SOBRAL – CE
2017
Como relatou Homero nos poemas a Odisseia, Aquiles o mais valoroso dos
guerreiros gregos, lembrando por sua coragem na Guerra de Tróia, Filho de Tétis,
uma ninfa do mar, e de Peleu, rei dos Mirmídones da Tessália, quando nasceu sua
mãe Tétis o mergulhou nas águas do rio Estige, para lhe dar imortalidade. Mas, como
ela o segurou pelo calcanhar, esta parte do seu corpo ficou vulnerável. Ele foi educado
para ser um herói, seu mentor, um centauro chamado Quirom, que o instruí-o nas
artes, nas técnicas de guerra, em medicina e na oratória, explorando e melhorando o
que era conhecido como virtudes.
Seu amigo, Pátrocles foi morto pelo príncipe troiano Heitor, Aquiles então,
toma a decisão de voltar à batalha para vingar o amigo, retomando assim seus ideais,
ele mata o príncipe, lidera então os Gregos em um ataque às muralhas de Tróia, sendo
ferido mortalmente por Paris, irmão de Heitor, com uma flecha que foi guiada por
Apolo, atingindo-o no calcanhar, foi por este ferimento que o grande herói grego teve
seu fim glorioso.
Os heróis sempre têm dois destinos à sua escolha: uma vida longa
prospera e sem as glórias da guerra ou uma vida curta, porém, com os louros e a
glória da batalha, sendo lembrado pela posteridade. Assim sendo, a opção de Aquiles
por voltar à batalha para vingar seu amigo Pátrocles foi uma decisão consciente no
seu destino de herói, do conceito que na batalha estavam inseridas as virtudes da
coragem, da prudência e da astúcia, pilares do que era ser, um cidadão grego e
intrínseco da personalidade do personagem.