ISSN - 0103-6688
ABNT
Fevereiro 2013 | volume 11 | nº 126
Ergonomia,
direito de
todos
Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade
5410:2004 - Instalações de potência - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO
São Paulo – 02 a 05/04 13485:2004
São Paulo – 08 e 09/04
Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas -
ABNT NBR 5419:2005 Gerenciamento de riscos de explosão - ABNT NBR
São Paulo – 18 e 19/04 15662:2009
São Paulo - 18/03
Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Investi-
gação confirmatória - ABNT NBR 15515-2:2011 Sistemas de proteção contra explosão - Técnicas e en-
São Paulo – 17 e 18/04
saios - ABNT NBR ISO 6184:2007 Partes 1 a 4
São Paulo – 01 e 02/04
Cerflor - Programa Brasileiro de Certificação Florestal
São Paulo – 18 e 19/03
Responsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT
NBR ISO 26000:2010
Programa de educação ambiental
São Paulo – 11 e 12/04
São Paulo - 12/04
E
stamos vivendo na era da informação, em meio a smartphones,
tablets, notebooks, internet sem fio. Essas novas tecnologias torna-
ram-se fundamentais em nosso cotidiano, já que permitem mobili-
dade, comunicação rápida e eficiente, interatividade entre pessoas à
distância, informação, conhecimento, e ainda são ótimas ferramentas de en-
tretenimento e lazer.
CONSELHO DELIBERATIVO:
São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciên-
cia e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP),
05
Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria Volta às aulas!
(CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Apare-
lhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo
Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),
06 Entrevista
SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A
/ Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos
Atenção aos limites do ser humano
(ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira
10 Dúvidas
da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial
(CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem In-
dustrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON)
/ Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio
Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do
Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade,
ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agrega-
11 MPE
dos e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem Apoio aos empreendedores
Capa
CONSELHO FISCAL
Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Man- 12
tenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira
da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas
Ergonomia é direito de todos
Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello
Lettière Pilar
20 Negócios
CONSELHO TÉCNICO:
Cursos da ABNT em Salvador
Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)
Cadeira plástica monobloco
DIRETORIA EXECUTIVA:
Pensou normas técnicas, pensou ABNT
Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim
Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação -
Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira
21 Normalização em movimento
ESCRITÓRIOS: Missão cumprida em 2012
Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ –
Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo:
Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600
23 Feiras
– Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, gru-
po 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344
(atendimento.bh@abnt.org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 –
Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) –
Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendi- 26 Fique por Dentro
mento.pr@abnt.org.br) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001
– Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.
poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salva-
dor/BA – Telefone: (71) 3329-4799 (atendimento.ba@abnt.org.br) Novos Sócios
EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:
Certificações
50.166) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Assessoria de Imprensa, Redação e Revisão: Ofi-
cina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Gar-
belini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Fevereiro 2013 – Volume 11 – Nº126 / Perio-
30
dicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação (rpdiagrama@gmail.
com) / Impressão: Type Brasil.
Volta às AULAS!
N
a hora da compra do material escolar, é importante que os produtos devem apresentar Selo de Identificação da Conformidade do
pais pesquisem para adquirir produtos com o melhor custo Inmetro.
benefício. Contudo, além de pensar na economia, é funda- A ABNT também dispõe de uma série de normas de tecnologia
mental ficar atento à qualidade e à segurança dos artigos gráfica, que contribuem para a qualidade dos produtos utilizados no
escolares, para que não apresentem riscos às crianças. ambiente escolar. Algumas delas: ABNT NBR 15733:2012 - Tecnologia
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possui uma gráfica — Cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou
série de normas que tratam de desempenho, qualidade e segurança argolados ou grampeados, com capa dura ou capa flexível — Requisi-
de artigos utilizados no ambiente escolar. No topo da lista está a ABNT tos; ABNT NBR 15732:2012 - Tecnologia gráfica — Cadernos de car-
NBR 15236:2012 - Segurança de artigos escolares. O documento es- tografia e de desenho, espiralados ou grampeados ou costurados ou
pecifica os requisitos destinados a minimizar a ocorrência de acidentes argolados — Requisitos; ABNT NBR 6046:2012 - Tecnologia gráfica
que coloquem em risco a saúde e segurança das crianças com idade — Caderno de papel almaço — Requisitos; ABNT NBR 15818:2012 -
inferior a 14 anos. Tecnologia gráfica — Agendas escolares — Requisitos.
Conforme define a ABNT NBR 15236, artigo escolar é qualquer ob- Outro item que merece atenção é o uniforme escolar. Utilizada
jeto ou material, podendo ser produzido com motivos ou personagens diariamente, essa vestimenta deve atender a requisitos mínimos de
infantis, projetado para uso por crianças menores de 14 anos, com ou segurança e desempenho, resistindo às mais diversas atividades rea-
sem funcionalidade lúdica, a ser utilizado no ambiente escolar e/ou em lizadas pelos estudantes. A norma ABNT NBR 15778:2009 - Uniforme
atividades educativas. Régua, tesoura, cola, apontador, caneta, lápis, escolar - Requisitos de desempenho e segurança aborda a resistência
borracha, giz de cera, tinta, massa de modelar estão entre os itens do tecido à fricção, à lavagem e ao ferro de passar, assim como ao
enquadrados como artigos escolares. esgarçamento e a alteração das dimensões da peça após lavagem.
A norma orienta a realização de ensaios de natureza física, quí- No quesito segurança, a norma orienta para que seja evitado
mica e biológica (para determinados artigos). Devem ser verificados, durante o processo de confecção, por exemplo, o uso de alfinetes ou
por exemplo: a resistência de tais produtos durante seu manuseio, a grampeadores, cadarços para capuz ou cintura (pois, apresentam peri-
ausência de bordas cortantes e pontas agudas, o grau de toxicidade e go de enforcamento) e a aplicação de adereços facilmente arrancáveis
contaminação microbiológica, assim como os riscos de partes peque- como botões, ponteiras, regulador de cordas.
nas do artigo escolar serem aspiradas ou engolidas. Vale ainda ressaltar a importância do mobiliário escolar, no que diz
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inme- respeito ao desempenho, à durabilidade, à segurança e ao conforto. A
tro) instituiu por meio da Portaria n.º 481 a certificação compulsória norma ABNT NBR 14006:2008 - Móveis escolares - Cadeiras e mesas
de artigos escolares. Por isso, todo produto caracterizado como tal só para conjunto aluno individual estabelece os requisitos mínimos para
poderá ser fabricado e comercializado no país se estiver em confor- conjunto aluno individual, composto de mesa e cadeira, para insti-
midade com os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para tuições de ensino em todos os níveis, nos aspectos ergonômicos, de
Artigos Escolares, atendendo à norma ABNT NBR 15236:2012. Esses acabamento, identificação, estabilidade e resistência.
no sistema de
ergonômico de produtos, postos e am-
gens nos trabalhos de pesquisadores
bientes de trabalho, confiabilidade hu-
como Andre Ombredane e Jean-Ma-
produção”
mana, biomecânica e antropometria 1D
rie Faverge (1955, L’analise du travail.
e 3D, modelagem humana digital 3D e
Presses Universitaire de France, Paris)
captura de movimentos, com vistas ao
e Jacques Leplat e Xavier Cuny (1977,
desenvolvimento de simuladores para
Introduction à la psychologie du travail.
empresas como a Petrobras e a TV Glo-
Presses Universitaires de France). A (1972, L’analyse du travail.(ed.) M. Reu
bo, entre outras.
partir dessas obras, caracterizou-se que chlin. Traité de Psychologie Appliquée,
as pesquisas em laboratório não eram
Como a senhora define a er- t.3. Presses Universitaires de France,
capazes de dar conta da complexidade
gonomia? Paris) e seus sucessores, a partir de di-
das situações de trabalho, e se desen- versos tipos de análise, em função do
A ergonomia estuda a interface entre volveu uma análise em situações reais, foco: (a) nos movimentos do operador;
as pessoas e os objetos ou artefatos que que colocava em evidência a variabili- (b) na sua coleta de informações; (c) nos
a cercam, em um determinado contexto. dade industrial e o papel desempenha- procedimentos executados no sistema
Como os contextos quase sempre são do pelos trabalhadores na elaboração de produção; e (d) no seu processo de
dinâmicos, variáveis, a relação entre as de estratégias de regulação, que tomava raciocínio. Esses quatro tipos, distintos
pessoas e esses artefatos também muda como base a exploração do ambiente e mas não exclusivos, formam a base da
e é isso que torna tão interessante o das informações formais e informais por análise do trabalho. Além do compor-
trabalho em ergonomia. A ergonomia e ele fornecidas. tamentalismo, essa análise envolve ele-
as ciências que guardam algumas inter- mentos como o ambiente onde ocorrem
faces com ela trabalham com métodos Quais são as bases que for- as atividades e os efeitos do trabalho
como a Análise Ergonômica do Trabalho mam o conceito de AET? nos sistemas de produção e no indi-
(AET), que propiciam o conhecimento víduo. Segundo essa pesquisadora, o
detalhado das atividades que uma pes- Ainda de acordo com Véronique de relacionamento entre esses três compo-
soa ou um conjunto de pessoas execu- Keyser (1991, op. cit.), muito frequente- nentes – o ambiente, o comportamento
tam em um determinado contexto. Com mente a análise do trabalho na língua do operador e os seus efeitos – formam,
base no diagnóstico obtido nesses es- francesa se limitou ao comportamenta- dentro da sua dinâmica, a essência do
tudos é possível reprojetar os artefatos lismo descrito por Jean-Marie Faverge diagnóstico ergonômico.
“Os Distúrbios
intervenção ergonômica, cujo objetivo condições de trabalho são projetadas
é modificar a situação de trabalho de levando-se em consideração as carac-
modo a adequá-la aos limites humanos.
Osteomusculares
terísticas humanas, o trabalho torna-se
menos penoso e mais compensador
Quais são os limites de atua-
Relacionados ao
para quem o executa.
ção da ergonomia no ambiente
de trabalho? No trabalho ou em momentos
Trabalho (DORT) de lazer, cada vez mais, as
pessoas estão usando a tecno-
são frequentes Segundo Alain Wisner (1995, Un-
derstanding problem building: ergono- logia (computador, smartpho-
nes e tablets) por períodos
em função do mic work analysis. Ergonomics, 38, n.
3, 595-605), cada vez mais, o trabalho longos. Quais são os princi-
pais problemas de saúde que
uso intensivo envolve atividades comunicativas en-
tre pessoas ou entre equipes, de onde podem ocorrer?
e notebooks ergonomia, na medida em que a melho- lacionados ao Trabalho (DORT) são fre-
ria nessas atividades pode não envol- quentes em função do uso intensivo de
(teclados, ver, ou envolver de modo não predo- desktops e notebooks (teclados, mouses,
minante, o sistema técnico. Mesmo nas monitores). Há também problemas de
mouses, análises de trabalho que não envolvem visão, tais como vermelhidão nos olhos,
o estudo das comunicações entre ope- cansaço visual, ressecamento dos olhos,
monitores)” radores, a questão do sentido não pode dor de cabeça. Mas há também proble-
ser relegada a um segundo plano; mes- mas que ainda não foram devidamente
mo na mais taylorista das organizações identificados e estudados em função,
há aspectos concernentes ao significa- por exemplo, da digitação de textos com
De que modo o ambiente de do do trabalho. Segundo Wisner (1995, os polegares na tela de smartphones,
trabalho afeta o ser humano e op. cit.), por meio da AET, entretanto, que implicam movimentos repetitivos,
como a ergonomia pode atuar? é possível constatar que nas situações curtos e rápidos.
reais não há problemas dados. Os tra-
O ambiente de trabalho interfere no
balhadores, nas situações reais de tra- Como a ergonomia pode con-
comportamento do sujeito enquanto
balho, são obrigados a descobrir as in- tribuir para minimizar tais
trabalhador, produzindo consequên-
formações e nunca têm certeza se elas impactos?
cias no sistema de produção, em ter-
são suficientes, se o raciocínio é ade-
mos de quantidade e qualidade, erros No caso de teclados e mouses, por
quado, ou mesmo se a solução existe:
e interfere no comportamento do su-
pode não haver solução ou haver várias. exemplo, devemos observar a adequa-
jeito enquanto indivíduo, em termos
O trabalhador, portanto, não resolve ção dimensional desses em relação ao
das diversas variações fisiológicas, fa-
problemas, ele os constrói. O estudo do usuário. Por exemplo, mulheres com
diga etc. Se os efeitos obtidos não são
comportamento do operador na situação tronco e ombros mais estreitos tendem
os esperados, originam-se regulações
real de trabalho, de modo a compreen- a afastar os braços em relação ao tronco
que permitem que o trabalhador ajus-
te o seu comportamento às diferenças der como ele constrói o problema, é do de modo a que consigam trabalhar com
registradas. Se persistem as diferenças, tipo empírico e toma como base a AET. o mouse, normalmente posicionado ao
em detrimento das regulações, torna- lado do teclado. Assim, teclados me-
se necessário um segundo movimento Como a ergonomia ajuda o ser nores, a princípio, são mais adequados
regulador, de modo a evitar a ruptura humano trabalhar melhor e para essa situação. Do mesmo modo um
do equilíbrio entre os componentes do com mais segurança? mouse grande para uma mão pequena
“É preciso
preciso projetar o ambiente de trabalho tos, a redução de perdas em matéria
levando-se em consideração as carac- -prima, a otimização das vendas e da
projetar o
terísticas humanas. O projeto deve ser estocagem, bem como a redução signi-
desenvolvido de modo participativo por ficativa do custo do design e manufatu-
meio da interação entre ergonomistas,
ambiente
ra dos produtos. A melhoria das vendas
projetistas e trabalhadores. e a redução do custo final do produto
1. Gostaria de saber se existe alguma norma da ABNT que trate norma se aplica independentemente do tipo de material, a todos os
de controle de fumaça por pressurização. tipos de móveis para cozinha.
Carlos Tadeu dos Santos – CTS Engenharia Energética S/C Ltda. 4. Gostaria de saber se existe alguma norma da ABNT que
São Paulo – SP forneça informações sobre as tampas utilizadas em garrafas de
água mineral.
A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 14880:2002 - Saídas de
emergência em edifícios - Escadas de segurança - Controle de fumaça Odilon Gomes – Refrigerantes Coroa Ltda. – Domingos Martins – ES
por pressurização, que especifica uma metodologia para manter livres
de fumaça, através da pressurização, as escadas de segurança que se A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 15410:2006 - Tampas
constituem na porção vertical da rota de fuga dos edifícios, estabe- plásticas com rosca para acondicionamento de refrigerantes e água -
lecendo conceitos de aplicação, princípios gerais de funcionamento e Requisitos e métodos de ensaio, que estabelece os requisitos mínimos
parâmetros básicos para o desenvolvimento do projeto. e os métodos de ensaio para tampas plásticas com rosca, não dotadas
de bico dosador, para garrafas para acondicionamento de refrigerantes
2. Preciso de informações sobre a Norma da ABNT que trata da e água.
composição química de aço carbono, mais especificamente o
aço 1020. Esta norma aplica-se especificamente a tampas antes do envase. Ela
define tampa como elemento de fechamento para garrafas, dotado de
Arlindo Lira – Companhia Siderúrgica Nacional – Volta Redonda – RJ rosca e lacre, com ou sem vedante, não dotado de bico dosador.
A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR NM 87:2000 - Aço carbono 5. Gostaria de saber qual é a norma da ABNT que trata da
e ligados para construção mecânica - Designação e composição quími- qualificação de pedreiros na construção civil.
ca, que estabelece a designação numérica empregada para identificar
os aços carbono e ligados para construção mecânica, de acordo com a Dirceu Rodrigues de Almeida – Autônomo – Jundiaí – SP
sua composição química.
A ABNT responde: A norma de seu interesse é a ABNT NBR 15968:2011
3. Gostaria de saber se a ABNT possui alguma norma a respeito – Qualificação de pessoas no processo construtivo para edificações –
de armários de cozinha. Perfil profissional do pedreiro de obras, que estabelece o perfil deseja-
do de competências do pedreiro de obras para qualificar pessoas para
Cesar Homero – Cia Pernambucana de Saneamento – Recife – PE atuarem nesta qualificação profissional do setor da construção civil e
criar bases para o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade dos
A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 14033:2005 - Móveis para profissionais da construção civil. Esta norma especifica o perfil da com-
cozinha, que padroniza as dimensões dos móveis para cozinha e esta- petência para o pedreiro de vedação, alvenaria estrutural, revestimento
belece os requisitos de segurança e os métodos de ensaio para deter- vertical externo, revestimento horizontal (contrapiso/piso) e revesti-
minação da estabilidade, resistência e durabilidade desses artigos. Esta mento vertical interno e para o encarregado de pedreiro de obras.
eu
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MPE {
Ergonomia é direito de
TODOS
Normas técnicas voltadas para a ergonomia na interação humano-sistema e para
o mobiliário contribuem para a segurança, a saúde e o bem-estar do indivíduo no
desempenho de suas atividades e promovem a eficiência de produtos e processos.
N
a era da informação, as exigên- Organization for Standardization (ISO). O
cias no ambiente de trabalho tor- conhecimento contido nesses documentos
nam-se cada vez maiores. Para garante a segurança, a saúde e o bem-estar
alcançar o sucesso, o profissional do indivíduo no desempenho de suas ativi-
precisa desenvolver novas habilidades, cum- dades e promove a eficiência de produtos e
prir metas, responder de forma ágil e asserti- processos.
va a uma série de demandas e, ainda, possuir
flexibilidade para ser multitarefa. ABNT/CEE-126
As novas tecnologias agravaram ainda
mais esse quadro. Com a disseminação dos O coordenador da Comissão de Estu-
smartphones, tablets, notebooks e da inter- do Especial de Ergonomia da Interação Hu-
net sem fio, exige-se que o profissional esteja mano-Sistema (ABNT/CEE-126), Fernando
de prontidão, praticamente, em qualquer lu- Gebara Filho, destaca que essa área de co-
gar e a qualquer hora do dia. nhecimento pode ser entendida como uma
“As pessoas vivem conectadas e, por abordagem da ergonomia que busca tornar
conseguinte, vão aumentando a jornada de mais confortável, seguro e produtivo o traba-
trabalho e intensificando a atividade. Desse lho de profissionais que utilizam dispositivos
modo, a atividade torna-se ‘desterritorializa- Jose Orlando Gomes, presidente da Associação de tecnologia da informação (TI).
da’, ou seja, o indivíduo está trabalhando o Brasileira de Ergonomia (Abergo) “Assim, enquanto, de uma forma mais
tempo todo: na empresa, durante o transpor- geral, a ergonomia se preocupa com a
te, em casa e assim por diante”, comenta o como foco a garantia da qualidade de vida adequação das condições de trabalho ao
presidente da Associação Brasileira de Ergo- e o bem-estar do ser humano, trazendo so- ser humano, sua abordagem na interação
nomia (Abergo), José Orlando Gomes. luções para melhorar sua interação com o humano-sistema busca essa mesma ade-
Somando-se a isso, a tecnologia utiliza- ambiente no qual ele se insere, os colegas quação em um contexto de trabalho mais
da na rotina de trabalho tornou-se a mesma de trabalho e com as ferramentas utilizadas específico, no qual se trabalha diretamente
empregada durante os momentos de lazer. no desempenho de suas atividades. O obje- com computadores, softwares, internet, sis-
Ou seja, as pessoas estão dedicando grande tivo é otimizar essa relação proporcionado temas e demais artefatos de TI”, explica Ge-
parte de seu tempo para o uso de dispositi- segurança, saúde e conforto às pessoas, ao bara Filho, que também é gerente de Proces-
vos tecnológicos. Diante desse cenário, são mesmo tempo em que propõe meios de rea- sos de Normalização para a América Latina
frequentes os problemas de saúde identifi- lizar tais atividades com maior produtividade na Microsoft Corporation.
cados por especialistas, tanto de ordem físi- e eficiência. De acordo com Gebara, o foco inicial da
ca quanto psíquica, provocados pelas novas A Associação Brasileira de Normas Técni- ABNT/CEE-126 foi traduzir e adotar nor-
exigências do mercado de trabalho e pelo cas (ABNT) tem se esforçado para disseminar mas fundamentais na área de Ergonomia de
uso inadequado das inovações tecnológicas a aplicação de normas técnicas de ergonomia Software, buscando educar o mercado para
(veja quadro na página 14). voltadas para a interação humano-sistema o assunto. No passo seguinte, em futuro pró-
Uma resposta eficaz a essa realidade é e para o mobiliário. Muitas dessas normas ximo, serão adotadas normas mais especí-
a ergonomia, disciplina científica que tem foram desenvolvidas junto da International ficas e complexas. A ABNT já publicou seis
Abergo tem como objetivo estratégico par- Outro importante aspecto da ergonomia é
ticipar da tradução das normas ISO para o a prevenção de acidentes no ambiente de
Brasil, com a participação dos cientistas, téc- trabalho. Segundo o Prof. Gomes, acidentes
nicos e especialistas filiados à associação”, acontecem quando o posto de trabalho não
informa o presidente, José Orlando Gomes. está adaptado sob o ponto de vista físico e
A Abergo, por sinal, vem encabeçan- biomecânico, ou quando o software não está
do um importante movimento para atualizar interagindo de forma adequada com o cére-
a ergonomia no Brasil. Entre seus objetivos bro humano.
estão: a criação de uma rede brasileira de O presidente da Abergo acredita que a
ergonomia para discutir e estimular a cria- ergonomia, diante da sua importância, não
ção de cursos de graduação e pós-graduação deve apenas ser aplicada no ambiente de
lato sensu e sua respectiva acreditação pela trabalho ou ser objeto de pesquisa acadêmi-
Abergo; incentivar a vinda de pesquisadores ca, ligada a disciplinas como a engenharia
e profissionais estrangeiros, com a constitui- de produção, desenho industrial, medicina
ção de consórcios de grupos de pesquisas no trabalho, a engenharia de segurança,
de brasileiros; e desenvolver uma política a fisioterapia e a enfermagem do trabalho,
de descentralização e regionalização, com a mas ser efetivamente uma disciplina de
realização de jornadas, seminários e fóruns transformação do ambiente e do conteúdo
Fernando Gebara Filho, coordenador da
em todas as regiões do país. do trabalho.
Comissão de Estudo Especial de Ergonomia da
Interação Humano-Sistema (ABNT/CEE-126) “Neste sentido já realizamos seminários “A ergonomia também está nos processos
com o Siamfesp e a Fiesp, e neste ano de produtivos, nos produtos utilizados no dia a
normas relacionadas à interação humano-
2013 estamos trabalhando com a Federação dia e em casa. Enfim, ela está presente 24
sistema e à ergonomia de software (veja
das Indústrias do Estado do Rio Grande do horas por dia em nossas vidas”, ele enfatiza.
quadro na pág. 16)
Sul (Fiergs), bem como com a Associação Mi-
“O mais importante na nossa atividade
neira de Engenharia de Segurança (Ames) Atenção ao mobiliário
é colaborar com o mercado na busca de um
para organização de eventos”, informa o Prof.
ambiente de trabalho mais saudável, onde
Gomes. A Norma Regulamentadora (NR-17) do
não somente os aspectos físicos, mas tam-
Para o presidente da Abergo, a ergono- Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tra-
bém aqueles relacionados ao estresse de-
mia contemporânea tem um papel central ta de ergonomia, trazendo as diretrizes so-
corrente do uso de programas e sistemas de
no processo de inovação e desenvolvimento bre as condições do trabalho que devem ser
computador sejam considerados desde sua
tecnológico no país. “A ergonomia deve estar adaptadas às necessidades e características
concepção inicial”, explica o coordenador da
presente na geração e aquisição de conhe- psicofisiológicas (relações entre a atividade
ABNT/CEE-126.
cimento e, principalmente, na preservação fisiológica e cognitiva dos trabalhadores.
Voltadas para um público amplo, as nor-
e resgate da dignidade dos trabalhadores, Para isso, o documento lista melhorias vol-
mas da série ABNT NBR ISO 9241 são desta-
exercendo suas atividades nos locais de tra- tadas ao mobiliário, aos equipamentos e às
cadas por sua importância para projetistas,
balho”, avalia. . condições ambientais do posto de trabalho.
analistas e programadores, profissionais de
aquisição de software e serviços de desen- Por isso, o Prof. Gomes defende que o Com relação ao mobiliário ideal para es-
volvimento. ideal seria que todas as empresas tives- critório, a NR-17 contempla uma série de
sem um programa de ergonomia contínuo, orientações. Por exemplo, determina que
Ergonomia no dia a dia de modo similar aos destinados à melhoria bancadas, mesas e escrivaninhas devem
da qualidade já existentes em diversas or- proporcionar ao usuário condições de boa
Recentemente, a ABNT/CEE-126 ganhou ganizações. “Tenho visto com preocupação postura, visualização e operação, tendo ca-
um reforço de peso com o ingresso da As- a piora das condições de trabalho no Bra- racterísticas dimensionais que possibilitem
sociação Brasileira de Ergonomia (Abergo). sil. Precisamos incorporar a ergonomia não o posicionamento e movimentação corporal
“As normas técnicas são fundamentais para apenas nos projetos das empresas das áreas adequados.
balizar e informar as empresas na imple- industrial, serviços e agrícola, como também As cadeiras também são contempladas na
mentação da ergonomia, e por isso mesmo a corrigir o que já existe”, ele ressalta. Norma Regulamentadora e devem atender a
requisitos mínimos de conforto, tais como normas, certamente, vão apresentar melhor moção da ergonomia no país. Exemplo disso
altura ajustável à estatura e função exer- qualidade e durabilidade”, destaca Muzi. foi a produção do livro Guia de Ergonomia
cida pelo usuário e encosto adaptado ao Aplicada a Assentos para Sala de Jantar ou
corpo para proteção da região lombar. Es- Cozinha – Uma Introdução, desenvolvido
sas diretrizes são encontradas no conjun- em um trabalho interdisciplinar envolvendo
to de normas técnicas da ABNT que trata designers e fisioterapeutas e realizado no
do mobiliário de escritório, como mesas Centro de Desenvolvimento Tecnológico da
(ABNT NBR 13966:2008); cadeiras (ABNT Madeira e do Mobiliário Petronio Machado
NBR 13962:2006); armários (ABNT NBR Zica, do Serviço Nacional de Aprendizagem
13961:2010); estação de trabalho (ABNT Industrial (Senai/ Cedetem). A iniciativa faz
NBR 13967:2011), entre outras. parte de um projeto de inovação do Senai
“A maior parte dessas normas estão re- (Departamento Nacional - DN).
lacionados, especificamente, à segurança e De acordo com a designer de produto e
a saúde do usuário. Esses documentos apre- instrutora de formação profissional no Senai,
sentam parâmetros mínimos e máximos de Mariana Fonseca Braga, o Guia de Ergonomia
dimensão e a verificação de qualquer ocor- traz indicações principalmente antropomé-
rência que possa prejudicar o usuário em vá- tricas, sobre aplicação de medidas e defi-
rios requisitos pré-estabelecidos”, esclarece nições do projeto baseadas nas dimensões
o superintendente do Comitê Brasileiro de humanas. Seu objetivo é a redução do risco à
Mobiliário (ABNT/CB-15), Claudio Muzi. saúde dos usuários e a ampliação da faixa de
Além de promover o conforto e a pro- pessoas atendidas pelo projeto de um assen-
dutividade do usuário em seu ambiente de Claudio Muzi, superintendente do Comitê Bra- to padronizado e fixo, sem regulagens.
trabalho, a aplicação de normas técnicas sileiro do Mobiliário (ABNT/CB-15) O Guia usa como referência duas Nor-
ao mobiliário de escritório facilita a compra mas Brasileiras: a ABNT NBR 13962:2006
desses produtos. “Geralmente, são adqui- Guia de ergonomia - Móveis para escritório - Cadeiras - Requi-
ridos em grande quantidade por empresas sitos e métodos de ensaio; e a ABNT NBR
e órgãos do governo para seu patrimônio. As instituições de ensino também têm 13966:2008 - Móveis para escritório - Me
Tais produtos, se fabricados com base nas realizado importantes atividades para a pro- sas - Classificação e características físicas di-
P
esquisas têm identificado uma série de problemas causa- Pode ser em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_art-
dos à saúde do trabalhador, de ordem física e psíquica, text&pid=S1516-37172012000100002&lng=pt&nrm=i&tlng=pt.
provocados pelas novas exigências do mercado e o uso
inadequado das inovações tecnológicas. Entre esses tra-
Teatro de Sombras – Relatório da Violência no trabalho e apro-
balhos, destacam-se:
priação da saúde dos bancários (Org. Jacéia Aguilar Netz e Paulo An-
Inovações tecnológicas e organizacionais em escritórios e os
tônio Barros Oliveira): Apresenta a teoria dos problemas no trabalho
impactos na qualidade de vida no trabalho (Romildo Garcia Brusi-
bancário nos tempos atuais, demonstrando como essa engrenagem
quese e Mário César Ferreira, da Universidade de Brasília): O estudo
afeta a vida do indivíduo. Destaca ainda os transtornos psíquicos e os
identifica as novas exigências do trabalho em escritórios, motivadas
males físicos, tais como as Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios
pelas inovações tecnológicas e organizacionais e sua repercussão na
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/Dort), que afetam a
qualidade de vida no trabalho. Com base na Análise Ergonômica do
categoria.
Trabalho (AET), os resultados apontaram que os entrevistados reco-
nhecem a importância das inovações tecnológicas na realização de O trabalho está disponível em: http://www.tudotemlimi-
suas atividades, mas associam a elas o advento de novas exigências, te.org .br/index .php?option=com_content&v iew=article&i-
do trabalho. mid=6
Diante da importância de produtos que educacionais e bancárias, em todo o territó- respeitando desde o essencial, como a pre-
apresentem requisitos mínimos de seguran- rio nacional. Seu diretor comercial, Jorda- servação da segurança do usuário, até a sua
completa satisfação”, enfatiza a instrutora O comprometimento com o desenvolvi- De fato, a ergonomia precisa ser in-
de formação profissional no Senai, Mariana mento da ergonomia no país é bem-vindo. corporada ao cotidiano e praticada por ergo-
Fonseca Braga. Por isso, a Comissão de Estudo Especial de nomistas certificados, como faz a Abergo no
Tudo isso já é observado na teoria, mas, Ergonomia da Interação Humano-Sistema Brasil.“A ergonomia que está dentro do local
segundo ela, na prática ainda é novidade (ABNT/CEE-126) tem promovido uma expe- de trabalho tem de estar na casa das pessoas
para muitas indústrias no processo de de- riência inovadora. “Aberta a todos os interes- e não pode ser apenas uma disciplina de na-
senvolvimento dos produtos. “No futuro, sados, a Comissão iniciou um experimento de tureza acadêmica. A ergonomia tem uma im-
com investimentos e iniciativas maiores, de participação remota de seus membros com portância fundamental na construção e tam-
abrangência nacional, penso que será pos- grande sucesso, eliminando a necessidade bém no exercício dos direitos fundamentais
sível estabelecer indicações e normas que de viagens. Os leitores do Boletim ABNT com do cidadão”, conclui o presidente da Abergo,
facilitem a adequação de assentos e outras interesse em colaborar com a Comissão estão José Orlando Gomes.
categorias de mobiliário, para atribuir segu- convidados a se juntar a nós”, avisa o coor-
rança a esses produtos”, conclui Mariana. denador Fernando Gebara Filho.
No acervo da ABNT
A
ABNT NBR ISO 9241-110:2012 - Ergonomia da intera- Wide Web: esta parte fornece orientação sobre o projeto centrado
ção humano-sistema. Parte 110: Princípios de diálogo: no ser humano para interfaces de usuário de software na web, com
estabelece princípios ergonômicos de projeto formulados o objetivo de aumentar a usabilidade. As interfaces web de usuários
em termos gerais (ou seja, apresentada sem referência a atendem tanto aos usuários da Internet quanto aos grupos fechados
situações de uso, aplicação, ambiente ou tecnologia) e fornece uma de usuários, como os membros de uma organização, clientes e/ou
base para a aplicação desses princípios para a análise, projeto e ava- fornecedores de uma empresa ou outras comunidades específicas de
liação de sistemas interativos. usuários.
de vida de sistemas interativos computacionais. É destinada àqueles balho com dispositivos de Interação Visual. Parte 12: Apresentação
que gerenciam processos de projeto e se preocupam com a forma da informação: fornece recomendações ergonômicas para a apre-
com que componentes, tanto de hardware quanto de software, de sentação da informação e propriedades específicas de informações
sistemas interativos podem aprimorar a interação humano-sistema. apresentadas em interfaces gráficas e textuais usadas para tarefas de
escritório. Oferece recomendações para o projeto e avaliação da apre-
ABNT NBR ISO 9241-151:2011 - Ergonomia da interação humano- sentação visual da informação, incluindo técnicas de codificação. Es-
sistema. Parte 151: Orientações para interfaces de usuários da World tas orientações podem sem utilizadas em todo o processo de projeto.
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FEVEREIRO MARÇO
CE-11:200.03 Comissão de Estudo de Conforto de Calçados 19 Comissão de Estudo de Aspectos Comuns para
CE-26:020.01 1
seguança de Equipamento Eletromédico
CE-11:100.04 Comissão de Estudo de Resíduos Líquidos 22
Comissão de Estudo de Equipamento Eletromé-
CE-11:100.01 Comissão de Estudo de Insumos 22 CE-26:020.02 1
dico
Comisão de Estudo de Ensaios Físicos e Químicos CE-26:070.01 Comissão de Estudo de Implantes Ortopédicos 17
CE-11:100.02 21
em Couro
Comissão de Estudo de Classificação e Termino-
CE-11:200.04 Comissão de Estudo de Artefatos 20 CE-26:120.02 logia de Produtos de Apoio para Pessoas com 14
Comissão de Estudo de Limpeza e Conservação Deficiência ou Mobilidade Reduzida
CE-11:200.02 20
de Calçados e Artefatos Comissão de Estudo de Avaliação Biológica de
CE-11:300.05 Comissão de Estudo de Componentes Metálicos 20 CE-26:130.01 8
Produtos para Saúde
CE-11:100.03 Comissão de Ensaios Biológicos em Couro 27 Comissão de Estudo de Artigos não duráveis de
CE-26:140.01 11
MARÇO Puericultura
CE-11:200.01 Comissão de Estudo de Calçados 14 Comissão de Estudo de Gestão da Qualidade e
CE-11:200.03 Comissão de Estudo de Conforto de Calçados 12 CE-26:150.01 Aspectos Gerais Correspondentes de Produtos 7
para a Saúde
ABNT/CB-14 - Comitê Brasileiro de Informação e Documentação
ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia
MARÇO
Gráfica
CE-14:000.01 Comissão de Estudo de Documentação 14
FEVEREIRO
CE-14:000.03 Comissão de Estudo de Identificação e Descrição 15
Comissão de Estudo de Processos em Impressão
ABNT/CB-15 - Comitê Brasileiro do Mobiliário CE-27:300.04 20
Digital
FEVEREIRO CE-27:300.05 Comissão de Estudo de Processos em Flexografia 21
CE 15:003.03 Comissão de Estudo de Armários e Arquivos 20 Comissão de Estudo de Rótulos e Etiquetas
CE-27:400.08 26
ABNT/CB-16 - Comissão de Estudo de Transportes e Tráfego Autoadesivas
FEVEREIRO CE-27:300.08 Comissão de Estudo de Metalgrafia 27
CE-16:300.03 Comissão de Estudo de Sinalização Semafórica 19 CE-27:400.03 Comissão de Estudo de Colorimetria 27
CE-16:300.05 Comissão de Estudo de Segurança de Tráfego 20 MARÇO
CE-16:300.02 Comissão de Estudo de Sinalização Vertical 20 Comissão de Estudo de Questões ambientais e
CE-27:500.01 5
segurança
CE-16:300.01 Comissão de Estudo de Sinalização Horizontal 21
CE-27:200.01 Comissão de Estudo de Pré-impressão Eletrônica 11
MARÇO
Comissão de Estudo de Controle de Processo de
Comissão de Estudo de Transporte de Produtos CE-27:300.06 13
CE-16:400.04 1 Reprodução Gráfica
Perigosos
ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Indi-
ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio vidual
FEVEREIRO FEVEREIRO
Comissão de Estudo de Corta-chamas, válvulas
CE-32:001.01 Comissão de Estudo de Proteção Auditiva 19
CE-24:201.04 de alívio de pressão e/ou vácuo e válvulas fire- 20
safe Comissão de Estudo de Equipamentos Auxiliares
CE-32:004.04 26
para Trabalho em Altura
Comissão de Estudo de Sistemas de Iluminação
CE-24:201.01 19 Comissão de Estudo de Seleção e Uso de EPIs
de Emergência CE-32:004.05 28
p/ Trab
Comissão de Estudo de Sinalização Peventiva de
CE-24:204.02 19 Comissão de Estudo de Luvas e Vestuario Riscos
Incêndio CE-32:006.02 19
Mecânicos
MARÇO
CE-32:008.01 Comissão de Estudo de Capacetes de Segurança 22
Comisão de Estudo de Sistema de Detecção e
CE-24:202.03 11
Alarme de Incêndio
Novos Sócios }
mentos de Infraestrutura
15/12/2012 a 15/01/2013
conteúdo e disseminar informações relevantes do projeto. Até o final e, ao final, projeta firmar acordos de cooperação com outros países
de maio, todos poderão acompanhar de perto os acontecimentos e o da América Latina e do Caribe, para a transferência da tecnologia
andamento dos trabalhos. desenvolvida.
Formação de auditores
Foi realizado, nos dias 22, 23 e 24 de janeiro, o curso de Formação dutoras de algodão. É um instrumento que atesta o nível de conformi-
de Auditores para o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), dade obtido pelo produtor (por unidade produtora/fazenda) associado
a cargo do diretor adjunto de Certificação, Antônio Carlos Barros de a uma das associações estaduais de produtores de algodão. A inicia-
Oliveira, e do gerente comercial Luiz Boschetti. tiva é coordenada em âmbito nacional pela Associação Brasileira dos
O programa ABR tem como fundamento o incremento progressivo Produtores de Algodão (Abrapa) e implantada junto aos cotonicultores
das boas práticas sociais, ambientais e econômicas nas fazendas pro- pelas associações estaduais.
{ Certificações
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CONTRA INCENDIO LTDA. LTDA.
ESCOPO: LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA-LIQUIDO GERADOR DE ESPUMA. ESCOPO: PANQUEQUEIRA E EXTRATOR DE SUCO
Solidez e segurança para continuar crescendo por muitos e muitos A General Chains oferece produtos da mais alta qualidade e com
anos! Renovação é a palavra que melhor define o atual momento tecnologia de ponta. Além dos investimentos em capital intelectual
da Filizola. Depois de anos de liderança no mercado nacional de interno, também é certificada pela norma ABNT NBR ISO 9001:2008
balanças, estamos preparados para enfrentar novos desafios. O prin- - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos, trazendo para os
cipal deles é usar a vasta base de conhecimento sobre o varejo para clientes mais informações sobre seus produtos e serviços e trans-
criar soluções inovadoras para os nossos clientes, distribuidores e mitindo mais segurança e, principalmente, uma qualidade que já era
parceiros, que passarão a contar com produtos exclusivos, respalda- reconhecida mundialmente, agora certificada e reconhecida por uma
dos pela qualidade e a tradição da marca. norma de excelência mundial.
NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 NORMA: PE 231 Rótulo Ecológico para
DATA DE CONCESSÃO: 13/12/2012 Bombonas Plásticas
DATA DE CONCESSÃO: 22/11/2012
A JNOLASCO CONTABILIDADE E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. Empresa criada em 2008 para contribuir com a autossustentabili-
vem evoluindo e se modernizando, com O objetivo principal de dade do sistema de logística reversa das embalagens de defensivos
prestar serviços contábeis, fiscal, departamento pessoal e legalização agrícolas, a Campo Limpo representa uma experiência única no mun-
de empresas de qualidade. Adotamos um enfoque gerencial em nos- do ao possibilitar o fechamento do ciclo de gestão das embalagens
vazias dentro da indústria de produtos fitossanitários.
sos trabalhos, combinando conhecimentos técnicos e empresariais ,
A fábrica trouxe para o mercado a inovadora Ecoplástica Triex, a
acreditando que, através da organização e sistematização dos pro- primeira embalagem para produtos agroquímicos produzida com
cedimentos internos, atenderemos Às necessidades dos nossos cli- material reciclado de embalagens pós-consumo de defensivos
entes. Nosso compromisso é buscar permanentemente a melhoria do agrícolas. A empresa produz também a matéria-prima para fabri-
nosso sistema de gestão. cação de produtos plásticos, a RPC.
Representante oficial: