sua performance
2. A automação,
CHAPTERoONE
controle
e a instrumentação
Antes de começar falar de
instrumentação, vou abordar a
diferença entre as três áreas e a
relação entre elas. Dessa forma,
você, leitor, nunca mais terá dúvidas
no momento de se expressar se
posicionar quando na sua profissão
discutir-se um desses três assuntos.
3
3. Sensores, transdutores
CHAPTER ONE e
detectores
4
3.1 Fotoresistor
CHAPTER e ONE
a
fotocondução
5
CHAPTER ONE
3.2 Medição Pressão
6
3.2.1 Medição de pressão
CHAPTER ONE baseada
em deformação mecânica
Figura 8 -Diafragma
7
3.2.2 Medição de pressão
CHAPTER ONE baseada
em deformação mecânica
8
3.2.3 Sensor de pressão
CHAPTER ONE
capacitivo
Os sensores capacitivos, como o próprio nome já diz, é
baseado no princípio da capacitância. Um diafragma com
propriedades condutivas é o elemento sensor e constituí um
dos eletrodos do capacitor de placas paralelas o outro eletrodo
é formado por um metal depositado sobre um substrato
cerâmico ou de vidro. Quando o sistema é submetido a uma
pressão a membrana movimenta-se e altera-se a distância entre
as placas paralelas, dessa forma modificando o valor da
capacitância.
Figura 10 - Transmissor de pressão
capacitivo
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3.2.4 Sensor de pressão
CHAPTER ONE
piezoelétrico
Os sensores de pressão piezoelétricos não
necessitam de fonte externa, sendo uma vantagem a
sua aplicação. O seu princípio baseia-se na
construção de uma pilha de elementos
piezoelétricos que transformam a deformação
sofrida em um sinal elétrico. Devido à sua
característica de geração de sinal elétrico
diretamente pela aplicação de uma força, quando a
Figura 12 -Sensor de pressão variação dessa força é cessada, as cargas voltam ao
piezoelétrico equilíbrio e o sinal elétrico vai à zero.
Ou seja, o sensor piezoelétrico detecta pulsos de pressão. Por essa razão esse
sensor não é utilizado para medições de pressões estáticas, mas sim de pressões
dinâmicas, como por exemplo batimentos cardíacos, como observa-se nas figuras.
Existe a possibilidade de aplicação desse elemento em sistemas onde a pressão é
“quase estática” através da utilização de um circuito RC para aumentar a constante de
tempo de descarga.
10
3.2.5 Sensor de pressão
CHAPTER ONE
piezoresistivos
Nos sensores de pressão piezoresistivos há
uma variação de resistência quando submetidos a
uma força que deforma a estrutura de seus
elementos sensores. Um dos mais utilizados e que
estão presentes no nosso dia-dia não os
extensômetros (strain gages) largamente utilizado
em células de carga que estão em balanças
comerciais e industriais para a medição de massa.
Figura 13 - Strain Gauge
11
CHAPTER ONE
3.3 Medição de Nível
12
3.3.1 Régua de nível ONE
CHAPTER e medidores
de nível
Os medidores tipo régua, geralmente
também chamados de gabaritos, são
inseridos no interior de tanque que
logicamente seja de uma altura menor que o
comprimento da régua, de modo que o zero
da régua coincida com o fundo do tanque. A
leitura é realizada diretamente pelo nível
marcado na régua. Esses instrumentos são
simples e de baixo custo permitindo a leitura
de forma fácil e instantânea.
Figura 15 - Régua de nível
13
CHAPTER ONE
3.3.2 Boias de nível
14
CHAPTER ONE
3.3.3 Medidor Displacer
Este medidor possui um corpo oco no formato cilíndrico que flutua sobre o
líquido a ser medido, quando maior o nível do líquido maior será a força resultante
sobre este corpo, fazendo com que haja um torque no braço do instrumento, que é
acoplado a um material magnético, e um sensor do tipo efeito Hall gere um sinal
analógico proporcional ao deslocamento do corpo, ou seja, é um tipo de medição
indireta.
15
CHAPTER ONE
3.3.4 Nível por pressão diferencial
16
CHAPTER ONE
3.3.5 Nível por capacitância
17
CHAPTER ONE
3.4 Medição de Temperatura
O controle de temperatura é
imprescindível tanto no dia a dia quanto
em processos industriais. Ele está presente
no ar-condicionado, na geladeira, nas
caldeiras, na fabricação do metal, na
conservação de alimentos, etc. O avanço
da eletrônica e da computação elevou-se
muito os padrões de medição de
temperatura que vão desde a dilatação de
líquidos, como num termômetro caseiro
simples à equipamentos que utilizam
princípio ótico para a medição.
Figura 22 - Termômetro
18
CHAPTER ONE
3.4.1 Termômetros de dilatação
As termômetros bimetálicos
consistem em dois metais de coeficientes
de dilatação diferentes colados formando
uma barra que quando exposta a uma
dada temperatura se deformará. Ou seja,
Figura 24 - Termômetro há a deformação da barra se dá
bimetálico
proporcionalmente à variação da
temperatura.
O termômetro bimetálico é mais resistente e preciso que o termômetro de mercúrio.
No termômetro da figura a barra bimetálica é no formato helicoidal com uma de suas
extremidades ligadas a uma haste que está ligada a um ponteiro que variará
proporcionalmente à deformação do bimetálico.
19
CHAPTER ONE
3.4.2 Termômetros de pressão
20
3.4.3 Termopar
O princípio de funcionamento do
termopar consiste na geração de uma
pequena força eletromotriz produzida
pela junção de dois metais diferentes que
quando colocados a uma dada
temperatura. Quanto maior for a
diferença de temperatura, maior será a
Figura 27 - Termopares força eletromotriz produzida.
Uma das suas vantagens é a possibilidade de utilização em grandes distâncias sem
a perda de precisão utilizando fios de compensação.
21
CHAPTER ONE
3.4.4 Termoresistência
22
CHAPTER ONE
3.5 Medição de Fluxo
23
3.5.1 PlacaCHAPTER
de orifício e tubo de
ONE
Venturi
Uma placa de orifício, como mostra a
figura, é uma restrição na tubulação com
um ou mais pequenos furos. É o
dispositivo mais simples para se medir
vazão utilizando pressão diferencial.
A maior desvantagem da placa de
orifício é a sua limitação em relação à faixa
de fluxo e sua sensibilidade a distúrbios.
24
3.5.2 Placa de orifício
CHAPTER ONEe tubo
de Venturi
O tubo de Pitot mede a diferença de
pressão entre um ponto de fluxo e um ponto
próximo a superfície. Esse instrumento é
construído de maneira que meça a pressão
de estagnação ou pressão total. O tubo de
Pitot é bastante utilizado para a medição de
velocidade de deslocamento, uma aplicação
bastante utilizada na aviação. Além de
poderem ser utilizados também em
Figura 34 - Tubo de Pitot
instalações permanentes e como sensores de
fluxo.
É considerado um dos mais simples sensores de vazão, sua precisão é baixa e pode
ser uma alternativa em relação à placa de orifício. A principal diferença que deve ser
ressaltada é que a placa de orifício mede o fluxo total e o tubo de Pitot detecta a
velocidade local do fluxo
25
4 Calibração de instrumentos
CHAPTER ONE
de medição
Não é só automatizar. Quando se
fala em instrumentação e controle
devemos nos preocupar com a
medição SIM. É ela quem vai definir as
melhores estratégias aplicadas ao
controle do seu processo que resultará
num melhor desempenho e
consequentemente economia para
Figura 36 - Osciloscópio gerar o produto final desejado.
26
Calibração de instrumentos
CHAPTER ONE
de medição
Num processo existe o erro máximo admitido e este erro esta
em função dos instrumentos que são utilizados, portanto, os
instrumentos apresentam erros e é importante conhecer como eles
interferem no processo para tentar mitigá-los. Existem tipos de erros
de medição e eles são listados abaixo:
Linearidade: a linearidade indica o máximo desvio da curva de
resposta do sistema em relação aos pontos reais.
Histerese: a linearidade indica o máximo desvio da curva de resposta
do sistema em relação aos pontos reais.
Figura 37 - Multímetro
Zona morta: é intervalo máximo que um estímulo pode variar em ambos os sentidos
sem produzir variação da resposta de um instrumento de medição.
Tempo morto: é o tempo entre o instante de aplicação de um sinal (degrau) e o início
em que o sistema começa a apresentar uma resposta.
Constante de tempo: é o tempo para o valor da resposta atingir 62,3% do valor em
regime permanente (valor final).
Tempo de subida: é o tempo necessário para a resposta do instrumento excursionar
de 10% a 90% do valor em regime permanente.
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5. Sistemas de aquisição
CHAPTER ONE e
controle
Figura 38 - Arduino
Figura 39 - CLP Figura 40 - NI-Rio
28
CHAPTER ONE
6. Técnicas de Controle
29
CHAPTER ONE
Técnicas de Controle
No caso da vazão a resposta é rápida e medição com ruído, logo não se utiliza o
controlador D (derivativo). No controle de nível há um tempo morto que depende do
tamanho do reservatório e devido à turbulência são utilizados controladores PI. Nos
controle de pressão à gás, devido ao tempo de resposta pequeno normalmente são
utilizados apenas os controladores PI. No controle de temperatura normalmente são
utilizados controladores PID devido à inércia térmica da dinâmica do sistema.
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6.1 Controle ON-OFF
Quando o erro tem abaixo do limite inferior, o controlador está desligado e ligará
somente após atingir um valor positivo. A zona morta define uma região de fronteira
mesmo quando o erro cai abaixo de zero para o controlador não se deligar
imediatamente. Ou seja, o erro irá flutuar entre um limite inferior e um limite superior.
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6.2 Controle Proporcional
CHAPTER ONE e
Proporcional-Integral
A resposta ligado ou desligado do controlador visto acima é adequada para
sistemas com grande inércia e que se pode tolerar uma faixa de erro. Já quando deseja-
se uma região linear de controle utiliza-se um controlador proporcional.
Ao invés de uma banda morta, o controlador esse controlador possui uma banda
proporcional que é a região onde o controlador responde linearmente. Pequenas
variações do erro em torno do zero produzem variações proporcionais na saída do
controlador.
O controlador proporcional pode ter ação tanto direta quanto inversa. Quando
em ação inversa, um aumento da variável de processo causa uma diminuição da
variável de saída. O uso do controlador proporcional sozinho tem uma desvantagem,
pois possui um offset de erro que não se elimina com o controlador proporcional
puro. No exemplo da figura os distúrbios causados pelo operador causa esse offset.
32
6.3 Controle derivativo
33
6.4 Controle proporcional
CHAPTER ONE +
integral + derivativo (PID)
Essa técnica comumente chamada de controle PID, é a soma das três ações vistas
anteriormente, a ação proporcional, a ação integral e a ação derivativa. Há vários
arranjos que podem ser feitos para essa técnica .
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6.5 Controle proporcional
CHAPTER ONE +
integral + derivativo (PID)
Essa técnica comumente chamada de controle PID, é a soma das três ações vistas
anteriormente, a ação proporcional, a ação integral e a ação derivativa. Há vários
arranjos que podem ser feitos para essa técnica .
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CHAPTER ONE
7. Simbologia
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CHAPTER ONE
Simbologia
Indicador luminoso
auxiliar
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CHAPTER ONE
Simbologia
Termômetro
Manômetro (Tubo de
geral
Bourbon)
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CHAPTER ONE
7. Simbologia
Termômetro Conversor
termoacoplado
Bocal de vazão
Medidor de
Medidor de
nível capacitivo
vazão Venturi
Medidor de nível
Sensor Vortex
ultrassônico
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8. Fluxograma de ONE
CHAPTER
Instrumentação
A figura 48 mostra um diagrama de instrumentação simplificado com uma malha
de controle de nível que possui um transmissor de nível LT 100, um indicador de nível
que está no campo LI 100 e um controlador indicador de nível LIC 100 que envia o sinal
de nível para o posicionador da válvular que determinará o controle da
abertura/fechamento da mesma
40
“ Jefferson Cutrim Rocha
Eng. de Controle e Automação