCV: doença cardiovascular;
DRC: doença renal crônica; DM: diabetes melHo: LCA: lesão em órgão-ah/o.
^ se r/Neo- oÁ é Auro fl-í6cx»
TRATAMENTO
O tratamento anti-hipertensivo tem dois braços: o. não farmacolÓ! 3,'que consiste em mudanças no estilo de vida
(MEV), e o farmacológico, que é associado com as MEV.
Decisão terapêutica segundo o TCV:
Metas: ?
Hipertensos esíá^os 1 e 2, com risco CV baixo e moderado e HA estágio 3 < 140/90 mmHa.
CV; cardbvasajlar; HA: ft/pertensâo artefia!. 'Para pacientes cav doenças coronarianas. a PA não deve ücar < 120/70 mmHg. particularmente com a diastò^
abaixo de 60 mmHç pelo risco de Npr^rfvsSo coronariana, lesão nsocàrdha e eventos cardbvasculares. "Para diabéticos, a classe de recomendação è 116, nível
de evidência B.
Recomendações:
Tabela 1 -Recomendações psffa início de terapia anti-hipertensiva: Intervenções no estilo de vida e terapia íarmacológica
Recomendação Nível de evidência
Situação Abrangência {medida casual)
Inlõo de óitérvstções no estilo Todos os estágios de tiipertens& e PA 135- Aodiagnôsfico
de vida 139/85-89 mmHg
. Basicamente, quando faz o diagnóstico de HAS ou está próximo a isso, indica a mudança de estilo de vida.,
. Sempre tem que observar o risco cardiovasculaqiem adição à HAS para definir a meta e o tratamento.
. Recomendações para o seguimento (reavaliação)^ considerar condiçãoclÍDÍca£R^ores e LOA).
PA inicial (mmHg).
sístólica diastólica Seguimento
Reavaliar em 1 ano ]
. E^muiar mudanças no esbio
,Hi»6 vida —
Reavaliarem 6 meses.,Insisbr7enn;;r-^'
130-139
: mudanças no estilo de vida '.c-.i c..4^^
— X -
Confirmarem 2 meses..
-140-159 -Oansiderar-MAPA/MRRA '-•.c-fe
• Vantagens e benefícios: ^ , j
o Necessidade de equipe multiprcfissional (médicos, enfermagem, nutriciomstas. fisioterapeutas, educadores
físicos, psicólogos, assistentes sociais, agentes comunitários de saúde, etc),
o Influência favoravelmente os fatores de risco,
o Cnntríbui nara aumentar a eficácia do tratamento farmacológico.^
o Relação custo/benefício favorável.
' . A medida que vai perdendo o peso, o controle da pressão fica mais fácil com menos medicamento.
■ . DietaDASH- A dieta DASH (Dietary Approcches Io Stop Hypertension) enfatiza o consumo de liutas, hortaliças e.
laticínios com baixo teor de gordura; inclui a ingestão de cereais integrais, fiango, peixe e firulas oleagmosas; precoi^a a
redução da ingestão de eame vermelha, doces e bebidas com açúcar. Ela é f^ca em potássio, calco, magnesio ^
contém m,entidades rcduzidas He cnlesterol. gordura total e saturada..A adoção desse padrao alimentm reduz a PA.Ia a
dieta do Mediterrâneo também é rica em írutas, hortaliças e cerais integrais, porém possm quantidades generosas de
azeite de obva (fonte de gorduras monoinsaturadas) e mclui o consumo de peixes e oleagmosas, alem da mgestao
moderada de vinho. Apesar da limitação de estudos, a adoção dessa dieta parece ter efeito hipotensor.
. A redução do consumo de sódio:é muito difícil. O que o professor costuma fazer é dizer para o paciente comer uma
::;;;ida m,,itn insossa. nraticamente sem adição de sódio, pão adicionar temEeminM^^ quando ^
alimentos industrializados se basear no percentual de sódio o limite de consumo diano de sódio em ^esta
associado à diminuição da PA15 No entanto, o consumo médio do brasileiro é de 11,4 g/dia.
• Alteração no consiim" He álcool também traz um benefício importante na redução da PA —*■ o consumo habitual de
álcool eleva a PA de forma linear e o consumo excessivo associa-se com aumento na incidência de HA.
Redução aproximada
Medida Recomendação
da PAS/PAD
7^
Manter IMC < 25 kg/ra^ até 65 anos.
Manter IMC < 27 kg/m^ após 65 anos.
Contrde do peso 20-30% de ditnini^ão da PA para cada 5% de perda ponderaT Manter CA < 80 cm nas mulheres e < 94 cm nos homens
Reduçâode2a7(nn^gnaPASede1 aSmmH^ tra Restringir o consumo diário de sódk» para 2,0 g, ou seja, 5 g de
Restrição do ctxisumo de sódio FAO com redução progressiva de 2,4 a 1,5 g sódio/dia, doreto de sódio
respectivamente'^
Redução de 3,31/2.04 mmHg com a redução de 3-6 para 1 -2 ümitar o consumo diário de álcool a 1 dose nas mulheres e
Moderação rto consumo de álcool
doses/dia^ pessoas com tiaixo peso e 2 doses nos homens
MC: índice de massa corpord; CA: ctcunferénda abdominal; PAS: pressão artenal sistólica; PAD: pressão aderia! diastólica.
'Uma dose contém cerca de 14g de etanrri e equrica/e a 350 mS de cerveja, 150 ml de \mho e 45 mi de beixda destSada.^
rs
A prática regular de ser benéfica Tabela 2 - Evidências da atividade fisíoa e do exercício físico na
rs
Descontinuação do tabagismo r
4,0/3,8 mmHg em pré-hiperíensos
Çontrnie das HislipiHftTnia.s e diahete.s. Exercício redstido dmâmico
Não reduz em hipertensos"
Tabela 2 - Algumas modificações de estilo de vida e redução aproximada da pressão arterial sistólica^
Modificação Recomendado Redução aproximada na PAS** r
Manter o peso corporal na faixa normal 5 a 20 mmHg para cada
Controle de peso 10 kg de peso reduzido
(índice de massa corporal entre 18,5 a 24.9 fcp/m*) r
Consum ir d ieta rica em frutas e vegetais e - ~
alimentos com baixa densidade calórica e baixo ; r
Padrão alimentar' 8 a 14 mmHg
teor de gorduras saturadas e totais^ .
Adotar dieta D/\SH
Alguns parâmetros:
o Usar o IMC (peso em Kg/altura^ em metro)
o Circunferência abdominal —*■ feminina 88cm e masculina 102cm-
o . Álcool até 30g de etanol por dia não influencia na PA —* corresponde aproximadamente a 90 ml de bebida
destilada ou 300 ml de vinho ou 700 ml de cerveja —*■ o consumo ao álcool nunca deve ser estimulado para o
paciente, pois aumenta o ri.sco de cirro.se.
o Redução de açúcares, massas, gorduras,
o Ingesta adequada de: K, Ca, Mg. 0
Dieta:
o Fibras, laticínios desnatados.
o Proteína da soja, exceto molho shoyu pelo excesso de sódio,
o Ácido graxos insaturados -+ ômega 3.
o Alho: alicioa —*■ reduz PA.
o Oleaginosas: castanha, nozes,
o Chocolate amargo: polifenóis (vasoprotetores).
o Café e chá: polifenóis (vasoprotetores) -»doses baixas e moderadas cuidado com alguns chás que tem
cafeína em excesso.
Tratamento farmacológico
• Objetivos: reduzir a morbi-mortalidade do hipertenso. Além disso, os agentes anti-hipertensivos devem promover
redução da PA e de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares.
• Condições ideais (hipotensorl "DO
o Eficaz por via oraL
o Bem tnlprado/mininins efeitos colaterais (adesão ao tratamento).
o Artminisfrar.ãn Pm nnirn Hinría_-^ nem Sempre conscgue, pois a combinação de medicamentos é mais
eficaz para alcançar a meta.
' o Possibilidade de iniciar com doses fracionadas.
o Não ser obtido por meio de manipulação (controle de qualidade),
o Ter propriedades cardioprotetoras (diminuir a morbi-mortalidade CV).
o Baixa interação rnfdiramp"*ngg (cf»r usado em associação);
• Respeitar um período de d da dose, salvo em situações especiais -»• esperar pelo efeito do
medicamento ^ se cair muito rapidamente pode fazer com que o paciente não adira ao tratamento.
• Relação vale-pico do hipotensor
o Muito bem estudado com o advento da MAPA S
o Ver de quanto em quanto tempo deve ser administrada uma nova ^
dose —por exemplo, foram feitos os estudos com o captopril e g
percebeu que duas tomadas diárias em um tratamento em 8.5^'
monoterapia deixava um período de tempo descoberto, mudando R J
■'r '^■VS'í'i§^í
, o O pico representa o período de maior efeito da droga e o vale Ipjtíi
representa o período de menor quantidade de droga circulante, que n i 'i »ir"í''
é quando é necessária a administração de uma nova dose.
o Procura-se adequar a dose e o momento que ela deve ser tomada com a rotina do paciente,
o Como no período de sono tem uma queda da pressão, pode aproveitar esse descenso para carregar mais o
medicamento na fase da manhã, A noite pode fazer um complemento, que muitas vezes não é tão intenso quanto
o usado durante o dia.
AGENTES ANTI-HIPERTENSrVOS
• piuréticos (A).
• Simpatolíticos; betabloqueadores (A), periféricos, •• " . AntagwtisíasdaEndotelina'-5
centrais, alfabloqueadores. -iinibidorKdaRenina : <
• Vasodüatadores de ação direta. 000 ^b|BÍoqueadores dos Receptores ^ A!l.
• Bloaueadores ou antagonistas dos canais de cálcio (A). Inibidores da ECA \ / ub««c
• Inibidores Ha enzima de conversão da angiotensina I ein
n_^ECAXfA). . I Artegwiistas de■ Cálcio yT
..;v,.<^980. ^
- ..-L p,g,a,n, pgTq
• Bloqueadores ou antagonistas dos receptores AT-1 da Bel^
BeláDioqueadores -0-„ wrfiíiápaTs»
/ PnfnrODlíia^
angiotensina II (BRA) (A). Diufét
í Diuféticos •• . .
• 1960 «««rfrsQ
. . ..
í ENGENHARIA GENÉRC
mais recente -+ não tem tantos estudos que comprovem a
Inibidores da ECA
São anti-hipertensivos eficazes que têm como ação principal a ■i'ni1l^'cãn Ha m-nmz. conversora de angiotensma I,
impedindo a transformação de angiotensina I em angiotensina II, de áçãq yasoconstrítoia.
r.APTOPRTT. —*■ em monoterapia usa^i^ezes ao dia.^
■
LOSARTANA^—^ / P/A
VALSARTANA
IRBESARTANA
CANDESARTANA
TELMISARTANA
OLMESARTANA
Dose única diária.
Os BRA antagonizam a ação da angiotensina n por meio do bloqueio específico dos receptores ATP, responsáveis pelas
ações vasoconstritoras, proliferativas e estimuladoras da liberação de aldosterona, próprias da angiotensina n. No
tratamento da HA, especialmente em populações de falto risco CV ou com comorbidades, proporcionam redução dá
rnnrbimoTtalidade CV e renal fnefropatia diabéticab
Efeitos adversos são incomuns.
AhsquhepQ, único representante da classe disponível para uso clínico, promove a inibição direta da ação da renina com
conseqüente diminuição da formação de angiotensina 11 —* não é utilizado com muita fiequência por ser mais caro.
Sistema renina-angiotensína
® O inibidor direto da renina tenta bloquear o início da cadeia, impedindo a transformação do angiotensinogêmo em
angiotensina I.
• o lECA bloqueia a transfonuação de angiotensina I em anpintftnsina n. porém apenas através da via ECA,ainda tendo a
conversão por meio de outras vias.
• O BRA bloqueia a interação da angiotensina II com osReceptores ATmas ainda tem algum efeito.
• Assim, pode-se perceber que cada um desses medicamentos bloqueia a cadeia em algum momento, porém nenhum é
'^f^ioterwno^énkii --
~ B«A5
AC&tndependaRt
ANG llformation
by Chymase,etc.^
Fragmentos Inativos Angiotensina U
f •
^•mDtnBfWfvaoKnarfsa '
'HsiaaB.BlpiJRátúnAmatarenMteisluem^rtiSOOO-.lrKT-lStl:
e»pR»iaHtp»i1»^aia>eS4a-547;Hj^Hti»«tkiJOr.PBat»rja-^»83:
SedsEns* UU,ataL Pi^eiH 2aSpKt4«-«C3
naomá.
teimisanai>2
Efeitos favoráveis
lECA: diabetes, insuficiência cardiaca, insuficiência renal, infarto.
DIURÉnCOS:insuficiência cardíaca, hipertensão sistólica do idoso.
BETABLOQUEADORES:angina, infarto, taquicardia,fibrilação atrial, tremor essencial, enxaqueca, hipertireoidismo.
ALFABLOQUEADORES: dislipidemia, prostatismo.
ANTAGONISTAS DE CANAIS CÁLCIO: angina, diabetes, hipertensão sistólica do idoso.
^COMBINAÇÃO DE mPOTENSORES
f!<TZ:rrr.Ti
A dos réc^àíesi^^
gifangio^VJlM
/
I \ A-s
! \
' / v-"
i.iícanífede:-çsIcioj
—— Comoinaçôes p.'efefSflca'S
11 Cc«iáftnaçô«nâorecorr»sncadas
_ Combinações p<»sívBfS. mas menos testadas
• ♦
TNM + MONOTERAPIA* TNM +COMBINAÇÕES
DIU DOIS FÁRMACOS - CLASSES
ÍECA DIFERENTES EM DOSES BAIXAS
BCC
BRA
BB(em casos específicos)
♦
Não atingiu metas
Aceitáveis
BB^ACO(dmèofsridímcos)
Dhirético + BB Combinações triplas preferenciais
ACC(dndropjridmico)+ BB BB+ lECA ou BRA+AGC(dSditçindmicos)
ACO * Diurético
BB* ÍECA ou BRA + diurético fiazítfico
IDR Diurético
íDR+ACC
Diuréfico Tiazidico* Dhffético Ppupadw de Potássio
I Menos tJauaisl Tp-iPla ; IE.6-A/6P.A i-s>oO -1-r(Az.roloo
lECA+BB
BRA + BB q : + HIDpoclO^O
Não Usuais
ACC(não diidrcçóidimco)* BB + 6P> r^\
lECA + BRA
lECA+IDR
BRA+ IDR
4- VAsOOtUATAXioP.
Símpatolf&co central + BB
■t- CtOlOIOlí^A
BB:betabloqueador.lECA:Mxdordsenzkna deconversão daangioíen^na:
BRA: bkxjueador do recqiforATI da angfot&isma: ACC: anfagor^stas dos
canais de c^do,ÍDR:M^do"(Sreto da nenina.
METAS
Hipertensos estágios 1 e 2.com risco CV baixo e moderado® HA estágio 3 < 140/90 mmHg
Símpatolítlco Central 4^ / ^
,/i*jaEPERTENSÃO ARTERIAL REFRATÁRIA OU RESISTENTE
Antagonista do Canal de Cálcio
Quando a PA é superior a 140 x 90 mmHg(160 x 90 em idosos) inibidor da ECA
na vigência de mudanças do estilo de vidá e com o paciente Receptor da Ali ♦
tomando três ou mais medicacõcs. sendo uma delas diurético.
I Posicionamento Brasileiro Sobre Hipertensão Arterial Resistente
o Definição:
"A Hipertensão Arterial Resistente(HAR)é definida quando a Pressão Arterial(PA) permanece acima
das metas recomendadas com o uso de três fármacos anti-hipertensivos com ações sinérgicas em doses máximas
preconizadas e toleradas, sendo um deles preferencialmente um diurético, ou quando em uso de quatro ou mais .
fármacos anti-hipertensivos, mesmo com a PA controlada. HAR verdadeira deve ser diferenciada da
pseudorresistência, que ocop-e em razão de não adesão ao tratamento, medidas inadequadas da PA, uso de doses
ou esquemas terapêuticos não apropriados, ou presença do efeito do avental branco."
o Fatores relacionados à HAR: tanto a hipertensão sistólica quanto a diastólica podem ser resistentes, sendo a
primeira mais prevalente. Fatores causais incluem maior sensibilidade a sal, hipervolemia (decorrente de maior
ingestão de sódio, nefropatia crônica ou inadequada terapêutica diurética), substâncias exógenas (anti-
inflamatórios não hormonais, corticosteroides, contraceptivos orais, simpatomiméticos, qüimioterápicos,
antidepressivos, imimodepresscres, descongestionantes nasais, anorexígenos, álcool e cocaína) e causas
secundárias de hipertensão (com ênfase no aldosteronismo primário, apneia obstrutiva do sono, nefropatia
crônica e estenose de artéria renal). São caracteristicas predominantes nos pacientes com HAR: idade mais
avançada, afrodescendentes, obesidade, hipertrofia ventricular esquerda, diabete meiito, nefropatia crônica,
síndrome metabólica, aumento da ingesfâo de sal e menor atividade física. Ressalte-se que o efeito do avental
branco está presente em cerca de 30% dos pacientes com HAR.
o' Causas de resposta inadequada: efeito do avental branco, pseudohipertensão do idoso por férias
, endurecidas/calcificadas, não aderência ao tratamento, excesso na ingestão de sal, doses baixas de hipotensores
, ÕITinativaçiõ rápida, associações inapropriadas, interações de drogas, apnéia do sono, dor crônica, HA|
secundária, híperventilação/ansiedade/síndrome do pânico,fumo, obesidade, medicamentos que elevam a PA
Hipertensão Arterial Resistente
Algoritmo 2012
Suspeito de hipertensão resistente
Excluir PseudoResIstêncía
-Adesão à terapia(farmacoiõgica e não fannacoiõgíca}
Fluxograma do Tratamento
Tratamento Não medicamentoso
Tratamento Medicamentoso
Betabloqueador Vasodiiatador
Alfa 2- Agonista centrai
« Aumentam:
o PA elevada com sintomas associados,
o Sexo feminine.
o Casamento,
o Renda elevada,
o Educação superior,
o Nível cultural elevado, r^
o Interação médico-paciente.
• Diminuem:
o Prescrição complexai
o Efeitos colaterais,
o Queda rápida da PA com hipotensão.
o Tratamento de longo prazo,
o Dificuldade de acesso ao tratamento,
o Juventude.
o Tabagisino, ^coolismo. '
o Consumo elevado de sal.
o Baixo nível cultural.
Recomendações para a melhora da adesão ao tratamento:
o Revise a adesão do paciente a cada consulta.
o Estabeleça a redução da PA a níveis normais com tratamento menos agressivo possível.
o Eduque o paciente e familiares sobre a doença e o tratamento.
o Se possível treine-os para inedir a.PA.
o Encoraje modificações no estilo de vida.
o Sugira como integrar a tomada das medicações às atividades diárias.
o Antecipe os efeitos colaterais e ajuste os hipotensores de modo a minimizá-los.
o Quando necessário adicione hipotensores efetivos, gradualmente em doses mínimas.
o Bacoraje uma atitude positiva
o Considere cuidados de enfermagem.
y^CONCLUSÕES
• A alta prevalência e as baixas taxas de controle da Hipertensão Arterial são responsáveis pela maior parte da elevada
mortalidade cardiovascular mundialmente.
• Toma-se necessária a implementação de efetivos programas de controle da pressão arterial visando a redução e mesmo a
prevenção da mortalidade cardiovascular.
• Além do adequado controle da pressão arterial, o bloqueio do SRA é fundamental no tratamento e prevenção da doença
cardiovascular.
o Atuação efetiva nos normotensos limítrofes pode retardar ou mesmo prevenir a instalação da hipertensão arteriaL
SITUAÇÕES ESPECIAIS
o Crianças e adolescentes: geralmente são hipertensos quando tem história familiar positiva, obesidade, dislipidemia,
consume sal em excesso, sedentãnsmbrc^ tratamento geralmente é não medicamentoso -»■ importância da ajuda da
família.
. Gravidez: a droga que é geralmente usada é a Alfametildopa. Também podem ser usados bloqueadores dos canais de
ySBly
cálcio (dihidropiridínicos) e betabloqueadores. A HÁ pode ser prévia, ocorrer no início da gestação, no parto ou no
Duemério. Eclâmpsia tem hipertensão com edema, proteinúria, alteração da função renal, da hinçao hepatica, da
coagulação e a fase convulsiva.
MAPA
• Indicações:
o HA resistente e episódica.
o Suspeita de HA: do avental branco, episódios de hipotensão sintomática,
o Avaliação da eficácia terapêutica.
• Dados avaliados:
o Médias pressóricas, cargas pressóricas, descenso noturno,
o Relação da pressão com: atividades, sintomas e medicamentos,
o Episódios de hipotensão.
5. Valorfô de pressão arterial no consuttório, MAPA, AMPA e MRPA que caracterizam efeito do avental branco, hipertensão do avental
branco e hipertensa mascarada '
3^
^ ■ .j
■ PEAWMJOO
■ aG.í6-2,v=3
.Ti
Íí"' '
-= H iPERTENSÂn Arterial Sistêmica ?|
DiAQNáSTlCn^ PATOSÊNESE, CaMPLICAÇÒES
por rotular pessoas com uma 'iiosologia' que^ pelo desaparecimento do pulso radial e, en
na realidade, represenlá apenas um risco de. tão, desinsuflado ua velocidade de mais ou
adoecer.no futuío. Outros autores reforçam menos 2 mmHgy's,pai'a auscultarmos os sons
esta denominação, para alertar sobre as ne de íCorotkoff, através do u.so do estetoscópio.
cessárias mudanças nos hábitos de vida(em A PA sistólica corresponde à fase I(apareci
relação á dieta, atividade física, tabaco, ál mento do som),enquanto que á PA diastóli
cool) na população. ca é a fase V (desaparecimento do som). A
fase IT é o início do gí?/; auscultatódo; a fase
Os pré-hipertensos com níveis pressóricos III, o reaparecimento do som, e a fase LV é
maiores ou iguais a 130 x S5 mmHg têniiimá o abafamento do som. Nós pacientes còrn
chance de 50-60% de se tornarem hipertensos insuficiênciá àóitíca, é a fase IV que detef-
nos próximos 25 anos;i iniriá a PA diastólica, já que a fase V" poete
ser o zerof O esfigmomanômetro utilizado
Outros pacientes não incluídos no termo Pré- pode ser o de coluna de meieário(mais fide
-Hipertensão também possuem maiorciiance digno), aneroíde ou o eletrônico digitai. Os
de evoluir para hipertensão no futuro. O termo dois últimos devem ser calibrados de 3/3
hipertensão episódica é reser\'ado para aque mese.s com um manômetro de coluna de mer
les indivíduos que têm PA maior ou igual a cúrio adequado. É fundamental que a coluna
140 X 90 mmllg somente em algumas aferi de mercúrio, bem como o aneroide,registrem
ções fora do consultório. Má também critérios o zero corretamente. Atualmente, existe uma
sugestivos no teste ei-goinétvico'. elevação > forte tendência para a sub.stituição dos apa
10 mniHg da PA diastólica em qualquer mo relhos de coluna de mercúrio por equipamen
mento do leste e/ou elevação > 60 mmHg da tos semiautomálicos ou aneroides em razão
PA sistólica com 6 N'IETs. do risco de toxicidade e contaminação am
biental pelo mercúrio, de acordo com a nor
Aferição da Pressão Arterial ma reguíanientadora NR 15(125.001-9/ 14)
do Ministério do Trabalho.
A medida da pressão arterial deve ser feita
com o paciente em repouso, com o menor
estresse possível e sem o efeito de nenhuma
substância pressórica circulante. Para isso,
recoinenda-se que a PA seja aferida após
uma conversa 'i^élaxànte' com o médico, Denomi- j Cifcunfe' Largura j Compri-
repetindõ-se a aferição em um outro momenj nação do i rênciado da bolsa
| mento da
to da consulta, para que a média entre,as
manguito|braço {cm} (cm) j bolsa(cm)
duas seja dererminada.Aposição do pacien Criança.| ■11-15- 6 .■■ ■
te pode ser sentada, com o dorso recostado
na cadeira e com o braço confortavelmente Adulto i
apoiado na mesa, ou deitada. O paciente não pequeno j 20-26
Para esladiar p paciente, caso a PA sistólica i Com relação aos exames complementares, de
í esteja em uma categoria diferente da PA dias- j vemos ter uma avaliação laboratorial básica de
; lóiica,!^^le ò que for maior j todos os pacientes. Exames adicionais podem
! Ce)c: PA= 190 x 80 —> Estágio 3). | ser solicitados, dependendo da população em
quesfâo. Vejamos as tabelas 1 e 2 abaixo:
hl «iM-ÈMtiEâeiEl
;|te|ilporparte^npssoia^^
do, ISSO erá yaritáio^^ lU vez que ã .dispdni-
K£D6RUP0 - C^ixo 1: MfOCiJRSO CapHulo2- Hwertehs&o Mtbrial- PiunE 1
Ahípertensào arterial sistêmica está entre os prin Há décadas a gênese da ateroscierose vem sen
cipais fatores de risco para a/é/t>sc/en)sè, a pato do estudada. Várias teorias surgiram e foram
logia vascular mais incriminada nos eventos 'postas a baixo' pelos conhecimentos atuais.
cardiovasculares que conferem niorbidade e Hoje em dia, podemos dizer que muito se sabe
mortalidade à população. A ateroscierose é uma a respeito do assunto. Todavia, ainda existem
doença da parede arterial^ acometerido geralmenr incertezas... Vamos agora fazer uma pequena
te artérias de grande caííbré (aoita) ou médio revisão dos eventos que levam à ateroscierose,
calibre (corontóas, carótidas, mesentéricas, re de acordo com os estudos mais recentes.
nais,femoràÍs)!;'ConsLste na formação, na cama
da íntima das artérias, de placas contendo unf A ateroscierose inicia-se em pequenos focos,
cerne lípidico envolto por uma capafibrosa — as acometendo a camada intima de grandes artérias
chamadas placas de ateromá.' No interior destas (aorta). A lesão inicial — o primórdio da placa
placas encontram-se células infiamatórias mono- de ateroma- chama-se esfria gordurosa. Esta
nuclear^ (macrófagos e Hnfócitos), bem como lesão é encontrada em crianças e adolescentes
células mu^ulares lisas produtoras de colágcno. com grande freqüência. Quase todos os indiví
Estas placas podem obstruir parcialmente o lúmen duos na faixa etária entre 15-35 anos já apre
feriai, detemiinando isquemía ind^izida pelá sentam estrias gordurosas na aorta, O processo
maior demanda metabólica do órgão"(ex.: angina então estabiliza durante muitos anos, muitas
estáveh angina mesentéiícíL claudicaçào intemii- vezes durante toda a vida do indivíduo. Entre
tente) ou evoluir para a fomiaçào de um trombo' tanto, nos pacientes mais propensos, o proces
oclusivo,levando às síndromes isquêmícas ag% so volta a evoluir mais tarde (geralmente após
das potencialmente fataiâ(AVE isquêmico,infar- os 30 anos) para uma lesão aferosclerótica mais
to agudo do míocárdio, ísqueraia mesentérica extensa e que acomete com freqüência as arté
aguda,gangraia de membro inferior). rias coronárias e carótidas - a placa dc atero
ma. Cerca de 20% dos homens e 8% das mu-
Quais são os Fatores de Risco p^Aterosclero^? Uieres na faixa etária entre 30-35 anos apresen
Veja a tabela abaixo. tam este tipo de lesão. A placa de ateroma de-
senyolve-se preferencialmente ruis biflircaçôes
arteriais, onde o turbilhonamento de sangue - e
conseqüente "estresse mecânico'' sobre a pare
de do vaso - é maior (ex.: bifiircação da caróti
^ : , da comum). As porções proximais das artérias
de m^o calibre também costumam ser afeta
I *PeIa mudança dos hábttos de vida das (ex.: coronárias, renais, mesentéricas).
'-Tabagismo
■- Obesidade Um dos primeiros eventos na patogenia da ate
- Sedentarlsmo roscierose é ò acúmulo de LDL (lipoproteína
*Pe!a fàrrhacoterapla ^ou mudança de baixa densidade) na camada intima.; Esta
de hábitos de vida lipoproteína fica retida neste local por se ligar
Disüpldemlas*^ a certos proteoglicanos da matriz extracelular.
i- Hipertensão arterial sistêmica Por estar afastada dos antioxldantes plasmáti-
- Resistência à Insulina cos, toma-se propensa a sofrer reações.de oxi-
Diabetes meliltus daçãb — tanto na sua porção llpídíca como na
- Hiper-homoclsteinemia sua porção proteica. As partículas de LDL oxi
- Proteína C reativa
dado podem aumentar a expressão de molécu-.
> Microalbuminúrla
las de adesão leucocitária na superfície das
NÂÒ modIficâVeis células endoteliais, como VCAM-1, ICAM-1 e
ldade_> 50 anos P-selectina. Além disso, possuem propriedades
jr Sexo masculino ou feminino pós-menopausa quimiotáticas e estimulam o endotélio a secre-
!- Genética - história familiar positiva tar citoquírias, como lL-1 e TNF-alfa. Estes
f- Infecçâo pelo HIV fenômenos provavelmente relacionam o acú
"Aumento do LDL-co/esterv/ oa redução da HDLr mulo lipídico na camada íntima com o recruta
çqtest&rpi * Nperírígiicerídemia. mento de leucócitos—um processo fimdamen-
MEOGRUPO - Ciclo 1: UEDCURSO Capítulo 2- Hipeateívsío Artbíial - Parte 1
Wà
(VrnitiibilldauL LmiCíiíHOS
l^ndoteliai
Mipraíâotitf ütuítficlul ri;nn»v^o dA cviuídÁI
i iMicnüitos lojimildr
Doença Cerebrovascular
O evento mais comum é o isquêmico
 doença ccrcbrovascuiar c a principal con (80% dos AVEs), na maioria das vezes causa
seqüência da liAS! O risco aumenta com o do por um fenômeno trombpembólico relacio
estágio da hiperten.sào, chegando a 5 vezes na nado à ateroscierose carptídeaí O trombo for
11A5 grave. Pode ainda set mais elevado na ma-se na carótida (na bífiircação da carótida
hipeneiísàü sistóiica isolada do idoso.A doença comum ou na porção proximal da carótida
cerebrovascular pode manifestar-se de várias interna) e pode soltar um fragmento, que ca
fbmias: ataque isquêmico transitório(AIT),AVÊ minha pela circulação cerebral e se impacta em
isquêmko, ÁVTE hemorrágico intraparenquiiná- um ramo de médio calibre(como a artéria ce
toso,hemorragia subaracnoide,demência multi^ rebral média). Outro mecanismo de AVE is
vascular e atrofia cerebral devida à arterioloes^ quêmico relacionado á HAS é a trombose m'
clerose diftisa(doença de Binswanger),mdas el^ siíu^ em uma placa de ateroma localizada em
fortemente relacionadas àHAS.A doença cere uma artéria cerebral do complexo carotídeo ou
brovascular é a terceira causa de morte nosEUA do complexo vertebrobasilar(cerebrais poste
(suplantada apenas pela doença cardíaca e pelo riores). O AVE pode deixar graves seqüelas
Fig. 4 - Tomografia Computadorizada sem Contrasté no AVE. No lado esquerdo, femos um AVE isquê^
mico, caraderizado por uma área htpoder^sa na TC- esfa imagem só aparece após48'72h do inicio dos
sintomas. No lado direito, temos um A VE hemorrágico /n Éraparençuf/naíosOj çaracterízado por uma arpa
Yi^rrfensa ('branca'} na TC.
MEDGRUPO - Ciclo 1:^£DCURSO CAPTTOLOl- MlPHtTEheto AíCTaiAL-PAflTEÍ SD
neurológicas» como hemiplegia e afósía» cul-' a faixa neirótiça), associado à lenta piora da
minaiido em conti-aturas musç^áròs^ função renal, cuíniinando com rins em estágio
desiisoi úlceràs de pressão,desnütiiçãò),depres terminal é dependência de diálisé.^Jí
são» infecçôesetci A lisioterapía ea
fonoaudiologia precoces(desde o prínieiro dia Alguns autores questionam á possibilidade de
do AVE)são os pontos mais importantes da que a causa da disfiuição renal progressiva seja
terapia e reabilitação destes doentesV Quanto iuna doença renal primária(ex.:GESF idippá-
mais precoce e Irèquente tor a fisioterapia» tica)agravada pela presença da HAS,pois não
iiienores serão asseqüelas.O uso de AÁS(200- encontraram a documentação de nenhum caso
325 mg/dia) está indicado, pois reduz a inci de HÁS benigna''(leve a moderada), sem
dência de novos eventos cerebrovasculares. proteinúría ou alteração do cíearance de crea-
tinína prévios,que evoluísse para insuficiência
Alguns pacientes apresentam uma síndrome renal, Esta questão está pata ser resolvida.
neurológica denommada>í^fÚtóí«éiíí/wtf/«/- Realmente, apenas uma minoria dos hiperten
co Também é causado por peque sos(cerca de 0,3%)evolui com nefrópatia,
nos êmbblbs provenientes dás carótidas extra-
craniaiiãs e,na verdade,é um prenúiicíq de AVE Nefroesclerosè Hipêrlensiva Maligna:
isquêmico. É diferenciado deste pelá reVêra- entidade é uma complicação esperada da hiper
biiidáde çqnipleta^ em menos de 24h tensão acelerada maligna (ver adiante), mais
(gerainiórite denM&primeiras 2li). Ò uso de commn em negros,em que as arteriolas renais
sofrem um processo de aiterioloesclerose hi-
AAS(200-325 mg/día) reduz bastante a inci
dência de AVÉ isquêmico a posíeríoH. per}>lásica e neqrose iibrinpide arteriolar. O
quadro clínico é de uma insuficiência renal que
O AVE hemorrâgko também tem seu risco pro^ide em dias ou semanas,associada à pro-
aiuiientado pela HAS. A hemoiragi.a tó teínuria e hematúria. Muitas vezes, há uma
reiiquiniatòsá (10-15% dos casos dê AVE) agudização de uma insuficiência renal crônica»
cónácquenteà Aiptuia dos núcroaneiirisraas de podendo haver necessidade de iniciar a díálise.
Clíai^b®^ descritos açima. Ab^uiorvi. O tratamento intensivo para controlar os altos
mjgiá subâracnoidè casos de AVE),errí níveis dePA podehielhorar significativamente
ger^ é devida à mptura de um aneurisma sa- afunção renal e retirar o paciente do programa
ctíár congênito,íia maioria das vezes localiza de diálise.A melhora,era geral,ocorre nas pri
do óu de uma má-fbr- meiras 2semíaiias,se o tratániento for preeòce,
maçãò aitériovenosa
Retinopatia Nipertensiva
NeiTropatfa Hipertensiva
Ás arteriolas letinianas podern ^r avaliadas
Existe mna &ile relação entre hipertensão ar pela fimdOscopia,exainé facilmente realizado
terial e alíéi^Ses dáldsiopatplogía e <|^u^o no consultório. Seu comprpmetimérifó pela
renal (medida pélo c/êunmce de creatínínaííi hipertensão '"^es^peíha^^ò áeométiménto vá^ular
mesmo na HÁS leyé. HistopatologÍGaraente, de outros órgãos(ex.: cérehro, rins).
boa parte dqs hipertenso^ apre
senta áríeriòíoeisGleibsehiálinanã^ A classíficáçãb de Keíth-Wageher-Bárk
afererrtes rehaij^g^ (1939)ê bastante utilizada para o estadiánién-
bíe0lb:jiíj|ei|]i^^ 1# to darétino patià hiperterisivá qiiei por sua vez,
pertensri^a^.Lesões hibulomte^icíàis também é uma importante orientação prognóstica:
podem ocorrer.Ò primeiro sinal de comprome-
tiniento renáléa piresença Grau 1: Estreitamento arteriolar.
dehnida como a excreção de albWi^íw S^ii Grau 2:Cru22uneníp arteripvenoso patológico.
entre30-300 mgidTáixa nonnalmenteM Grau 3:Hémórragias e/ou éxsu^tps retíiiímos^
tádá^péíos éxáínes de lírína convenciòiíais. Á Grau 4: Papilédema.
mícroalbuminúria,por sisó,é um fatorífe risco
Os primeiros graus são conseqüência do remo-
terisóiÀl^ms paciéiites,em especial ps negros delamento vascular, énqÜantò Ós dois últiráós.
e os diábéticÓS, ppdehi evoluir cora aumento são marcos da hipertensão acCÍérada maligna»
progressivo dá proteinúriá^às vezes,atingindo que leva à lesão tecidual ^ve,com isqüemia
MEDGRUPO - Ciclo 1: MEQCUASQ CaHtulo1 ♦ HiPêrtewüms AftTESiAi.- Parte 1
Ekâgiâa adicliôháis
" Roncos,sonolência diuma, síndrónié I Apnela obstrutiva do Poiissonografia
meíabóííca I sono
, Hipertensão resistente ao tratamento^ Hiperaidosteronismo Relação aldosterona/alívidade de
|
e/ou com hipocalemia pnmano; renina plasmática
e/oü nódulo adrenal -
ISTEMICA
Hipertensão Arterial Sistêmica
TRATAM ENTQ
Diante de um paciente hipertenso devemos ter Cumpre ressaltar que a hip^iènsao sistólica
em mentie que o objetivo primordial não é apenas isolada {PAs\stÔ\ica> l40 mmHg é PA dias-
baiJCTf seus nh^is pressóricx)s, e sim prorríover tòlica < 90 mmHg), até pouco" tèmpo atrás
uma reduçãoem seu risco cardbvasculargIobaJ. considerada uma alterado liomial do cnvelher
cimento, deve sempre ser tratada (pnncipal-
mente em indivíduos > 65 anos), pójs compfó-
Assim,antes de definir a melhor estratégia te- vadamente se associa a uiin aumento ha morhí-
mortalidade cardiova^ular.
so temos que saber como avaliar seu rico car-
diovascular... Isso é feito analisando-sc a gra Sabendo que todo hipertenso merece alguma
vidade da hipertensão aiterial(qual o estágio), foniia de tratamento, inicialmente temos que
bem como a presença ou ausência de outros definira /tttf/típressórica ideal para cada cate
fatores de risco e lesões de órgào-alvo. Os goria de risco, a fim de nortear nossa conduta.
principais fatores de risco e lesões de órgão- PRESTE MUITA ATENÇÃO AGORA,POIS
-alvo a serem considerados são citados nas ESTE TEMA É CONTROVERSO NA LITE
tabelas a seguir. Guarde a seguinte regra: RATURA... De acordo com a P7Ditetriz Bra
quanto maior o risco carJiovascular. maior o sileira de Hipertensão Arterial^ de 2010 (vi
beneficio da terapia anti-hiperlensiva. O fato gente até a data da revisão desta apostila), as
é que todo indivíduo que preenche critérios metas pressóricas seriam,as seguintes:
para o diagnóstico de hipertensão arterial me
rece alguma forma de tratamento!
i Categoria
I Hipertensos com risco cardíovas-; <140/90
'.-Tabagismol . | i cuíar baixo e médio ; mmHg
Diabetes meilitus. ! [Hipertensos com risco cardovas-1
j |cu!araltoemuitoalto,oucxmi3ou: -|3Q/go
>1 I
- Dlslipidemias*.
- Obesidade. j
maisfatoresderisco,DM,Síndro-j ^
me metabóllca e/ou Lesões emj
- Sedentarismo. I órgãos-alvo_ _ 1 __ _
- Idade > 55 anos(homens) ou > 65 anos | Hipertensos com insuficiência 130/80
(mulheres). I renal e proteinúria > 1,p^dia ]
- História familiar de evento cardiovascular
precoce (homens < 55 anos ou mulheres <
65 anos). O gtiideline noiteamericano, conhecido como
- Mícipalbuminuna ou TFG estímadá <60 mi/tnini? 'Toint"(de Joim National Comminee on Pre-
I - Proteína C reativa elevãda.1 _i veníion, Detecíioti, Evaluaíion and Treatment
*Auinenfo do LDL^colestemt ou redução do HDL'
ofHigh Blood Pressure), cuja última versão é
co/esíero/ + hipeftrígJicerídefwa.
de 2003(VII Joint), NÃO VAI mais ser publi
cado pelo NHLBI {National Heart, Lung and
Blood Institute - uma subdivisão do departa
mento de saúde dos EUA). A edição prevista
para 2011 não chegou a sair do prelo, pois a
Cardiopatia Hipertensiva decisão do NHLBI.de abandonar a elaboração
i-Acidente Vascular Encefálico de guidelines foi tomada bem no meio dos tra
; - Nefropatia Hipertensiva balhos de revisão do VIU Joint...
; - Doença Coronaríana
- Retinopatia Hipertensiva Acontece que o painel de especialistas inicial
Dísfunção endotelial / Doença arterial pe mente convocado pelo NHLBI para criar o VIII
riférica Joint resolveu publicar sua revisão assiin raes^
MEDGRUPO - Cta.01: MEDCURSO Capíiulo 3 -Hipertensão Artsíuu.- Parte 2
mente relacionado com o surgimento de IIAS o controle pressórico quanto para prevenir a
na fase adulta. Nos idosos e nos negro.s, essa hipocalemia induzida por díiirético. Para tanto,
percentagem é ainda maior. Historicamente, a devemos recomendar o aumento do consumo
resüiçào sódica foi o primeiro tratamento eficaz de frutas e leguminosas.A ingestão de alimen
contra a hipertensão maligna, instituído por tos ricos em cálcio (laticínios) também parece
Kerapner, em 1955, como "dieta à base de ar-» contribuir para a queda dos níveis tensionais.
roz". Estudos mais recentes mostraram uma
redução média da PA de 572,5 mmHg,propor O mais respeitado estudo sobre a influência
cional aos níveis prévios de PA^ com uma res da dieta no controle da HAS é o estudo DASíI
trição moderada de sódio. O efeito máximo é {Dietary Approüches lo Stop Hyperiensítm)^
observado,em média, após cinco semanas. publicado em 1997, no qual foi descrita a
dieta DASH: rica em vegetais e frutas, rica
A quantidade diária de sódio ingerida pode em laticínios não gordurosos, pobre em gor
ser expressa em mEq de Na, em g de Na ou dura saturada. Esta dieta, especialmente pelo
em g de sal (NaCl). A conversão respeita a aumento do consumo de vegetais e frutas (ri
seguinte relação: Ig sal =0,4 g Na =17 mEq cas em potássio), reduziu os níveis tensionais
Na. Os estudos demonstram que os melhores numa média de 11,4/5,5 mmllg nos hiperten
efeitos na redução da PA e da morbímortali- sos, um efeito independente da restrição de
dade ocorrem com uma restrição moderada sódio. No estudo DASH com Baixo Sódio,
(11Õ mEq de Na ou 2,4 g de Na ou 6 g de sal). publicado em 2001, três níveis de ingestão
A restrição severa(<50 mEq ou 2,7 g sal) é sódica foram testado.s (3,5 g, 2,3 g e 1,2 g)
deletéria, pois provoca aumento nos níveis de com e sem a dieta DASH. Esta provou ser
caiecolamina e a ativação do sistema reruna-' eficaz em baixar a PA nos três gmpos, com
-angiotensina-aldosterona,impedindo a queda níveis de redução inversamente proporcionais
da PA,além de ser impraticável pelo paciente. à quantidade de sódio ingerida.
Dados do Ministério da Saúde indicam que o
consumo médio de sal do brasileiro corres- Correção da Obesidade
pon^ ao dobro do recomendado!11
A obesidade é definida como um índice de
A restrição moderada de sódio traz outros be Massa Corj>oral(OvlC) maior que 30 kg/m^ O
nefícios (independente da resposta ou não dá IMC é calculado dividindo-se o peso(em kg)
PA) como uma melhor resposta aos betablo- pelo quadrado da altura(em m). Ex.: indivíduo
queadores, um aumento da eficácia de outros com altura de i,70 m e peso de 90 kg,para cal
aníi-hípertensivos e uma redução da HVE,caso cular seu IMC divide-se 90 por 1,70 ao quadra
presente. Na prática, a melhor maneira de re do,tendo-se um IMC de 31.Pode-se classificar
duzir a ingesta diária de sal é evitar o consumo o paciente em diversos estágios de acordo com
de produtos processados(responsáveis por até oIMC. Obseive com atenção o quadro abaixo:
75% do total de sal ingerido)e preparar os ali^
meníos caseiros com pouco sal. As principais
fontes de sal da dieta são: sal de cozinha, ke- [<18,5 Baixo peso
tchup, mostarda,molho shoyu,embutidos(sal ; 18,5-24,9 Normal
sicha, mortadela, lingüiça, presunto, salame, Í25-^9
paio), conser\'as (picles, azeitona, aspargo, 130-34,5^ Obestdade grau I
palmito), enlatados(extrato de tomate, milho, l3£^39,9 Obesidade grau II
ervilha), bacalhau, charque, came seca, defu f>40 Obesidade mórbida
mados, glutamato monossôdico (utilizado em
sopas de pacote), queijos. A obesidade do tipo central (abdominal) é um
fator de risco independente do IMC para doen
Aumçnto da jnge^o de Potá^io e Cálcio ça coronariana,além de aumentar a prevalência
de diabetes e hipertensão.A obesidade dificul
Vários estudos demonstrara que uma dieta po ta o controle medicamentoso da HAS, da dia
bre em potássio está associada á elevação da betes e da angina de peito. A cada 1 kg de re
PA.A ingestão de quantidades adequadas des dução no peso corporal, a PA cai em média
se elemento é unia medida importante a ser 1,6/1,3 mmílg, ou seja, a perda d® 10 kg pode
recomendada ao hipertenso,tanto para auxiliar levar à queda de 16/13 mmíig da PÁ.Aobesi-
MEDGRUPQ rCidol: MEDCURSO CapItuléi 3-HireaTBttÂo AaisaiAL PAHiErí "SS
1^
dade tem imjpprtante influência na gênese da cardiovascular.Atua diretaménte no endotélio,
HAS. Os hipertensos obesos geralmente têm reduzindo seu potencial vasodilatador,álêm de
ura DC elevado e uma hiperatrvaçào simpátie^ piorar o p^fillipídícp e a resistência insulínicá.
provavelniehte devido ao efeito direto da ingés- Portanto, o ihtóicô deve séniprò^^a^ o
tâo çalórica áumentadà. A obesidade leva à hipertenso a paiar de fumar.Apesar de a nico
resistèncíá in^ünica e.conseqüente hiperinsu- tina inalatória ser uma das responsáveis pelo
lineniia (quase lOO®/i dos obesos têm níveis efeito pressórico do riimo,a nicotina íraiisdér-
altos de insulina)* A à^dciação entre HAS, mica,Utilizada como auxílb áo. paciente parar
obesidade^ hiperlipidemia e hiperinsulinemía é defumar,não elev'a a PA.
maiscomum que o esperado,compondo a"Sín^
dronie Metabólíca''anteriormente denominada Exercício Físico Regular
"Simirõnte X-'. Á redução do peso deve ser
encorajada em todò indivíduo hipertenso. A Vários trabalhos demonstrani que a prática
utiiizáçãó de dietas radicais,como áqueías riças reguíar de exercícios tísicos áeróbícos (isotô-
em çaíboidratõs ou gorduras, devé ser desesti- liicos), corapíementada pelos exercícios de re
muiada, j^is não são sustentáveis a longo pra sistência (isométricos), reduz de formá inde
zo e resultani invariavelmente em abandono de pendente os níveis de PA(média de 5 raniHg)
trataraènto... Já foi demonstrado que manter o e auhienta os níveis dé HDL-colesterol, dimi
IMC abaixo de25k^m- previnesurgimento de nuindo, assim,o risco cardiovascular. G exer
flAS, es})eciaímenté em.mulheres. cício não precisa ser extenuante (até 50% da
YO,mâx.)e deve ser regular: pelo menos 3x/
Moderar o Consumo de Álcool semana (ideal 5x/semana,segundo os últimos
estudos)em períodos de 30-45 minutos.Ideal
O consumo excessivo de etanpl é uma das cau mente a freqüência cardíaca depico deveria ser
sas mais comuns de refratariedade ao tratamen avaliada pelo teste ergométricq; na impossibi
to anti-hipertênsivo na hipertensão primária.O lidade do mesmo, existem algumas fórmulas
mecanismo provável é a estiiiiulaçâo adrenér- que podem estimar a fi^equência cardíaca má
gica central. O etanol possui um efeito pressó- xima durante o exercício.Amais importante é:
ríco crônico em quantidades diárias acmia dé 30 FC máxima = 220 - idade; exceção para os
ml,çorréspondente á d25 mlde cerveja,312 ml indivíduos que usíiin betabipquoádores e/ou
de vinho e 93,7 ml de bebidas destiladas.Gurio- inibidores de canais dé cálcio imo diidropiridí-
saraente, quantidades de etanol menores que as hicos; Os mecanismos do controle pressórico
referidas reduzem a mortalidade cardiovascular, pelo exercício são a redução da atividade adre- r^
provavelmente através de um efeito benéfico no nérglca crônica e o aumento da sensibilidade
perfil lipídíco (aumento do HDL-colesierol) e insulínica.O exercício pode contribuir taiubón
do aumento da sensibilidade insulínica. para a correção da obesidade.
Observe a tabela abaixo com as principais me contorcido distai, responsável pela reabsorçào
didas de modificação do estilo dé vída e suas deJ-8.%ldo NaCl filtrado. Enquanto isso, os
respectivas reduções iia PA diuréticos de alçt^, reduzem a reabsorçào de
sódio pela inibiçào do co-transportador^
Na+K+2C1- na porção ascendente espessa da^-
alça de Tlenle,responsável por 35-4S%'da re
Reduçâojáe peso ■ ^20 mmHg/10 kgs| absorçào do NaCi filtrado, daí a sua maior
Dieta DASH _ í 8-Í4rnnnHg potência diurética(mas não anti-hipertensiva!).
Redução_dos^jo na dieta]2jSmmHg Os poupadores de potássio mih^m, direta ou
Atividade física j 4-9 mmHg indiretamente, a reabsorçào de Na^ no túbulo
Moderação do consumo [2,5^ mmHg coletor,íreduzindo o principal estimulo para a
de á{(X}oi ! secreção de e
Estrutura Química
Os tiazidicüs(exceto a indapamida)e os diuréti
cos de alça(exceto o ácido ctaciínico)são com
Atualmente,existem IO classes dc drogas anti- postos sutfonamídicos.Portanto,são contrain-
-liípeitensivas disponíveis no mercado. Ajites dicados em pacientes alcrgicós ás sulfas. Assim
de prescrever um antl-hipertensivo, é funda como as sulfas, podem causar unt quadro de
mental definir se realmente há indicação(ana nefrite intersticial alérgica.
lisar os critérios anteriormente descritos) e
optar pela droga que melhor se encaixa no Resistência ao Diurético
perfil do paciente específico... Para isso, é ne Pode ocorrer devido a quatro mecanismos:
cessário que o médico conheça as indicações alta ingestão salina, insuficiência renal (os
e contraindicações de cada uma dessas drogas* tiazídicos perdem o efeito comum cle^ance
assim como sua maior ou menor eficácia em de creatinina < 30 mhmín ou creatinina plas-
determinado grupo de pacientes. màtica maior que 2,5 mg/dl, embora com Cr
> 1,5 já tenham sua ação atenuada), uso de
Vamos descrever agora os principais grupos de AINEs (estas drogas inibem a ação dos diu
anti-hipertensivos utilizados na atualidade. Em réticos) e a própria hipocalemía. Aliás, os*
seguida^ faremos uma abordagem sucinta das
diretrizes para a ESCOLHA MEDICAMENr- àcão dé todos òs anti-hípertensivos. menos os
TOSA,considerando as recomendações da VI antagonistas do cálcio!!
Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial e ò
no^*o gtíideline norteamericano(equivalente aò Uso Ciinico dos Diuréticos Tiazídicos
Vin Joint). Entre os diuréticos, os tiazídicos são os mais
indicados para o ti'ataniento crônico da hiper
tensão, pois reduzem a cota certa de volemia
para um adequado controle pressórico: em
V<5íS.'í:ií'i-'WÍÍ
Seietívidade
São classificados em não sektívos e betai
fiwnefêfm 0,5-2 m^dí a seletivos.o 05: pnmdfos ípibera
(2 toiTiadffi) ^; . . ' betaf bbfeta^ inibiçao dos receptõresiJ^a
PiretaniààrJArelix) 6rl2 mg/díá' cardíacos è rêsponsáveí pelo efeito ánti-íiíper-
(2 tomadas) téiisivp, enqi^to a uíibição dos receptores
betaZ dos brônqpios. vasos periféricos e he-^
-/«s ^tpatoSj Mde acarretar, respectLvmiente, os
Pài/pàçíph^ <íe pgtássicê seguintes efeitos adversos: bróncpé^gfsmó,^
A príncípál função dessem diuréficos na híper-^ plaudícação Intermitente étendênçtã^^^
tensão é::à:^a^é|açi^:^^ glicemia^Çil^u^pAdg^^
Ti^^ntfpp^D^SteípSiaíe G^dtmida da^ãçdnéò^nesé
neseni^ Nb mercado brasneifo, existèm íbr- cito).^Osbetai seletivos não costumam cursar
mnlações combinadas, principalmente a com esses efeitos adversos, pelo menos até
çkçâo amil0rida^2p On-^n^ TO unia determinada doso (100 ing}^ a prf
qüãí èíés perdem a seietívidade. Existe ainda
aorogadeescoi uiíiã terceira classe de betabíòquèadores que
mário3 Atualmente,, uma série db esbidqs feiU têm uma característiça especial: produzem
demonstrado beneíÍGio da ifô|wl^ãctòná^ tanibém bloqueio periférico a-adrenérgico
tratamento da lúpertensão í^ésistentj'' (ver (carvedilol e lábetalol). Nessas drogas b efei
adiante). Sois indivíduos em níveis prés- to ailtí-hiperfensivo é principalmente pela
7^ sórícos não foram controlados com três medi vasodilatação periférica, com declinío mínimo
camentos (incluindo um dhirético em dosé do débito cardíaco. Mais recentemente, foi
•/^ ptená), a associação de espironolactonana dosé Hberadq para çqniercmU^âo imib^
de25—50 mg/dia parece ést^ relacionada com ador betá4Í«se!eiávo^bom à^oivásodâ
um melhor cóiibole hemodinâniíco. rajperi^ca-N0b^^ con~.
'f^ trárío do carvediolol e labeklol, esse medica
mmm
mento produz mna vasodilatação periférica
y*> através do aumento da síntese e liberação
50-200 endotelial de oxido nítricq..
^■;<«!>y
mg/dl'á (1 'tòm^^)
Amííondà:(/S6dufBtic- áásoc.l — 5-10 Upossòlubitidade
mg/dia (1 tomada)' Os betá-BQs tarnbém podem ser divididos
em lipossolúveis e não lipassolúyeis,
prirmu]^^ nietai^í^b bé^
pátíéõf tendo assim uma meia-yi^da^
Curta, além de passarem pela barreira bema-
Meç^nismg de Áçâo tóén^fâiíca, acarretando efeitos adversos no
./SWy
Os beta-ÍBQs exercém q seu efeito antí-hipa*- SNC. Estes efeitos podem ser insônia^ pesa—
tensiyo basicamente pela íéduçãd ^ delos, humor deprimido^ bem mais comuns
seqíienté ãinibíçãp do inotropísmo e cronòtrof coní o
pismò cardíacos^) Estas drogas atuam como não séílíiyp;
-7^ mtagoi^tas cateçplmuna^ndógen^^^^^
rçcêptm^í^^aj^^ ação é pro^ Atividade Simpatíçàndmétiàa
pórcional aos nívèis de catecol^inas circu intrínseca (ASi)
lantes é à atividade do sistema nervoso simpá^ Alguns betá-BQs possuem ASf, isto é, na
tico. Àlém disso^ o antagònismo beta verdade, funcionam como agbnistas parciais
■f®^ prodpçãd^páMl^i^^ das cáteci^amínas nos receptores beta, pos--
òs mvéíã dé angíotensina e aldosterona.; suindo desse modo menor efeito aáWso caiv:
diaco. Outra vantagem dessas drogas é não
Efeitos Ben0cos Secundáriás interferir no perfil lipidico. O príncípál exem-^
Os Beta-BQs têrriprapríêdades caidioprotetorá^ pio tíess^ grupo é
àp^p^tiu^;0^çói^um a primeira escolha, bjpiiufnial^em litílb-.
fè^tb áiitián^mbsol. al^-de um^efeito anlíaí:^ zado com-bastãBte^^á^iganj^é^iÊ^^ia^
/^ dqènçabi|i^^ '
/4^
V^
MEDGRUPO -C{CL01: MEDÇURSO Capítulo 3 -H)p£ftTEi«a£o Arusial t Paute 2
Outros efeitos benéficos descritos são: (1) Os lECA são as drogas de cscoiha no hipcr-.
Redução da hipertrofia veníricular;(2) Re-. tonso que apresenta insuficiência cardíaca,;
dução da rigidez vascular, corn melhora da isquemia coronaríana (principalmente no
função endoteiial;(3)Diminuição da claudi^ IAM coni FE < 40%), no nefropata diabéti-1
cação intermitente;(4) Prevenção de récidi- CO(micrpalbuminiiria, proteinúria ou eleva-?
vá de fibrilaçào átrial; (4) Pfopriedádes an- ção de escórias) e no nefropata crônico não
tiarigino.sas discretas, inclusive redução da diabético, pelo seu efeito ncfroprotctori Há
tolerância aos nitratos. quem indique lECA para os pacientes que se
MEDGRUPO -CiCLíi 1: MEDCÜRSO CAPiltlLO 3 - HiPEATEMAO ARTBÍIAI. - PiAtE 2
encaixam no perfil do estudo HOPE(com alio dl. Nesses casos, tolera-se um aumento de até
risco de eventos cardiovasculares). 35% das escórias, pois a tendência é depois
estabilizai e retornar aos valores basais de
Gàptoprii(Capòten)— 25-100 mò/dia uréia e cieatínina.
(2tomada5)
Èríàlaprí}(Refi/fecj^ 2^5-40 mg/dia
(1-2íomadas)
Usinopril(Zesír/i; 10-40 mg/diá
(1 tomada) Mecanismo de^çáo
Péríndopríl{Covers^ 4-Ômg/dia Os AA11 antagqnizam o efeito da angiotensina
(1-2tomadas) il nos receptores ÀTl, presentes na muscula
Ramipríl {Triaiec) — ■;2,5-20mg/d!a tura dos vasos periféricos^ acarretando unia
(1 tomada) vasodilatação arterial e venosa, semelJiante ao
Trandolapríl {Odrík)- - T-4mg/dia : efeito dos lECA. O primeiro AA 11 utilizado
(1 tomada) foi o losarTíin. Os níveis de angiotcn.sina 11
Benazepríl(Lotensin)^ -10-40mg/día elevam-sc, passando a agir nos receptores AT2,
(1-2.tomadas) que parecem possuir efeito hipotensor. A van
QuinaprH_ {AçcUpríJ)^ - 10-4Ümg/dia tagem dessas diogas sobre os lECA é o^'não-
(1 tomada) ^aumento dos níveis de bradicinlna, responsá
Fpsinoprif(Monop/í/)- -4 0-40mg/dia veis pelos efeitos adversos inais comuns dos
(1 tomada) lECA: tosse seca e angioedema.
Cflazapríl(Vascase)— - 2,5-5mg/dia
(1 tomada) Uso Ctínico dosAntagonistas da Angio il
Diversos estudos publicados comparando os
antagonistas da angio 11 com lECA ou outros
Efeitos Adversas e Contraindicações aníi-hipertensivos demonstraram que essas
Os efeitos adversos sào: hipotensào da pri drogas são tão ou mais eficazes que as demais
meira dose (principalmente em pacientes na prevenção de eventos cardiovasculares, a.
hipovolcmicos ou tomando diuréíicos), tosse exemplo do estudo LIFE (2002), que mostrou
seca (10% dos casos), broncoespasmo leve ser o Iq.sartan superior ao atenolol em prevenir
(5%), hipercaiemia e insuficiência renàl agu eventos em pacientes com hipertrofia ventricu-
da reversível com a suspensão da droga. Um lar esquerda. ainda provou ser tão
clássico efeito colateral associado principal efetivo quanto o captopriJ na redução dá
mente ao captopríl consiste no desenvolvi- progressão da nefropatia diabética. Metaná-
meníó ác ungioeí/ema, uma reação de hipcr- lise recente aponta equivalência entre AA 11 e
sensibilídáde. Os lECA podem ainda causar JECA ha redução de eventos corònarianos e
anafilaxia, pancreatite, alteração do paladar, superioridade dos AA II na proteção cerebro-
rash cutâneo, léucopenia e síndrome nefró- vascular, contrapondo-se com metanálises
lica por nefropatia membranosa. A tosse seca anteriores que indicavam redução de eventos
6 decorrente do aumento dos níveis de bra- coronarianos apenas com os lECÁ.
dicinina, já que estas substâncias seriam
metaboiizadas pela ECA; nesses casos geral
mente se substitui o lECA por um autagonis- Recentemente foram publicados os resultados
ta da angiotensina IL do estudo OríTARGET/TTyVNSCEND (2009).
Trata-se do maior Tríal |á realizado com psi
antagonistas da angiotensina llll! Mais de 8
hipercaiemia, estenose de artéria renal bilate mil pacientes de alto risco cardiovascular
ral ou unilateral em rim único, história de (diabéticos, pacientes com Insufldêncía car-
diaca, neíropatas etc.) foram randomizados
dema com o uso prévio c, principalmente, para utilizar um lECA (Ramiprií), um BRA
gravidez: os lECApodem causar danos fetais (Telmisarlan) ou ambos. O objetivo do estudo
e morte fetal quando administrados nos dois èra determinar a não Inferioridade do lelmi-
últimos trimestres de gestação. Os ÍECA de sartan em reiaçâp ao ramiprií na diminuição
vem ser administrados com cuidado em pa de eventos cardiovasculares (IAM e morte);
cientes com creafinina plasmática > 3,0 mg/
MEDÕRUPO -CiCLO l: UEDCURSO CArtnjLâ 3 - HiKftTETâAb Aatsíiai.•Parte 2'
Efeitos adversos(reserpina)
Humor levemente deprimido ou depressão
franca (em 2% dos casos), obstrução nasal e
aumento da secreçào gástrica, raramente ati
Mecanismo de ação vando unia doehça péptica. O efeito no SNC
A reserpina, ísubstâiicia alcalóide extraída da da reserpina pode ser benéfico, quando atua
planta indiana Rciinvolfia serpenime,concentra- como ansiolítico. A depressão é uma contrain-
-se nos terminais sinápticos, inibindo ò trans dicaçào formal. O perfil lipídíco e o controle
porte de norâdrenalina para os seus grânulos metabôlico do diabetes não são alterados.
de estoque, levando à sua degradação. A g-wn-
netíiiína, após penetrar na terminação nei-vosa^?-
penetra nos grânulos, substituindo a noradr^^
nalina. A conseqüência da ação dessas duaí—^
drogas é a redução progressiva da noradrena-
lina neiu-onal periférica.Assim,o tôiuis vascu Mecanismo de ação
lar arterial e yenoso, mantido pela atividade Os agonistas centrais são divididos em dois
adienérgica, diminui, levando a um efeito va- grupos, conforme o mecanismo de ação: os
sodilatador periférico.A vasodiiatação arterial alfa2-agonistas{alfameíilàopa,c/onídina,,gim'
reduz a RVP.A atividade adrenérgíca cardíaca nabenzú)e os agonistas ímidazolínicos {cUmi-
também está reduzida, levando à discreta re dina, moxomdhta e rilmenidina). A clonidina
dução do inotropismo e cronotropisnío, com pertence aos dois grujios, pois tem importante
conseqüente diminuição do DC. efeito nos dois receptores, mas a moxonidina
e a rilmenidina possuem um fraco efeito alfa2-
Uso cíínico -agonista. Tanto o receptor alfa2(na verdade,
A ivserpina foi o primeiro anti-hípertensivo a é o receptor alfa2a - o aTia2b é periférico)
ser utilizado cronicamente (década de 50). Po quanto o receptor imidazolínico estão presentes
rém,os hindus da índia já conlieciam liá muito nos neurônios dos núcleos cenü^ais do sistema
o efeito hipotensor do extrato da Rauwo/Jiii neivoso simpático. Sua estímulaçâo inibe a
serpeníiíui. Aárogâ se tomou obsoleta, na me atividade desses neurônios levando à hipoati-
dida em que surgiram outras classes de anti- vação adrenérgica (redução da noradrenaíina
-hipertensivos, com a justificativa de causar nas fendas sinápticasl. A conseqüência desta
depressão e câncer de mama. Contudo, sabe-se hipoativaçào é a redução da RVP e do DC,ex
que a depressão ocone em apenas2% dos casos, plicando o seu efeito antidiipertensivo. Os
enquanto o aumento do câncer de mama foi níveis de renina estão diminuídos pela redução
considerado um erro no desenho do estudo. Na da atividade adrenérgíca.
verdade,uma das principais i"azôes para o aban
dono da droga foi o seu preço muito barato e Uso ciíríico
O agonismo alfa2 possui o inconveniente de
nào lucrativo. A dioga não é obsoleta: atualmen
te, a reserpina pode ser recomendada para o ser responsável por uma série de efeitos ad
tratamento da HAS em pacientes sem história versos (boca seca. scdaçao, hipotensâo pos
de depressão. Á sua eficácia como monoterapia tural), fazendo com que essas drogas não se
é pequena(redução média de 2/5 ramlig na PA), jam consideradas como de primeira linha para
porém,sua associação com diurético é extiema- tratar a hipertensão arterial. Contudo, a mo
mente eficaz (redução média de 14/U mml-Ig xonidina e a rilmenidina, por apresentarem
na PA). Seu efeito é prolongado, podendo ser inn fraco efeito aifa2, têm se mostrado bas
admini.stradá Ix/dia. Agnanedí/ina realmente é tante bem toleradas e um efeito anti-hiperten-
obsoleta, pois possui uma freqüência de efeitos sivo comparável às outras classes medicamen
adversos significativamente maiores que os ou- tosas, porém são drogas muito pouco estuda
tios anti-hipeitensivos disponíveis,especialmen das. O alfamctildopa c a droga de escolha
te o efeito de hipotensâo postural grave.Apesar na pré-Gclâmpsia, pelo fato de ter um efei
disso, ainda é comercializada. A dose preconi to vasodilatador preferencial plaççntário e
zada é 10-150 mg Ix/dla. uma série de estudos que comprovam a sua
eficácia c segurança na gestação. Essas dro
Reserpina {Réserpina)~ 0,05-0,025 mg/dIa gas nào alteram significativamente o perfil
lipídico e o controle do diabetes. Deve-se ter
MEDGRUPO -Ciclo 1;UEDCURSO Capítulo 3 - HipeutewUo Aatsauu.- Parte 2 f^
çào Jio tratamento da HAS nesses casos. A formação de angioíensina 11. Outras ações
hidralazína também é considerada a droga de também são especuladas, como: redução da
escolha na liipertensào aguda severa na ges atividade plasmátiça de renina, bloqueio de um
tação, através dc sua formulação intravenosa. receptor celular próprio de renina e diminuição
A hkfrú!cízi/ià é metabolizada e inativada da sintese intracelular de angioíensina II.
pelo fígado, através do processo de acetila-
çào, cuja atividade é detémiinada genetica Estudos de eficácia comprovam sua capacida
mente. Os 'acetiladores rápidos' costumam de anti-hiperíensiva,em monoterapia,de redu
ser resisténtés às doses convencionais de ção da pressão artenal de intensidade seme
hidralazim^ ao contrário dos "acetiladores lhante aos demais antl-hipertensivos.
lentos". A meia-vida dos dois VDs é curta,
porém o seu efeito vasodílatador mantém-se Estudos clínicos de curta duração indicam pro
por 12h {hidrühzhm)e 24h {minoxidil). vável efeito benéfico na redução demorbidade
cardiovascuJar e renal, hipeitrofia de ventrículo
esquerdo e proteinúria.Todavia,ainda são aguar
Hidrafazina (Apresolina)-25-100 mg/dia dados os resultados de estudos.de grande porte
(2tomadas) com avaliação do impacto deste medicamento
NUnoxídíl(Lóniten) — 2,5-80 mg/dia na morbimortalidade cardiovascular e renal...
(1-2 tomadas)
No Brasil está disponível a associação AUsqui-
reno Hidroclorotiazida.
Efeitos adversos
Os efeitos da rápida vasodilataçào são: cefa- Tram^ de umadro^bem tolerada;rash cutâneo,
leia, rubor facial e taqiilcardia reflexa. Isola diarréia, aumento de CPK e tosse são os paraefei-
damente, sàü absolutamente conti-aindicados tos maisfiequentes,porém com incidência inferior
em pacientes com doença isquêniica do mio- a 1%.Seu uso é contraíndicado na gravidez.
cárdio, dissecçào aórtica ou hemorragia cere
bral recente. O uso isolado dos VDs não reduz jA/isqu/reno(Rasilez)—150-300 mg/dia
a hipertrofia ventricuiar esquerda, quando (i tomada)
comparados aos outros anti-hipertensivos. A
hidrafazina está associada à síndromc lúpus-
-símilc dosc-dcpcndcntc,caracterizada por para hipertensão???]
febre, mal-estar,artrite, polisscrosite emí/í Alguns estudos avaliaram o papel de uma
cutâneo. Um estudo com 281 pacientes mos vacina contra a anglotensína il. Num traba
trou que a incidência da síndrome foi de 10% lho recente 72 pacientes com hipertensão
naqueles que tomaram 200 mg/dia,5% com o leve-moderada foram randomizados para
uso de 100 mg/dia e não foi encontrado com receber 2 doses de vacina (intervalo de 4
a dose de 50 mg/dia. A síndrome foi 4 vezes semanas)ou píacebo. Ao final de 12 sema
mais freqüente em mulheres, ocon-endo em nas,os indivíduos do grupo tratámenío tive
20% das que tomaram 200 mg/dia.A positivi- ram urna redução de quase 10 mmHg na
dade do FAN em títulos maiores que 1:20 é de pressão sistólica comparados com o grupo,
50%. O efeito adverso mais comum do mino
controle,com quase nenhum efeito colateral.'
Novos estudos encontram-se em andamen-
xidil(80% dos casos)é o hiisutrsmo,tornando-
íò desde então, afim de esclarecer melhor
-0 contraíndicado nas mulheres. O mecanismo
o papel dessa interessante esiraiégía no:
é a vasodilataçào das arteríolas dos foiículos
tratamento da HAS...
pilosos. o minoxidil pode causar dename pe-
ricárdico em 3% dos casos.
Contraindícações
Existem situações em que determinadas das-1
ses de anti-hipertensivos trazem benefícios| Condições associadas a contraindícações aos
adicionais significativòs, com maior reduçaoj medicamentos de segunda linlia;
da rnorbimortalidade. São elas:
1- Hipertensão Sístólica Isolada (idoso): - Doença isquêmica do miocárdio; VDs, nife-
Diurétíco tiazídico (preferência para Indapari dipina de ação curta(ACC),
mida), 2^ escolha: ACC. I - Hipertrofia ventricular esquerda: VDs iso
2> insuficiência cardíaca sístóüca:lECAou| ladamente.
AAll + Beta-BQ +.diurétíco + espironolactona. - Hipotensào j>ostural: a2-agonistas centrais,
3- Pós-ÍAM:Beta-BQ beta-1-seletivos + ÍECA
bloqueadores alfa-adrenérgicos, vasodilatado-
res diretos.
+ esplronoláctoria.
-Hepatopatia: a2-agonista central(metildopa)
MED6RUP0 - Ciclo 1: MEDCÜRSO CArilULO i - Hi«>ERT£MüIO ArTEHUL - PAJffE 2
e labctalol (alfa e betabloqueador venoso). vida.A maioria deles tem hipertensão sistólica
- Depressão: reserpina, ol-agonistas centrais, isolada, O controle da FIAS, especialmente da
- Cerebrapatia degenerativa ou aterosclerótica: hipertensão sistólica isolada, é extremamente
reserpina, bloqueadores alfa-adrenérgicos ii- eficaz na redução de sua niorbimoríalidade e
possolúveis, a2-agonistas centrais. isso também se aplica para os indivíduos com
80 anos ou mais. As drogas de escolha são os
fíipotensãi?posíitral: é definida como uma que diuréticos e os ACC diUiropindinas de nova
da maior que 10 minííg da PA sistólica, após 2 geraçào. Drogas com potencial de hipotensâo
minutos de posição ortostática, em relação á postural devem ser evitadas(ex.: alfabloquea-
posição de dccúbito dorsal Este fenômeno é dores) — idosos apresentam reflexo barorrecep-
mais comum em Idosos, devido á redução do tor defeituoso, além de uma resistência vascu
reflexo baroceptor, e nos diabéticos de longa lar periférica que não se eleva de forma ade
data,, devido à disfiniçào autonômica, comum quada mediante queda da PA...
na neuropatia diabética.É mandatório que nes
ses pacientes, na primeira consulta e na consul Negros e pardos: a HAS e mais comum e
ta após inicio ou troca da terapia, a PA seja mais grave neste grupo populacional A per-
aferida na posição deitada,sentada e em pé. centagem de hipertensos no estágio 3 é muito
maior nos negros do que nos brancos. A evo
Características (demográficas): lução para complicações, como AVE e nefro-
Constitucionais, Etárias e Raciais patia hiperíensiva é significativamente maior
em negros,em especial a nefropatia. Entretan
Jovens:os hipertensos maisjovens costumam to, e.sse grupo pode ser tratado e controlado de
ter ótimas respostas aos Beta-BQs e lECA,pois forma tão eficaz quanto os brancos, se os pa
suas características geralmente são de híperci- cientes tiverem acesso a um bom atendimento
nesia(aumento do DC e da FC)e altos níveis médico e à aquisição dos medicamentos... As
plasmátícos de renina. Em hipertensos com drogas dc maior eficácia nesses pacientes são
idade menor que 30anos,é importante pesqui os diuréíicos c os An/agonistas do Cálciò.
sarmos uma causa secundária para a FIAS, Costumam ser resistentes aos Beta-BQs e aos
paríicülamiente ac£?un.'Wç^dt3úfc? aorta (avaliar lECA, pois possuem renina baixa. São parti
diferença de pulso e pressão entre membros cularmente sensíveis à ingestão de sal,quando
superiores e inferiores). comparados com os brancos.
Contraindicações
rs
rs
rs
VJ
V
.r.
^ - . •' ••:
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jy^
2. Existe umapaiolo^ia a^uda associada cuja eOnmHo ISOmtr^g
evolução está sis^ào agravada pela hiperr t Ê fácil concluirf poríanto, que a,Jnstalaçap
tmsão. O IAM, a angina instável e a disseca ^ súbita de úm cfuadm hipertensho èm um
ção aórtíca aguda são exemplos dessas pa rindMdíròcom aí/% prm/íãmeníB:no/ráafo£/ 7
tologias, O aumento excessivo da pós-carga Ibaixapodesup&iaroJimite.deàiâoFregulaçào ■
eleva bastante o consumo miocárdíco de O, orgânica com uma.pÀ > iTOfx iOO
(aumenta o trabalho do miocárdio), esten 120mmh^L EàBéocasQdacn^hípertenshm -
dendo a área de infárto e piorando a ísquemia
míocárdica, Uma dissec^o aÔrtíca pode na cnança e da edarrípstaiem uma mulher
;V^
evoluir com ruptura e choque hemorrágico - jovem nao previamenis hipertensa^
fatal, devido aO efeito da hipertensão sobre
a parede da aorta doente^
Reajuste da Autorregulação; no
Autorregulação dò Fluxo Oi^ânicb Hipertenso Crônlcò
•*>*W\
Os órgãos, tais como o cérebro, os rins e o No hipertenso crônico, por efeito dos altos ní
miocárdio, possuem xun mecanizo fino de veis tensionaís constantes, o mecanismo de
autorregulação do seu próprio fluxo arterial, autorregulação está alterado. À faixa de varia
isto é, apesar de variações da pressão Wteríal ção da PA, com a qual o fluxo oigânico é man
media (PAM), o fluxo orgânico mantera-Sé tido constante, está reajustada i3ará valores
constante, até certo ponto. Isso se dá pelá va maiores de PAM, por exemplo, de 120 a 160
riação do tônus vascular das arteriolás e peque mmHg, no hipertenso grave..
nas artérias do órgão: um aumento da PAM
màxiz yasoconstricçõo, enquanto que uma re Nesses pacientes, para haver tun hiperfluxò
dução dá ÍPÀM indiiz vasQdilataçãól com extravasaménto de líquido è lesão orgâ-
iiica, a PAM tem que elevar-se agudamente:
Este mecanismo, entretanto, flmciona apenas para acima de 1 óOramHg (ex.: PÁ > 220 x
■ftm^
em uma faixa de variação da PA que, çm in 130). É só você lembrar dos hipertensos que
divíduos normais, está aproximadamente en você já atendeu com PÂ absundíamenté alta e
tre 60 e 120 mmHg - FIGURA. 2^ totalmente assintomáticos... —
MÊD6RUPO -Cictol: MEDCURSO Capítulo 4 - Cfose Hipertemsiva
gliceriiia, pode índuzirum fenômeno de "roubo" -vida é de 3-5 minutos. O soro contendo a
coronariano, aumentando a área de isqoemia droga deve ser colocado era um recipiente de
míocárdica. É oanti^liipeitensívopaieDteral mais vidro, pois o plástico retém o medicamento.
potente e também o mais utilizado eni nosso meio. Após as primeiras l2-24h, em geral, desenvol
A sua meia-vida é de 1-2 minutos, portanto tem ve-se tolerância a seu efeito, devido ao consu
uin início e término dé ação multo rápidos. É mo dos grupamentos sulíidrila, necessários ao
Mo em infusão continua, na dose 0,25-10 seu.mecanismo de ação:
kg/min, com o soro e o equipo protegidos da luz
(é fbtossensível). É uma excelente droga para as Enalaprilato
emergências liipertensivas com PA muito eleva
das e nas quais precisamos controlar a velocida É lun lECA; na verdade é o princípio atiyo do
de de queda da PA Uma grande yantagéra desse enalapiil (que é uma pró-di-oga). E uma exce
medicamento é luna baixameia-vida, aproxima lente alternativa nas emergências hipertensivas,
damente 2-5 minutos; desse modo, um quadro de exceto na eclâmpsia (efeito teratogênico), ten
/«Sy hipotensão pode ser rapidamente revertido sor do um início de ação em 15 minutos e duração
mente com a interrupção da droga. Apesar de ter de ação de 6h. A dose é 1,25-5 mg IV 6/6h.
/«V um efeito vasodilatador cerebraMeoricamente Tem um e.xcelente efeito no EAP liipertensivo.
prejudicial na éncefalopaíia hipeitensiva, conti
/<*N
nua sendo utilizado com bastante eficácia nesta Hidralazina
patologia. Deve ser evitado na ísqúemia miocár-
dica e na eclâmpsía antes do paito, a não ser em E ura vasodilatador arterial direto, que possui
casos de hipertensão severa refratária a outras uma ação bastante efetiva nas artériasplacen-
drogas. É metaboiizado nas hemácías em cianètci^ tárias. O seu uso isolado leva à taquicaidía e
■f^
sendo este convertido em tiocianato pelo fígado. hipercontratilidade mlocárdícá reflexa, assim.
>K
como retenção líquida. É a droga de escolha na
A Jftíojòcaçâopelo Jiocianato é o efeito adver eclâmpsia, na dose 10-20 mg IV 6/6h ou 10-50
so mais comum desta droga, manifestando-se mg IM I2/I2h. Seu início de ação é em 10t»30
por agitação psicomotora, confusão mental, minutos; e a sua duração de ação è de 3-8h,
fadiga, vômitos, coma. É mais comum com do
ses mais altas, coih aterapia prolongada (maior Furosemída
que 4 dias) e na insuficiência renal (o tiocíanato
éde eliminação exclusiva renal). A Pelo seu efeito venodilafadore pela sua rápida
por Cianeto (comum nos hepatopatas) é carac^ ação diurética, deve ser administrada no EAP
terizada por acidosè metabólica, aireflexia, mi- ou para potencializar a ação de outras drogas
driase, compulsões, pele rasada e mn háUto com lio tratamento das emergências liipertensivas
odor característico de "mnêndíoas aanargas". A em geral, exceto nos casos era que há liipovo-
intoxicação pelo nitroprussiato de sódio pode lemia acentuada e. na eclâmpsia). O paciente
V«N
ser tratada apenas pela suspensão da droga hipertenso pode.de fato estar hipovolêmíco.
(trocando-a por outra). Na suspeita de ser toxi Neste caso, a furosemida pode fiizer cair sdirup-
cidade pelo cianeto, deve-se administrar nitríto tamente a PA ou até mesmo àumentá-la, pelo
de sôdiò a 3% e tiòssuífáto de s^o a 25% (este auiiiento da atividade das çatecolamínas e do
ultimo irá converter o cianeto, em tiocianato, sistema renina-angiotens.iqa-aldosterooiL.
menos tóxico que o primeiro).
Nlcardlpina
NitiY>glicerina
É um bloqueador de canal de cálcio do tipo
E um nitrato com ação vaspdilatadora diretã dildropiridina, Pode .ser administrado em infu
-An predominante no sistema venoso e nas co^- são yenosa na dose 5t1 5 mg/b. Seu eleito tem
nárias epicárdicas, tendo excelente efeito a eácácía semelhante à do nitrpprussiáto dé
"/^ anti-ísquêmico do miocárdio, redutor da pré sódio, porém com menos efeitos adversos.
e pós-carga cardíacas e aiiti-hipertensivo. Em Pode ser feita em qualquer emergência híper-
doses maiores dilata também o leito arterial, teiKÍva, contudopãodeye ser a primeira esco-^i
■'■/ãí^ É a droga dc escolha na crise hipertensiva do íhâ no EAP Iripertensivo, pelo seu potencial
IAM e da àngína instável. A dose é 5-100 pg/ efeito inotrópico negativo. A duração dò seu
,/*s mü^ em .infusão continua. Sua meia-^ efeito continua por 1 -4h, após á suá suspei^lp..
M.EDGRUPO - Ciclo 1: MEDCURSO CAPtTULD 4 - Cmae Hi^ertens^u»
^Medicamentos
«p&ar/ÍÍj-iiíü:;.-;
■! I ~|T' ti.ij
DliláçiiiHéltSadvd Indicaçõell
! Niboprussiato de ! 0,25-10 pg/kg/ imediato 2-5 min ; Náuseas, yômitòs Maioná das
i sódio (vasodilatador í min EV (segun ji (intoxicação cia- Emergén-
; arterial e venòso) 1 dos) ; neto).
; Nftróglicerina • 5-100 pg/kg/min 2-5 min 3-5 min Cefaleia, taquicar- íamjve
; (vasòdíiátádor j EV • dia reflexa, ■
r arterial e venosó) i flushing!
[ Hidralazina j 10-20 mg EV ou 10-30 3-12h Taquicardla, cefa Eclâmpsia
f(vaso dtlatador dé j 10-40 IM 6/6h leia, vômitos: Pio-
> ação direta) 1 -- ra da angina.
5 mg EV (repetir 5-10 min Bradicardia, blo IAM. Disse-:
10/10 min, se queio aíriovèntri- ção aórtica
necessário até cular avançado,
20 mg) broncoesDásmo.
MEDQRUPO -Cicto l: MEDCUSSO CAPmiLD 4- CnaElltPEfnEZtsiM ^^
rtíí 60 mg 4/4h, que possuí um efeito protetor EdeiTÍ3 Agiido de Pulmão Nífiertenelvo
neuronal e comprovadamente reduz a sequeJa
neurológica. O «iflfMfVu/ pode ser prescrito como Ver capitulo de insudciência cardíaca.
adjuvante à terapia do edema cerebral.
IAM e Angina instável
Ji*ty
AVE l^quêmico Aisquemia miocárdica aguda estimula o siste
ma nervoso simpático, que, por sua vez, pode
O AVE isquêmico é uma das principais com agir elevando a èequência cardíaca e a pressão
plicações da hipertensão arterial crônica. Por arterial. Hipertensos crônicos podem ter a sua
isso, é comum o paciente com AVE isquêmico PA elevada a níveis extremamente deletérios
apresenlar-se hipertenso. Quando uma aitÉia para Q mlocárdio Isquêmico, pois aumentam a
cerebral é subitamente ocluída, surge uma área pòs-carga e, portanto, o consumo miocáudico
de isquemia cerebral. Cora o passar, das horas, de. O,, piorando a isquemia e estendendo o ín-
no centro do território isquêmico aparece uma larto. Por isso, nos casos de lÀM ou angina
área de necrose, que aos poucos vai estendendo- instável, associados à hipertensão arterial grave
-se para a periferia. A cicculação colateral man- {> 180 X110), está indicado ura ahti-hiperten-
tém alguma perfiisão da área inais periférica, sivo venoso. Adroga de escolha é a nitróglice-
protégendo-a contra a necrose. A área em sofii- lina. O nitropiussiato só deve ser feito em casos
"7*N mehto isquêmico que ainda não evoluiu pam de refiratariedade à uítroglicerina, pois há indí
necrose denomina-se penumbra isquêmica. A cios de que pode acarretar "roubo" coronariano.
períusâo desta área é bastante dependente da FÃ, Os p-bloqueadores sempre devem ser associa
que, por sua vez, mantém o duxo das colaterais. dos, salvu contraindicações (KilUp> U, bradiái-
lV=^
Nomialmente, ê necessário que a PA esteja ele ritmia, broncoespasmo), mesmo nos pacientes
vada, de modo a garantir o Ôuxo sangüíneo para normotensos. O p-bloqueador de escolha é o.
a penumbra isquêmica, que apresenta uma meiopralol venoso.. Nos casos de dúvida sobro
pressão intersticial aumentada (por edema). a tolerância ao p-bloqueador, devemos utilizar
o esmolol^ um p-bloqueador de meía-vída èx-
A queda abrupta da PA pode levar, portanto, treniamente curta. Os inibidores, da ECAtám-
à extensão do infarto cerebral, por reduzir a bém estão indicados de rotina.
7*^
perfusão da penumbra isquêmica. Recomén-
dá-se não tratar a hipertensão arterial na fase Dlssecçâo Aórtíça Agiicia
aguda do AVE isquêmico, a não ser que PA
'f^\ esteja muito alta, ou seja, maior ou igual a 220 Dissecçào aórtica aguda é ura evento no qual há
X120, ou então quando o paciente é candida uma súbita ruptura da camada intínía da áorta,
í^ to ao uso de trombolíticos (aqueles com AT < como um '*rasgo'\ pemiitíüdo cora quê o sangue
3h) e apresenta PAmaíor ou igual a 185 x 110. penetre entre a íiitiina e a camada médiá da ar
Se a PÂ estiver muito elevada (diastólica > téria, dissecando uma da outra. O sangue pefr
HOiimilig), o ní/rqprií55iirf<? é con corre esse espaço dissecado, denominado "falsa
siderado a droga de escolha pelo consenso luz", até, na maioria das vezes, retomar â luz
/*N americano; nos óutros casos pode-se utilizar arterial mais a frente em uma nova mptura da
o fabetaioL A nifedipina Hgttida é conirain-
dicada nesses casos, devido à possível qüédü etiopatogenicos se associam: a mãque;ra da pa
abrtipta da PA còm o seu usò^ rede aòrtica(damtinia,peíaaterosÇler^^^^
da média, por necrose cistícãhèrè^t^ia) e nina
■:/^ alta "torça de císalhamento" do sangue ejetado.
Apôs^psprimèims^^^diajsd^ Esta força signiíica ò impacto tangéncial do
/!^ pòde^efmidàr úni ariihhipeTiènsfvo via orab sangue, movido pela contração venhicUlar sis-
Idem&aiiddácu^a^ejü^páptoprii^li^ tólica, sobre a parede da aorta. Quanto maior a
'pam;maMéfià^ P4 , 160 çontratílidade miocárdica, medida pelo chama
isquêmico^ ó
do dP/dT (variação da pressão intrav^tricular
a çQhtndar à IfÀsaipl durante, a fase de contração^ isoyplumétr^
\restí^BSr comm^KÊi]^ arribaiàtorial: i
maiorseráafoT^deçi.sâtftáin
-/^
CAPmJLO 4 CnSE HtPERTENSm 8€k
MEOâRUPO - Cicto 1: MEDCURSO Wi/'
Fiswpatotoghi o. marco, da doença é a lesão minas na circulação pausa uma crise caracteri
vascular. Nos rins, ppde-se encontrar a his- zada por hipertensão sevei^ ta^uicardia, fedi-
topatqlogia da nefròesclerose malijgna: arh^ ga. e isudoreseK feomo a hiperténsão é muito;
riúloesclerose hiperplásíca. Experimentos aguda, pode hav^ encefaiopatia ou EAP. Q
.em ratos que desenvolvem hipertensão ma tratamento deve sérfeitoxónfo a-biqqueadpr
ligna mostram que os seus vásos apresent^ fentolamina^ na dose 2-5 mg IV 5/5 min até q
um pípcesso de fibrinoide^ sendo esip controle da PA. Na ausência dà fentolarnina,
raro emihuinahos. pode-se ipiciar o pra^sin VO, um alfa Irblo-
MEDGRUPO -CiCLol: MEDCURSO Capitulo 4 - CresE HiPERTEMânw.
queador de meia-vida curta. O labelalo! pode para o controle agudo da PA.Para casa, deve .ser
ser uma alternativa razoável. Os betabloquca- prescrito um esquema anti-hipertensivo crônico,
dores nunca devem ser feitos isoladamente no geralmente comtiazídico e alguma outra droga de
íeocroniocitoma, pois, ao bloquear somente os meia-vida longa(como visto no capítulo passado).
receptores beta vasculares (beta2), as cateco-
laminas passam a agir somente sobre os recep
SUGESTÕES BiBUOGRÁFICAS
tores alfal (de vasoconstricçào), exacerbando
perigosamente a crise do feocromocitoma... 1. Bonow, RO et aL Braunwafd's Heart Dtsease -A
Esta mesma regra vale para qualquer crise hi- Texlbook oF Cardiovascular Medicine, 9th ed.
Philadefphia: Bsevier Saurtders, 2012.
perteiisiva hiperadrenérgica (cocaína, anfeta-
2. Longo,DL et ai Harrison's Principies ofInternai
inina, rebote da clonidina, etc.). Os diuréticos
Medicine. 18íh ed. New York: McGraw-HiSL
também devem ser evitados, pois podem pre 2012.
cipitar choque hípovolêmico (esses pacientes 3. Goidman, L.; Schafer, Al. Go{dman's Cecil Me
costumam estar previamente íiipovolêmicos dicine. 24lh ed.Phiíadelphia:Efáewer Saunders,
pela natriurese pre.ssórica). 2012.
4. Lopes, AC ei af. Tratado de C//rt/ca Médica. 2a
A crise hipertensiva por intoxicação peia co ed. São Paulo:Roca, 2009.
caína deve ser tratada com altas doses de 5; Sociedade Brasileira de Cardlologia fSociedade
diazepam venoso, associado a antí-hipeiten- Brasileira de Hiperter\são!Sociedade Brasileira
de Nefroiogla. VI Diretrizes Bra.^leiras de Hiper
sivos que não obetabloqueador(nitroprussia-
tensão. Arq Brás Cardiol2010:95(1 supi 1):1-51
to, captoprií, etc.). A sindrome do "rebote'* 6. Hagan, PG, Nienabeç CA, Isselbacher, EM, et
após suspensão de anti-hipertensivos pode ai. The Internaíiortal Regisíry of Acute Aoríic
acontecer na suspensão abrupta da clonidina Dissection(IRAD). New Insights into sn oid dís-
ou,em menor grau, do a-metildopa. O meca ease. JAMA 2000: 283:897.
nismo é o vp regiüatiou dos receptores alfal 7. Mehta,RH,0'Gara,PT Bossone, E,et ai. Acute
e betai adrenérgicos pela clonidina; ao sus type A aortic dissection in the elderly: clinicai
pender abruptamente o medicamento, os ní characteristics, management, and ouícomes in
the current era. JAm Coll CardiQl 2002;40:685.
veis de noradrenalina voltam a subir nas fen-
5. Suzuki, T. Mehta, RH. irtce, H, eí af. Clinicai pro-
das sinápticas, desencadeando a crise. Pode
files andoutcomes ofacute type B aortic dissec
haver um pico hiperteasivo agudo sintomáti tion in lhe current era:iessais from the intema-
co, mais alto que os valores de PA prévios ao tional Regisíry of Aortic Dissection (/RAD). Cir-
tratamento medicamentoso. O tratamento culathn 2003; 108 Supp! 1:l!312.
pode ser feito com a readministração de.ssas 9. Umana, JP, Lai, DT Mitchell, RS, et aí. ís med
drogas, seguida de sua suspensão paulatina, icai therapy still the optimaí íreatment strategy
trocando-se por outi'o anti-hiperíensivo. for patients wlth acute typeB aoríic dissecíions?
J Thorac Cardiovasc Surg 2002; 124:896.
10.Bemard, X Zimmermann, H, Chocron, S, ei ai.
False iumen patencyas a predicíor of iate out-
come in aortic dissection. Am J Cardiot 2001;
87:1378.
11. Eslrera, AL, MUier CC, 3rd, Safl, HJ, et ai. Out-
O paciente que apresenta PA > 220 x 120 e se comes ofmedicai managemenl ofacute type B
encontra assintomático ou oligossiníomático ácve aortic dissection. Circulation 2006; 114:1384.
pennanecer internado até que a sua PA esteja enr 12.Tsai, 7T Evangelista, A, Níenaber, CA, et ai.
tomo de 160 x 100 mmHg,quando então poderá Partialthrombosis ofthe false Iumen in paüenís
ter alta e ser encaminliado paiao ambulatório,com wilh acute type B aortic dissection. NEngíJMed
medicação ambuiaíoriaL O controle da PA é feito 2QQ7; 357:349.
13.Trimarchi, S, Níenaber, CA, Rampoidi, V, et ai.
paulatinamente em24-48K com anti-hipertensivos
Role and resulís ofsurgeryín acute type B aor
orais de meia-viífe curta (ca|)topriL furosemída, tic dissection: insights from the Intemational
propranolol, hidralaziiia, clonidina, meíildopa, RegislryofAcute Aortic Dissection f/RAD). Cir
etc.).A nifedipina sublingiial não é mais indicada culation 2006; 114:1357.
no tratamento da Urgência Hipertensiva, pois a 14.Níenaber, CA,Eagle, KA.Aoríic dissection: new
queda abmpta da pressão arterial, induzida por frontiers in diagnosis and managemenL Pari I:
esse medicamento, pode levar a complicações from eüologyto diagnostic strategles. Circulation
isquémicas(AVE e JA\l). Duas ou três drogas 2003; 108:628.
(uma delas o diuiético)geralmentesãosuficientes 15.Mehta, RH, Suzuki, T. Hagan, PG, et ai. Pre-
► C. O. P, 48 anos, M, admitido na
emergência do HUAC com cefaléia
intensa, súbita e alteração do nível de
consciência há 01 hora. ~~
Crise hipertensiva
► O paciente estava sentindo-se bem,
mas durante uma reunião de trabalho
Imara Queiroz
apresentou cefaléia, com piora
imaraqueiroz@uoI.com.br
progressiva. No caminho para o
hospital não conseguiu reconhecer
onde estava durante curto período "de
^temoo.
MA/a
í DÃpfinh
Qual o diagnóstico?
.a:- .L .I.II .IJ.; rl ,
A. Emergência hipertensiva
L* Ód&ÀO -/AtVO
B. Urgência hipertensiva
^ "1 'lií fujjin
c. Pseudocrise hipertensiva
^0EP-E6Pj0
■k COfi^A CÃO
/
»- íLEtiKjA
4-EM PE.550AS oou PA t>BSCOMPE/JSA:pA^ fEXA K^Bt^03
r£p- 0ia-i6E H IPÊP-tEA/^/VA POrcS Ja' V AL'^A^
U^S TPfV^ R^iâóO CC OHOíJ-UE- 6Ap.®io(?'ê/vJ[E.(?
Crise hipertensiva Crise hipertensiva
>Elevação crítica da pressão arterial que >Em situações de emergência hipertensiva, o
requer atenção imediata. nível absoluto da PA não é o parâmetro
mais importante, e sim a presença de
(^Emergêncjagt Risco iminente de vida ou lesões de órgãos-alvo e as condições
deterioração rápida de órgãos-alvo. clínicas associadas.
Redução imediata da PA.
• Extravasamento líquido
BgBHB • Disfunção endotelial => vasoconstricção
Mean arterial pressure(mm Hg)
^6EPAté/A,Vl5ÃO TUA.VA,
r pEP-OA ®E COh)SOlBUO/A
Qual o diagnóstico? Como proceder?
A. Emergência hipertensiva
B. Urgência hipertensiva
c. Pseudocrise hipertensiva
l6i5^0
y pP-OTEIWÚW/V ^ P^ElJAL nMK eoa uaca» vk.-2s nwmt
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Exames
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^.■'!E^íYfw;63^r^^^bft •M-temcgráiiü '- •
' " "' ' " '■/' ♦ 'Urèá. ireaiinfru •, '• '
/ ♦ Perfil ^tr^tiM;:$òdio. poiássioiíátdo,'fósforo,
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^ • .GUcémU
•; .tírtejü^ l: hematüria. protóra^ , ■ . >•
'• -Sobrecar^ ventricufar esquer^trrP^ ^ —_
^ • ■ Altei^ções isqiièmlcas \ V- . [J ^ Aü
t .';QÍi^çstío'pulmonar;
« • Na presença de alcèraçõés. netira^^u' .
j. ofTtp bufonzada—5 • Na suspeíu de dissecçáo aortica i. ■ . , , ^n
^ UtôOoeuiA
Her^OA^^AC?')/^ ^Hi
mmng.N^ DO
CEfí.E&fi.AE
Cefaléia súbita
W (judia wi)
Dispnéia Hematúria
intensa E>lA^B3
Presença de sinais
Congestão pulmonar Proteinúria LA3-
meningeos ———
lOO
C-IG-10E2-
MUoA
Diagnóstico
Elevaçãp d a PA; íi estão pulmonar:
■FAZ So.^&O^AAS
Tratamento EAP
PAÍUEffi-O o PBITO
E0LO3
BOAJBA WFU^AO
Dissecção aguda da aorta Efeitosadversos
Me(!ic3in«tos y '\tíurasão e precauções. - .Ih^Qçõ&ç:
Pira^pnissaodá ■ Mmediáíci.i.- i-Ziiiin:',' Nái-jeJSíVâtnitps, Màíofiá a"3
SDdtn;. mç/IcgMnW ca^Danets.cccdadu' -ém^luõas '
► Mais grave, pela alta mortalidade •>- ■ rA':'' i-..,
o&iüj rénaf e hepiíícs, hipéríBisfyàs • •
^^-''^eprass.ãoiritfBOTniMaátaíéduzpre/pôs^^gs |
^Dor torácica lancinante e outros
sintomas de acordo com os vasos ,r:--
+ -tAATAKAEÜTO TRATAA-
-Encefalopatia hipertensiva ^(P^OR-G-Í cO
-Hemorragia intracerebral Infarto agudo do miocardio
Jr
-Hemorragia subaracnóidea Angina instável 3fji
loa
Urgências hipertensivas > G. N. T. , 52anos, F, hipertensa há 06
- ; Ação .Efeitos adversos anos, em uso de enalapril lOmg, 2 x dia.
Medicamentas início j,duração' .e precauções
Refere "agonia" há 02 horas, após
Ntfedipinò; •;r{^ÍQ^2p.^g VÕU ;:,Réda,çãõ;"ãb,füpta'da •
:.;Vptó'5ão^;hipptensão discussão familiar. Verificou a pressão
''úCuidadQs;,espeGÍais .erri
^;T:;i:-?yâc)sps em casa e resolveu ir ao hospital porque
•'.Captòp'r!!.-V: ,i |'^25:25mg;VÓ.:
a mesma estava 1 70 x 1 OOmmHg.
;.;;Repetir'em"'l'h- V;'-:hipèrpptabsémia> •'V
VÃ^se^rieçesi^ ihsufidência-Tenal, .
-:èsten'osè;bilatéraf de ► No momento sem queixas, com exame
.■>rarténá.renaí.óufim ..
;rüriiçç. :,esté^^ físico normal, exceto pela PA: 170 x
11 OmmHg
■ivdòtiiájna^-í ;>3t)y6Ò,rnii^^ hxHipófcénsãp pqstura^^
;:-âÔnojêriqa>''bbta seca^
Situações clínicas
► Você trabalha como médico no PSF da ► Foi admitido no plantão anterior o sr.
zona rural de Picuí. O sr. José Silva vem João Sousa, 62 anos, com diagnóstico
ao posto como de costume pegar seu de AVC isquêmico. Após receber o
remédio da pressão, aquele plantão você é informado que a PA está
"branquinho". A sua PA está 220 x 1 30 1 70 X 110 mmHg. Como proceder?
mmHg, mas o sr. José diz que está
bem. Como proceder?
Situações clínicas Situações clínicas
► Maria José, 59anos, é sua paciente do > Você está de plantão na emergência
consultório, hipertensa e diabética há do HUAC, acontece um acidente de
vários anos, apresenta um aneurisma carro na porta do hospital, a motorista
de aorta torácica, medindo 5,0cm. de 32 anos tem apenas ferimentos
Parou os remédios há 03 dias por leves. Na sua avaliação a PA está 160
conta própria e na consulta a PA está X nOmmhg, ela nega ser hipertensa.
180 X 120mmHg. Como proceder? Como proceder?
Insuficiência Cardíaca
de Laplace: t = pr/2h ,
p = pressão da cavtdade I
^ ~ espessura parietal
^' parietal|r-'S
r B raio
Normal
tVi.
HifHírtrofli^^^p 1
Hipertrofia e
Dllatação
/«(S
2- Insuficiência Cardíaca
—)
MED6RUPO - CtoLO li MEDCURSO CAPITUIA 1 -iKSUHClSilCM CARDUCA
Fig. 4- Trés típos de Resposta Mipcàrdica encontradas nas Cardiopatias (o coração está representado e
corte transversal...)
fia de tórax mostra dHataçao vascular nos ápi 'geraP:fádiga muscular,indisposição, míaígia,'
ces e infiltrado bilateral em 'asa de borboleta' cansaço, lipotímia. A maioria dos sintomas é
ou 'de morcego'(FIGURA 5). secundária à inadequada perfu.sào mu.scular
durante o esforço físico.
Putso Vénoso e Türgência Juguí^ar: eis aí um giãídb insuficiência rafij/èffl. quarta buiha
dado fundamentai no exame fí^co do portador (B4)é mais comum ná doeriça isquêmiça e ria
de /CC/J^iürgenc^^^ a -^51 càfdiópatia hipértensiva. Um saprp stotóíicq
P'JP) é um i^nal Çç/erf/g/i6 © ^ pode ser audível no foco mitrah irradiando-se
pulso vèüóso pode apresentar alterações em para a axila, causado por insuficiência mitral
seu aspecto: aumento da onda A, devido às i^cundáría à ditataçâò do VJE. A dilatação do VD
elevadas pressões de enchimento no WD ou a também pode causar ins0ciêncià to
presença da onda y gigante, conseqüeiite à secundária—o sopro si^ôiiào é mais audível no
insuficiência tricúspide secundaria à dilatação foco tricúspide e aumenta á in^iraçâo profunda
do VD. Úmarrmnobrarnyfto iinpqrtantenqdía!^ (manobra de Rivero-Carvaiho). O exame car-
nó^co^acqn^àí^^iS&m^ dhvascuiarestá prejudicado em pacientes com
rdÈ0ê^e^íòjií^% muitas vezes presente o tórax em tonei (DPOC), obesos, musçulosqs
antes mesmo da TJR Nessa manobra 1^-se e pacientes corri deformidades toràciças.
pressão sobre o quàdrante superior direito do
abdômen observando se haverá aumento na Exame do Aparelha Respiràtórmi iia iy^pode
alturà do pulso lügülar > i cm. Se houvep.
/^>\
que o reèuxo hepaiojugular está presèntài. ri^MdstHèmitôrax^^p0^
à dheità^Ji^wdo a congesfão è e^iemá pulmonar.^
Ós siiJitós podem ser ençònííciçfqs na 'asma
Para a prova prátícaiiCiomo podernos estimara çaraffâca'. A síndrome de dérrame píeuraf é fre
pressão vermsa cer^r^do paciente à òe/ra do qüente na IVE e na là biventrículan pois a dre^
Ie&o? inicíalmenteise deve observar o topo dp nagem pleural é dependente c/o s/ste/na yenor
puiso venoso o^iíarite; mede-se eritao a dis so pulmonar e sistêmico. Gera/mente, o derra
tância &ihe esse ponto e o ânguio de esfe/rra. me é do lado dimnaouMateral (sendo maiOLÉ
Aessevatoracteàcenia-se5crri,que;éajd^ direita). Un^ dfifràme Mofado à
tância padrão erúrê o ângulo do estemo e o suscitar outros diaanóstícosi o quê indica a to-
cehtrpdo áfifro dírètoj eiemo&a de racocentese daquele iado féx.:embolfá PU/uiít
Hfli O valornorTnaÍé at)abcD de 6 cm de nan pneumQnk ne0áam etç,.)'
Í|âjo!ddla. Siluáçãia^ífnflá^^
; Doença Presença de fatores de risco clássl-:
- Cardiopatia hipertensiva — fase hipertrófíca ; Isquêmica cos, angina ou dtsfunçâo segmentar.
(principal!) ^ no ecQcardiograma i
- Fibrose isquêmica iHiperi:ensâo ; Freqüentemente associada à hl-j
- Cardiomiopatia hipertrófíca hereditária lartemal ipertrofia ventricularcom fraçãode|
- Càrdiomiopatías restritivas ; [ejeção preseivada
- Desordens do endomiocárdío iDo^çade ; História epidemiológíca + BRD;
j Chagas com HBAE no ECG ^
ÍCardiomio- ;Hipertrófica, dilatada, restritiva ei
I paíla displasia arribmogênica do ventrí-i
Quando falamos sobre IC aguda, nos referi 1 iculo direito ^ i
mos a um paciente previamente higido que íToxinas ;Â]cpoI, cocaína, microelementos
^(iPIXCLirío, cobalto e arsênio)
abriu um quadro de falência cardíaca de insta I Doenças íDiabeíes, hlpo/hipertireoidismo,;
lação rápida. Neste caso, a causa mais comum [endócrinas jCushing, insuficiência adrenal,j
é o ÍAM. Outras causas freqüentes: miócar- ;fepcmmqdtoiT^ ;
dite aguda, endocardíte infecciosa e rptura de íNutrícionaí :Deficiência de selènio, tiamina,]
cordoátia mitral. i^ [camitina, obesidade, cáquexíá j
I Infillratíva i Sarcoldose, amiíoídose, hremocro- •
i -m?!?.?? - I
[ Causas Comuns de
(Doença Fístuia arteriovenosa, beríbèri,j
[^.JnsufiçJênçia Cardíaca Aguda iéx^caniía^,doer\ça de Paget, anemia j
3 1- InfartQ agudo do miocárdto- principalll? [Outras Periparto, miocardiopatia do HIV j
I 2- Miocardite aguda (vira!, reumática, etc.)
1 3- Endocardíte infecciosa
! 4- Rotura de cordoália
Aanamnese e o exame físico sugerem o diag
nóstico de IC na grande maioria das vezes! Os
Separando os pacientes em grupos, podemos
avaliar as causas de insuficiência cardíaca di ICC são simples, baratos e acurados (tabe
reita isolada e de insuficiência cardíaca de alto la 3). Alguns exames inespeçificos auxiliam
débito. Obser\-e a tabela 1 abaixo. (radiografia de tórax, ECG) e, nos casos dii-
vido5;os. certos métodos mais específicos são
capazes de coníinnar ou afastar o diagnóstico
(BNP, ecocardiogrania-DoppJer, chililografia
Gated, cateterismo cardíaco).
T -Turgênciajugular patológica ■
ag - Refluxo hepatofugular A^erações erri vela jugular
. - PVÇ > 16 cmH^Q
- Cardíomegalía no RX
^-Terceira bulha MIsceiâhea
. - Perda de peso > 4,5 kg em resposta ao iralamento
do para avaliar a função diastólica do ventrí- beração está ligada ao aumento das pressões de
culo esquerdo. enchimento ventricular... Estudos mostraram
que o BNP aumenta na insuficiência caidíacá
Classe ftincional, segundo a New York He- Como com freqüência os pacientes passam dc
art Assúciation (NYHA),classifica o grau de uma classe paraa outra, podemos classificá-los
comprometimento das atividades diárias do em grupos. A mortalidade anual(apesar da te
paciente. Pode ser avaliada pela anamncsc ou rapia) pode ser estimada de acordo com cada
pelo teste ergométrico.em casos de dúvida. grupo específico: Classe I e II: 2-5%,Classe II
e III: S-15%, Classe IH e IV: 15-25%, Classe
ÍV refratária: maior que 25%.
taSsiftcaçâo Funcional NYH^I
2- Classificação Evolutiva
ciasse I — sem limitação às atividades
cotidianas; mais de 6 METs na ergometria: As diretrizes da AHA/ACC propuseram uina
Classe II — limitação leve; sintomas durante nova fomia de classificar a ICC através de esr
atividades cotidianas;4-6 METs na ergometria/ tágios clínicos evolutivos e presença de alte
rações esbcuturais. Nesta classificação a ICC é
Classe ill - limitação acentuada; sintomas
com qualquer atividade, mesmo as mais leves estratificada em quatro estágios principai.s (ver
que as do cotidiano; 2-4 METs na ergometria. abaixo). A lógica por trás desse estadlamento é:
Classe IV-incapackiade física; sintomas em quanto mais precocemente o paciente for trata
repouso ou com mínimos esforços; não tolera do, menor será a chance de surgirem lesões es
a ergometria. truturais e progressão para o estágio seguinte..i-
UEDGRUPQ-CkloV. MEDmiHSO ÇANtUA 1 -iKaUHCâtCIA CMlBU.eA iS
Estágio D -;^a^0J^B§l9JroB!pos6em. 6-
pouso^p^^jç^e^ediçac^tf^jQ^
que^^^^^^|i^ua^èm.eDtã Presença de TrQmhf^mj^plismp Pulmom^^^ devido à for
doença éstruturaí ventricuiaravançada. mação de tron^ ileofemorais e pél-
vicás, facilitada pela estase venosa, ou então
no átrio e ventrículo direitos.
■/^
3^ Fração de Ejéção (FE) Tràmboembolismo Sistêmico^ devido á for
■(^
mação de trombos murais, isto é, no interior
Prediz o prognóstícq independentemeaite da dos átrios ou ventriculos, aderidos ou não às
ciasse fiincionaL O ecocardiograma é o exame suas paredes, facilitada pela estese sangüínea
mais utilizado para estimar a FE e os volumes e lesão endocárdica. Os principais fatores de
ventriculares. Nos casos em que a 'janela eco- risco são: FE < 30%, íibrilaçào atrial e aciiiesia
cardiográiica^ é ruim ou quando há dísfunçâo apical. Um embolo pode se soltar indo parar
segmentar, com grave alteração da geometria no cérebro, membros, intestino etc., causan
V'*'\
ventrícularv escolhemos a cíntilpgrafía sincro do eventos isquêmicos agudos e graves (ex.:
nizada ao ECG (Gaíed). ARNM èárdiaca, apcr AVE). Q uso do anticoagúiaiite orál (warfa-
sar do alto custo, atualmente é considerada um tmi) 113 iiiisuliciiçoí^iSi Cifirdiflicsi cromc8 issts in~
método alternativo. É considerada disfunção dlícado sempre nos casos de fibrilacãO atriaL
sistóUca grave uma F3E < 35%. Tais pacienties trombo mural e acinesia apicáLNos pacientes
possuem sobrevida média em 5 anos de 15- com ritmo sinusál e disfunção grave de VE;
35%, na classe ümcíonal Dl ou IV, ou em tomo {FE <30%), o uso cfe àntícoagulãnfe tambdm
de 60%, na classe funcional í ou IL Os paçi^- é preconizado por alguns autores...
tes com FE > 35% têm sobrevida em 5 anos
de 70%, se em classe funcional III ou IV^ e em taquíarritmias e bra-
torno de 80%, se em classe funcional I pd IL dianitmias podem ocorrer. Àléin das iM|ras^
7^
sístpl^; writnçü^ destacam:-^ p; flutfe^ó
4^ Disfunção Díãjétólica Associada dbiüaçãò atriai^
sustentada ou sustentada) e o tíoquèic A^. Já
./^ Na ínsuhciênciã cardíaca sistòUca, geralmente vih»s que afibrilação atrial crônica ou íntérm|-
há disfunção diastóíica associada, que pode sér tehte aumenta a chance de fepôm^os trombbr
estimada pelo ecocardiograma... A presença de crhbóliços. Uma TV sustentada pode sé dege
disfunção diastólica ^ve (padrão restritivo) nerar em âbrilação ventricular, çáiisando mortè.
relaciona-se com maior morbimortalidade I súbita. O bloqueio Ay total também pode le«
vara morte súbitau;i Como vimos:na apostila
5- Marcadores NeuFQ43uniiorals de arritmias cardíacas, existe uma forma esr
pecial de TV monomórfica sustentada eni par^
Quanto mais grave for a insuficiência cardía cientes com cardiomiopatía hão isquêmica: é
(<^ii
ca, inenor o débito cardíaco e menor q fliixQ a chamada JV Ramo-a-Ramo (réentráda litiii-
MEDORUPO T Cicto 1:MeOCURSO CapÍtulo 1 -iNauRciÉHOA Cardíaca
zando os dois ramoSs esquerdo e direito). Esta deveficar de repouso o máximo possível. O re
an-ítmia pode ser curada pela ablacào por ra pouso muscular reduz o trabalho cardíaco,faci
diofreqüência! Lembre-se que a intoxicação di- litando o coração a executar a sua função, que
gitálica pode causar arritmias e, portanto,deve é de manter um débito adequado para todos os
sempre ser lembrada em casos de descQnipen- tecidos,sem elevar muito as suas pressões de
saçãó da IC por arrítniias. enchimento. Assim, raelhòrp o débito para ò
cérebroj para ò mipcárdio, para as vísceras e,
7- Causa de Morte príricípalmeiite, para os rins. O aumènto dp.flu
xo renál aumenta a diurese e reduz a liberação
Cerca de SO^Oy*» dos pacientes com ICC, de renina e, coiBequenteménte, migiptènsína lí
princípáimentc aqueles com IC sistólica^ mor e aldostérona, diminuindo a retenção de líqui
rem subitamente^ provavelmente por fibrila- do e a congestão. No entanto,os pacientes cora
çâo ventriciilar (bu bradiarritmia/'assistolia). IC compensada devem procurar realizar ativi
Os maiores preditores dè risco para moríé sú dades normais do dia-a-dia, de acordo com o
bita sâo: episódio prévio revertido, documen seu limite individual.Estudos avaliando treina
tação de TV sustentando Holter ou EFF e dis- mento físico mpnitorizadd mostraram redução
fiuiçãp ventrícular com FE <35% em paciente dos sintomas, aimiento da capacidade de exer
sintomático, O restante dos pacientes morre cício e melhora na qualidade eduraçãp da vida.
de falência veritriçular piogressiva/evoluindo
para choque cardiogênico ou edema agudo re- Clinicas de IÇ e Reabilitação Cardiovascu-
fratário. Uma minoria pode morrer dè outras tor: serviços especializados no manejo da IC
eventuàlidádes, como tromboembolismo pul- por equipe multipróíissional parecem melho
moiiar pu sistêmiçq^ sepse etc. rar a adesão do paciente ao tratamento,aumen
tando sua qualidade de vitía com o benefício
adicional^ reduzir a firequêncla de hospita-
BblATAMENTO lízações e visitas às unidades de emergência.
O portador de IG controlada(classe funcional
1> Medidas Gerais II-Ill) também se beneficia de programas de
reabilitação cardiovascular monitorada e pror
Dieíá: ssia, é de fundamental importância no gramada, aumentando a tolerância ap èxèrcí-
controle dos sintomas da IC. O paciente que cio è à qualidade de vidà,sem.Contudo,redu
apresenta sintomas congestíyos deve ter um zir,a ratórtalidade por IG no longo prazo...
contróle da ingestão de s?d. Quanto maior o
consunío dè sal, máior será p acúmulo de lí- 2- Controle dos Fátofes Desçompen-
quidP e a volemia do doente. No entanto, con santes
sumos muito baixos de sal, np paciente que
está tomando diuréticos, podem baixar exces Vacinação: Infecçòes nas vias aéreas são im
sivamente a volemia, precipitando sintomas de portantes fatores de descompensação no oor-
baixo débito cardíaco. Por issoyreçonienda-se tador de IÇ. Por este motivo, tais indivíduos
uma ingestão de 4-6 gramas de sal(NaCl)pu 2
a 3 gramas de sódio por dia. A restrição liqui mente)e pneumococo(dose única com refor
da (1-1,5 L por dia) está indicada apenas nos ço após os 65 arios).
pacientes; cOm hiponatremia (<1BOmeq^ pp
coni retenção de líquido não responsiva ao uso Tabagismo: O tabagismo âümenta o risco de
de diuréticos e restrição da ingesta.de saL Su doeo^á còronàriana e infecçòes pulmonares;
plementos çalórícos são recomendados pára os portanto,os pacientes corri IC devem ser éstímu-
pacientes cora caquèjdá cardíaca e nos câsós de laidos a abandoriár o tabagismo(passivoe ativo).
IC avmiçada.Orienta-se uma ingestão calóríca
diária deis kcaFkgpara pacientes com estado Anti-inflasnaíórios não esteroidais (ÀÍNE):
nutricional adequado e 32 keal/kg para pacien Tanto os AINES clássicos como os GOX-2
tes abaixo do peso ideal(sempre considerando seletivos promovem retenção hidrpssalina.e
o peso seco do paciente,ou seja,sem edemas). elevação da pressão arteriaí. Os mibidores da
COX-2 também possuem efeito prp-trombó-
Repouso:o paciente matosintoinâtico(classe tico. Tbis me^çánientps, portairtp
fiíndomllUpú^ ou descompemado da W evitados nos pacientepçpm IC.
MEDÕRUPO • Cicj.fi -t: MEDCURSO CivHrutjfi 1 •liisuRcâíSA Cardíaca
Existe uma série de fatores secundários que Até de.scobertas realizadas nas últimas déca
podem descompensar a insuticíência cardíaca. das, o tiatamento da IC re.sumia-se apenas no
Quando um paciente previamente compensa- controle dos sintomas(com diuréticos e digi
do^ isto é,sem dispnéia em repouso ou aos mí tai) e redução da necessidade de hospitaliza-
nimos esforços, se apresenta com uma piora ção. Com o advento dos inibidores da ECA,
aguda do quadro cardíaco, na maioria das ve pela primeira vez uma droga provou aumentar
zes há um fator causando esta descompensa a sobrevida da doença. O estudo do fenômeno
ção. Quais são estes fatores? Entre os fatores do remodelamento cardíaco permitiu a com
relacionados como causadores de descompen preensão da história natiual da IC e como um
sação (tabela 4), o mais importante é a não inedicaniento poderia alterá-la. Atualmente,
aderência ao trataniento. existem pelo menos cinco classes de drogas
capazes de aumentar a sobrevida na JC sistó-
lica. São elas:
- Inibidores da ECA.
A otímização da terapéuüca do paciente com - Betafaloqucadores.
msuficiêncía cardíaca exige uma especial - Antagonistas da aldostcrona (espirono-
atenção em relação a Iodos esses fatores. lactona).
Alguns deles são de fácil diagnóstico, como - Hidralazina -f- Nitrato.
ínfecção ou anemia, porém outros podem passar - Antagonistas dos receptores da angin^
despercebidos, como a embolia pulmonar.
tenslna.
Ofator descompensador mais comum ãa má
aderência à terapêutica!! Essas drogas agem inibindo o efeito dos me
diadores deletérios do miocárdio - angiotensi-
na n, aldostcrona, noradrenaÜna — reduzindo
Estes fatores descompensam o paciente pe o fenômeno do remodelamento cardíaco. Va
los seguintes mecanismos:(l) por aiunentar a mos estudá-las...
demanda metabólica tecidual (infecções, ane
mia, estresse, gestação, etc.) e assim exigindo 3.1- Inibidores da ECA
maior trabalho cardíaco;(2) por reduzir ainda
mais a capacidade contrâtil (infarto agudo, is- O primeiro estudo que demonstrou o grande be-
quemia,drogas);(3)por aumentar a pós-carga neficio dos lECÂ na insuficiência cardíaca foi
(hipertensão arterial);(4)por aumentar exces o estudo CONSENSÜS,utilizando o enalapril,
sivamente a pré-carga (abuso de sal, drogas que revelou uma queda em tomo de 40% da
retentoias de líquido);(5) por reduzir o tempo mortalidade em pacientes com IC grave(Cias-
se IV). o estudo SOLVD mostrou mais tarde drogas nos pacientes com insufici
que os pacientes com classe funcional II e III ência cardíaca sistó lie a, devido a seu reconhe
também tinham aumento da sobrevida com o cido efeito inotrópico negativo. Vimos que a
uso de lECA (iinia queda na mortalidade em ação beta das caíeçolaminas exerce um efeito
média de 21%). Além do efeito spbré á mor compensatório iiá insuficiência cardiaca, au'
talidade, essas drogas reduzirain a progressão
dá cardiopatia e da disíunção ventricular. Um e acelerando a fréquêiicia dos bafimeíitós car-
^Ijraço"do estudo SOLVD mostrou que os ini diacos. Aníes da década de 90, sería cofiside-
bidores da ECAjquando usados em pacientes riidü um pzindè absu^ ittilizar^e beta-
oligo/assintomáticos (Classe NYHA I) com hloqueador etfi qualquerpacietitè cúm mufi-
disfiinção moderada Ou grave(FÉ <40%),re ciência cardiaca sisíôUca.
duzem a progressão da doença^ aumentam o
tempo de evolução para a fase sintomática era Primeiramente, obser\^ou-se que a disfiinção
30% dos casos, com uma tendência à redução ventricular esquerda sisídlíca assintomática não
da mortalidade.O estudo SAVE mostrou a re era contiamdicaçào ao uso dos p-bloqueadores,
dução de 20% na mortalidade em 2 anos,com pois essas drogas foram bem toleradas nesses
o uso do captopril, em pacientes pós-IAM as- pacientes. Os estudos com p-bloqueadpres no
sintomáticos com FE <40%,A dose a ser^ pós-IAM demonstrarani que essas drogas redu
^a é a:máis;a1tá tqlefad;^ ziam, como fator independente, a mortalidade^
a incidência de morte súbita e de reinfertOj prin
MécQnismo de ação: ao inibirem a formação cipalmente naqueles pacientes coín ífisfunção
da anghtensina if essas drogas póssuem trés ventricular esquerda, isto é,ps de maiórriscp.
propriedadesimportentes hainsuficiência cárdi-
aca: (/) Artenb/od//àfação, reduzindo a pós-car- 0 estudo CIBIS-I mostrou uma redução, da
ga; (2) venocf/lafaçãò, reduzindo a pré-carga; mortalidade em 20% com o uso do bisoprolol
(3) redução dos efe/tos diretos da angiotensina em pacientes com insuficiência cardíaca clas
il sobre ò miocárdio. A melhora dos sintomas se III. Uma série de estudos do US CarvedL
ocorre iogo apôs o início do íraíamenío devi lol Program demonstrou um resultado sur
do aos dois primeiros efeitos que, em con/un- preendente: redução em 65% da mortalidade
to, me/fioram a pet/o/Tnancé ventrícuian Os /n/- pelo carvediloi em pacientes cóm IC classe
bidores da ECA também aumentam bs níveis Il-IIT. O estudo CIBIS-lI novániente mostrou
de bradicininat uma sí/bsfánc/a vasodilatadora redução da hiortaíidade (em tomo de 33%)
endógena. Ocohre ainda um acúmulo de pros- pelo uso dó bisoprolol na IC classe HI, O
tagiandlnas, além de uma maior produção de estudo MERIT-HF incluiu o metoprolol na
óxido nítiico (vasòdilàtadór endôgêno). Prova lista de betabloqueadores indicados. Demons
velmente tais efeitos exp//qi/em o ma/of òene- trou uma redução em 35% na moftaUdade
ficio dessas drogas em comparação aos anta- por essa droga em paGÍentes com IÇ classe
gonistas ÀT1 (losartan eto): O principal efeito II-IV. Recentemente, q estudo SENIÒRS
colateral dos lECA é a tosse seca, presente introduziu um novo betabloqueador no trata
em 5% dos casos, efeito ei^e dependente do mento da IC: nebivolol. Trata-se de um me
aumento da tradicipina. Á hipemalemià pode dicamento beta-1 seletivo com propriedades
ocorrér, espèçila/menfe gua/idb estas drogas vasodilatadoras, ati*avés da rhâipr produção
èstâo associadas a d/u^dcqs ppupadoi^ dè i< de óxido nitricp pèlò èndptélio vascular. Foi
ém doses > ÈSrng/diá. demonstrada uma redução da mòrtaíidade óm
paciérites > 70 anos, sendo esta droga, ppr-
taiito, especialnlènte inthcada liestè;subgru
po,,. Recentemente ürii estudo foi pubtiÇado
t '■-'íííí" " t"
^dnsufícienaaJíanjtaca demonstrando o benefício ria mortalidade dos
-Todos ds^rasos dè IGsiáolíra, osslhfomâticds betabloqueadores naiCclasse IV (avançada):
o estudo COPERNIG tis, que testou o car
ou sintomáticos (saivo coniFaindiGaçoes}.^^
vediloi. Ò estudo CARAIEN, mostrou o be
neficio qúárito à sobrevida e mòrbidadé de se
3.2- Betabloqueadores acresceritàr caivedilql ao enajapril na insufi
ciência cardíricá leve (classè NYHÀII).
Dmante namtps M p-bloqueadóres pram bora faltern estudos fandqniizàdós, ã AHA/
MEOGRUPO .Ctfa:o 1: MEDCURSO CaHiül» 1 •iKsiiReiâiCM CaroUca
-/4*!N
-in,que avaliou a introdução de um betabloqüe- O revolucionário estudo RALES, publicado
ador (bisoprolol) antes do inicio do enalaprilj ho ano de 1999, na New Engiamf Journal pf
/«\ havendo redução signíficãtiva nas taxas de mor Medicitte, surpreendeu a caráiologia quahdb
te súbitae reiutemaçào hospitalar Nos primeiros demonstrou uma redução expressiva da mor
2-3 meses, pode haver uma pequena piora da talidade(30%)com o uso de 25 mg/dia de
classe funcional, porém passado este período, espiionolactona(um diurêtíco poupador de
ossintomas melhonmisobremaneira,e o pacien potássio antagonista da aldosterona) em pa
te passa a depender do betabloqueador para se cientes com insuficiência cardiacá classe III e
mantercompensado.Sabemos que em pacientes IV,sem haver aumento significativo da calemia
internados por IC descompensada,não se deve iiesses pacientes, inèsmo tomaiido inibidores
suspender os BB de uso prévio,exceto na pre da ÉÇA. O estudo teve que ser interrompido
sença de choque cardiogênico, bloqueio atrio- em seu andamento, oferecehdo-se a espiròno-
ventríçulãr ou sinoatrial avançado,ou bradicar- lactona para aqueles que estavam tomando
dia sintomática.£m pacientes com PA sistólíca placebo.Além disso,a espíronolactona reduzia
< 85 mmHg ou com sinais de hipoperfusão o número de internações por descompensação
periférica inicialmente devemosredmár a pgso. cardíaca em 35%,a incidência de morte súbítá
-/r*^ logia dos BB ran 50%e reavaliar a resposta. em 29% e de morte por falência cardíaca em
36%.A eplerenpna, um antagonista da aldos
Mecanlsino de ação:o príndpal mecanismo de terona mais específico (com menos efeitos
colaterais que a aldosterona) também já foi
SiçãQjfos bQtabiQquçadores na tC sfeíóffca é g
7fia\
bioqúéio da ação tóxica da noradrenafína sobre testada na IG em ensaios clínicos, mostrando
também boa resposta. A espíronolactona não
(dç. mmdrenalinst n^ síhéps&s çarçjfaças Ppt íbi testada em pacientes còniIC é cíasses fun
isso, o efeito é tardb. Efeitos adicionais sâb á cionais I e II, não sendo seuuso recomen^dp
redução do consumo miocárdico de oxigênio, nessas situações.
reduzindo a isquémiairedução da frequêni^a
cardfacat fadiitàndò à mecânica diastóíica. Õ tóecanüsmq de ação: o provávei mecanismo
bioqueio dos rece^prea betaá pode contraba benéèco da espitonoiactona na insuãcíéncia
lançara btocfueió dto receptores betaíe hetaZ cardíaca é a inibiçãodo efeito dà aldosterona
pois osreceptores são inotrópicxis nega sobre o miocàrdío; reduzindo, assim, a dege-
tivos. O up reguiation dosreceptores betai ocor neração defíbras,a apopfose é afíbmsêinters-
-.X re com o uso dós l^tatíqqueadores na IC. Os ticial, isto ê, prevenindo o rémodeiamento ven-
betabioqueadores sãóimportantes na terapêu- üicutar. Úm outro possível éfeitó benéãco é a
tíca da cardiomiopatia isquêmica e de um prevenção da hiDocalemia pelòs diuréticos
r-á alçaóutiazldiços» oorpisso, mduzindqaj^
cardiqmiopatíà hipertmffGàhered^íb. ce de àrntfhiàs xbritícularàs é morte súbito
y«S|
CaNiulo 1'IttsuHCôiea.CahdUca
MEDGRUPO r Ciclo 1: MEDCUftSO
Aívabradina é o representante de uma nova bito cardíaco (lei deFrank-Starlitig), mas se for
ciasse de drog^t os inibidores específicos da excessiva pode piorar a função cardíaca, por
T<*N corrente Jf. A CQireniç tf é responsável peb mO' levar o paciente para acima do limite da pré-
canísmo de despolarizaçào automático do úò- -carga, momento em que o débito cardíaco é
-■/^s
dulo sinoatrial. Ássim^ a h^abradlna (5 mg VO reduzido pelo excesso de volume. Este exces
so acumula-se no leito venpcapilar pulmpnar e
consegue reduzir a ãrequência cardíaca no re^ sistêmico, levando à congestão e edema.
pòuso e no exercício, e já existem e\ídências
de que seu emprego na IG (em associação à te Portanto, o uso dos diüreticos na ICC está in
rapia otimizada) conse^e reduzir ainda mais a dicado sempre que liouver sinais e sintomas
morbimortalidadè, em particular se á etíologia significativos da síndrome congestiya, ouseja^
for isquêmica. Á últíma atualização da Diretriz quando há um excesso de volume para o tr^aT
Brasileira de IÇ (2012), recomenda a lyabradi- Uio cardíaco. Com o séu iiso» a votéthiá deve
na na seguinte sítiiaçãd: reduzida para níveis em que o débito çardkco
■/^ seja o melhor possível. Eam issp» PlP podemos
fndij^ÇQ^í^fvaj^dinúDa fazer doses excessivas de diurèticQs. de modo
íttài^ciencia Cá/idraca a baixar muito a volemia^ pois, nesse caso, o ■
dèbütLfiáirdíacg se retoím
Faaenféscpm dass&límcbnal ít-tV da NYHA levando a unia smdrome de baixo débito fian-
cõm-d»ifiLbi;^d%is^^ eier^ia otímbadá ça. Cada paciente necessita de uma dpsé "óti
/*s ' ÇpÇiflCoijf '^a ma" de díurético, que deve ser *1ateada" pelo
mabr w ã T^^bpm è bntrno 5^'asbLis'at. médico, por tentativa é eno. Os pácièníe^ cóm
;>N
ÍC classe III ou IVi em sua mdwría, necessitam
4- Terapia Mediç^entosa - Drogas do emprego dos diurêíiços de alça pu dos dazí-\
que Apenas Àlíviam ds Slntoniad dicos para mantemm-se compensadoS'
fC sem disáinçâo renal é 120 mg.Á dose oral inibida,o Ná'intracelular começa a se acu
deve ser geralmente o dobro da venosa. A ad mular, aumentando o seu efluxo pelo tro-
ministração de furosemida uma vez ao dia está cador Na/Ca, em troca da entrada Ca*^ no
muito associada à resistência ao diurètico^ pois, miócito. A conseqüência final é o aumento
nò restante do dia, existe um mecanismo corn- do cito.ssólÍco, principal determinante
pensatórip de retenção hidrossa1ina. Poi1aiit do inotropísmo cardíaco.: Este íon é arnia-
deitemos ádministii-lá duá a três vezes áo dia. zénadp no reticulo sarcoplasmátícò da cé-
Nòs casos refratáriòs,a infiisão contínuá de fii- íulà niiocárdica (uni local dé depósito de
rosemida pôde ser niàís eficaz que a dose yeno- cálcio), aumentando á sua disponibÍlidade
sa intermitente. para a contração muscular na sístole. ga-
rantindo^ iássim, maior força contfátil-me
Os tiazídícos são diiu-éticos bem menos poten lhora da função sistólica.
tes que a furosemida^ uma vez que, enquan
to aumenta a excreção de sódio em apenas ZfÀção Colhtérgicit: o aumento do tônus
5-10%, os diuréticQS de alça elevam cm 20- vagai reduz o automatismo do nódulo si-
25%. Outra desv^aníagem dos tiazídicos é sua nusaí, aumenta a refratariedade e diminui r^
baixa eficácia nos pacientes com insuficiência a velocidade de condução do nódulo AV.
renal, sendo ínefetivos quando a creatinina Este efeito justifica o uso dos digitais nas
encontra-se acima de 2,5 mg/'dl. Os tiazídÜcos taquiarritmias siipiaventriculares, pois
podem ser utilizados em associação com a fu- reduzem a resposta yentriculaf na fibri-
rosemldá nos pacientes com retenção Iiidros- lação átriaí e no fluítér atriaL Este etcífo
salína apesar de altas doses de furosemida. também justifica o seu potencial bradiar-
rítraíco ha toxicidade.
Recentemente^ estudos têm demonstrado um
aumento da mortalidade na insuficiência car 3. Áção Arritmogênica: o acúmulo intrace
díaca pelo uso indiscriminado dos dioréticos lular de cálcio predispõe à ativação de mna
de alça oü tiazídicos (cisco relativo = 135). corrente de sódio capazde precipitar pós-po-
O princípaL mecanismo e a morte súbita, pro tenciaís tardios e desencadear extrassístoles
vavelmente relacionada com a hipocaleraia. ou taquiarritmias automáticas por atmdade
Talvez a associação com a espironolactona defiagradá,no miocárdiõ atríal pu ventricular.
(droga obrigatória na IC atualmente) possa
impedir este efeito. Utilizados há mais de 200 anos para tratar
ICG, a ápíiçaçâó dos digitais tem sido éx-
Restmo dos efeitos aà^ Gerais: Hipo- íensivãmente estudada na atualidade. Com o
voleniia, insuficiênciá pré-renal, hípocale- surgimento de novas drogas eficazes para o
mia, hipomagnesemia, hiperuricemia, liiper- tratamento da IC sístóíicà sintomática, quesr
glicemla. hiperlipidemia, nefrlte intersticial tionou-se o real papel dos digitais na prática
alérgica. TiazídíçQs: Hiponatremiaj hipercal- médica, Com a publicaçào dòs estudos PRO-
çeniia. Diurétiços de alça: Ototoxicidade,lii- VED e RADIANCE, e pfincipalniente do
pocálcemia, hipercalciúriá (litíase renal).Por megaéstudo DIC, ficou comprovado qiíe a
issò, a mónitori^ção dos eletrólitos e obri suspensão dá digoxina em pacientes com ICC
gatória nas primeiras três semanas do inicio que tonm^am digital + díürético + lEÇÁ le
da terapia dimética. vou à descompensação do qiiadrò clinicò. Es
ses estudos (e Outros) mostraram que Os di
4.2r DigitalIcos gitais reduzem o numero de ínterháções por
r\
_"nerq apesar dé lião haver alteração da mortalida-
Digitaiis. São chamados tãrnbéto de glicoslde- de.Aléni disso,sábemòs que a suspensão dos
os candiacos.São três os seus efeitos cardíacos; digitais em pacientes com IG com fração de
í>Éf&ioInoirôpicú Pósitivo:sua principal ejeção reduzida pode levara descompensação
ação farmacológica é a inibíçào dá Na/K do quadro e amento no número de feinterna-
ATPase, O transporte ü^smembrana de ções; Os digitais são as úiiicas drogas inotró-
esta ligado áo de Na^ Existe uma pro picas positivás que podem sèr utilizadas álon
teína dé membrana trocadora de Na^ por go prazo ha IC sistólica. Hoje é consenso que
Ca;^(trocador Na/Ca). Se aNa/KATPáse é ps digiíálicos são benéficos há
MEDGRUPO -CiCLãl: MEOCURSO CAP/mu)1'InuneâiciA CajioUca
modular a descarga adrenérgíca. Talvez este tem eliminação renal; desse modo os pacientes
efeito seja mais importante q^ue o seu efeito com insuficiência renal devem ter suas doses
inotrópico positivo. iniciais reduzidas, o mesmo acontecendo com
os idosos. Existe um dado interessante no uso
Todavií7. cofifonite dito aníeriorofeníe, ne da digoxina; para que seu efeito seja máximo,
nhum estudo demotisfrou a redução da mor deve ocorrer uma impregnação do organismo
talidade na insujiciencia cardíaca pelo uso de pela droga. Esse fenômeno pode ser alcança
digital. Portanto, são drogas de segunda linha do de duas formas:(1)utilizando-se doses de
na IC sistólica, importantes para garantir o alí ataque ou(2)aguardando aproximadamente 7
vio sintomático de alguns pacientes e maiitê- dias com o uso da dose convencionaL Existem
-los np estado compensado. diversas drogas que interagem com os níveis
séricos da digoxina; importantes exemplos são
á amiódarona, o verapamil e a propatenona,
Indicaçôes dos Digitálicos na que promovem um aumento em seus níveis.
Insuficiência Cardíaca
lados todos os fatores pré-disponentes descri- Hflatada. Müitos estudos mostraram que estas
tos acima(os mais comuns são hípocaíemia e drogas podem piorar o quadro clínico do pa
lupomagnesemia). No caso de bradiarrítmias ciente (provavelmente pelo efeito inotrópico
sintomáticas oii graves, está indicada a átro- negativo), além de possivelmente aumentarem
pina e, às vezes, üni ^IP iníemo provisório a mortalidade. Ò díltiazem apresenta resulta
(até a redação dos níveis da droga). No caso dos cOntro\'ersos em diferentes estudos, mas a
de táquiarritmias ventricularés, a droga de es recomendação atu^ é eyttá-lo, sé póssíveí.
colhas éa/ífiiitóí#fa(ataque: 250 mg IV, ina-
nutençâó: 100 riig 5/5 níin, máximo de 1 g); Os estudos coni a.amlqijipiná mostraram que
pode-se fazer W(IQO mg de ataque essa droga,apesar de sej|ürá ná IC, não apre-
e 1-4 mg/min de manutenção). Devemos, se séntá benefícios em terihos de mortalidade
possível, tentar evitar a car^oversao elétrica geral,.. Mais recentemente, contudo, o estudo
pelo risco de assistolia e EV Nos casos gra jPRAISE evidenciou que no subgrupo de pa
ves ou refratários podemos administrai'o anti cientes cora ICnãoisqiiêmiça a amlodípinafoi
corpo antidigoxina, considerado o tratamento capaz de reduzir eventos fatais e não fatais...
padrão-ouro,já que, apesar de classicamente Assim,de um modo geráí^seuusq é reser\'adQ
indicados, os antiarritmicos citados (fenitoína aos casós acoinpanliadòs por HAS resistente,
e Irdocaína) têm eficácia- limitada segundo o como droga crucial para um melbor co
consenso de arritmias da AliA/ACC de 2006 pressóricp. Na IG assóçiàda à doença isqüê-
para prevenção de arritmias ventricul^es. A mida, ela só deve ser empregada como adju-
colestíramína parece ter álgurii efeito na redu vante se o paciente já estiver tomando lEÇA
ção dos níveis séricos de digoxina. e se encontrar adequadEimente betabloqueado..
À luz dos conhecimentos atuais, nenhuma ou Pacientes com IC têm um risco aumentado de
tra droga com efeito inotrópico positivo supe eventos tromboembólícos devido â estase san
ra OS digitais np dso crônico na insuficiência güínea nas câmaras cardíacas dilatadas e em O
cardíaca. Os inibidores da fosfodiesterase^ wsos periféricos. Recentemente evidências
como ã apnnqnú e a7«//rHJo«<if,^foram utiliza apontam^ também, pam um aumento da ati
dos p^ã o tralariiento crônico daIC,até a pu vidade de fatores procoàgulaiites. No entanto,
blicação dd estudo PRQMISE, qüe mostrou em estudos multicêntricos,o risco aferido têm
um aumento de 53% na mortalidade no gru sido de 1% a3% ao àno,uiesmo naqueles com
po que usou milrmona. Novos estudos com baixa fração de ejeção e éyídências ecocardio- i
baixas doses de ainriiiòria associadas aos be- gráficas de trombos iritrácardíacòs! As diretri
tablqqueadores pòdem apresentar resultados zes daAKA/ACC e da Sociedade Brasileira de
promissoresv Um grupo de drogas estudado Cardiologia apontími paia as seguintes condi
recentemente - os sensibiiizadores de cálcio- ções nas quais a antícoagulaçâo deve ser con
aumenta o inotròpismo por aumentar o efeito siderada (quadro). A droga tradicionalmente
do cálcio citoplasmáticò, sem alimentar a sua utíimíáa é o warfarin (antagonistade vit K),
çoncentraçáo: Os exemplos desse grupo sãp: contudo, os npyps ánticoagulaides orais (ini-
pimobeiidàh, siméndan,íevòsimendan. iíidores diretos da fronfinhá õu dp fator^
táiiibém já estão ^hdo aceitps cdmó alternati
Outra droga é o Nesiritide,que,químdo cpm- va aò cumaríhíco pelas novas
parada à dpbutáxnina, trouxe melhores resul
'5 J-' 'i
tados^ porém uma nietanálíse demonstrou um
auttiehto dá mortalidade quando comparado a ^ dj HistoriâM
diurétícds e vasodilátadóres." b)ífiânlaç^ átriarpargwá^''Óu^M^^
4.4- Âhtagonistas dò Gâlció>- Podem ser
Utilizados? . à),Cárdipm!ppátiájGÍÍatadafãm ^
èj Hístórialde'trombou ^
Os bloqueadores de canal de cálcio do ripo f^tesde^primeíro graa- i :i 1
nifedipiria è verápamíl nàò devem ser usados
eíTI yacicntes com TC sistolica e cardiopatia Outras indicações descritas na liteiãtiira são:
MED6RUPO - CtCL01: MEOCURSO Capítuia i -}mufv££9ícía CauoUca
/í»V
~'7
MEDGRUPO -Cin.0 1: MEOCURSO CÁPtnilA 1 -ÍM3URCÔIOACAfU>UCA
Tratamentos Ressincronizaçào:
alternativos T- Tratamento cirúrgico
2-Transplante cardíaco
3- Assistência Ventricuíar
MED6RUP0 - Cuxo 1: MEDCURSO CapMjío 1 -]t(aonc£MOA Car^UiCA
Definição: síndrome clínica complexa devido a anormalidades que comprometem a capacidade de enchimento e/ou de
esvaziamento do ventrículo esquerdo principalmente. É a via final de anormalidades na estrutura e/ou função cardíacas
(congênitas ou adquiridas).
EPIDEMIOLOGIA
ETIOLOGIA
o Cardiomiopatia periparto
o Cardiomiopatia hipertrófica
o Cardiomiopatia restriva (endomiocardiofíbrose, pericardite constritiva)
o Cardiomiopatia dilatada (idiopática).
A principal etiologia de IC no Brasil Cfíz-kl^Miio
corresponde a mesma do mundo, que Etiologia d a IC no Brasil
e causa isouemica.
CLASSIFICAÇÃO
FISIOPATOLOGIA
Definições:
o Volume Diastólico Final fVDFb volume sangüíneo ventricular ao final da diástole.
o Volume Sistólico Final fVSFl: volume sangüíneo ventricular ao final da sístole. n
o Débito Sistólico = VDF- VSF —+ volume que saiu do ventrículo.
o Débito Cardíaco V FC Valnrnppmal:..^ 5 a A 5 IZmin
O índice Cardíaco: DC indexado para superfície corporal —*■ o valor do débito cardíaco é bruto e fixo —* melhor
estimativa de acordo com cada paciente,
o Fração de Ejeção = DSATDF x 100. É expresso em porcentagem e o valor normal é > 55% —> nunca é 100%
porque sempre resta sangue no ventrículo.
A IC é a via final de uma agressão inicial.
o Ocorre a agressão e o organismo vai tentar compensar ela.
Os mecanismos compensatórios iniciais (minutos a dias) são principalmente o mecanismo de Frank-Starling e os'
sistemas neuro-honnonais.
Mecanismo de Frank-Starling (reflexo da pré-carga): quanto maior o esliramento das fibras miocárdicas no fmal d^-
diástole, maior a contratilidade miocárdica sistema tampão que aumenta o desempenho cardíaco na fase aguda
(segundos a minutos) —> ocorre elevação progressiva do desempenho cardíaco até que se atinja um piatô de adaptação ^
aumenta a contratilidade até um limite ^ quando ocorre um aumento excessivo do VDF começa a ocorrer um prejuízo
do desempenho v^tricular, causando aumento das pressões de enchimento, que a longo prazo leva a uma redução do
débito cardíaco.
Após dias os sistemas neuro-honiionaii começani seu desempeniio, assumindo o papel de mecanismo compensatório do
mecanismo de Frank-Starling. Eles ocorrem secundariamente à redução do DC e da elevação das pressões de enchimento
das câmaras cardíacas.
Os sistemas neuro-hormonais incluem:
o Ativação do Sistema Adrenérgico
o Ativação do Sistema Renina-Angíotensina-Aldosterona(SRAA)
o Liberação de Vasopressina e Citocinas Inílamatóriás
o Liberação de Peptídeos Natriuréticos(AN? e BNP)
I EFEITOS DELETÉRIOS
.. Vasoconstricão
■ '._i. j-.^ AtívidadeSRAA
Sistema dos peptídeos natriuréticos
. I
RequJdfcSÍe t
ContratiUdade
Vasodilatação \ S/sfe/naren/na-a/)5Wfensiha-aWosteww
pressão arterial
Ang II ]D-^at,R
Tônus simpático
Natríurese/diurese VasQconstricão/retenção de sódio e de água
J., Vasopressina Pressão arterial 't-
Tônus simpático
Jl. Aldosterona Aldosterona
Flbrose Hipertrofia
B Hipertrofia Fíbrose ^
E.60
//
Aíseanismos
Compensâfõrios
i 20 ATIVAÇÃO NEURO-HORMONAL
Asslntomàtica Sintomática
Tempo(anos)
AVALIAÇÃO CLINICA
Exames complementares
Eletrocardiograma'•
o Apesar de não revelar alterações específicas de IC, alguns achados podem sugerir etiologia da IO.
o Exemplo: Presença de zonas inativas (coronariopatia).
o Presença de Bloqueio de Ramo Esquerdo(BRE) significa dissincronia ventricular —> é um fator prognóstico.
Peptídeos Natriuréticos(BNP e NT-proBNP)
o Produzido pelos ventrículos e liberado mediante expansão do volume ventricular e sobrecarga de pressão,
o Causas de elevação:
■ IC Sistólica ■ Isquemia miocárdica (aguda ou
■ IC Diastólica crônica)
■ Hipertrofia Ventricular Esquerda ■ HAS
(HVE) ■ Embolia pulmonar
■ Valvopatias _
o Quadro Estável:
/-N
■ BNP > 35 pg/ml"
■ NT-oroBNP > 125 pg/ml^
IC PROVÁVEL
o Quadro Agudo:
- BNP >10Ppp/tfp.
■ NT-nroBNP > 300 pg/ml
Ecocardiograma
o Documentação da função cardíaca,
o Fácil acesso, rápido, seguro(não invasivo) principal exame na IQ;
o Realização de avaliação:
■ Função sistólica e diastólica
■ Tamanho das cavidades cardíaca e espessura das paredes ventriculares
■ Contratilidade segmentar e trombos intracavitários
■ Aparato valvar e pressão arterial pulmonar
■ Pericárdio
Todos ausentes
> 1 presente
Dosagem de
peptídeos
natriuréticos
não é possível
Radiografia de tórax
o Definição.da área cardíaca.
" ;Cardiomegalia: índice cardiotorácico > 0,5
■ Sugere câmaras acometidas.
o Avaliação do parênquima e vasos pulmonares.
o O ecocardiograma é o exame padrão ouro, mas por questões financeiras o raio-x pode ser pedido primeiro
porque área cardíaca normaljá pode excluir IC.
Holter241i
o Importante se história de palpitações ou síncope,
o Diagnóstico de anitmias supraventriculares e/ou ventriculares.
■ Extrassístoles ventriculares > 10/h (aumento do risco de morte súbita).
o Taquicardia ventricular em pacientes com função sistólica reduzida é sintoma de gravidade.
Avaliação laboratorial inicial
o Hemoglobina, Ferritina —► pacientes com anemia tem pior prognó.stico-'
o Uréia, Creatinina (avaliar taxa de filtração glomerular). Sódio, Potássio (decidir a medicação utilizada),
o Glicemia jejum, HbAlc —»diabetes tem importância no prognóstico,
o Perfil lipídico
o AST, ALT, Bilirrubinas ^ marcadores de lesão hepática.
o TSH —»tireoidoDatia. principalmente o hipertiieoídismo, pode descompensar na IC. '
Cineangiocoronariografía (cateterismo)
o Pede em pacientes com presença de:
■ Angina do peito
• Airitmias ventriculares sintomáticas
■ Sobreviventes de parada cardiorrespiratória
Ressonância Nuclear Magnética (RiNM)
o Janela acústica inadequada (ao ECO) pacientes com deformidade torácica que impede a realização de um
eco.
PROGNÓSTICO
Sintomas graves
Lo<3 rank <O.OOl
NYHA I
NYHA U
NYHA III
NYHA IV
MScíkítorteSijiAta
1-' hôspitâllzalion: 30 d mortality = 12%; 1 yr = 34%
TRATAMENTO
AUDiiaaae/epcaaa eé in«nu=
A-ulifiiíàye/eficáaa menos Pode ser «Jnsideradòfc»^^
li,00556 ilb estábelètíjda)jelaev)dênaa/ppmfio .-.
™c„togera, a55IU Wt: CO5 C0^^ STÓ P-, K OÊ l^KA ■. I bO A + & &
• Tratamentos do Estágio A -=* evitar que progrida para IC: ^ u -j- - .ta
o Tratamento (^['HA^^J^^meodado para prevenir ou retardar desenvolvimento de IC —* nível de evidencia: IA.
o Tratamento 'Sr^Sa^S é recomendado em pacientes com elevado risco para DAC (independentemente da
função sistólica) pãia^vemr ou retardar desenvolvimento de IC paciente com miocardiopatia de origem
isquêmica, trata a isquemia —* nível de evidência: IA. ■ j Tr- ' \a
o rp^^açãn |^Tpooio»nr. r fttilismo é recomendado para prevenir ou retardar desenvolvimento de IC.—► mvei de
evidência: IC. * a m
o Tratamento de outros fatores de risco (obesidade, disglicemia) para prevenir ou retardar desenvolvimento de lU
—* nível de evidência: IlaC.
• Tratamentos da Irjsu^iência Cardíaca:
o Usod^^CA^ • j TAXA<^ ' 1
- ^"Kécomendado em portadores de disfimção sistólica assintomática de VE com histona de IAM«^ nível
de evidência: IA. • j tax* ' i
■ Recomendado em portadores de disfunção sistólica assintomática de VE sem histona de IAM ^ mvei
de evidência; IB. - - j -irc ' ^a
■ Considerado em portadores de DAC crônica estável mesmo sem disfimção sistólica de Vb —*• mvei ae
evidência: IlaA.
o Uso de Betabloqueadores: í i
■ Recomendado em portadores de disfunção sistólica assintomática de VE com histona de lAM.-^ mvei
de evidência: IB.
. A insulfidência cardíaca pode ser IC com fiação de ejeção reduzida (ICFeR) ou.IC com fração de ejeçao preservada
(ICFeP). O ecocardiograma é importante porque a partir dele que faz a diferenciação entre os dois.
TIib\.TAMENTO DA ICFeR
• Nem sempre uma droga que tem o mesmo fundamento físiopatológico da certo.
EFEITOS DELETÉRIOS
• Objetivos do tratamento: melhora o status clínico (sintomas), a capacidade funcional e qualidade de vida, previne
hospitalizações e reduz a mortalidade.
• Opções de tratamento:
o Tratamentos que modificam mortalidadè (devendo ser sempre prescritos aos portadores de IC)
■ TECA(BRA nos intolerante aos lECA.
■ Betabloqueadores.
■ Aníagonistas dos receptores mineralocorticoides.
■ Sacubitril (inibidor da neprilisina)/ Valsartan (bloqueador do receptor de angiotensina).'
o Tratamentos em pacientes que se mantém sintomáticos (prescritos em casos selecionados) —*■ diminuem
mortalidade, mas tem evidência menor que os de cima.
■ Inibidores dos canais If (Ivabradina).
■ Associação Nitrato/Hidralazina.
o Tratamentos que modificam sintomas ou hospitalizações (prescritos em casos selecionados) não ^
prognóstico.
■ Diuréticos.
■ Digoxina.
JECA
Ramipril 2.5 mg Ix 10 mg Ix
tandolapfil ■ 0,5 mg Ix . 4 mg Ix
Por que?
o Reduz mortalidade e hospitalizações por IC.
o Melhora dos sintomas e capacidade funcional.
Indicações
o Pacientes intolerantes ao uso de lECA (melhor).
Precauções
o Hipercalemia significativa(K+ > 5,0 mmol/L).
o Disíunção renal significativa(Cr > 2,5 mg/dL ou TFG < 30mL/min).
o Hipotensão sintomática ou assintomática severa(PAS < 90 ramHg).
Como o BRA é mais específico não causa tosse."^
O BRA não é tão bom quanto o lECA porque ele age apenas na PA —» a IC tem efeito sobre o sistema, causaqdo
vasoconstricçãor'
25 mg Ix 100 mg Ix
Candersartan 4mg-8mg Ix 32 mg Ix
Valsartan 80 mg Ix 320 mg Ix
Betabloqueadores
Por que?
o Reduz mortalidade e hospitalizações por IC
o Melhora dos sintomas —♦ não melliora a capaci^a'^^ funcional tãn hem quanto os
os lECA
lECA ee os
os BRA.
BRA.
Indicações
o Potencialmente todos os portadores de IC moderada ou severa (FEVE < 40%) (CF 11 ou III).
o r linha de tratamento (junto com lECA e ARM) em Hp TP p<;tável clinicamente: pacientes com IC
grave também podem se beneficiar do tratamento —»lnão deve ser usado no paciente agud^ mas assim que
estabiliza começa a dar em baixas doses:'
Contraindicações
o Boqueio atrioventricular (BAV) 2° ou 3° grau (na ausência de marcapasso).
o Isquemia crítica de membro —*■ doença arterial periférica importante.
o Asma brônquica (contra indicação relativa) —* depende do tipo de asma —* se um betabloqueador
cardiosseletivo for utilizado, asma não é necessariamente uma contra indicação absoluta.
o DPOC não é uma contra indicação. '
Precauções
o IC CF IV (jmiA).
o Exacerbação recente de IC (< 4 semanasl. bloqueio de ramo. FC < 50 bpm. ^ • •
o Hipotensão (PAS < 90 mmHg); Sinais persistentes de congestão pulmonar ou sistêmica (o ideal é aguardar o
momento de "euvolemia").
o Cuidado com interações medicamentosas (bradicardia)
■ Verapamil; Diltiazem (devem ser descontinuadas)^
■ Digoxina
■ Amiodarona.^
■ Ivabradina v
Cuidados
o Iniciar com doses baixas em pacientes instáveis.
o Dobrar dose em não menos de 2 semanas(mais lentamente em alguns pacientes):
o Almejar dose alvo ou maior dose tolerada (se dose alvo.nao for possível),
o Monitorização da FC,PA e status clínico (sinais de congestão).
Doses;
Bisòprolol^ . , a,25,mg
Nebivolol 1,25 mg Ix 10 mg Ix
• Nova classe.
• Por que?
o Redução adicional da mortalidade e hospitalizações por IC.
o Melhora dos sintomas e capacidade funcional.
em-substítuição do lECA em pacientes com IC sintomática persistente e FEVE < 35% que se
mantêm sintomáticos apesar do uso de lECA,betabloqueador e ARM.'
• Contraindicações
o - História de angioedem^*
o Gravidez."
• Precauções
o Hipercalemia significativa(K+> 5,0 mmol/L).
o Disfunção renal significativa(Cr > 2,5 mg/dL ou TFG < 30 mL/min).
o Hipotensão sintomática ou assiníomática severa(PAS < 90 mmHg).
• Mecanismo de ação
o O sacubitril e a valsartana vem juntos em um mesmo comprimido.
o A partir do momento que entra no organismo, o medicamento se quebra era duas moléculas. ^
o O sacubitril inibe a neprilisina, uma endopeptidase que degrada os peptídeos natriuréücos ->■ aumenta os mvqis
de peptídeos natriuréticos —»• vasodilataçãe. ^ u r ^
o Aangiotensina
inibição daII, neprilisina e aumento dos peptídeos natriuréticos causa um desvio do metabolismo para
aumentando a vasoconstrição, hipertrofia e fíbrose. " , j
a.
o Para contrabalancear esse efeito negativo, foi adicionado a valsartana que é antagomsta do receptor de
o Por que não usa lECA em vez da valsartana, já que ela tem melhor efeito? Porque a nepnlisma esta na mesma
via de degradação da bradicinina. O bloqueio duplo dessa via aumenta o angioedema.,
MECANISMO
.iiíív.. inibindo
SRAA.
l FíbroK / Hipertcrfia
■ aiiailiilK álinlmm i^Hm
Doses
Em estudos comparando com o enalapril foi observado que o INRA tem maior redução de mortaUdade, porém ele é caro
por ser uma droga nova.
Cuidados
o Checar função renal e eletrólitos.
o Iniciar com doses baixas,
o Dobrar dose a cada 2 semanas.
o Almejar dose alvo do Sacubitril/Valsartan.
o Monitorização da PA —* o principal problema é a hipotensão.
Solução de Problemas
o Hipotensão assintomática: Raramente requer mudança do tratamento. ^
o Hipotensão sintomática: Avaliar doses de outras medicações hipotensoras que nao alteram prognostico.
Inibidor dos canais Ir- Ivabradina
• Por que?
o Reduz mortalidade e hospitalizações por IC.
• Indicações
o IC sintomática (CF II-IV NYHA) e FEVE < 35% com ritmo sinusal e FC em repouso > 70 bpm apesar do ^
tratamento otimizado.
o 2* linha de tratamento (junto com lECA ou BRA, betabloqueador e ARM) em portadores de IC estável
clinicamente.'
• Contra indicações
o Condições de instabilidade cardiovascular(SCA,AVC ou AIT, hipotensao severa).^'
o Disfunção hepática ou renal severa(TGF < 15 mL/min) —» nível de diálisel
o Gravidez ou lactaçàoi'
• Precauções
o IC CF IV(NYHA).
o FC < 50 bpm durante tratamento.
o Interações medicamentosas:
■ Betabloqueadores, Digoxina, Amiodarona. ^
• Mecanismo de ação: age inibindo os canais If do nó sinusal, deixando a elevação do potencial de membrana menos
ingrime e diminuindo a freqüência de disparo. Assim, tem redução importante da FC —quanto maior a FC de um
paciente com IC, mais descompensado ele esta:
voltagem prolongamento
do cício
voltagem normal
t V
Fas<3 4
Doses:
Cuidados
o Iniciar com doses baixas em pacientes > 75 anos.
o Dobrar dose após no mínimo 2 semanas,
o O ajuste da dose depende da FC de repouso do paciente,
o Se a FC de repouso entre 50 e 60 bpm: Manter dose
Solução de Problemas
o Bradicardia sintomática ou FC < 50 bpm: Redução da dose ou suspender medicação,
o Fibrilação atrial persistente; Suspender medicação, pois ela não vai mais fazer efeito.
Hidralazina/Nitrato
Por que?
o Reduz mortalidade e hospitalizações por IC.
Indicações
o IC sintomática em pacientes negros com tratamento otimizado e com FEVE < 35%.
o 2^ linha de tratamento (junto com p-bloqueador e ARM em pacientes intolerantes à lECA ou BRA).
Contraindicações
o Uso de apenas uma droga da associação —> tem que usar as duas medicação,senão tem ação maléfica
Precauções
o Hipotensao sintomática ou assintomática severa(PAS < 90 mmHg).
Doses
Diuréticos
Por que?
o Alívio de sintomas/sinais de congestão (dispnéia / edema).
Indicações _
o Potencialmente todos os portadores de IC com sintomas ou sinais de congestão, independentemente da FEVE.
o Em portadores de ICFeR devem sempre ser utilizados junto com as drogas modificadoras de prognóstico e ate
alívio dos sintomas —* não é a primeira escolha,
o Diuréticos tiazídicos podem ser utilizados em pacientes com sintomas congestivos leves e com função renal
preservada (maioria dos paciente necessitará de diuréticos de alça).
Contraindicações
o Não indicado se paciente nunca teve sintomas/sinais de congestão.
Precauções
o Hipocalemia(K+ < 3,5 mmoI/L).
o Disfunção renal significativa(Cr > 2,5 mg/dL ou TFG < 30 mL/min).
o Hipotensão sintomática ou assintomática severa(PAS < 90 mmHg).
Doses
Hidroclorotiazida 12.5-100 mg
Indapamida - 2.5 -5 mg -
Cuidados
o Checar função renal e eletrólitos-
o Iniciar com doses baixas, contudo doses efetivas para perda ponderai de 750 g a i kg/dia.
o Titulação diária das doses de acordo com sintomas/sinais de congestão, PA e função renal —»■ conforme o
paciente vai melhorando da congestão vai diminuindo a dose para evitar diminuição da função renaL
o Uso crônico de menores doses possíveis (para manter "euvolemia").
Solução de Problemas
o Associação diurético de alça + diurético tiazídico pode ser utilizada de acordo com a severidade dos smtomas
congestivos e da função renal,
o Hipotensão: Doses devem ser reduzidas se não houver congestão,
o Hipocalemia: Elevar dose de lECA (ou BRA), adicionar ARM ou suplementaçao
o Hiponatremia:-
■ Depleção de volume: Redução de diurético se possíveL
■ Sobrecarga de volume: Restrição hídrica, aumentar dose de diurético, considerar suporte inotrópipo
(EV).
Dieoxina
• Por que?
o Redução do risco de hospitalização.
• Indicações _
o IC sintomática (com FEVE reduzida) a despeito da terapia médica otimizada,
o Controle da freqüência ventricular em portadores de IC e FA. "
• Precauções
o Mulheres.
o Idosos. ~ Maior chance de intoxicação
o Disfunção renal (TFG < 60 mlVmin).
• Dose Preconizada:
o Digoxina 0,125 mg Ix. ,
AVID
Mortality Reduction ICD vs. Antiarrhythmlc Drug
com CDI:
c
0.8-
.í 1 ano; 39%
>
Antiarrhythmic-drug gfoup
0.6-
w 2 anos: 27%
C -
0
♦3 0.4- 3 anos: 31%
O
a
o 0.2-
o! .
0.0-
0 1 2 3
P«rc»nt «Yjrviymg
OefibríDator group 803 81.S 7B.4
Antlarrhvlhirae-dnig group 823 74.7 64..1
O
Terapia de ressincronizacão cardíaca-TRC
• Por que?
o Reduz mortalidade e morbidade.
o Melhora dos sintomas.
• Indicações
o Portadores de IC,FEVE < 35%, Ritmo Sinusal, BRE(com duração QRS >150 ms)e terapia clínica otimizada,
o Alternativas:
■ Portadores de bloqueios não BRE.
■ Duração QRS entre 130 e 149 ms.
■ Fibrilação atrial.
• Contra-indicações
o Duração QRS <130 ms..
£5t^êíT0 iJaO pOOF
Resumindo.
Pacientes com ICFeR sintomática
e^pi^ouO
Ainda Aintomáticoe FEVE£ 3S%
tvabradina TyíMíhJvi
Sintomas resistentes
^^glo C Estagio D
SirrlQTOJB,;
cgicJisca" rciraláfirjs. ■
nccíCTlaiíldo
Sinlc^5:í de
tf.-,fbKt5nriH3
Kospêcs
DAV,transpisnaQ
inptrn:^V/sa ^T)| fJ A
Re^'a5í:u'ari£íirôd, c^jroia r.3 v$>vi^ tniira
INRA (SacüiiiliiWaísaijaali,iratxadiisa
ArtaDCBislaeds» Rec«pteietWir»ral06óffe:o*feí
Trotar hipariensâ»:.. diájetes, díslipriemia; mlbdoras da ECA &ii BRAs para algung padenles
RedU'çSo dos faicre» de rsc3p
TRATAMENTO DA ICDeP
. Definição é menos clara que a da ICFeR. Alguns autores/estudos consideram como FEVE > 50%.
• Fisiopatologia é heterogênea
o Ação de coinoit)idades cardiovasculares(HAS,DAC,FA, hipertensão pulmonar) e não cardiovasculares(DM-
2,IRC,Anemia, Obesidade,DPOC). ^
Tratamento das comorbidades melhora sintomas atrasa início do quadro de IC.
Nenhuma terapia específica demonstrou consistentemente redução de mortalidade —> como é muito heterogênio, não
conseguiu ainda individualizar o tratamento.
Tratamento basicamente para alívio de sintomas.
Diuréticos
o Alívio da congestão, com melhora dos sintomas da IC.
o Evidências similares aos pacientes com ICFeR.
Evidências inconsistentes com uso de BRA ou lECA ^
o Apenas Candesartan demonstrou melhora de classe funcional, mas não reduz mortalidade nem hospitalização.
Não existem evidências de benefício com uso de betabloqueadores ou ARM.
Uso de Nebivolol em idosos parece reduzir hospitalização por IC (independentemente da FEVE) —> não é um dado
consistente.
Universidade Federal de Campina Grande(UFC6) m Definição
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde(CCBS)
Disdpiina; Cardiologia
• Síndrome clínica complexa devido à anormalidades
que comprometem a capacidade de enchimento e/ou
de esvaziamento do ventrículo esquerdo
• Via finai de anormalidades na estrutura e/ou função
cardíacas (congênitas ou adquiridas)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Péílkjamoo Auve5
20^5,2-
Carn^M Grande Llbbr P. M eL Tf«tB00 2010
30A0/2017 pQr*0W9M P, Voen A.ei aC HMt J 2010.3T' 2l25^200
Insuficiência Cardíaca
Insuficiência Cardíaca no Mundo 2017
Prevalência estimada: 22 milhões de pacientes com IC Estíiiiá-se. de modo geral, que a IC acometa de 1 a 2% da
população
Incidência estimada:2 milhões de novos casos
diagnosticados/ano População do Brasil: 207.583.988 (dia 09^6^017)
Pacientes com IC no Brasil de 2.075.689 a 4.151.338
Segunda causa de mortalidade no mundo; Em 2015 foram internados por IC 331.746 pacientes
EUA 4,9 milhões 500.000 250.000 O tratamertto empregando as DMPs modifica o prognóstico
i Europa 6,6 milhões 580.000 300.000
- Mwis. j j O.sH \
■! O 6 12 ts 24 30 36 42 48 64 I
o S 12 16 24 30 30 42 «a eo . I rtasi
Mte de emuJutiTiamgno
Hès de accmpeihaoiento ■ . /
etsii<r.ssan,MlM<B>ilms1o>a»l«r)«nalc>i9d3rr]miBrlC.tUeuBS3a»rimt«nl>m>Mn4tel«<r
llcBiMi>e#T«s$e»ÉÍ»if»ik4wnidat»*o*a5.eeSwi4eset4rwy»Wh5âiso»fenn
tfdadedo MocârdA
Etiologia
' Distúrbios ' Cardiomiopatia
nutricionais
periparto
• Kwashiokor
■Mipeaensiva • Anemia > Cardiomiopatia
' infecciosa • Beribéri hlpertrófica
• chagas •Doenças do tecido
• HIV conjuntivo • Cardiomiopatia
• CMV • LES restriva
'Jnflamatória • Sarcoidose * Endomiocardiofibrose
• Miocaraice • Distrofias ■ Pericardite constritiva
' Doenças de musculares
depósito • Duchenne 'Cardiomiopatia
• Hemocromatose • Becker dilatada (idiopática)
< Doença de Fabry • Toxinas
• Amiloidose • Álcool
• Cocaína
Classificação Classificação
' 8aseiam-se em sua maior parte em variáveis clínicas ' Fase do ciclo cardíaco acometida:
• Slstóiíca (Fração de ejeção reduzida)
' Duração da doença: • Diastóüca (Fração de ejeção preservada)
• Aguda: inferior a 6 meses
• Crônica: Superiora 5 meses ' Câmara cardíaca predominantemente acometida:
•Ventrículo direito
'Débito cardíaco: • Congestão sistêmica
•Alto débito: •Ventrículo esquerdo; Maioria dos casos
• Anemia • Congestão pulmonar
• Sepse
• Fistulas arteriovenosas
• Tlreotoxicose
Fisiopatologia FIsiopatologia
• Quanto maior o estlramento das fibras miocárdicas no 'Ocorrem secundariamente à redução do débito
final da diástole, maior a contratilidade miocárdlca cardíaco e da elevação das pressões de enchimento
• Reflexo da pré-carga das câmaras cardíacas
• Ocorre elevação progressiva do desempenho cardíaco
até que se atinja um píatô de adaptação •Incluem:
• Ativação do Sistema Adrenérgico
Pre]uií3 c Vomento(Ias
Aument
desempenho pfessods de • Ativação do Sistema Renina-An&otensina-Aldosterona
excessivo do VDr
^rcbirnento (SRAA)
• Liberação de Vasopressina e Citocinasinfiamatórias
• Liberação de Peptídeos Natriuréticos(ANP e BNP)
r^. pedUçM
': doPc'
Ü&by P,â ai Tratado do DoorvM CarAo««wulire»: 2O10
ÉFEtTOS DELETÉRIOS
AIC é a via final de uma agressão inicial
ad*«Míoo4«Í9M ♦
"T
Tlrwidmpitko ^
AUofUWM ^
Hi^artroto ^
Alongamenta
domÍQPito
UetiT p. d it Ttjm» d» ftuncM CjiAoimciMr» i; 2010
p p
v 5
Remodeíamento Cardíaco Avaliação Clínica
£5PE(O^lfl0O P/ OAB-DÍAC/^.
Exames Complementares Exames Complementares
Lflby P, «t él TrVMO to DoençM CwdíewsseyleieK 2010 U6dy P. ct TntAto oe DoervíM CaníavaaatorM; 2010
PvttowtU P. Vbcn A, el At Etf Mwl J. 2010.37.2129-200 PcnSwMlQ P. Voon A, d Al EurKefvlJ 2016:37:212^200
Exames Complementares Exames Complementares
Exames Complementares
AVAUAÇAO DAPROBASIUDAPE DEIÇ
ÜistÓ ria Oín fn; • .;. Exa m e Fjsaco:
ECOO»0lO<jRAMA Fístá rt» dé H AS CÇ D AC r . víptanf»
òfsTpRéíi ov DPN , V'-
lÍ$o'de<ÍRiré6as'' • , Tuttéf^cií jvjujvV''
d8'S^
.. Alt«fíçlo no.ECQ • - •
Dosagem de
ICimpfa'.'avia!
peptídeos Bt;P>.35 pg/dl.,
Ccnsiaerar Gülrü
natriuréticos ftr-proBflPslZS.Cí/ai
não é possível
HCOCARD!OGRWi/A
lOcom-Fraçao de ICcom Fraçaoáe
Eíéçaò Reduzida Eiéção Preservada
Ss IC conílfrtiada:-
Oetarminar íflóio.oaelmdsr tratamsntoapropfiido
• idade(> 65 anos)
Biópsia endomiocárdica • Condições associadas
• Não deve ser realizada rotineiramente • Obesidade, Anemia, Diabetes, Insuficiência renal
• Pneumopatias, Hipertensão pulmonar
• Útil em casos com !C de etioiogia indefinida
• Doenças de depósito (amiloidose,sarcoidose) • Etioiogia
• Doenças inflamatórias{miocardiles) • Isquêmica ou Chagas
•Laboratório
• Hiponatremia
• Nível elevado de BNP ou notadrenalina
CHF
1'AdrrDSSien (n-14.374)
?«A«nisr«>rt(n° 3.358}
(n» 1,123)
4®Adn*sslon (n= 417)
s««i»jaii5««i:*inHi»nj.anoT;i5JOi!2e&e
CAidwMeiávMj 2310
01/11/2017^
TRATAMENTO DA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
tvUAnctesnaffetietcse/MfcpinlSe ''
,,dtrarfgntvsDfar« a oUlidadc/fffldciB tf■ ' Cwiaeeaede eptoflo da* ÉspedaBrtWtf/i* pv^aitatf cstutfoi*
, umtfado Oattrtt«Rtteuprocatflm«frtD
OpvMdaavidIndaa/taopMSft é
à iftllé«dã/c6ôda
AattMatfa/vfkicúérmnM •
♦mhfirltfa p*b «vidíoóa/optfiilo'
+ se 3Á TIV£/2- rlOO
us^ S5
Tratamento da IC
fNSUFICiENGíA
CARDÍACA Tratamento da IC com Fração de
Ejeção Reduzida (ICFeR)
IC cim Fraçjc
Pjeção Reduíida Ejecao Preservada
ÍICFcR) ((CS
POr^UQfAiiõA^
Melhora:
•Status clínico(sintomas)
AÇA06£N€F1CA • Capacidade funcional e qualidade de vida
centn^rc^UtMi
•Prevenir hospitalizações
• Reduzir mnítaliriade
(nabid»«s ds
BR A.
opções de Tratamento
•Porque?
">i • Reduz mortalidade e hospitalizações por IC
^ • Melhora dos sintomas e capacidade funcional .6,25 m| á/Sh
• Indicações Umz 12/12h
COMOAA. B ^ZO^QOmaaHg-
í;Ce'MiPuO :
AUUODtPl
01/11/2017
E,p&tTO
•1S
•Candesartan
•10
|CIK% aA3-1.M),?«ASS
•s-
•o
HR li M ipi W t.e^.99UP»«a
Pc^a>-*>«P jTOlÇlr
Contra indicações ^ ,
PreseWed: usò de Candesartan em
• BAV 29 ou 38 grau (na ausência^
' Alternative:Uso deCandesartanem'
portadores de IC çom FEVE > 40%
• isquemla critica de membro
portadores de IC com FEVE < dOH e
intolerantes ao uso delECA
• Asma brônquica (contra indicaçSo relativa): Se um
betabloqueador ranHioccfletivo for tjtilizado, asma nio é
necessariamente uma contra indicaçSo absoluta
• DPOC não é uma contra Indicação
MA/5
Precauções OÚSEALVO
•ICCFIV(NYHA) w— —
Mrmaco DOSEINIOAL
• Exacerbação recente de IC(< 4 serranas^ bloqueio de ramolPC < SO Carvednd 3425 mt 12/12h 25 mi izruh
fa pm ' I ' SuccinatD de Melopiolol 124iiif-25mc Ix BWnii U
• Hlnotensao IPAS < 90 mmHei: Sinais persistentes de congestão
BUoprolol 145 mi IX lOmi Ix^
pulmonar ou sistêmica (o Ideal é aguardar o momento de "euvolemia')
í • üuidaoo com interações medicamentosas Ncbivolol .. USmg Ix lOffll Ix
1 • Verapamil;Diltiazem(devemserdescontlnuadas)
I • OigQxIna
• Ivabradina
ourfí^ J0AO
Cuidados
• Iniciar com doses baixas em pacientes Instáveis \rMZ BEhBFÍCf^ 5
• Dobrar dose em nlo menos de Zsemanas (mais lentamente em alguns
pacientes)
• Alme|ar rtng» alun nii malfirjtose^leradajse dose aivo não for possível)
• Monitorização da FC, PA e stofus clinico (sinais de congestão)
rwonMP VPottAff Eur
Bíí-AOí^Aíí^DIA
01/11/2017
■piaçébo" Nebtvoloi
Rlsk reducUon"65%:
Rlsk rsducUon '35%
-
Placebo •.
'os 0"OKi013'V '
1 1 I I I I
<X.
9 12 1t 1S 21
' 0 SS 1M m2M2S0 30Q9MMO
P*ck«rt tsl()9») Months pjdi«ísiBl(20ÍJ11
Survfvil UorWity Odds ratio 0,86 BC 95%0,7*0,991
CISIS-II MERiT-HF p = 0039
SIsoprotol
ffOMCI
• Time • (moBlhsl
I. i 12 1$ II ai'
TiAt aftftf iftdusiofl Uonthi Núniérodé eventos: NebfVolot 332 (31,1%); Placebo 375(35,3%)
C1818J{ hivefttlaator« nmí ' Th9MER^41PSCudvGrduoM9d9H
^;/Vêí5 ÁJEAJ0^£-^
Betabloqueadores
'<;nliir^n Hp Prnhipma»;
{'ji nais/sintomas"dècofTgesia{p
• Aumentar dose de diurético
■ Keouzir dose de betabloqueador pela metade (se n5o houver
melhora com diurético)
msssm
• Bradicardia (FC < 50 bpm):
• Avaliar necessidade de outras medicações que geram
bradicardia e que não alteram prognóstico (Digoxina,
Amiodarona) —
• ^ bi^QICardlã persistente sintomática reduzir dose de
betabloQueador pela metade (se não odOrret melhora,
suspender betabloqueador)
• Hipotensão assintomática: Raramente requer mudança do
tratamento
• Hipotensão sintomática: Avaliar doses de outras medicações
hipotensoras que não alteram prognóstico
HfPBfLoALEUfA
CtflroMiactdj»
EMPHASIS-HF: Endpoint Primário Antagonistas dos Receptores Mineraiocorticóides
•Cuidados
Hsvd raso.0.O <»SK O,OJ4-OJ4) • Checar função renal e eletrólitos
POIMI'
• Iniciar com doses baixas
■ Dobrar dose apÓ5|4-8 semanas/
• Exames laboratórios (l, 4, Be"Í2 semanas após mudança de
dose; após estabilização de 4/4 meses]
• Se K* > 5,5 mmol/L ou Cr > 2,5 mg/dL ou TGF < 30 mL/min: Reduzirjlo*»-
pela metade e jolicitar novos exames laboratoriais
IP > 6,0 mmol/L ou Cr > 3,5 mg/dL ou TGF < 20 mL/mlni_5uspender
Jgegnggy_, ARM Imediatamente
•Solução de Problemas
• Hipercalemia sipiificativa (K* > 5,0 mmol/L): Incomum nos
estudos, mais comum na prática clínica
• Evitar outras drogas retentoras de potássio ou agentes
Years tlnce RaAdomksílort nefrotóxicos (AINEs)
• Pacientes do gênero masculino podem desenvolver desconforto
mamário ou ginecomastia
M N Era JIM 2911.a&«or 71
COt^EcO, SÓ O A
^ MOVA CLASSE ^
• Porque?
('■ Redução adicional da mortalidade e hospítalizaçSes por IC Es1{fnulafui& Sâíuhitnl Valiartar^
• Indicações
• Rernmpnriarin em n^hr^ltiiirão rin lECA em naçipntes .-nm IC
sintomática oersistentee FEVEs 35%auese mantém
' Contra-indlcações
• História de angloedema
' Precauções
• Hipercalemis significativa {K'>5,0 mmol/L)
■ DIsfunçâo renal significativa (Cr > 2,5 mg/dL ou TFG < 30 ml/min)
• Hipotensão sintomática ou assintomática severa (PAS < 90 mmHg)
NNT = 21
01/11/2017'
Inibidores dos Canais Ir- Mecanismo de ação inibidores dos Canais If- Doses
- CO\yí9-/X
llJDtOAiX)
I pTISrtiueiiKMl ««ooUiiiiíio
IvabradJna fl®"
vabradme
0-.- 20 24.:;';-;2í.v.>.,w'-'./
rM.orithis"
iV-V''!'•SWedfael^•K,^eía(;>íj^cer.>201p., jVSwèdbêrg k;.et^ãÍíÇárícef.:2piO.
01/11/2017
Bl^ piacebo group divíd.ed bV quintiies of heart rate^^H Inibidor dos Canais If- Ivabradina
Bõhm et aí Lancei 201C^^M
Primary composKe endpoint CVdeath
Htort rate aí
bêfei'ne (bpfn) ■Cuidados
70-<72
• Iniciar com doses baixas em pacientes > 75 anos
72-<7S
• Dobrar dose após no mínima 2 semanas
75-<30
• O ajuste da dose depende da FC de repouso do paciente
• Se a FC de repouso entre 50 e 60 bpm: Manter dose
lipSIiS#^
Hldr/Nltrato
S <9
§M
<A
n
80
P acebo
Diuréticos
^^orque?
N )• Alivio òe sintomas/sinais de congestão {dispnéia / edema)
^Indicações
• PotencialmentejüdüS os portedores de IC com sintomas n» binais
de congestão, independentemente da FEVE
•Em portadores de ICFeR devem sempre ser iitiliz;^dns Uinto com
as drogas modlficadoras de prognóstico e ate alivio oos sintomas
'Diuréticos tíazídicos podem ser utilizados em padentes com
cinrnmac rnnga<f||iint 1c»/g«; o rnm fiinrSn i-Anal preservada
Drogas que melhoram sintomas (maioria OOS paciente necessitará de diuréticos de alça]
'Contra-indicações
• Não indicado se paciente nunca teve sintomas/sinais de
congestão
'Precauções
• HIpocalemIa(K*< 3,5 mmol/L)
• uisfunçao renal signiticativa (cr > 2,5 mg/dL ou TFG < 30 mL/min)
• HIpuiEItsdo smtomaticã ÓU asslntomátíca severa (PAS <90 mmHg)
Diuréticos-Doses Diuréticos
'Cuidados
•Checar função renal e eletróiitos
• Iniciar com doses baixas, contudo doses efetivas para perda
ponaerai oe /bu e a i KeVciia
• litulação diária das doses de acordo com sintomas/sinais de
congestão, PA e função renal
• Uso crônico de menores doses possíveis (para manter
Digoxina
'Indicações
•iC sintomática(com FEVE reduzida) a despeito da terapia
médica otimizada
Drogas que devem ser evitadas
' Precauções (Ciasse III)
• Mulheres
•Idosos
• Disfunção renal(TFG < 60 mL/min)
■Dose Preconizada:
•Digoxina0.125 mp Ix -j, Mg/O GOUPP-i^iClO
01/11/2017
waa
Taa^A
Prevenção Primária
Prevenção Secundária - Resumo MADXT - 55% Redução de Mortaiidade
Miocardtopatla Isquêmica, FEVE 535%,TVNS, Estudo eletrofistológícocom InduçSo de
TV sustentada
Mortalidade ^ Mortalidade
hiiai arrffanica
Convwutoral
tM>*cv
Prevenção Primária
SCD-HeFT - Taxas de Mortalidade
MADIT II - 30% Redução de Mortalidade Oddi Riitio(lC97.S%|
. Amiodoronovs.PUKObo . 1.06(0.86-1,30) 0.S3
í - C0( vs. Plaecba r . 0.77(0.62 - 036) O.C07
IT Anuo4arvna.-.' -
.Plaeebo. •
COL
' ■!. i. ■ i 1■ . 1 ■ - ■ ■..1.- -
•/OHK-J-t.rg-;!JV
UaP-OA -
'Indicações
• Portadores de iC. FEVE < 35%, Ritmo Sinusal, BRE (com
duração QRS â 150 ms) e terapia clinica otimizada
•Alternativas:
• Portadores de bloqueios não BRE
• Duração QRS entre 130 e 149 ms
• Rbrilação atrial
'Contra-indicações
• Duração QRS < 130 ms
MADIT-, CRT-Triál-
Resumindo...
•-RasuUaitosrietnmuteraíii qiiaaTRC-0.:;.; Ber,6lj:;o'maií)í âJiipKicnlssçc/iadctfes de
: ostsvs3ssa:Ial>a34% : SREern rslaçãq^aospKiailê f^BfiE r ,■
-■!St4t!V9ift.desf«cliO(!niTiànq'.
01/11/2017
V- i- \
1 i
.
CFeP
roATAf^euro:
vho TEM -rp-ATAM^UfO •Definição é menos clara que a da ICFeR
♦ Alguns autores/estudos consideram como FEVE > 50%
•Fislopatologia é heterogênea
•Ação de comorbidades cardiovasculares(HAS, DAC, FA,
hipertensão pulmonar)e não cardiovasculares (DM-2, IRC,
Tratamento da IC com Fração de Anemia, Obesidade, DPOC)
VaowA
CFeP
Diureticos
• Alívio da congestão, com melhora dos sintomas da IC
• Evidências similares aos pacientes com ICFeR ^ IL^AO
F»/iHanria<: mrnnci^pntpc mm il«U3 de BRA OU lECA ^ kÁn/2.f'Ai ÍT^íÍDÊ-
• Apenas Candesartan demonstrou melhora de ciasse funcional ^
Não existem evidências de benefício com uso de
betabloqueadores ou ARM QUESTÕES
Uso de Nebivolol em idosos parece reduzir hospitalização
por IC(independentemente da FEVE)
01/11/2017'^
Pa AUf^l
• Organizando o pensamento: (V)o lECA está bem Indicado para o caso clínico
• Paciente 72 anos,sexo masculmo, {V)A dose do lECA está correta para o caso clínico
• Mlccardlopatia dilatada(FEV^99^ ( F} O betabloqueador está bem indicado para o caso clínico
'CF III da NYHA
(V)A espironolactona está bem indicada para o caso clínico
•Tratamento clinico com betabloqueador, lECA, espironolactona e
furosemida. (V)A furosemida está bem indicada para o caso clínico
• Exame físico; Edemajiilateral +/4+, PA 130 x 80 mmHg .(V)A associação Sacubitril/Vãlsartan estaria bem indicada para
•ECG: Ritmo Sinusal.^C^BRE(QRS180 ms). ^ o caso clínico
• Prescrição: (V)Ivabradina estaria bem indicada para o caso clínico
• Enalapril 20 VO mgl2/12h
• Atenolol 50 mg VO 12/12h (V)Terapia de Ressincronização Cardíaca estaria bem indicada
• Espironolactona 25 mg VO à tarde para o caso clinico
• Furosemida 40 mg VO pela manhã
20
Cardiologia
Aula dia 06/11/2017-Prof. Imara
Heloísa Fernandes - Turma 73
'DEFINIÇÃO
Definição de Insuficiência Cardíaca (10): disfunçào cardíaca que ocasiona inadequado fornecimento de sangue para as
necessidades metabólicas teciduais, ou que só consegue fazê-lo com elevadas pressões de enchimento. ^
IC aguda: quadro de IC com instalação ou mudanças de sinais e sintomas de forma rápida, com necessidade de
intèraação:'Geralmente há um fator precipitante que faz com que essa IC suqa de forma repentina.
O quadro agudo de IC é divido em IC crônica agudiza ou IC
nova. A IC crônica agudizada é quando um paciente com ICC \ :'V
descompensa e precisa ser levado para o hospital. Já quando 1 N
Q VUraiepelda
um paciente estava hieido e teve um fator que evolui cora uma í ^ vwrareptída
^ Episódwinídí!
Episódio inicú!
IC aguda é chamado de IC de novo ou novq. Esse ultimo
representa certa de 21% dos casos de IC aguda,enquanto que a ^0?" ~ "
grande maioria, cerca de 79%, é representada por pacientes -
com ICC agudizada.
fÍGurã 1 Apreseniaçâo inicfe! da Insufiti&r.cla cardíaca aguda:Aprorimada-
msnts.80% dos consulUs resultam em hospilaiizaçãa
EPIDEMIOLOGIA
Por que é tão importante falar de IC? Porque ela atinge 2% da população mundial e mais de 10% da população acima de
70 anos vão ter essa disfunção.
y^ós a hospitalização, 20% desses pacientes morrem em 1 ano e SOVo em 5 ano^.
Então quanto mais treinados estivermos para tratar bem esses pacientes hospitalizados com episódios agudos, mais
benefícios eles terão no futuro.
A estimativa é que até 2030 tenha um aumento de 25% de IC, porque as pessoas estão ficando mais velhas, a prevalência
de fatores de risco está aumentando e o tratamento para pacientes com essa condição esta melhorando, fazendo com que
eles morram menos de afecções que causam insuficiência cardíaca.
A mortalidade é muito alta. Quanto pior a classe funcional que causou a internação do paciente, maior será a mortalidade.
Pacientes com NYHA Lnão estão no gráfico porque eles não têm sintomas, então estão em casa.
A medida que o paciente vai piorando a classe funcional, maior a mortalidade.
As pessoas com IC não morrem apenas da descompensação. Quando a doença vai avançando, eles vão tendo mais
descompensação e vão morrendo mais, mas antes da doença ficar grave(NYHA II e iil) morrem mais de morte súbita.
CLASSE
FUNCIONAL
-♦-11
- -in
-*-rv
i—CHOOITE
NYHACfassU NYHACIass Bí
n = 103
■ CHF
■ Other
■ Suddan Ooalh
12 15 18 51 24
NYHA Clasa IV
BocchIEGrupoOe TranspUm*<>olnCor-FUUSP UERTHF Stuev Grmp.
LANCéri^;3S3:2Qn^7
ETIOLOGIA
• A insuficiência cardíaca nunca deve ser um diagnóstico final, a etiologia deve ser cuidadosamente mvestigada,-pois esta
poderá influenciar no tratamento e no prognóstico —* algumas coisas são comuns a todas as causas, mas se pode ter
medidas para um tipo ou outro que vai beneficiar aquele paciente e ter melhor resultado a longo prazo.
PROGRESSÃO DA IC
A medida que a pessoa tem IC, com o tempo ela vai tendo recaídas ou descompensações (quedas da linha vermelha). A
cada descompensação que uma pessoa tem, maior vai ser sua mortalidade e mais freqüente vão ser as recaídas.
Progressão da IC
Cnronic tísdme
Function
Mortaiity
& quaift/
of[ífe
ÍCSoL)
Diseaseprogrci.sioii
Fatores de descompensação:
o Não aderência ao tratamento, Infecção sistêmica —*■ um dos principais
o Hidratação PO excessiva —pacientes fatores ^ pacientes idosos que chegam
internados, com quadro de IC descompensada (ICD),
o Prescrição inadequada, a primeira coisa que deve pedir é exame
o Piora da função renal, para descartar infecção urinária,
o Anemia ou distúrbio hidroeletrolítico pneumonia doenças que o idoso
(DHE). geralmente não percebe ou não sabe
o Tireoidopatias —taquicardia. explicar os sintomas.
o Embolia pulmonar, Arritmias;
PJtfons! efisision
& FftidrelentSoti
FISIOPATOLOGIA
ICA de IC crônica
aqudizada
Redistríbuição Retenção
VaiodIIstadores Diuréticos
da volemia hidrossalina
CLASSIFICAÇÃO
Classificação hemodinâmica de Foirestep utilizada em UTI precisa de índice cardíaco e outras coisas para levar em
conta, sendo difícil de ser usada em emergências.
• Classificação clínica/hemodinâmica (Stenvenson): olha se o paciente esta congesto e se ele esta hipoperfundido e junta,
essas duas informações elegida pelo SAVIC couÍo melhor classificação para a IC aguda. í?
o O paciente com maÍQLJnüllaUdade_é o fno e úmido, porque ele tem a PA baixa e congestão pulmonar é cr
mais grave de tratar porque o tratamento para uma coisa piora a outra.,#?
o O paciente quente e seco, do poçto de vista da descompensação da IC, não tem sintoma de congestão ou de
hipotensão, então ele não vai estar internado. ^ i ^ _i
Prognostico cia IC agucia
—• Quciiteíilniftfp
Seco e frio Úmido e-frio — Frto*úmlde
3 6 9 U 15 18
Fis^aiii •<. \ - rtrfii c iicauxüuimii-o i.S4envcii2>n3. ifem
Quadro clínico específico;
o IC crônica descompensada
o ICD hiperíensiva
o ICD por edema agudo de pulmão
o ICD por choque cardiogênico
o ICD por alto débito —> sepse, anemia (aumento da velocidade do trabalho cardíaco)
o ICD direita
o SCA complicada por IC
Extremidadei Hepatomegalia
Reavaliação Confirma
Exclui ICC
clínica vai definir ICC
OBJETIVO TERAPÊUTICO
MANEJO INICIAL
A B
HSa 1 Am tnhl';
Nilialc
Recsiir amcoi d« 2a3 vezes
Sén meibofâ
|
Mdhora •Semniélhõi^;
Hsrrer conduza
aré <H; ' Adict:*tarV33odí3tfcdOf-
cornpensação • Aumenarou 3C.C!oriôr;rCA,3R.V
HCZosO'- «t-K a
O controle da hipervolemia com diurético é essencial, mas o uso em excesso pode acarretar piora da função renal.
Não há regra sobre a dose, nos pacientes com IC avançada doses mais elevadas podem ser necessárias —»■ a dose do
diurético é até 240 mg por diaf Se o paciente tem insuficiência renal crônica isso pode ir até 500 mg por dia.
Diurético endovenoso.
Se não tiver re.sposta adequada pode associar a hidroclorotiazida.
Pode aumentar a dose de furosamida e até usar bomba de lasix (pouco usado na prática) —» 6 ampolas de furosemida em
200 ml de soro fisiológico e deixar correndo em bomba de infiisâo —»■ pacientes muito graves (ultimo recurso).
A medida que o paciente piora função renal a mortalidade aumenta muito.
írMjTCÍTíd.iordiiLS «jgwía
^ros^ida
. 2C'á i-aO rrg çxir pia,.ç|R2.3 6.'^^/oa
- Se IRC atíí íGO aig/dia
RespOiTc sdeQüsda?
í-
nísslorrfâíyfef.^^.mt/min,^
opnduta
ínsiífciéJKis CsKíaca
Í5!Suf>:íCf»ca BSi-ií
Rikto dí morj;de acíiíd& cot ogisu de :r.K,'':i:iéfv:i5 Rer-.sl
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-iDunã ftscc -is rri«"S dfe ícsdo co~ a f-jnçio tercsL
Vasodilatadores reduzem pré e pós carga e são fundamentais para redução da congestão e da demanda miocárdica de O2
lECA ou BRA mudam a história natural da doença —> tratam e evitam complicações.
Hidralazina e nitrato são vasodilatadores úteis para os que precisam de vasodilatadores e sejam afrodescendentes ou
tenham insuficiência renal ou hipercalemia. Podem ser usados ainda para aqueles já com lECA e amda precisando
otimizar a vasodilatação.
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AvaJtaí vatodiUtad^ç éniiovçndt^-
• Nftroyiktfina
* :Nfenj?tii55Íain
Vasodilatadores atuam na resistência vascular periférica aumentada, reduzindo a ativação do sistema neuro-humoral e
por ação direta na vasculatura periférica, diminui a pós-carga -> nitroglicerina e nitroprussiato (EV), lECA, BRA,
hidralazina e nitrato (VO).
Os inotrópicos devem ser iniciados quando há evidência de má perfiisão secundária à diminuição de contratilidade
miocárdica (suspeita quando faz diurético e o paciente não melhora). Eles são indicados para correção de baixo débito ou
em casos de refratariedade do quadro clínico.
As drogas inotrópicas agem de forma a aumentar o cálcio intracelular.
3omba de cáido
Senjifaüizador Somba de sõ(£o
ao c.a'cío
CálCfO
ATP C t AMP-c
intracelular
i inibidores da
.fosfodiesterase
AMP írsativo
Mioflbrlla
Figurd 1 Mecanisirtos de sçâo das drogas inol.'ópicas. O esquema representa a célula contrátil cardíaca e 05 processos de estònuio à contração das miofibti-
las (representadas em vermelho). A seta em cinza-escuro indica o mecanismo de açSo dos beta-adrenérgicos atuando nos receptores beta; a seta vermelho-es-
curo Indica o mecanismo de ação dos Inibidores da fosfodiesterase atuando na inibição desta enzima e a seca vc(Tnelho-daro,oniecanrsmo de ação dos sensl-
tétlzadores do cálcio atuando diretamente nas míoãbriias.
f<ms^
• Costuma-se iniciar o inotrópico com doses baixas/moderadas e depois vai-se titulando.
• A dose adequada de inotrópico vai variar de paciente para paciente.
• Não há tempo máximo que o inotrópico possa ser usado.
• O desmame do inotrópico deve ser guiado pelos mesmos sinais/sintomas que orientaram a sua introdução.
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» Mikínona J * ^{«niSíM I
lECA, BRA, ffidralazina e Nitrato só devem ser suspensos se não houver recuperação do babco débito ou se a hipotensão
for importante.
A função renal não deve ser critério de suspensão porque todo paciente na fase aguda da descompensação tem piora
função renal, que reverte com a melhora hemodmâmica.
Diminuem a resistência vascular sistêmica, ajudando na compensação.
■y^
Nos doentes com K > 5,5 mEq/L, creatinina > 3,0 mg/dL ou aumento de mais de 20% na creatinina durante^
hospitaliza'çao IECA/BRA devem ser substituídos por Nitrato e Hidralazii^^
Os betabloqueadores são siispensos apenas em casos de instabilidade hemodinâmica grave com necessidade ..de
vasopressores, bloqueios atrioventiiculares avançados ou efeito colateral comprovadamente relacionado ao medicamento
(broncoconstrição). Efeito rebote, especialmente em isquêmicos.
Não introduzir betabloqueadores em doentes que não fazem uso crônico e estão desconçeosados rr^^. Killip acuna de H.
Pode ser considerado introduzir betabloqueador naqueles com disfunção diastólica e UAS.
CONTRAINDICAÇÕES PARA PROFBLAXIA TEP/TVP ^ |46^ PA P-1KJ A
Sangramento interno ativo. Cirurgia intracraniana e intraocular recente.
HAS não controlada PA > 180 x 110 mmHg. Coleta de liquor recente.
Hipersensibilidade a heparina. Em doentes com IRC preferir HNF por eliminação
hepática.
Plaquetopenia induzida por heparina.
iCC Descompensada
(já excluído SCA ou rnfecçãò}; ^650
A - Avaliação clínica/
hemodinâmica
SF 0,9%•250 ml e reavaliar
C- Circulação/volemia
sinais de congestão
I"^âS
Diagnóstico SCA,
E-ECG
arritmias, bloqueios
|^»mHgg Inotropiços
\.'asodilatador
F - Freqüência cardíaca Controle da bradl/taquicardia,
arritmias, bloqueios(CV)(MP)
„ inotroplcos
tm q iJ vasoconstritor
G-Garanta a não Volemia
suspensão de drogas adequada
Reposição
/.-volêmica
H-Heparina Pron axia
or Baíx-0 p£50
FUIJ,OsEUIOA
: õ,& - ^ KG-
^ Ho P, : AuU£WTaF- ^ 6a®A- -fc, U(1s)^jto 5
1Í55-O6/AP- HIOÍLO ciLOe-O
AssOí^íA^ \iA6'OVILAryiDOZ.
/Ssocz/A-A- I\}\T^A'T0
F£a.UAtJOO Ai.V£5
20^5.2-
4-a
ASAVIC EDIÇÃO
UfÊnirn^m^m'
KA0ÍÍj'í'€1
Fatores de descompensação
•Não aderência ao •Tireoldopatias
tratamento ' •Infeccao^
•Hidratação PC •Embolia pulmonar
excessiva
•isquemia miocárdica
•Prescrição Inadequada
•Arritmias
•Piora da função renal
•Drogas
•Anemia, DHE
PEe.io>í\P-oi-re
OMO&OF HlPO^íoLÊx/tCO
FIsiopatologia da congestão^ Classificação
^hS'^ •Baseada em sintomas, classifica ICD de forma
subjetiva, pacientejá está acamado.
ülBg
pXfèK^
ICA(/e ie É^ira:^^
novo agudizaidà: \JÇ)UÜKX^ 'Baseada na progressão da doença, mas não aborda
^^áSBSS^ 9o0< ICD
daiiplefiiÚF. \As«li|nwiotts
g : Rèteh^ò':
^ ítiçfnísaÇtM Diuretícos MmK
■ usagríiaarabWiiiJJftJH L».
W Choque cardiogênlco"
^SAVIC
nia-Wi^
m^uMOP^
B^ ' 'Úââibçqúàif; _
.QocnteesccD
^->SAV1< Mnes
.-ii
* oouo-ee^Ao
i i4ipc>pec,pü5íO -" Fwo
^ O^&w uof^ UAI6 é O O
l-&ta.ATAP- A <30W<5^TÃO PIOPA A PA & \]I0E.-\JE.(Í60
4-A PA P AOtAiJfÃ
i -LCu/
L-^8Af>CA X)fUA.E^f
0(r\O^S)^
Exames complementares
■ Estabelecem o diagnóstico
• Estratificam a gravidade
■ Identificam a presença de outras condições associadas;
•_Anemia
- insuficiência renal
- IAM, DM
- Hipotireoidismo
^fuorTE^ Arp-lAL
Dispnéia aguda
R adiogr3f>d dc Tórax
Eletroúrdlog
NãoélCC
AOAAFUTA G-UAAÍDO
ífÀ UAÍ:5
^QMp ^
|.A&0ADV5*^0 GOWPEVfâATORj,
A
•Produzidos pelos cardiomiócitos em resposta ao
estiramento da fibra cardíaca com múltiplas ações
fisiológicas importantes para manutenção da nomeostase
BNP>5op de volume e pressão do sistema circulatório, promovendo
vasodiíatação arterial e venosa,aumento da taxa de
filtração glomerular e da diurese.
•Nos pacientes com IC atuam como um sistema hormonal
Confirma
contra-regulatório, inibindo o sistema renina-angiotensina
ICC
-aldosterona e o sistema nervoso simpático.
6AOU6íría.|L VALSftftrAMA-
Manejo inicial
A = Avaliação cUnica/hemodinâmica.
B = Boa ventilação-respiração com"adequada oxigenação
eventilação".
C= Qfculação com"r^oáção voiênãca"(avaliar necesãdadc).
0=Diurétícos (avaliar necessidade).
E= Eletrocardiograma com avaliação de isquemÍ3S,amt-
mias e bloqueios.
F - Freqüência cardíaca com "controle de bradi e taquiar-
□tmias".
G " Garantir a não suspensão rotineira de medicações.
H = Heparína (profilaxia de trombose venosa profimda e
tromboembolismo pulmonar).
í^oeto
OHOOjJE- Oaa-DíOôÍ Mí 00
Congestão Pèrftisãò
Ortopnéra/DPN Pressão de puísò normal
Dístensão iuaular Consciência preservada
Hépatomegalia' Extremidades quentes
Edema I estertores"
^DlUP-ÊTíOOS
4 Q-eíjal ociO/jfco
A - H
pueo6&jLÀ/DA /^Ar>c. íMOMG-
.... ••
*' ■ ♦
f , %)0er»aep9k«3}
■ Controle da hipervoíemia com
diurético é essencial, mas uso
1' a*ita raiiwh « : em excesso pode acarretar
piora da função renal.
* ) > Não há regra sobre a dose, nos
pacientes com IC avançada
'A t doses mais elevadas podem ser
>J4ic«w'«bjaKWwrtK'VM'.' {
necessárias.
•4;
, " 1]
■ Diurético endovenoso.
. nDc^tMM ' ' i
4
{»f iMcM
Vasodilatadores
'DE- Í'OJKÍhP-
, tOfiBTÍcX)
Perfile -^ÚUIOO E- Pí^lO Diuréticorbperfile 1)05E ABfríX/-
'20% dos descompensados
^ pa£65ÃO
• Furosemifia FV-imy/kp/dn
•Maior mortalidade
•Tlazídicos VO
• Elevada pressão de enchimento ventrícular e baixo índice
cardíaco • Aldactone-potencializa os
demais
■ Não é necessário que a PAS esteja < go mmHg para
caracterizar baixo débito. • Atenção com níveis de
potássio
Inotrópicos e vasodilatadores
• inotrópicos devem ser iniciados quando há evidências de má
perfusão secundária à diminuição de contratilidade miocárdica.
• Indicados para correção de baixo débito ou em casos de
refratariedade do quadro clínico.
»L 1_ • Vasodilatadores atuam na resistência vascular periférica
aumentada, reduzindo a ativação do sistema neuro-humoral e
■■T""' "'T"'
por ação direta na vasculatura periférica, diminui pós-carga.
Nitrogiicerina e Nitroprussiato, lECA, BRA, Hidraiazina e nitrato.
tJOBüTAUiKlA
'5E 05AP- 86
í-® miüp-uooOa
O OAuOíO ItJTR-AOEJ-OüAP-
/s^50 CHOGaDO
iJhO fP-/>^o\OVhVf*
Cardiologia
^F&G^KJ^M'DO ZOí&.X-Aula dia 06/11/2017-Prof.Alex
Heloísa Fernandes — Turma 73
^ Doenças da Aorta
ANATOMIA DA AORTA
SccciOii ilc
■51 un:] artéria
® A aorta tem a túnica externa, a túnica média e a túnica interna.
• O Que na verdade ocorre na doença da aorta é uma ^teração nessas camadas.
Endoiulti]
s Pode haver uma dilatação englobando todas elas juntas ou a ruptura de alguma delas, Mambnna
táánka.
levando a dissecção.
•. • Na dissecção tem a dHammação entre a parte mais externa e a parte mais interna,
levando a uma luz falsa. Isso enfraquece a parede da aorta, levando ao risco de ruptura
-Túoica oierna
e morte.
ANEURISMA VERDADEIRO
• É delimitado pnrvtnHns ns componentes da parede arterial. O sangue permanece dentro do sistema circulatório.- Ex.
Aterosclerótico, sifilitico.
• O tratamento clínico é o controle da PA (uso de betabloqueadores) rebaixa a FC;
diminuindo a onda de impacto que sai do coração para a aorta e consequentemente o riscd
o VAScULirEó
o Vasculiíe (arterite)
Classificação:
o Tempo de instalação dos sintomas: aguda (menos de 2 semanasl ou crônica Cmais de 2 semanas).
o Localização anatômica: DeBakey ou de Stanford (Daily).
Manifestações clínicas ^
o Dor - é o sintoma mais freqüente (mais de 90% dos casos) ^ diagnóstico diferencial cora IAM.
" Tipo lancinante Xem facada).
■ Localizaçãoí^g^A^réuoestemal com irradiação para mandíbula, pescoço, garganta e dentes - in
precordialgia com ransa rnrnnária'» Q^i^^(imerescapular - 90%).
■ Instabilidade hemodinâmica.
o Alterações neurológicas (20% dos casos) depende do local da dissecção e do envolvimento da irrigação:
■ Hemiplegia ou hemiparesia (tipo A).
■ Paraplegia ou paraparesia (tipo B).
o '^^^c^^eralmente associada a tamponamentn nerícárdico —>■ ocorre mnis ^ (anrta ascendente) ■—»
causar derrame pericárdico, que causa síncope,
o Alterações de um ou mais pulsos,
o Insuficiência aórtica (tipo A").
o Sinais de isquemia intestinal, isquemia miocárdica, hematúría, antíria —*■ depende da localização da dissecção.
dissecçã
Exames complementares:
o ECG —» esta alterado se o óstio coronário estiver comprometido (tipo A).
wm
Performance Diagnostica
eficácia para identificar os normais (valor preditivo Aorto
Vantagens
Detecção de Complicações
Aortog TC
Aortografia TC rafia
Disponibilidade ++ +++
Local Ruptura
Rapidez ++ ++ I+++ ++
Trombo
Beira de Leito
Insuf Aórtica
Não Invaslvo - +
D. Pericãrdio
Não usa
Ramos envolv.
Contraste
Coronárias
o A luz falsa geralmente tem fluxo mais lento que a luz verdadeira e tem a presença de trombos.
Tratamento (medidas gerais):
o Feita a suspeita diagnostica o paciente deve ser levado para unidade de terapia intensiva,
o Monitorado os parâmetros hfmnHinâmiros e iniciada investigação complementar,
o Controle da DOR e H A5; se presente.
o Hinotensão persistente pode ser devido tamponamento cardíaco, insuficiência aórtica ou hfímntórax —> tem que
usar drogas vasoativas para controlar,
o Classificação e tipagem sangüínea, além da avaliação da hemoglobina ver a perda de sangue.
Tratamento da dissecção da aorta dofiipo a\ y
o A intervenção ^róígicayeve ser imediata com tubo de Dacron, valvado (válvula aórtica
comprometida)ou nao. ST
o Tem por objetivo restabelecer o fluxo sangüíneo apenas pela luz verdadeira.
Tratamento da dissecção aórtica tipo bJ )
o Nas dissecções do tipo B,o consenso é de indicação de tratamento clínico inicial, caso não
existam complicações que imponham cirurgia de urgência. _ _
o Tratamento clínico inclui analeesia. manejo contínuo da HAS com mírQpnissiato e bem-_
bloqueadoresl
o "Há concordância de que o tratamento cirúrgico das DA tipo B seja condicionado na
presença de complicações como:
■ Ruptura aórtica; formação de pseudoaneurisma \
■ Hemotórax;. 1 Htf A(2_ I P|
■ Expansão rápida do diâmetro aórtico; ' iSB: . j V;
■ Alargamento do mediastino; • . I j-
■ Isquemia-grave visceral ou de extremidades :—*■ fluxo da luz verdadeira não e
■ Progressão da dissecção durante terapia medicamentosa^
o A cirurgia para DA aguda é realizada para prevenir a morte dos pacientes decorrente de complicações ou
exsanguinação (vaso rompeu e o sangue extravasou),
o Indicação em casos de aorta previamente aneurismáticã, que sofi-em dissecção aguda, sao considerados para
^ já sabe que a aorta do paciente era doente,
o ÒBS.: cirurgia objetiva tratar o sítio de entrada (ruptura da íntima) para que não haja fluxo pela falsa luz:
Doenças do Pericárdio
• Principais causas:
o Infecciosas:^
■ Virais: enterovíms, vírus da hepatite B,mononucleose, varicela.
■ Bacterianas: inespecífica (purulenta), específica (tuberculose).
■ Micóticas: histoplasmose, candidíase.
■ Parasitárias: toxoplasmose, esquistossomose, fílariose.
o Doenças auto-imunes: febre reumática, L.E.S., artrite reumatoide.
o Metabólicâs: uremia, gota.
o Pós-infarto do miocárdio:.precoce (72hs), tardio (30 a 180 dias — Síndrome Dressler).
o Traumáticaíifechado (acidente automobilístico), aberto.
• • j -
o Síndrome pós-peiicardiotomia —*■ não fecha o pericárdio apos cirurgia de coraçao para evitar tamponamento
cardíaco, o que pode provocar pericardite ou derrame.
o Neoplasias: primária.^ (raras), secundárias (câncer de pulmão ou de mama, leucemias e Imfomas, Imfoma não-
Hodgking, sarcomas e tumor de Wilms em crianças)
o Pós-radioterapia.
fi-\ '■ . . .
o Medicamentos: procainamida, hidralazina, isoniasida, hidantoina.
PERICARDITE AGUDA
• Sintomas:
Dor precordial (diferenciar da SCAg), continuada, piora com respiração e tosse (diferente da angina), alivia na ^
posição de "prece maometana".
o Mal estar, febreJ
• Exame físico: ^
o Atrito pericárdico melhor audível posição sentado fletido para firente.
• Exames complementares: ^
o RX de tórax: habitualmente normal na fase. Aumento da área cardíaca observa só em derrame cima 250 raL.
o Eletrocardiograma —> ocorre alteração do segmento ST, muitas vezes com a onHa T bem invertida ■ nas
precordiais. Pode ocorrer também um sunradesnivelamento —^ alterações ocorrem no segmento ST, mais uma
razão para diferenciar do diagnóstico do IAM.
O Eletrocardiograma:
■ Alterações semelhantes às da pericardite
■ Héirirn —» afastamento do coração da parede torácica QRS diminuído.
principalmente nas precordiais
■ F.fftítn Hielétrico ou alternância elétrica —» QRS varia de tamanhO'^
J;taií»ssí.- .'ak-.f* •
'L-v* ^ ; l f- • L'j^-.-Í_íl!5Ís
o Dopplerecocardiograma:
■ Calcula o volume dentro do pericárdio
■ Tamponamento
■ Inspiração — "[VD fVE
■ Expiração profimda - jVD fVE
Tratamento:
o
Í" Evolução prolongada(acima de 10 dias).
Indicações de Drenagem:
PERICARDITE CONSTRUTVA
• Fihrose grosseira do pericárdio. que pode seguir vários tipos de pericardite, e que restringe o enchimento diastólico do
coração.
• Episódio agudo de pericardite => estágio subagudo de organização e reabsorção do derrame, seguido de um estágio
crônico nVatnVarãn fihrrxiP! p. psnec^amftntn dn nericárdio. com obliteração do espaco pericárdico.
Manifestações mais proeminentes também sinais e sintomas de ICD:
o Agritf» p. pHpma Hp
O Fadiga, perda de peso, fraqueza muscular (\ DCi
o Dispnéia, tosse, ortopnéia -+ como também envolve a câmara esquerda tem congestão
• Exame físico:
o Elevação da pressão venosa jugular'
o Sinal de Kussmaul (freqüente) aumento das pulsações jugulares na inspiração
o Ausculta —*■ atrito e hipofonese de bulhas
o Hepatomegalia ^ pulsações hepáticas
° tardias
Obs.: a maioria dos pacientes já chegam com quadro avançado (caquexia cardíaca e calcificações) e o tratamento cirúrgico não é
boriL
Tunicfl media
Timkn calet^
X^íLt^-rhC^f^O :
RVneurisma verdadeiro
Ó£6-. ^yPlfinlilado por todos os
•bõ^rtiponenles da parede arterial.
O sangue permanece dentro
do sistema circulatório.
Ex: Aterosclerólico, sifliitico.
"t*^PCJPe todo'
o T>lAf^BrflO Oi) 5Ó
UM LA-oo
U UÜZ- PAi-5^
tjAortã^Ascendente - l^caçõesj
I* . '
• Diâmetro:
Aorta descendente
1.Cirurgia, se sintomas ou diâmetro
> 6cm____
"STÍmplante de stents, se diâmetro^
6cm e anatomia favorái/e^
V Si,
Conceito
Ii .Fatores Associados
• Hipertensão arterial
Fluxo
aangúinao
Laceraçãü do
' 'Valva aórtica bicúspide
ravasiimeiiio
Camada
média
— • Coarctação da aorta
Camada
Disse cção
iolarnn
— • Síndrome de Marfan
mm
-Síndrome de Turner
1
Fatores Associados
Síndromede Ehier-Danios
l^fripo de instalação dos sintomas:
Policondrite recorrente Ppòuda imenos de 2 semanas.
Hferõnica : mais de 2 semanas.
Próteses valvares aórticas com ectasia
da aorta ascendente Localização anatômica:
• De Bakey.
K/AO 6A6E O
— • Gestação • Stanford(Daily).
hÁOrNO
_ • Vasculite (arterite) ».>T
Classificação
'■^I^SSICA (DeBakey)
Ao ascendente, A. aórtico e Ao descendente
Ao ascendente
^ I^JoIlIA-Ao descendente até diafragma
Tipo lilB - Ao descendente até abdome
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Fdftla; eraunwald'* Haart Olseas r Csrdlouasoular Mécilcine; íOQij : : Ponte; 8raunwdltí'ftHeáH DiBaasè; taxtbnokãl CénfldvasclilarMadbinèr diéd
a». ' /
Áõrtografia ' jrataivient
MEDIDAS GERAIS
Tratamento da dissecção de
aorta do tipo A
Implante de endoprótese
autoexpansível
(STENT AÓRTICO)
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I
^Principais Causas
xDofiLQ.cas auto-imunes: .
|í Febre reumática : : ri;
f Lupus eritematoso sistêmico
M'} I Artrite reumatólde • - - -
M&tàhÉli^â
•'Vrr-^--:-, • ,
'íffv í;>"
Doppierecocardiograma
^AD"£ C'C O '
liaboratório: Posguisa etMoí
4MS r- iw;
:Í- • -•'
;7'.c*.;
r>-r
\^' "???
'; ■ ■ ■ Pericárdico i
cftn^aca o«yUa s € Exames bacterioscópicos e de cultu||i|li
Aeróbios, anaeróbíos, fungos e bacilo dè ■
;fe!x
»í.'ím ame citológico:
feélulasíneoplásicas 6 íeucocitos
l^lwtrÒfíios h = viral e tiibercuíosò (faséi^^^
^*"~p|ÍÍí|jdlb'arGs'íí-(fase;mais^t^
'Citos = purulenta .
bioquímico:
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P- isiRWT^iftUiigniiírtTiiratraür^fiiiíiiixsBBametfíKiw
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B}Hi@QlleMMlH5roBRrOttPB$S>KM!Íl
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Pericardite Constritiva
Quadro Clínico
f^anlfestações mais proeminentes:
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Ascite e.bdenia de.WMjl'^ -■ ■
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Pencardite Constritiva
: Raio X de Tórax
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)Aumento da área cardíaca ■
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cohgestão pulmonar acefttu|§|i
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Perícardite Constritiva ^
Tratamento S
DOENÇAS DA AORTA
c-^ 2c\,
Aneurísmas saculares
.>6cra -U-i:■/.<■:■ ■- CO
Sindrome de Marfan:
A-Árt inCKC ,
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Fatores Associados l
• Hipertensão arterial
Classificação
•Sindrome de Ehier-Danios
Localização anatômica:
•Sindrome de Marlan •Gestação
•De Bakey.
♦ Sindrome deTUrner •Vasculite (arterite) •Stanford(Daily).
Classificação
•CLÁSSICA (DeBakey)
Tipo I-Ao ascendente, A. aórticoe Ao descendente
Tipo II-Ao ascendente .4'\
TI po IIIA-Ao descendente até diafragma
Tipo IIIB- Ao descendente até abdome
Exames Diagnósticos
Exames Complementares
•KG
• Aitendo se óst» coioniilo comprometido •Ecocardiograma (ETE-ETT)
•RX de Tórax
• N2o confirma diasndstico
• Alargamento de medlastino •TC
• Normal em 12K dos casos
•RM
•Aortografia
Aortografia TC RM ETE
Aorto TC RM ETE ETT
Disponibilidade ++ +-f+ -
+
Grafia
59-85%
Rapidez ++ ++ + +++
Sensibilidade 88% 83- 98% 99%
94% Beira de Leito - - -
+
Não Invasivo + + +
Especificidade 94% 87- 98% 95% 63-96% -
Contraste
Custo -
+ -
+
TRATAMENTO
Detecção de Complicações MEDIDAS GERAIS
> Feita a suspeita diagnóstica o paciente deve ser levado para unidade de
terapia intensiva.
Aorto TC RM ETE • M^lferadõ os parâmetros hemodinâmtcos e inidada invest^fSo
grafia complementar.. -T
•Controle da^OO^ e da;HAS./'
Local Ruptura ++ + +++ ++
•Hipotensao persistente (tamponamento cardíaco,insut aórtica ou
Trombo +++ ++ +++ + hemotoráx).
•Classificação e típagem sangüínea,além da avaliação da hemoglobina.
Insuf Aórtica +++ - + +++
Ramos +++ ++ ++ +
Coronárías ++ - -
++
Há concordância de que o tratamento cirúrgico das A cirurgia para M aguda é realizada para prevenir a
DA tipo B seja condicionado na presença de morte dos pacientes decorrente de:
complicações como:
Complicações
- ruptura aórtica; formação de pseudoaneurísma
Exsangüinação
- hemotórax;
- expansão rápida do diâmetro aórtico; Indicação em casos de aorta previamente
aneurísmática, que sofrem dissecção aguda, são
- alargamento do mediastíno;
considerados para cirurgia de urgência.
- isquemia grave visceral ou de extremidades
OBS.: cirurgia objetiva tratar o sítio de entrada
- progressão da dissecção durante terapia
(ruptura da íntima) para que não haja fluxo pela
medicamentosa
falsa luz.
4
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Cardiologia
Principais Causas
Infecciosas:
Metabóticas:
.Uremia
»Mixedema
• Gota
Principais Causas
'> Pós-infarto do miocárdio;
.Precoce - 72hs
.Tardio -30 a 180 dias(Síndrome Dressier)
V Traumática:
.Fechado (acidente automobiilstico)
.Aberto
:■ Sindrome pós-pericardiectomia
■■ tsleoplasias:
. Primárias (mesoteEomas - raras)
«Secundárias:
. Câncer de pulmão ou de mama, leucemias e
Knfbmas
Pericardite Aguda
. Linfoma não-Hodgldng, sarcomas e tumor de
Wiints (em crianças)
Pós-radioterapia
> Medicamentos: procainamida, hidraiazina, metisergida,
isoniasida, hidantotna.
C nihhil.
v'
' TL jjj UkU
Svbetvmaleu pivcotoMl Qualqvct porwodoivo
(«quecdo dd sotu d< iiT«luOo
1>3p^ío «Ml UfQilca.dor
(■quémtcd
Oaibrut^ btacos. pe*<ncu.
ftendibvLi«^B<x «icefv
Conduta terapêutica:
« Estabelecer o diagnóstico
. Repouso no leito
. Antiinflamatórios; AAS, indometacina,
. Corticosteróides (100mg prednisona 6/6hs) Derrame Perícárdico
. Não usar anticoaguiante
. Antibiótico se necessário
6 ^
rs
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Derrame Pericárdico
Derrame Pericárdico ECG Tratamento
Indicações de Drenagem:
. Evolução prolongada (adma de 10 dias).
• Sem diagnóstico etiológico firmado.
■ Casos com toxemia que sugere acúmulo purulento.
. Função terapêutica no tamponamento.
Aspecto do Líquido:
. Amarelo• citrino virais e tuberculose.
• Purulento => bacterianas inespecfficas.
.Hemorrágico neoplasias
Derrame Pericárdico
Pericardiocentese Derrame Pericárdico Exames do
Líquido Pericárdico
■ Exames bacterioscópícos e de cultura:
.Aeróbios, anaeróbios,fungos e t^acilo de Koch.
• Exame citológico:
.Células neoplásicas e leucócítos
. Neutrófiíos íl = viral e tuberculose (fase inicial)
. Mononucleares fl (fase rrrais tardia)
. Píócitos = purulenta
•Exame bioquímico:
.Glicose U = nas infecções
.Adenosinadeaminase ü = tuberculose.
aciiVfn »nla«3«3ni adscLi
Pericardite Constritiva
Pericardite Constritiva
Pericardite Constritiva Quadro Clínico
Exame Físico
Pericardite Constritiva
Tratamento