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MundiWar

2016­08­22 ­ CRISE CÍCLICA 2014 APROFUNDA A DEBACLE NA SUA 2A FASE, BENS DURÁVEIS E BENS
DE CAPITAL

MundiWar vem acompanhando sistematicamente o desenvolvimento e desdobramentos da CRISE CÍCLICA
DE 2014.
Vimos nas matérias anteriores como as várias métricas não conseguem esconder a sua dinâmica na
seguinte datação:

­ CRISE INTERMEDIÁRIA DE 2012
­ CRISE CÍCLICA DE 2014
=> 1a FASE ­ MEADOS DE 2014 [desaceleração final, inflexão ("stall"), início da queda]
=> 2a FASE ­ 2o TRIMESTRE DE 2015 (aceleração do mergulho, envolvendo decisivamente a esfera da
circulação [comércio, finanças])

O momento atual, na abertura do 3o trimestre de 2016, nos mostra que a esfera financeira global está
acusando a exaustão dos fatores que a sustentam ainda ante o colapso.
Tudo indica que o arsenal "keynesiano", e é uma injustiça para a essência do próprio pensamento de
Keynes tentar vincular a opção de política econômica dos USA com essencialmente keynesiana. Não é e ao
arcabouço keynesiano não faz jus ­ poderíamos chamar a atual política e o discurso teórico que a justifica
de "oportunismo keynesiano".

Mas a economia real norte­americana, mesmo nos seus indicadores mais setorializados exibe "ad
nauseum" o percurso cruel da crise.
Importante frisar que qualquer exposição panorâmica dos indicadores, como a que veremos nesta análise
para BENS DURÁVEIS e BENS DE CAPITAL (ex­MATERIAL AÉREO), mostra, primeiro, o advento da crise
mesma; segundo, mostra que a CRISE CÍCLICA DE 2014 tem suas características próprias muito
marcantes em relação às de 2000/01 e 2007.

O leitor atento verá as indicações e anotações nos gráficos a seguir os elementos que confirmam as
hipóteses de trabalho que MundiWar vem trazendo nesta série de análises desde mais de um ano.

A) BENS DURÁVEIS

Vejamos o gráfico 02 ­ ENCOMENDAS DE BENS DURÁVEIS (variação anual).
Não há como negar que este indicador, mesmo ressaltando que após 2008 as estatísticas oficiais são muito
falseáveis, mostra, no entanto, os momentos cruciais do último ciclo econômico. Aponta, o que nos importa
aqui, o atual mergulho embora com muita "singeleza" em relação ao que de fato está ocorrendo neste
mercado. As sucessivas REVISÕES, se observadas atentamente, mostram que o analista "viciado" apenas
mas manchetes de primeira hora dos dados erra rotundamente nas conclusões que ousa tirar e, claro, dos
prognósticos que ousa fazer. Há que acompanhar detidamente os indicadores, já considerando que a
primeira manchete estará "consistentemente" com fortíssimo vicio de alta em relação às posteriores
inevitáveis revisões. Outro expediente é a aplicação estatisticamente falseante dos algorítimos de
DESSAZONALIZAÇÃO. Em análises anteriores tratamos detalhadamente deste falseamento, perante o qual
o BEA e o BLS entre outros serviços estatísticos são, desde então, réus confessos.

B) BENS DE CAPITAL

Vemos nos gráficos 03 e 04 ­ EMBARQUES DE BENS DE CAPITAL (excluídos material aéreo).
Este é outro indicador crucial da economia real. E vemos que ele se alinha, ao seu modo, muito
consistentemente às datações de MundiWar. É tão evidente o advento da crise através deste indicador que
ZEROHEDGE, no gráfico 04 chega a esboçar (com um destaque em rosa, enfatizado por dois pontos de
interrogação (??) uma hipótese de VIGÊNCIA DE CRISE!
Perante a qual MundiWar assinala a sua hipótese de vigência da CRISE DE 2014. O início exato da crise no
decorrer de 2014 ainda é matéria de investigação da parte de MundiWar. Mas a cada análise fica mais e
mais claro que a CRISE DE 2014 se inicia no 2o ou no 3o trimestre de 2014. Os indicadores têm suas
características de intensidade, nível e "lags" (ou seja atrasos ou antecipações da data focal da crise).

C) O FENÔMENO DA CRISE PARA MUNDIWAR

Já frisamos em várias oportunidades que MundiWar está inscrito no esforço de ANTECIPAR A CRISE,
PREVÊ­LA, tanto nas grandes cenarizações como nas conjunturas específicas de um ciclo deterrninado.
Sendo assim, importa sobretudo a detecção das FORÇAS ou VETORES que atuam no sentido de
INFLEXIONAR DECISIVAMENTE A FASE DE ACUMULAÇÃO. Estes fatores, óbvio, atual na vigência do
crescimento, para desacelerá­lo, inflexioná­lo e inaugurar assim a fase de queda na acumulação. Mas
mesmo após o início da queda, temos ainda aí um processo de RESISTÊNCIA, em que o ESTADO joga
todas as suas cartas para evitar a debacle. Pode conseguir seu intento, e teremos um "SOFT LANDING"
(pouso suave). Pode não conseguir, e de um modo ou de outro, em mais ou menos tempo, seguir­se­á a
DABACLE ("hard landing). É este o caso atual.
Fica então estabelecido que para MundiWar o foco da investigação está em detectar a predominância
definitiva dos fatores que levam à INFLEXÃO, e que ocorrem antes dela. MundiWar, nesse sentido, engloba
a FASE FINAL DE DESACELERAÇÃO da acumulação no INTERIOR DA CRISE. Por isto, digamos assim
provisoriamente, a DESACELERAÇÃO DE MEADOS DE 2014 é já, para MundiWar, um momento da CRISE.
Daí CRISE CÍCLICA DE 2014.

D) CONFIRMADO : O PIOR AINDA ESTÁ POR VIR

Os últimos testes de STRESS no sistema bancário europeu, japonês e norte­americano, assim como o nível
de inadimplência ascendente nos principais mercados norte­americanos (automóveis, duráveis, cartões e,
'last but not least', imóveis...) está apodrecendo as maiores carteiras bancárias. O impacto nos mercados
de DERIVATIVOS é desde então brutal.
Por outro lado, os instrumentos de política monetária e financeira do bancos norte­americano, inglês,
europeu e japonês já "espanaram", sendo que estes mega­bancos centrais agora se vêem presos numa
ARMADILHA.

O pior está por vir ainda. A 2a FASE desta CRISE CÍCLICA DE 2014, a da QUEIMA GLOBAL DE CAPITAIS,
que já se iniciou, ainda tem uma grande tarefa a realizar. Será rápida e catastrófica. E o início da
RETOMADA PARA UM NOVO CICLO não terá início antes que esta tarefa se complete. O presente
trimestre nos apresentará algum EVENTO que servirá como ESPOLETA para desatar este "estouro da
boiada". Desta feita, ainda não foi o 'BREXIT' (saída da Inglaterra da Comunidade Européia).

E) CHINA

Ainda com espaço para gerenciar as tensões sociais, fruto do desemprego que só faz aumentar, a CHINA
se lança na implementação de grandes "lances estratégicos".
Sendo impossível o desenvolvimento do seu "mercado interno consumidor", dado que solaparia de vez um
dos fundamentos do seu modelo de acumulação, o baixíssimo custo da mão­de­obra, a China investe todos
os seus recursos econômicos, geopolíticos e geoestratégicos na montagem acelerada da NOVA ROTA DA
SEDA. Vemos a China, com efeito, estar com tropas na Síria para este fim. A NOVA ROTA DA SEDA é um
campo de acumulação fabuloso. Mas é importante frisar. A CHINA ESTÁ EM CRISE. MundiWar acompanha
atentamente a performance chinesa, e atualizará em breve suas análises anteriores, porém podemos
adiantar que nenhum aspecto crucial do diagnóstico e prognóstico apresentado anteriormente foi alterado.

F) BRASIL

No Brasil, as novas forças no comando político do Estado, particularmente na área econômica, estão e vão
continuar desfavorecendo decisivamente um esforço anti­cíclico. A atual política econômica e a
geoeconômica são drasticamente PRÓ­CÍCLICAS.
As tensões sociais IRÃO RECRUDESCER EXPLOSIVAMENTE. O desemprego agora cresce
aceleradamente, e também os salários médios. Nos jovens o desemprego é explosivo. Atinge os baixos,
médios e baixos salários. Já afeta a renda familiar. Atinge os trabalhadores qualificados, semi e não­
qualificados ­ e em todas as regiões do país. Nós últimos meses finalmente chegou ao "hegemônico"
SETOR FINANCEIRO.

A luta fratricida entre frações das frações empresariais já coloca os dirigentes de um BRADESCO, p.ex.,
todo poderoso durante a gestão LEVY, sob forte ameaça institucional, agora que está todo poderoso o rival
ITAÚ­UNIBANCO, na gestão Meireles.

O pior ainda está por vir para a economia brasileira e para a sociedade brasileira e seus sistemas de
organização e governo.
Mesmo que os atuais esquemas de poder reafirmem sua permanência diante dos anteriores, consagrando
o impedimento da Presidente Dilma, o mundo dos negócios não deposita, neste momento, e não terá
porque fazê­lo num futuro próximo, a menor confiança de um real empoderamento da via Temer. Não
haverá investimentos de monta, apenas alguns negócios de oportunidade ­ que MundiWar frisa, serão
portadores de ENORME RISCO INSTITUCIONAL e ECONÔMICO.

MundiWar apresentou em suas análises passadas os cenários que no seu fundamento e contornos gerais
não se alteraram.

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