→ Os novos julgadores convocados na forma do art. 942 do CPC/2015 poderão analisar todo
o conteúdo das razões recursais, não se limitando à matéria sobre a qual houve divergência
→ O rol do art. 1.015 do CPC éde taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo de
instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso
de apelação
→ É inaplicável a contagem do prazo recursal em dobro quando apenas um dos litisconsortes com
procuradores distintos sucumbe.
→ Os honorários advocatícios contratuais não se incluem nas despesas processuais do art. 82, § 2º, do
CPC/2015
→ A multa de 10% do art. 523, § 1º, do CPC/2015 não integra a base de cálculo dos honorários
advocatícios. Os 10% dos honorários advocatícios deverão incidir apenas sobre o valor do débito
principal
→ Os segundos embargos declaratórios só podem ser admitidos quando o vício a ser sanado tenha
surgido pela primeira vez no julgamento dos anteriores. Assim, se os segundos embargos de declaração
são manifestamente incabíveis, eles não produzem o efeito interruptivo, de modo que o prazo para
impugnações ao julgado atacado segue fluindo até seu termo final, devendo ser certificado o trânsito em
julgado, além da possibilidade de fixação de multa por conta do manifesto intuito protelatório do
recurso
→ a regra geral da impenhorabilidade de salários, vencimentos, proventos etc. do devedor (art. 649, IV,
do CPC/1973) (art. 833, IV, do CPC/2015), também pode ser excepcionada quando for preservado
percentual de tais verbas capaz de dar guarida à dignidade do devedor e de sua família
→ É possível a penhora, determinada por juízo da execução cível, no rosto dos autos de
execução trabalhista de reclamante falecido, devendo a análise da qualidade do crédito e sua
eventual impenhorabilidade ser feita pelo juízo do inventário.
→ Não cabe agravo de instrumento contra decisão do juiz que determina a elaboração dos
cálculos judiciais e estabelece os parâmetros de sua realização
→ A decisão judicial homologatória de acordo entre as partes é impugnável por meio de ação
anulatória (art. 966, § 4º, do CPC/2015; art. 486 do CPC/1973). Não cabe ação rescisória
neste caso. Se a parte propôs ação rescisória, não é possível que o Tribunal receba esta
demanda como ação anulatória aplicando o princípio da fungibilidade. Isso porque só se
aplica o princípio da fungibilidade para recursos (e ação anulatória e a ação rescisória não
são recursos).