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Ventilação industrial

Apresentação
Sobre o professor
Fernando Paiva Rodrigues
 Graduado em Engenharia Civil – 1994
 Pós-graduado em:
 Engenharia de Segurança – 1995
 Perícias Judiciais – 1997
 Gestão ambiental - 2000
 Ergonomia - 2003
 MBA em Gestão Integrada – 2010
 Supervisor de Radioproteção da CNEN – 2008 E 2016
 Pós-graduando em Higiene Ocupacional – 2018
 23 anos de experiência em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente
 Empresas: Fiat, Votorantim, ArcelorMittal, Usiminas, Vale, outras
Sobre os alunos
 Nome
 Formação
 Experiência atual e pregressa
Informações Práticas

5
Introdução
Introdução

Ar
 Importante fonte de oxigênio para o metabolismo do homem.
 Elemento que mantém o contato direto entre o ambiente ocupacional
e meio ambiente.
 Contem vapor d’água, estabelece a temperatura natural do ambiente
e é responsável pela sensação de conforto térmico;
 Meio material de propagação das ondas sonoras, importante para o
conforto acústico;
 Transporta as impurezas suspensas e dispersa até as vias de penetração
e absorção do organismo;
 Transporta essas mesmas impurezas para o ambiente externo ao
ocupacional, e vice-versa, etc.
Introdução

 Devido a esses fatos, a sua movimentação no ambiente de trabalho,


conhecida como ventilação, quer por meios naturais, quer por meios
artificiais ou mecânicos, deve ser criteriosamente planejada,
executada e alterada quando necessária, a fim de que sejam
prevenidos danos à saúde, segurança e bem estar dos trabalhadores,
e inclusive danos à propriedade.
Introdução
 Ventilação industrial - processo de retirada ou fornecimento de ar
por meios naturais ou mecânicos de/ou para um recinto fechado.
 Tem por finalidade a limpeza e o controle das condições do ar,
para que homens e máquinas convivam num mesmo recinto sem
prejuízo de ambas as partes.
(Valle Pereira Filho e Melo, 1992)
Introdução
 A ventilação é uma técnica efetiva para o controle da poluição do
ar de ambientes de trabalho.
 A sua adequada utilização promove a diluição ou retirada de
substâncias nocivas ou incômodas presentes no ambiente de
trabalho, de forma a não ultrapassar os limites de estabelecidos na
legislação (L.T.).
 Pode ser usada para controlar a concentração de substâncias
explosivas ou inflamáveis, agindo dessa forma no aspecto de
segurança tanto do trabalhador quanto dos bens materiais da
empresa.
 Pode ser usada para controle da temperatura para conforto térmico.
Exercício
Para a classificação dos sistemas de ventilação, é preciso levar em
conta a finalidade a que se destinam. Dessa forma, os objetivos da
ventilação são:
 ventilação para manutenção do conforto térmico
 ventilação para manutenção da saúde e segurança do homem
 ventilação para conservação de materiais e equipamentos
 apenas a 1ª e 2ª afirmativas
 nenhuma afirmativa
 todas as afirmativas
Exercício
No campo da higiene do trabalho, a ventilação tem a finalidade de
evitar a dispersão de contaminantes no ambiente industrial, bem
como diluir concentrações de gases e vapores, para reduzir o risco
de doenças profissionais oriundas da concentração de pó em
suspensão no ar, gases tóxicos ou venenosos e vapores.
 certo
 errado
Exercício
No campo da higiene do trabalho, a ventilação tem a finalidade de
evitar a dispersão de contaminantes no ambiente industrial, bem
como diluir concentrações de gases e vapores, para reduzir o risco
de doenças profissionais oriundas da concentração de pó em
suspensão no ar, gases tóxicos ou venenosos e vapores.
 certo
 errado
Objetivo
 Controlar a temperatura ou pureza do ar, visando a segurança e o
bem estar físico dos trabalhadores.

 Natural (ar, vento)


 Artificial (equipamentos mecânicos)

 Impedir o lançamento de contaminantes na atmosfera, ameaçando


a saúde da população.

 Geral Diluidora (fonte não está confinada)


 Local Exaustora (fonte é identificada e localizada)
Introdução
 Na prática se tem verificado que muitos dos sistemas de ventilação
instalados não vem funcionando a contento.
 Falha de projeto
 Falha na construção
 Falha na manutenção
 Falha na compra dos equipamentos
Introdução
 Projetar um sistema para V.I. consiste basicamente em 3 problemas.
 Determinar a vazão de ar necessária e o esquema da distribuição do ar
no recinto
 Projeto e cálculo das redes e dutos
 Seleção dos ventiladores, ou de qualquer outro sistema de movimentação
de ar.
Introdução
 Deve ficar bem claro que existe uma diferença sensível de objetivos
entre a ventilação industrial e a comercial.

 Na ventilação comercial o objetivo principal é a eliminação de fumo,


odores e calor. (conforto)

 Na V.I. o objetivo é o controle da concentração de vários


contaminantes tais como, pó, fumaça, fuligem, vapores, gases e
outras impurezas químicas, bem como a remoção do calor. (tornar
salubre)

 A movimentação do ar entre 2 pontos processa-se pelo


estabelecimento de uma diferença de pressão.
Introdução

 Evidentemente o ar pode ser condicionado artificialmente, segundo


definição da American Society of Heating, Refrigerating and Air
Conditioning Engineers – ASHARE, “ar condicionado é o processo de
tratamento do ar de modo a controlar simultaneamente a
temperatura, a umidade, a pureza e a distribuição, para atender às
necessidades do recondicionado”, ocupados ou não pelo homem.
 As aplicações do ar condicionado são inúmeras:
 Processo de fabricação de certos produtos que devem ser feitos em
recintos com unidade, temperatura e pureza controladas.
 Fabricação de produtos farmacêuticos, impressão de cores, salas de
desenho de precisão, etc...
 Conforto do indivíduo e produtividade,
 Hospitais: salas de operação e recuperação, quartos para tratamento de
doentes alérgicos.
Legislação brasileira
Legislação – NR 17
 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que
exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas
de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou
análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes
condições de conforto:
 a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no INMETRO;
 b) índice de temperatura efetiva entre 20oC e 23oC;
 c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
 d) umidade relativa do ar não inferior a 40%.
Legislação – NRM 06 do DNPM
6.1.1. Para efeito da Norma Reguladora da Mineração - NRM 06, os
termos utilizados têm a seguinte definição:
 "ar de adução" é todo ar em condições de uso por máquinas e
homens para ventilar frentes de trabalho (lavra, serviços e
desenvolvimento).
 "ar fresco" é todo ar de adução proveniente da superfície em
condições de uso por máquinas e homens, que não tenha sido
utilizado para ventilar frentes de lavra, serviços e desenvolvimento.
 "ar viciado" designa todo ar que foi utilizado para ventilar frentes de
trabalho (lavra, serviços e desenvolvimento).
 "corrente principal" é aquela em que ocorre ar de adução e que
circula pelos principais acessos da mina.
 "corrente secundária" é aquela derivada da corrente principal de
ventilação, utilizada para ventilar as frentes de trabalho (lavra, serviços
e desenvolvimento).
Legislação – NRM 06 do DNPM
6.1.1. ...definição:
 "frente de lavra" é cada local onde ocorrem as operações unitárias
destinadas à extração do minério.
 "frente de serviço" é cada local onde ocorrem as operações de apoio
e infraestrutura da mina,
 "frente de desenvolvimento" é cada local onde ocorrem as operações
que visam acessar o corpo de minério ou outras escavações.
 "frente de trabalho" é cada local onde ocorrem quaisquer operações
dentro da mina (frente de lavra, de serviço ou de desenvolvimento),
com presença permanente ou esporádica de trabalhadores.
 "Fundo de saco" é a galeria onde só há um acesso de entrada e
saída.
Legislação – NRM 06 do DNPM
6.1.1. ...definição:
 "painel de lavra" é um o setor da mina que abrange um conjunto de
frentes de trabalho (de lavra, de serviço e/ou de desenvolvimento) que
operam de forma integrada utilizando a mesma infraestrutura e
independente de painéis distintos ou adjacentes.
 "grisu" é a mistura de gases inflamáveis e oxigênio contido no extrato
mineral.
 "área" é a seção transversal da galeria expressa em metros quadrados.
 "Operação unitária" é cada uma das atividades necessárias à realização
da lavra, tais como: perfuração, carregamento com explosivos,
desmonte, carga e transporte de material, saneamento e suporte de
teto, laterais e piso e ventilação e outras análogas.
 "último travessão arrombado" são galerias transversais que fazem a
ligação entre galerias fundo de saco, sem necessariamente serem
alinhadas.
Legislação – NR 22
22.24. Ventilação em Atividades de Subsolo
 22.24.1. As atividades em subsolo devem dispor de sistema de
ventilação mecânica que atenda aos seguintes requisitos:
 suprimento de oxigênio;
 renovação contínua do ar;
 diluição eficaz de gases inflamáveis ou nocivos e de poeiras do ambiente
de trabalho;
 temperatura e umidade adequadas ao trabalho humano e
 ser mantido e operado de forma regular e contínua.
 22.24.1.1. Devem ser observados os níveis de ação para implantação
de medidas preventivas, conforme disposto nesta Norma.
Legislação – NR 22
 22.24.2. Para cada mina deve ser elaborado e implantado um projeto
de ventilação com fluxograma atualizado periodicamente, contendo,
no mínimo, os seguintes dados:
 localização, vazão e pressão dos ventiladores principais;
 direção e sentido do fluxo de ar e
 localização e função de todas as portas, barricadas, cortinas, diques,
tapumes e outros dispositivos de controle do fluxo de ventilação.
 22.24.2.1. O fluxograma de ventilação deverá estar disponível aos
trabalhadores ou seus representantes e autoridades competentes.
 22.24.2.2. Um diagrama esquemático do fluxograma de ventilação, de
cada nível, deve ser afixado em local visível do respectivo nível.
Legislação – NR 22
 22.24.3. Todas as frentes de lavra devem ser ventiladas por ar fresco
proveniente da corrente principal ou secundária.
 22.24.4. É proibida a utilização de um mesmo poço ou plano inclinado
para a saída e entrada de ar, exceto durante o trabalho de
desenvolvimento com exaustão ou adução tubuladas ou através de
sistema que garanta a ausência de mistura entre os dois fluxos de ar.
 22.24.5. Em minas com emanações de grisu, a corrente de ar viciado
deve ser dirigida ascendentemente.
 22.24.5.1. A corrente de ar viciado só poderá ser dirigida
descendentemente mediante justificativa técnica.
Legislação – NR 22
 22.24.6. Nos locais onde pessoas estiverem transitando ou trabalhando,
a concentração de oxigênio no ar não deve ser inferior a 19% em
volume.
 22.24.7. A vazão de ar necessária em minas de carvão, para cada
frente de trabalho, deve ser de, no mínimo, 6m3/min por pessoa.
 22.24.7.1. A vazão de ar fresco em galerias de minas de carvão
constituídas pelos últimos travessões arrombados deve ser de, no
mínimo, 250m3/min.
 22.24.7.2. Em outras minas, a quantidade do ar fresco nas frentes de
trabalho deve ser de, no mínimo, dois metros cúbicos por minuto por
pessoa.
Legislação – NR 22
 22.24.7.3. No caso da utilização de veículos e equipamentos a óleo
diesel que operem com diesel com teor de enxofre máximo de 50 ppm
e motores que tenham padrões de emissão aceitáveis pela fase P7 do
Proconve, a vazão de ar fresco na frente de trabalho deve ser
aumentada em 2,65m3/min/cv de potência instalada.
 22.24.7.3.1. No caso da utilização de veículos e equipamentos a óleo
diesel com teor de enxofre acima de 50 ppm ou que operem com
motores diesel que não tenham padrões de emissão aceitáveis pela
fase P7 do Proconve, a vazão de ar fresco na frente de trabalho deve
ser aumentada em 3,5m3/min/cv de potência instalada.

Proconve - Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores


Legislação – NR 22
 22.24.7.3.2. No caso de uso simultâneo de mais de um veículo ou
equipamento a diesel que operem com diesel com teor de enxofre
máximo de 50 ppm e motores que tenham padrões de emissão
aceitáveis pela fase P7 do Proconve, em frente de desenvolvimento,
deverá ser adotada a seguinte fórmula para o cálculo da vazão de ar
fresco na frente de trabalho:
QT = 2,65 (P1 + 0,75 x P2 + 0,5 x ΣPn) [m³/min]
Onde:
QT = vazão total de ar fresco em metros cúbico por minuto
P1 = potência em cv do equipamento de maior potência em operação
P2 = potência em cv do equipamento de segunda maior potência em
operação
Pn = somatório da potência em cv dos demais equipamentos em
operação.
Exercício
 Calcule a vazão mínima total necessária para renovação de ar
fresco na frente de trabalho de mina subterrânea que operam
com diesel de baixo teor de enxofre, sabendo que há:
 2 escavadeiras com 757cv cada
 2 carregadeiras com 210cv cada
 10 caminhões com 1.200cv cada
 2 caminhões com 1.750cv cada

QT = 2,65 (P1 + 0,75 x P2 + 0,5 x ΣPn) [m³/min]


Legislação – NR 22
 22.24.7.3.2 No caso de uso simultâneo de mais de um veículo ou
equipamento a óleo diesel com teor de enxofre acima de 50 ppm ou
que operem com motores diesel que não tenham padrões de emissão
aceitáveis pela fase P7 do Proconve, a vazão de ar fresco em frente
de desenvolvimento, deverá ser adotada a seguinte fórmula para o
cálculo da vazão de ar fresco na frente e de trabalho:
QT = 3,50 (P1 + 0,75 x P2 + 0,5 x Pn) [m³/min]
Onde:
QT = vazão total de ar fresco em metros cúbico por minuto
P1 = potência em cv do equipamento de maior potência em operação
P2 = potência em cv do equipamento de segunda maior potência em
operação
Pn = somatório da potência em cv dos demais equipamentos em
operação
Exercício
 Calcule a vazão mínima total necessária para renovação de ar
fresco na frente de trabalho de mina subterrânea que operam
com diesel de alto teor de enxofre, sabendo que há:
 2 escavadeiras com 757cv cada
 2 carregadeiras com 210cv cada
 10 caminhões com 1.200cv cada
 2 caminhões com 1.750cv cada

QT = 3,50 (P1 + 0,75 x P2 + 0,5 x Pn) [m³/min]


Legislação – NR 22
 22.24.7.3.4 No caso de desenvolvimento, sem uso de veículos ou
equipamentos a óleo diesel, a vazão de ar fresco deverá ser
dimensionada à razão de 15m3/min/m2 da área da frente em
desenvolvimento.
 22.24.8. Em outras minas e demais atividades subterrâneas a vazão de
ar fresco nas frentes de trabalho será dimensionada de acordo com o
disposto no Quadro II, prevalecendo a vazão que for maior.
 22.24.9. O fluxo total de ar fresco na mina será, no mínimo, o somatório
dos fluxos das áreas de desenvolvimento e dos fluxos das demais áreas
da mina, dimensionados conforme determinado nesta Norma.
Exercício
 Calcule a vazão mínima total necessária para renovação de ar
fresco na frente de desenvolvimento de 200m2 de mina
subterrânea sem uso de veículos a diesel:

QT = A . R

R = 15m3/min/m2
Legislação – NR 22
 22.24.10. A velocidade do ar no subsolo não deve ser inferior a 0,2m/s
nem superior à média de 8m/s onde haja circulação de pessoas.
 22.24.10.1. Os casos especiais que demandem o aumento de limite
superior da velocidade para até 10m/s deverão ser submetidos à
instância regional do MTE.
 22.24.10.2. Em poços, furos de sonda, chaminés ou galerias, exclusivos
para ventilação, a velocidade pode ser superior a 10m/s.
Legislação – NR 22
 22.24.11. Sempre que a passagem por portas de ventilação acarretar
riscos oriundos da diferença de pressão, deverão ser instaladas duas
portas em série, de modo a permitir que uma permaneça fechada
enquanto a outra estiver aberta, durante o trânsito de pessoas ou
equipamentos.
 22.24.11.1. A montagem e desmontagem das portas de ventilação
somente será permitida com autorização do responsável pela mina.
Legislação – NR 22
 22.24.12. Na corrente principal, as estruturas utilizadas para a
separação de ar fresco do ar viciado, nos cruzamentos, devem ser
construídas com alvenaria ou material resistente à combustão ou
revestido com material antichama.
 22.24.12.1. Os tapumes de ventilação devem ser conservados em boas
condições de vedação de forma a proporcionar um fluxo adequado
de ar nas frentes de trabalho.
 22.24.13. A instalação e as formas de operação do ventilador principal
e do de emergência devem ser definidas e estabelecidas no projeto
de ventilação constante do plano de lavra.
Legislação – NR 22
 22.24.14. O sistema de ventilação deve atender, no mínimo, aos
seguintes requisitos:
 A) Possuir ventilador de emergência com capacidade que mantenha a
direção do fluxo de ar, de acordo com as atividades para este caso,
previstas no projeto de ventilação;
 B) As entradas aspirantes dos ventiladores devem ser protegidas;
 C) O ventilador principal e o de emergência devem ser instalados de modo
que não permitam a recirculação do ar e
 D) Possuir sistema alternativo de alimentação de energia proveniente de
fonte independente da alimentação principal para acionar o sistema de
emergência nas seguintes situações:
 I. minas sujeitas a acúmulo de gases explosivos ou tóxicos e
 II. minas em que a falta de ventilação coloque em risco a segurança das pessoas
durante sua retirada.
Legislação – NR 22
 22.24.14.1. Na falta de alimentação de energia e de fonte
independente da alimentação principal, o responsável pela mina
deverá providenciar a retirada imediata das pessoas.
 22.24.15. A estação onde estão localizados os ventiladores principais e
de emergência deve estar equipada com instrumentos para medição
da pressão do ar.
 22.24.16. O ventilador principal deve ser dotado de dispositivo de
alarme que indique a sua paralisação.
Legislação – NR 22
 22.24.17. Os motores dos ventiladores a serem instalados nas frentes
com presença de gases explosivos devem ser a prova de explosão.
 22.24.18. Todas as galerias de desenvolvimento, após 10m de
avançamento, e obras subterrâneas sem comunicação ou em fundo-
de-saco devem ser ventiladas através de sistema de ventilação auxiliar
e o ventilador utilizado deverá ser instalado em posição que impeça a
recirculação de ar.
 22.24.18.1. A chave de partida dos ventiladores deve estar na corrente
de ar fresco.
Legislação – NR 22
 22.24.19. Para cada instalação ou desinstalação de ventilação auxiliar
deve ser elaborado um diagrama específico, aprovado pelo
responsável pela ventilação da mina.
 22.24.20. A ventilação auxiliar não deve ser desligada enquanto houver
pessoas trabalhando na frente de serviço, salvo em casos de
manutenção do próprio sistema e após a retirada do pessoal,
permitida apenas a presença da equipe de manutenção, seguindo
procedimentos previstos para esta situação específica.
 22.24.21. É vedada a ventilação utilizando-se somente ar comprimido,
salvo em situações de emergência ou se o mesmo for tratado para a
retirada de impurezas.
 22.24.21.1. O ar de descarga das perfuratrizes não é considerado ar de
ventilação.
Legislação – NR 22
 22.24.22. O pessoal envolvido na ventilação e todo o nível de
supervisão da mina, que trabalhe em subsolo, deve receber
treinamento em princípios básicos de ventilação de mina.
 22.24.23. Devem ser executadas, mensalmente, medições para
avaliação da velocidade, vazão do ar, temperatura de bulbo seco e
bulbo úmido contemplando, no mínimo, os seguintes pontos:
 caminhos de entrada da ventilação;
 frentes de lavra e de desenvolvimento e
 ventilador principal.
 22.24.23.1. Os resultados das medições devem ser anotados em
registros próprios.
 22.24.24. No caso de minas grisutosas ou com ocorrência de gases
tóxicos, explosivos ou inflamáveis o controle da sua concentração
deve ser feito a cada turno, nas frentes de trabalho em operação e
nos pontos importantes da ventilação.
Legislação – NR 22 (item 6.2.5.2 da NRM 6)
 QUADRO II
Determinação da vazão de ar fresco conforme disposto no item 22.24.8
a) Cálculo da vazão de ar fresco em função do número máximo de
pessoas ou máquinas com motores a combustão a óleo diesel [m³/min]

QT = Q1 x n1 + Q2 x n2
Onde:
QT = vazão total de ar fresco em m3/min
Q1 = quantidade de ar por pessoa em m3/min (minas de carvão =
6m3/min; outras minas =2m3/min)
n1= número de pessoas no turno de trabalho
Q2 = 3,5 m3/min/cv (cavalo-vapor) dos motores a óleo diesel
n= número total de cavalo-vapor dos motores a óleo diesel em operação.
Exercício
 Calcule a vazão mínima total necessária para renovação de ar
fresco na frente de trabalho de mina subterrânea de carvão que
operam com motores diesel onde trabalham 200 pessoas, sabendo
que há:
 2 escavadeiras com 700cv cada
 2 carregadeiras com 200cv cada
 10 caminhões com 1.200cv cada
 2 caminhões com 1.700cv cada

QT = Q1 x n1 + Q2 x n2
Legislação – NR 22
b) Cálculo da vazão de ar fresco em função do consumo de explosivos
[m³/min]

0,5 𝑥 𝐴
𝑄𝑇 =
𝑡

Onde:
QT = vazão total de ar fresco em m3/min
A = quantidade total em quilogramas de explosivos empregados por
desmonte
t = tempo de aeração (reentrada) da frente em minutos
Exercício
 Calcule a vazão mínima total necessária para renovação de ar fresco
na frente de trabalho de mina subterrânea de carvão que operam
com motores diesel onde trabalham 200 pessoas e utilizam-se
1tonelada de explosivos, sabendo que há:
 2 escavadeiras com 700cv cada
 2 carregadeiras com 200cv cada
 10 caminhões com 1.200cv cada
 2 caminhões com 1.700cv cada

0,5 𝑥 𝐴
𝑄𝑇 =
𝑡
Legislação – NR 22
c) Cálculo da vazão de ar fresco em função da tonelagem mensal
desmontada [m³/min]

𝑄𝑇 = 𝑞 𝑥 𝑇

Onde:
QT = vazão total de ar fresco em m3/min
q = vazão de ar em m3/minuto para 1.000 toneladas desmontadas por
mês (mínimo de 180m3/minuto/1.000 toneladas por mês)
T = produção em toneladas desmontadas por mês.
Exercício
 Calcule a vazão mínima total necessária para renovação de ar fresco
na frente de trabalho de mina subterrânea de carvão que operam
com motores diesel onde trabalham 200 pessoas e utilizam-se
1tonelada de explosivos para desmontar 400.000kg de minério e estéril
por mês, sabendo que há:

𝑄𝑇 = 𝑞 𝑥 𝑇
Ventilação para conforto térmico
Definição
 Ventilação pode ser definida como a movimentação intencional do ar
de forma planejada a fim de atingir um determinado objetivo.

 Meios naturais ou mecânicos

 Movimento - zona de maior pressão para a zona de menor pressão.


Ventilação para conforto térmico
 Proporciona a renovação do ar do ambiente, sendo de grande
importância para o conforto térmico de verão em regiões de clima
temperado e de clima quente e úmido.
 A ventilação natural é o deslocamento do ar através do edifício,
através de aberturas, umas funcionando como entrada e outras,
como saída.
 As aberturas para ventilação deverão estar dimensionadas e
posicionadas de modo a proporcionar um fluxo de ar adequado ao
recinto.
 O fluxo de ar que entra ou sai do edifício depende da diferença de
pressão do ar entre os ambientes internos e externos, da resistência ao
fluxo de ar oferecida pelas aberturas, pelas obstruções internas e de
uma série de implicações relativas à incidência do vento e forma do
edifício.
Ventilação para conforto térmico
 A diferença de pressões exercidas pelo ar sobre um edifício pode ser
causada pelo vento ou pela diferença de densidade do ar interno e
externo, ou por ambas as forças agindo simultaneamente.

 A ventilação natural de edifícios se faz através desses 2 mecanismos:


 ventilação por ação dos ventos;
 ventilação por efeito chaminé.
Ventilação para conforto térmico
Carga térmica por ventilação
 A renovação do ar dos ambientes pode ocasionar ganho ou perda de
calor, segundo a temperatura externa seja maior que a interna (te ti) ou a
temperatura interna seja maior que a externa (te ti).
 A carga térmica transferida pela ventilação será:

Qvent = 0,35 ⋅ N ⋅ V ⋅ Δt (W)

0,35 (W/m3 °C) — calor específico × densidade do ar;


N (número de renovações por hora) — taxa de renovação horária do ar do
recinto
V (volume do recinto) — em metros cúbicos
Δt (°C) — diferença de temperatura do ar interno e externo.
Ventilação para conforto térmico
Carga térmica por ventilação

Valores de referência (N):


 6 para quarto ou sala
 8 para biblioteca
 10/12 para sala de aula
 16/18 para escritório ou indústria leve
 20 ou mais para indústrias pesadas
Exercício
 Calcule a carga térmica mínima em uma sala de aula (8m x 8m x
3m) em local cuja temperatura externa média seja de 29oC,
respeitando-se os limites impostos pela NR17 (20 a 23oC).

Qvent = 0,35 ⋅ N ⋅ V ⋅ Δt (W)


Ventilação por
ação dos ventos

 A diferença de pressão
exercida sobre o edifício pode
ser causada pela ação dos
ventos.
 as paredes expostas ao vento
estarão sujeitas a pressões
positivas (sobrepressões),
enquanto as paredes não
expostas ao vento e à
superfície horizontal superior
estarão sujeitas a pressões
negativas (subpressões).
Ventilação por
ação dos ventos

 Essa situação proporciona


condições de ventilação do
ambiente pela abertura de
vãos em paredes sujeitas a
pressões positivas para
entrada de ar e em paredes
sujeitas a pressões negativas
para saída de ar.
Ventilação por ação dos ventos
 O fluxo da ventilação devido à ação dos ventos pode ser calculado
por meio da seguinte expressão: (m3/s)

φ𝑣 = 𝑐𝑎 . 𝐴𝑜 . 𝑉. 𝑐𝑒 − 𝑐𝑠

onde:
φv — fluxo ou vazão de ar pela ação dos ventos (m3/s);
ca — coeficiente de perda de carga por ação dos ventos (0,6);
Ao— área equivalente das aberturas (m2);
v — velocidade do vento externo resultante na abertura (m/s);
ce — coeficiente de pressão da abertura de entrada de ar;
cs — coeficiente de pressão da abertura de saída de ar.
Ventilação por ação dos ventos
 Área equivalente das aberturas (Ao), será função das áreas das
aberturas de entrada e de saída do ar, dentro da seguinte relação:

1 1 1
2
= 2 . 2
𝐴𝑜 𝐴𝑒 𝐴𝑠

onde:
Ae — área da abertura de entrada (m2);
As — área da abertura de saída (m2).
Ventilação por ação dos ventos
 No caso de o vento não ser normal à abertura: (m/s)

𝑉 = 𝑉𝑜 . 𝑐𝑜𝑠θ

sendo:
Exercício
 Calcule a vazão de ar pela ação dos ventos em uma edificação
situada em local sem interferência de outras edificações cuja área
de entrada da ventilação, na parede de sobrepessão, seja de
50m2 e a área de saída da ventilação, em parede oposta, seja de
60m2. Considerando que a incidência de ventos de 8m/s ocorre
em 60º com a normal a fachada da edificação.
Dado:
ce – cs = 0,2
Ventilação por efeito chaminé
 Efeito causado pelas diferenças de pressões originadas das
diferenças de temperaturas do ar interno e externo ao edifício. (m3/s)

φ𝑐 = 0,14 . 𝐴 . 𝐻 . Δt1

Onde:
φc — fluxo de ar por efeito chaminé;
A — área da abertura, considerada a de entrada ou de saída, segundo
seja esta ou aquela a menor (m2);
H — altura medida a partir da metade da altura da abertura de entrada
de ar até a metade da abertura de saída do ar (m);
Δt — variação de temperatura
Ventilação por efeito chaminé
 Quando as duas aberturas,
de entrada e de saída, têm
áreas iguais, a fórmula
acima já fornece o fluxo de
ar produzido pelo efeito
chaminé.
 Quando as aberturas não
são iguais, o incremento no
fluxo causado pelo
excedente da área de
uma abertura sobre a outra
pode ser calculado através
do gráfico
Exemplo
Encontrar a variação de temperatura em um recinto (3x6x2,7)m utilizado
por 4 pessoas.

1 – Sabe-se que pelo balanço térmico os ganhos são iguais as perdas.


Q (ganho) = Q’ (perdas)

2 – Dado:
Total de ganhos de calor obtidos pela radiação solar nas partes componentes da
edificação (cobertura, vidros, paredes, etc)
Q = 1423 + 260 Q = 1623 W (hora mais desfavorável do dia)

Para isto, seria necessário calcular


Cálculo do coeficiente global de transmissão térmica — K para cada parte da edificação
Cálculo dos ganhos de calor solar para cada parte da edificação
Planilhar os ganhos de calor solar
Calcular os ganhos de calor devidos à ocupação (4 pessoas)
Exemplo
Encontrar a variação de temperatura em um recinto (3x6x2,7)m utilizado
por 4 pessoas, tendo como dados:

3 – Total de perdas Q’ = Q1’+ Q2’ + ... + Qn’ + Qvent

4 – Perdas de calor devidas à diferença de temperaturas interna e


externa (Δt) – Qt’ = 119,3∆t W

Para se calcular as perdas de calor devidas à diferença de temperaturas interna e externa


(Δt) seria necessário utilizar a fórmula
Q′ = A.K.Δt (W)
Tanto para superfícies opacas quanto para transparentes de todas as partes da edificação
(paredes, janelas, cobertura, etc)
Exemplo
Encontrar a variação de temperatura em um recinto (3x6x2,7)m utilizado
por 4 pessoas, tendo como dados:

5 – Calcular a perda por ventilação


Qvent = 0,35 ⋅ N ⋅ V ⋅ Δt (W)

N = 6 ⁄h
V = 3 × 6 × 2,7 = 48,6 m3
Qvent ′ = 0,35 × 6 × 48,6 Δt
Qvent ′ = 101 Δt (W)
Exemplo
Encontrar a variação de temperatura em um recinto (3x6x2,7)m utilizado por
4 pessoas, tendo como dados:

6 – Total de perdas de calor:


Q’ = Q1’+ Q2’ + ... + Qn’ + Qvent’
Q′ = 119,3 Δt + 101 Δt
Q′ = 220,3 Δt (W)

7 – Através do Balanço térmico (ganhos = perdas) podemos calcular a


diferença de termperatura.
Q = Q′
1623 = 220,3 . Δt
Δt = 1623
220,3
Δt = 7,4°C
Exercício
Encontrar a variação de temperatura em um recinto (5x5x3)m utilizado
por 5 pessoas, tendo como dados:
N = 6/h
Total de ganhos de calor obtidos pela radiação solar nas partes
componentes da edificação (cobertura, vidros, paredes, etc)
Q = 2100 W (hora mais desfavorável do dia)
Perdas de calor devidas à diferença de temperaturas interna e externa
(Δt) – Qt’ = 96,6 ∆t (W)

Sabendo-se que:
Q = Q’
Q’ = Qt’ + Qvent’
Qvent’ = 0,35 ⋅ N ⋅ V ⋅ Δt (W)
Ventilação para controle do ar
Classificação
Ventilação
 Ventilação Geral Diluidora (V.G.D.) – ventila o ambiente como um todo.
 Ventilação Local Exaustora (V.L.E.) – retira substâncias do local gerador.
Tipos de contaminantes do ar
 As substâncias emitidas nos ambientes podem estar na forma de
partículas sólidas ou líquidas (aerossóis) ou na forma gasosa (gases e
vapores) ou na forma mista.
 A forma como a substância é emitida é importante do ponto de vista
da ventilação e também do ponto de vista toxicológico.
 Partículas grosseiras (>40μm) se depositam logo após a emissão e não
representam em geral um problema de saúde ocupacional.
 A inercia das partículas maiores também é importante do ponto de
vista aerodinâmico e deve ser levado em consideração quando do
projeto de sistemas de captação e transporte.
 Dentre as partículas pequenas destacam-se aquelas de diâmetros
menores, (10μm) que são consideradas respiráveis.

μm = 1x10-6metros
Tipos de contaminantes do ar
 Densidades dos gases
0,09Kg/m3
H
2

0,76Kg/m3 0,79Kg/m3
CH
4 GN

1,26Kg/m3 1,29Kg/m3
C2
H4 ar
1,35Kg/m3

C2
2,01Kg/m3
H6
2,35Kg/m3
C4H
10
GLP
Tipos de contaminantes do ar
 < diâmetro da partícula, > probabilidade de penetração nas
partes mais profundas do aparelho respiratório
 Causam danos à saúde dependendo da:
 toxicidade
 quantidade de partículas presentes no fluxo
 tempo de exposição.
Conceitos
 Ventilação é o processo de renovar o ar de um recinto. (conforme
ABNT e ASHRAE)
 É uma tecnologia empregada:
 como Medida de Controle para mitigação e compensação de Riscos,
Fatores ou Agentes Ambientais e Ocupacionais (Anexo da Port. 25 de
29/12/94, Tabela I do MTE.)
 nos processos de transferência e transporte de massa, energia térmica,
controle e monitoramento da pressão do meio ambiente interno.
Conceitos
Ventilação natural
 é o deslocamento controlado ou intencional de ar através de
aberturas específicas, como portas, janelas, lanternins e dispositivos
para ventilação.

 Infiltração: movimento de ar não controlado, de fora para dentro e


de dentro para fora de uma edificação, através de frestas de janelas
e portas, de paredes, pisos e forros, e por outras aberturas existentes.
Ventilação natural
• Projetam-se aberturas de entrada de ar voltadas para o lado dos
ventos predominantes (zona de pressão (+));

• As saídas do ar devem estar nas regiões de baixa pressão exterior


(paredes laterais e oposta aquela que recebe o vento predominante);

• Projetam-se lanternins e claraboias ventiladas no telhado onde a


pressão é baixa.
Ventilação natural
 Claraboias

 Lanternins

 Exaustores eólicos
Ventilação natural
Estimativa do Fluxo de Ventilação gerada por ação direta dos Ventos
 O uso dos ventos para produção de ventilação deve considerar :
• Velocidade média do vento;
• Direção predominante;
• Variações diárias e sazonais;
• Interferências locais por obstruções.
 Como base de cálculo, dimensiona-se para uma velocidade de 50%
do valor da velocidade média sazonal local. Obs.: Dados diários em
(http://www.cptec.inpe.br/ )
Ventilação natural

𝑸 = 𝑨. 𝑽. φ
 A – aberturas de área total (ft2)

 V – 50% da velocidade média sazonal dos ventos locais (ft/min).

 φ (coeficiente de incidência nas aberturas)

 0,5 a 0,6 – p/ ventos perpendiculares à parede.

 0,25 a 0,35 – p/ ventos diagonais


Ventilação
natural
 A maior vazão de ar por
unidade de área é obtida
quando as áreas de
entradas e de saídas
corrigidas são iguais.
Quando são diferentes,
faz-se o cálculo,
considerando-se a menor
das áreas de passagem
do ar, e acrescenta-se um
aumento de vazão obtido
no gráfico adiante:
Exemplo
Qual a vazão de ar que entra num recinto perpendicular a uma parede
onde há 4 aberturas de (4 x 1,50) m2 sendo a velocidade média sazonal do
vento de 2 m/s ?
A = 4 x (4 x 1,50) = 24 m2
V = 0,5 x 2 m/s = 1m/s
φ = 0,5 vento perpendicular à parede
Vmax = 1,2 . Vmed
Vmed = 0,833 . Vmax

Eficiência da abertura = 0,8


Qv = 0,5 x 24 x 1 x 0,833 x 0,8
Qv = 8m3/s = 480 m3/min  17.040 ft3/min
Exemplo
 Dividindo a vazão calculada (17.040 ft3/min) pela vazão requerida
por Pessoa.
 Esta produção potencial de ventilação pode ser comparada aos
“Padrões de Ventilação Geral”. Atenderia aprox. 340 pessoas em
sala de reuniões.

Aplicação Q (pés3/min/pessoa)
Sala de reuniões 50
Fábricas 10 -16
Laboratórios 20
Conceitos
Ventilação geral
 É um dos métodos disponíveis para controle de um ambiente
ocupacional; consiste na movimentação de quantidades,
relativamente grandes, de ar através de espaços, objetivando uma
melhoria do ambiente pelo controle da temperatura, umidade,
velocidade, distribuição e pureza do ar.
 Segundo as principais finalidades, a VG pode ser classificada em:
 VG para manutenção do conforto e eficiência do homem, através do
restabelecimento das condições do ar alteradas pela presença do
homem, ou da refrigeração e aquecimento do ar.
 VG para manutenção da saúde e segurança do homem através do
controle da concentração de gases, vapores e partículas emitidas no ar
ocupacional.
Conceitos
 A ventilação geral pode ser fornecida pelos seguintes métodos:
 Insuflação e exaustão naturais
 Insuflação mecânica e exaustão natural
 Insuflação natural e exaustão mecânica
 Insuflação e exaustão mecânicas
Conceitos
Ventilação Geral Diluidora
 Consiste em passar uma corrente de ar externo, não contaminado,
através do recinto a ser purificado, reduzindo ou eliminando a
concentração indesejável.
 Mais econômico.
 Usada em:
 Recintos onde há grande número de geradores de contaminantes com
baixas concentrações.
 Para redução do calor do ambiente gerado por radiação infravermelha.
 Para ambientes com risco de deficiência de oxigênio.
Conceitos
 Ser humano, em média:
 Produz 0,74 ft3/h (21 litros/h) de CO2
 Consome 0,89ft3/h (25 litros/h) de O2
Ventilação Geral Diluidora
Ventilação Geral Diluidora
Distribuição do ar no recinto
 Renovar o ar não significa que tornar-se-á salubre.
 Necessário que o ar seja distribuído para redução da taxa de
contaminante em todos os pontos.
 Necessário conhecer a forma como o ar externo se mistura ao ar
interno.
Ventilação Geral Diluidora
Limites de Tolerância
 Concentrações médias, suspensas ou dispersas, em um ambiente
num determinado intervalo de tempo.
 Representa condições, acima dele, que se presume serem
adversas a saúde a quase totalidade dos expostos.
 Representa condições, abaixo dele, que se presume não serem
adversas a saúde a quase totalidade dos expostos.
Gases
Gases tóxicos
 Serem mantidos em capelas com exaustão permanente;
 Haver renovação forçado do ar em laboratórios;
 Instalar equipamentos de monitoramento com alarme;
Aplicação da V.G.D.
 3 formas
 Volume de ar por pessoa – remover odores
 Quantidade de ar para produzir correntes em velocidades pré-
estabelecidas – melhorar o conforto
 Volume de ar na base de renovações totais de ar do recinto
(norma)
Aplicação da V.G.D.
 3 formas
 Volume de ar por pessoa – remover odores

Ar externo necessário em m3/h.pessoa


Por pessoa Preferível Mínimo
Não fumando 13 8
Fumando 50 40
Aplicação da V.G.D.
 3 formas
 Quantidade de ar para produzir correntes em velocidades pré-
estabelecidas – melhorar o conforto
 1,5 a 15m/min - ABNT
Aplicação da V.G.D.
 3 formas
 Volume de ar na base de renovações totais de ar do recinto
(norma)
Exemplo
 Em um escritório de 30 x 10 x 4m, com 30 pessoas. Qual o volume
de ar necessário para ventila-los?
Exemplo
 Em um escritório de 30 x 10 x 4m, com 30 pessoas. Qual o volume
de ar necessário para ventila-los?
1ª maneira (preferível)

Se todos são fumantes


50m3/h.pessoa x 30 pessoas = 1.500m3/h

Se metade são fumantes


50m3/h.pessoa x 15 pessoas + 13m3/h.pessoa x 15 pessoas
750m3/h + 195m3/h = 945m3/h
Exemplo
 Em um escritório de 30 x 10 x 4m, com 30 pessoas. Qual o volume de ar
necessário para ventila-los?
2ª maneira

De 6 a 12 trocas/h
Volume = 30 x 10 x 4 = 1.200m3
Volume mínimo de ar = 6trocas/h x 1.200m3/troca = 7.200m3/h
Volume de ar = 12trocas/h x 1.200m3/troca = 14.400m3/h
Exemplo
 Em um escritório de 30 x 10 x 4m, com 30 pessoas. Qual o volume de ar
necessário para ventila-los?
3ª maneira
Baseado na velocidade de 1,5m/min a 15m/min
Área de passagem de ar = 4m x 10m = 40m2

Velocidade calculada pelo volume de ar encontrado na 1ª maneira


V = 1.500m3/h = 37,5m/h = 37,5 m/h = 0,625 m/min < 1,5m/min
40 m2 60 min/h

Q = V x A = 1,5 m/min x 40m2 = 60m3/min x 60min/h = 3.600m3/h


Que é maior que 1.500m3/h e menor que 14.400m3/h, portanto aceitável.
Exercício
 Em um escritório de 5 x 5 x 3m, com 3 pessoas. Qual o volume de ar
necessário para ventila-los?
V.G.D.
 Taxa de ventilação (Gases e vapores)

387 106
𝑄𝑁 = 𝐺 𝑥 𝑥 𝑥𝑘
𝑀 𝐿𝑇
Onde:
QN = Vazão necessária (pé3/min)
LT = Limite de Tolerância (ppm em volume) – concentração desejada
M = massa molecular (lb/lb mol)
G = taxa de geração da substância que se quer diminuir (lb/min)
387 = volume em lb mol de qualquer gás a 70oF a 1atm (volume
molecular)
V.G.D.
 Taxa de ventilação (Gases e vapores) em unidades métricas

𝑚3 𝑘𝑔 24,1 106
𝑄𝑁 ( ) = 𝐺 𝑥 𝑥 𝑥𝑘
ℎ ℎ 𝑘𝑔 𝐿𝑇 (𝑝𝑝𝑚)
𝑀( )
𝑘𝑔𝑚𝑜𝑙
Onde:
QN = Vazão necessária (m3/h)
LT = Limite de Tolerância (ppm) – concentração desejada
M = massa molecular (kg/kg mol)
G = taxa de geração da substância que se quer diminuir (kg/h)
24,1 = volume em kg mol de qualquer gás a 21oC a 1atm (volume molecular)
V.G.D.

Fator de Segurança - k
Tipo de entrada e Substância Substância Substância
saída de ara altamente tóxica moderadamente levemente tóxica
(LT ≤ 100ppm tóxica LT ≥ 500ppm
(100 < LT < 500ppm)
Teto perfurado para
Não recomendado 3 1,5
entrada de ar
Bons difusores para
Não recomendado 3a6 2a3
entrada de ar
Janelas para
entrada de ar e
exaustores de Não recomendado 6 a 10 3a6
parede para saída
de ar
V.G.D.
TLV Peso Gravidade Limites de explosividade
Substância
(ppm) molecular específica % em volume
Gás cianídrico 4,7 27,03 0,688 5,6 40
Tolueno 20 92,13 0,866 1,27 6,75
Monóxido de carbono 25 28,1 0,968 12,5 74,2
Metanol 200 32,04 0,792 6,72 36,5
Gasolina 300 86 0,66 1,3 6
Exemplo
Um adesivo contendo 60% de determinado solvente é aplicado numa
operação industrial de 1,5l/h. Determine a taxa de ventilação necessária
para diluir o solvente ao nível do TLV.
Dados:
GE = 0,87 (gravidade específica)
M = 92,13

60% de determinado solvente = 1,5l/h


LT = 200 ppm > 100ppm (substância moderadamente tóxica)

Considerando o caso de bons difusores – k = 6 (substância


moderadamente tóxica)
Exemplo
Um adesivo contendo 60% de determinado solvente é aplicado numa
operação industrial de 1,5l/h. Determine a taxa de ventilação necessária
para diluir o solvente ao nível do TLV.

ρ 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 ρ 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐺𝐸 = =
ρ 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡. 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 ρ á𝑔𝑢𝑎

ρ 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 = ρ á𝑔𝑢𝑎 𝑥 𝐺𝐸

1𝑘𝑔 𝑘𝑔
ρ 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑥 0,87 = 0,87
𝑙 𝑙
Exemplo
Um adesivo contendo 60% de determinado solvente é aplicado numa
operação industrial de 1,5l/h. Determine a taxa de ventilação necessária
para diluir o solvente ao nível do TLV.

Taxa de geração
𝑙 𝑘𝑔 𝑘𝑔
𝐺 = 1,5 𝑥 0,6 𝑥 0,87 = 0,783
ℎ 𝑙 ℎ

Vazão necessária
𝑘𝑔
0,783 10 6 𝑚 3
𝑄𝑁 = ℎ 𝑥 24,1 𝑥 𝑥 6 = 6.153
92 200 ℎ
Exemplo
Um ambiente com 500m3 de volume tem 50 fumantes, cada um fuma
2 cigarros por hora. Um cigarro emite, além de outras coisas, 1,4mg de
formaldeído (HCHO). Formaldeído converte em dióxido de carbono
com taxa de coeficiente de reação K = 0,4/h. Ar fresco entre no
ambiente a taxa de 1.000m3/h e é exaurido na mesma taxa. Estima-se
a completa mistura do formaldeído no ar. Em 25oC e 1atm de
pressão, como se compara com o TLV para irritação nos olhos de
0,5ppm?
Exemplo
Solução
A taxa de geração de formaldeído no ar é de:
Taxa de entrada = 50 fumantes x 2 cigarros/h x 1,4 mg/cigarro = 140
mg/h de formaldeído

Assumindo a completa mistura, a concentração de HCHO no ambiente


é a mesma da concentração no ar saindo do ambiente.

Taxa de entrada de ar = Taxa de saída de ar = 1.000m3/h x C

Taxa de decaimento = K . C . V
Taxa de decaimento = 0,4/h . C (mg/m3) . (500 m3)
Taxa de decaimento = 200. C (mg/h)
Exemplo
Solução
Taxa de decaimento = Taxa de geração – Taxa de saída
Taxa de geração = Taxa de saída + Taxa de decaimento

140 mg/h = 1000 m3/h. C + 200 m3/h . C


140 mg/h = 1200 m3/h . C
C = 0,117 mg/m3

Convertendo o mg/m3 para ppm temos:

𝑚𝑔
𝐶 𝑥 24,45 24,45
𝐶 𝑝𝑝𝑚 = 𝑚3 = 0,117 𝑥 = 0,095𝑝𝑝𝑚
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑒𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 30,03

0,095 > 0,05 (irritante para os olhos)


Exercício
Um ambiente com 25m x 10 x 4m tem 50 máquinas evaporando,
cada uma, 0,1 litro de solvente por hora. O solvente, além de outras
coisas, emite 0,5 mg de contaminante X para cada litro. O
contaminante X converte em CO2 com taxa de coeficiente de
reação K = 0,5/h. Ar fresco entre no ambiente a taxa de 500m3/h e é
exaurido na mesma taxa. Estima-se a completa mistura do
contaminante X no ar. Em 25oC e 1atm de pressão, como se compara
com o TLV de 0,05ppm?
V.G.D.
 Para substâncias explosivas
𝑘𝑔
𝑚3 𝐺 ( ) 10 2
𝑓𝑠
𝑄𝑁 = ℎ 𝑥 24,1 𝑥 𝑥
ℎ 𝑀 𝐿𝐼𝐸 𝐵

LIE – Limite inferior de explosividade (%)


Fs – fator de segurança
fs = 4 para 25% do LIE
fs = 5 para 20% do LIE
B – fator que leva em consideração o LIE diminui com o aumento da
temperatura
B = 1 para T < 120oC
B = 0,7 para T ≥ 120oC
Exemplo
Quatro litros de tolueno evaporam numa operação de secagem de
adesivo a 90oC. Observações mostram que a maior parte do solvente
evapora nos primeiros 10 minutos do ciclo de secagem. Determinar a
taxa de ventilação necessária para manter a concentração abaixo
de 20% do LIE.
Dados:
LIE = 1,27%
GE = 0,87
M = 92,13
Exemplo
Solução
4 litros evaporam a 90oC

G = 4l/10min x 60 min/h x 0,87kg/l = 20,88 kg/h

𝑘𝑔
𝑚3 20,88 ( ) 102 5
𝑄𝑁 = ℎ 𝑥 24,1 𝑥 𝑥
ℎ 92,13 1,27 1

𝑄𝑁 = 2.153 𝑚3/ℎ (90oC)

𝑚3 273+90
A 21oC e 1atm - 𝑄𝑁 = 2.153 𝑥 = 2.658 𝑚3/ℎ
ℎ 273+21
Exercício
Ventilação Local Exaustora
Ventilação Local Exaustora
 Capta o contaminante diretamente da fonte;
 Evita ou reduz a dispersão
 Mais adequada na proteção do homem

Filtro V/M

vídeo
Ventilação Local Exaustora
 Captor: equipamento onde o contaminante é sugado para o sistema,
podendo variar devido à complexidade da máquina ou equipamentos
onde são instalados, de forma simples ou complexa, pois a sua
eficiência estará ligada diretamente com o sucesso ou falha na
captação, tornando um componente importantíssimo.
Ventilação Local Exaustora
Ventilação Local Exaustora
 Dutos: interliga a fonte contaminante ao reservatório coletor, onde será
depositado.
 Ventilador: fornece a energia para produzir o deslocamento dos gases.
 Coletor: equipamento de controle de poluição, responsável por evitar
a poluição atmosférica circunvizinha à indústria, armazenando o
contaminante em seu interior.
 Chaminé: integra o sistema de transporte do contaminante e parte
final do sistema, com finalidade de lançamento na atmosfera.
Ventilação Local Exaustora
 Captação
Ponto fundamental do sistema
Geometria
Posicionamento
Velocidade de captura no ponto mais desfavorável
Vazão
Energia do captor
Ventilação Local Exaustora
 Captores
 Quanto a forma:
 Enclausurantes (capelas)
 Cabine (pintura)
 Externos (coifa)
 Receptores (no sentido do fluxo do poluente)
Ventilação Local Exaustora
 Premissas
 Mais próximo possível da fonte
 Melhor captação
 Menor custo
 Tipo de poluente – toxicidade
 Restrições de espaço
 Condições operacionais
 Não ocasione problemas operação
 Não dificulte a movimentação de pessoas e materiais
 Apresente menor perda de carga
 Necessite de menor vazão de captação
Ventilação Local Exaustora
 Aspectos importantes no projeto e localização do captor
 Vazão varia com o quadrado da distância
 Quanto maior a distância do captor a fonte, maior o risco de correntes
transversais de ar.

Q=4000 captor
Correntes
transversais

Correntes Q=1000 captor


transversais 2x

fonte fonte
Ventilação Local Exaustora
 Aspectos importantes no projeto e localização do captor
 Direção do fluxo do contaminante captado em relação ao homem

coifa
coifa

Tanque Tanque
Ventilação Local Exaustora
 Aspectos importantes no projeto e localização do captor
 Enclausuramento da fonte reduz a vazão de exaustão e melhora a
eficiência da captação
 Área aberta, incidência de correntes transversais.

captor captor

correia correia

tremonha tremonha
Ventilação Local Exaustora
 Aspectos importantes no projeto e localização do captor
 Gases e vapores se misturam ao ar
 Considerar a densidade da mistura para cálculo de ventilação
 Casos de alta emissão de gases, considera-se a densidade do gás
para posicionamento dos captores
Ventilação Local Exaustora
 Velocidade de captura
 É a velocidade que deve ter o ar na região estabelecida de forma a captar
os poluentes conduzindo-o para dentro do captor.
 Se poluente emitido no ponto mais desfavorável for captado, todos o serão.
 Velocidade de controle = velocidade de captura
 Depende de:
 Tipo e tamanho de captor
 Velocidade e quantidade de emissão
 Toxicidade
 Grau de movimentação do ar no ambiente
Ventilação Local Exaustora
 Velocidade de captura

Condição de dispersão do Exemplos Velocidade de


poluente controle (m/s)
Emitindo praticamente sem Evaporação de tanques, desengraxe, etc. 0,25 a 0,5
velocidade, em ar parado
Emitido a baixa velocidade Cabines de pintura, enchimento de tanque 0,5 a 1,0
em ar com velocidade de armazenagem, pontos de transferência
moderada de transportadores de baixa velocidade,
solda, deposição eletrolítica, decapagem
Grande geração em zona Enchimento de barris, carga de 1,0 a 2,5
de ar com velocidade alta transportador
Emitido com alta velocidade Esmeris, jateamento com abrasivos 2,5 a 10,0
inicial em zona de ar com
velocidade alta
Exercício
A VLE apresenta como objetivo secundário a influência no bem-estar, na
eficiência e na segurança do trabalhador.
Porém o principal objetivo da ventilação local exaustora é:
 a) manter a qualidade da temperatura ambiente, servindo como
medida administrativa para evitar a ocorrência de condições que levem
à insalubridade devido ao calor.
 b) promover a captação de poluentes de uma fonte antes que se
dispersem no ar do ambiente de trabalho e atinjam a zona de respiração
do trabalhador.
 c) manter a qualidade térmica do ambiente, retirando o calor excessivo
produzido por máquinas industriais e diminuindo assim o gasto energético
da empresa.
 d) promover a insuflação de ar da área externa para a interna, diluindo
poluentes e agentes tóxicos, bem como melhorando as condições de
conforto.
 e) promover o movimento de ar de fora para dentro e de dentro para
fora, evitando assim alterações na qualidade do produto.
Ventilação Local Exaustora
 Vazão de exaustão
 Volume de ar que deve ser movimentado para captar determinada massa
ou volume de poluente.
 A vazão total a ser movimentada será a somatória das vazões exigidas em
cada captor.
 Requisitoss:
 Captar a totalidade dos poluentes emitidos
 Não interferir com processos ou operações (arraste de matéria prima, diminuir
temperatura, etc)
 Ser econômica

Q= 𝐴𝑐 . 𝑉𝑐
Vazão = Área da superfície de controle x velocidade do ar na superfície de controle
Ventilação Local Exaustora

TIPO CAPTOR DESCRIÇÃO RAZÃO W/L VAZÃO

Com fenda <0,2 𝑄 = 3,7. 𝐿. 𝑉. 𝑋

Com fenda
<0,2 𝑄 = 2,8. 𝐿. 𝑉. 𝑋
flangeada

Abertura sem
≥0,2 𝑄 = 𝑉. (10. 𝑋 2 . 𝐴)
flange

Abertura com
≥0,2 𝑄 = 0,75. 𝑉. (10. 𝑋 2 . 𝐴)
flange

𝑄 = 𝑉. 𝐴 = 𝑉𝑊𝐻
Cabine --

𝑄 = 1,4. 𝑃. 𝐻. 𝑉
Coifa --
P = perímetro do tanque
Ventilação Local Exaustora
Ventilação Local Exaustora
 Seleção de captores depende da experiência e bom senso
 Toxicidade do poluente
 Espaço físico
 Condições operacionais
 Posição
 Mais próximo possível
 Menor vazão – menor custo
 Reduzida eficiência de correntes cruzadas
 Enclausuramento maior possível
 Uso de flanges, anteparos (evita correntes cruzadas)
 Direção do fluxo de ar induzido e contaminado
Ventilação Local Exaustora
 Dutos
 Transporte de poluentes em dutos depende da velocidade do ar.
 Gases tem pouca sedimentação, mesmo em baixas velocidades
 Velocidades mais econômicas 5 a 10m/s

 Poluentes em partículas, manter velocidade mínima


 Densidade
 Granulometria
Ventilação Local Exaustora
 Dutos

TIPO DE PARTÍCULA VELOCIDADE MÍNIMA (m/s)


Partículas de densidade baixa 10
Ex.: fumaça, fumos de ZnO, AlO, pó de algodão
Partículas de densidade média 15
Ex.: cereais, pós de madeira, plástico e borracha
Partículas de densidade média/alta 20
Ex.: fumos metálicos, jateamento, esmerilhamento
Partículas de densidade alta 25
Ex.: fumos de Pb, poeira de fundição de Fe

 > velocidade = maior perda de carga = maior ventilador = maior custo


 Janelas são necessárias para inspeção em locais de provável
deposição de pó (3 em 3m)
Ventilação Local Exaustora
Ventilador
 Um ventilador essencialmente é um equipamento (operatriz) que
opera com gás ao invés de líquido. São considerados turbo-máquinas
geratrizes de fluído que se destinam a produzir deslocamento de
gases.

 Os ventiladores desta forma transferem energia ao gás.

 Energia Mecânica Energia Cinética


Ventilação Local Exaustora
Ventiladores
Finalidade
 Insuflação e tiragem de gases em geradores de vapor
 Ventiladores utilizados na transferência de massa (ar quente) em
secadores
Ventilação Local Exaustora
CLASSIFICAÇÃO DOS VENTILADORES:
 Os ventiladores podem ser classificados segundo o nível
energético:

Pressão Kgf/cm2 Kpa Mmca


Baixa ≤ 0,02 1,96 200
Média ≤ 0,08 7,84 800
Alta ≤ 0,25 24,5 2.500
Altíssima > 0,25 > 24,5 > 2.500
Ventilação Local Exaustora
Classificação segundo o tipo construtivo:
 Fluxo radial (Centrífugos)

 Fluxo semi-axial (Hélico-centrífugos),

 Fluxo Axial.
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Ventiladores quanto a forma das pás:
 Pás retas;
 Pás inclinadas para trás ou para frente;
 Pás curvas de saída radial;
Ventilação Local Exaustora
Outras classificações
 Número de entradas
 Unilateral ou de aspiração simples e
 Bilateral ou de dupla aspiração.
 Segundo o número de rotores:
 Simples estágio e
 Duplo estágio.
Ventilação Local Exaustora
Coletores
 Sistema de filtragem para poluentes
 Perdas de carga consideráveis no dimensionamento do sistema
 Perda de carga que se altera com o uso
Ventilação Local Exaustora
COLETORES
 Evitar a poluição da atmosfera próxima às indústrias que geram ou
transportam materiais particulados, gases ou vapores;
 Evitar o risco de fogo, no caso de o contaminante ser inflamável, ou
contaminação, no caso de o contaminante ser tóxico;
 Recuperar o material particulado, gás ou vapor, no caso de apresentarem
valor econômico;
 Separar e classificar granulometricamente o material particulado gerado,
com o intuito de se diminuir custos de transporte. Ex.: no transporte
pneumático, correias transportadoras, elevadores de caneca, etc;
 Reutilizar ar previamente tratado. Ex.: em salas limpas, transporte
pneumático de materiais higroscópicos, etc;
 Evitar o desgaste do sistema por abrasão pela retenção de particulados
grandes.
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Ventilação Local Exaustora
 Ciclones
Ventilação Local Exaustora
 Câmara gravitacional
Ventilação Local Exaustora
 Filtros de manga
Ventilação Local Exaustora
 Lavador de gases
Ventilação Local Exaustora
 Precipitador eletrostático
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COLETORES
Seleção
 Grau de purificação desejado: está relacionado com as normas que
regulamentam os níveis de poluição do ar em indústrias de
processamento, com a qualidade do ar em salas limpas, etc;
 Concentração, tamanho e distribuição granulométrica das partículas:
identificam os tipos de coletores para se atingir uma dada eficiência
de coleta;
 Propriedades físicas do contaminante;
 Viscosidade: influenciam a potência requerida e provoca alterações
na eficiência de coleta;
Ventilação Local Exaustora
COLETORES
Seleção
 Umidade: contribui para o empastamento das partículas sobre o
coletor, acarreta problemas de corrosão e influência a resistividade
elétrica nas partículas;
 Densidade: é determinante a identificação do tipo, eficiência e
tamanho de coletor;
 Propriedades químicas do contaminante: são importantes quando
existe a possibilidade de reação química entre o ar de transporte, o
material coletado e os materiais de fabricação;
Ventilação Local Exaustora
COLETORES
Seleção
 Condições do ar de transporte.
 Temperatura: influencia o volume do ar de transporte, a especificação dos
materiais de construção e o tamanho do coletor. Também está
relacionada com as propriedades físicas (viscosidade, densidade) e
químicas (adsorção, solubilidade) do ar de transporte.
 Pressão: influencia a escolha do tipo e tamanho do coletor, agindo,
também sobre a perda de carga admissível através do mesmo.
 Facilidade de limpeza e manutenção; influencia a escolha do tipo de
coletor e a frequência de interrupção do processo;
 Fator econômico: tem influencia na especificação do tipo e eficiência do
coletor.
Obrigado!

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