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1) COMO FUNCIONA A RADIOGRAFIA SIMPLES? O QUE É RADIAÇÃO DE FRENAGEM?

R- A radiografia simples funciona a partir da emissão de RX devido a um grande diferencial de potencial entre cátodo
e ânodo gerado em um tubo à vácuo, onde grande parte da energia é liberada em calor, e entre 2-3% apenas são
liberados como RX. Esses RX atingem um chassi com um écran que libera energia em forma de luz fluorescente,
essa luz reage com sais de prata dispostos em uma película reveladora branca queimando-a em preto, ou seja,
quanto mais RX passar em uma área, mais preta ela será, dando o aspecto radiotransparente, se houver muita
matéria no trajeto, menos RX passam e o aspecto da imagem revelada é branco, chamado de radiopaco.
A Radiação de frenagem é um dos modos possíveis de gerar raios X, ela ocorre em maior abundância que os raios
x característicos, e, portanto, é a mais importante para medicina. Sua ocorrência é maior porque é mais fácil um
elétron de alta energia penetrar no átomo, ser atraído pelo núcleo, frear, e parte de sua energia cinética se
transformar em raios x, do que um elétron acelerado incidir no átomo, colidir com outro elétron ejetando-o de lá,
e abrindo espaço para ser ocupado por um elétron de outra camada que irá liberar energia em fótons de raios x
(raios x característicos).

2) QUAL FOI O PRIMEIRO RX DA HISTÓRIA?


R- Foi um RX de mão (esquerda) realizado em Anna Bertha Ludwig, esposa de Wilhelm Conrad Roetgen, inventor
do RX., em 1895.

3) O QUE É E COMO É VISUALIZADO NA RADIOGRAFIA UM PNEUMOTÓRAX?


R- É a presença de ar no espaço
pleural, levando ao afastamento
das pleuras parietal e visceral, e
atelectasia do pulmão acometido.
Atelectasia
Atelectasia:écompressão
a redução dodas
espaço
estruturas
aéreo pulmonares
pulmonar e
por colabamento
colabamento
do parênquima do pulmão,
pulmonar.levando
Pode
a redução do espaço aéreo.
ocorrer devido a compressão do
parênquima pulmonar por
tumores (massa pulmonar),
obstruções (nódulo ou corpo
estranho no interior da árvore
brônquica), aderências (sequela
de infecção por tuberculose), e
trauma torácico.

4) O QUE É E COMO É VISUALIZADO NA RADIOGRAFIA UM DERRAME PLEURAL?


É a presença de líquido no espaço pleural, como transudato (baixa concentração de proteínas), linfa (quilotórax),
sangue (hemotórax) - sendo os dois últimos um derrame exsudativos devido a alta concenetração proteínas, na TC
é possível saber qual o tipo de líquido presente no espaço pleural pelas janelas de densidade. Na presença de ar
junto ao derrame, caracteriza-se o hidropneumotórax.

Em PA é possível visualizar a opacificação


do seio costofrênico esquerdo (seta
amarela), desenhando a uma curva com a
forma de uma parábola com a
concavidade voltada para cima - curva de
Damoiseau (seta vermelha). Já em perfil,
há a obliteração do seio costofrênico
posterior e desaparecimento da cúpula
diafragmática correspondente ao
hemitórax em que há o derrame.
5) O QUE É E COMO É VISUALIZADO NA RADIOGRAFIA UM PNEUMOMEDIASTINO?
R- O pneumomediastino caracteriza a presença de ar no interstício
mediastinal, comumente devido a lesões traumáticas torácicas
superiores e da região cervical com ruptura (trauma esofágico e/ou
traqueal/brônquico), acarretando em dissecção do ar para o
interstício adjacente.
Observe na imagem a linha da pleura (setas) afastada das
estruturas mediastinais e a presença de ar entre elas.

6) O QUE É E COMO É VISUALIZADO NA RADIOGRAFIA UM BRONCOGRAMA AÉREO?


R- O broncograma aéreo representa um
brônquio que eliminou conteúdo que
preenchia a via aérea. O que permite a sua
visualização é o fato de estar cercado por
líquido, como transudato ou exsudato. O
broncograma aéreo geralmente é visto em
pneumonia, situação onde os espaços
alveolares ao redor dos brônquios são
preenchidos por secreção e formam esse
contraste entre as densidades ar e água
(seta), mas também pode ser encontrado
no edema pulmonar, nos infartos
pulmonares e em algumas lesões pulmonares crônicas.

7) QUAIS SÃO AS SILHUETAS VISUALIZADAS EM UM RX DE TÓRAX? O QUE ELAS PODEM EVIDENCIAR?


R- Veia cava superior, átrio direito, arco aórtico, tronco pulmonar, e ventrículo esquerdo. Elas podem evidenciar
atelectasias, consolidações, e massas (tumores).

seio costofrênico
seio cardiofrênico posterior
cúpula diafragmática
seio costofrênico anterior ápice coração cúpula diafragmática
bulha gástrica seio
costofrênico posterior
8) O QUE É O SINAL DO ANEL DE CINETE?
R- É um sinal característico de bronquiectasias (dilatação irreversível
da árvore brônquica) visualizado em TC, que representa o
acoplamento entre um brônquio dilatado e sua respectiva artéria.

Bronquiectasias cilíndricas: o brônquio encontra-se dilatado de


maneira uniforme, terminando de forma abrupta. Em geral, está
preservado o número de gerações brônquicas, mas a via lateral não
aparece na broncografia.

Bronquiectasias císticas (saculares): são envolvidas 3 ou 4 gerações e


a árvore brônquica termina em fundo de saco, muito próxima da
superfície pleural (periferia do pulmão).

Bronquiectasias varicosas: os brônquios dilatados não têm tamanho


e forma regulares, são deformados por constrições em vários locais, e caracteristicamente apresentam dilatação
terminal.

9) O QUE É A SÍNDROME DE POLAND?


R- É a ausência ou subdesenvolvimento do m. peitoral maior de um dos lados do corpo.

10) O QUE É E QUANDO PODE OCORRER CONSOLIDAÇÃO LOBAR? O QUE É ATELECTASIA E QUANDO OCORRE?
R- Consolidação é a substituição do ar no
espaço aéreo (parênquima pulmonar) por outro
elemento, como: exsudato (em pneumonias),
transudato (edema pulmonar - ICC), sangue
(contusão pulmonar), células (tumores).

Atelectasia é a redução do espaço aéreo


pulmonar por colabamento do parênquima
pulmonar. Pode ocorrer devido a compressão
do parênquima pulmonar por tumores (massa
pulmonar), obstruções (nódulo ou corpo
estranho no interior da árvore brônquica),
aderências (sequela de infecção por
tuberculose), e trauma torácico.
11) CÁLCULO IMPACTADO NO URETER PELA TC.
R- Cálculos impactados são definidos como os que não podem ser ultrapassados
por um guia cirúrgico ou que permanecem por mais de 2 meses na mesma
posição e tendem a ser mais resistentes à LEOC (litotripsia extracorpórea) e
associados a mais complicações.
Ele citou a localização do cálculo. Pode ser ureteropiélica (entre a pelve
renal e ureter), vesicoureteral (como provavelmente é o da imagem, entre
ureter e bexiga) e ureter medial (no meio do caminho, geralmente antes
do cruzamento com os vasos).

12) O QUE É O SINAL DA MAÇÃ MORDIDA?


R- É um sinal que indica adenocarcinoma de cólon. O enema opaco com duplo contraste pode demonstrar a clássica
imagem de "maçã mordida" ou "anel de guardanapo", resultante da falha de enchimento irregular, concêntrica e
estenosante causada pelo tumor.

13) O QUE É AEROBILIA? E PNEUMATOSE INTESTINAL?


R- Aerobilia é a presença de gás no fígado (na veia porta e ou vias
biliares).
traços
radiotransparentes
Pneumatose intestinal é a presença de gás na parede intestinal
(bem sutis)
(extraluminal), indica sofrimento dessa. Esse ar cai na circulação
porta e vai diretamente para o fígado ocasionando aerobilia.

Veja na imagem circulado em vermelho a aerobilia, e logo abaixo


A pneumatose intestinal. O diagnóstico dessa imagem é de
enterocolite necrosante.
14) O QUE É O SINAL DO GRÃO DE CAFÉ (OU DO “U” INVERTIDO)?
R- No volvo do sigmoide (torção do intestino grosso – que causa obstrução
intestinal), o aspecto radiográfico é de alças cólicas paralelas, distendidas por gás,
configurando o sinal do “grão de café” ou sinal do “U invertido”.

Caracterísiticas radiológicas dos intestinos delgado e grosso:

Delgado: até 3,5 cm de diâmetro, distribuição central e válvulas coniventes como


pregas (como se fossem saquinhos, mas para dentro).
Grosso: Mais calibroso, distribuição periférica, e há haustrações como pregas.

15) O QUE É UM HEMANGIOMA HEPÁTICO?


R- Hemangioma é o tumor primário mais comum do fígado. Entretanto são relativamente incomuns no fígado
cirrótico, onde o carcinoma hepatocelular é mais frequente.

Na TC, os hemangiomas têm o realce pelo contraste, de modo: periférico, globuliforme, centrípeto e com tendência
à homogeneização nas fases tardias:
1 2 Fases:

1. Fase sem contraste. Confundível com cisto.


2. Fase arterial. Contraste periférico.
3. Fase portal (é uma fase arterial
com tempo maior, dá para ver veia
a. aorta
porta). Contraste globuliforme e centrípeto.
4. Fase tardia ou excretora. Homogenização do
contraste.

3 v. porta 4 Se fosse um carcinoma hepatocelular apresentaria


um realce intenso na fase arterial, lavagem rápida
na fase portal e formação de cápsula na fase tardia.

Ao exame ultrassonográfico, o hemangioma é tipicamente hiperecóico, homogêneo, com limites bem definidos e
pode exibir reforço acústico:
16) QUAL A ORIGEM COMUM, E QUAIS OS TIPOS DE HEMATOMA HEPÁTICO? QUAL A CONDUTA?
R- A origem comum é o trauma abdominal.

Intraparenquimatoso: se mostra como área hipoatenuante mal definida parenquimatosa, algo arredondada, por
vezes com área central hiperdensa (sangue coagulado). Veja na imagem abaixo uma laceração hepática ecom
hematoma intraparenquimatoso:
A laceração é uma lesão hipodensa,
como se fosse uma faixa preta.
Laceração Hematoma Intraparenquimatoso

Subcapsular: é espontaneamente hiperdenso na fase aguda, com forma biconvexa. Veja na imagem abaixo um
hematoma subcapsular atingindo fígado e baço:
 Conduta trauma abdominal aberto  laparotomia
exploratória.
 Conduta trauma abdominal fechado instável
hemodinamicamente  laparotomia exploratória.
 Conduta trauma abdominal fechado estável
hemodinamicamente  TC de abdome com contraste.

17) FALE SOBRE AS METÁSTASES HEPÁTICAS.


R- Metástases são as lesões focais malignas mais comuns no fígado Metástases de fígado
não cirrótico. Entretanto, são relativamente incomuns no fígado
cirrótico, onde o carcinoma hepatocelular é mais frequente. O
aspecto macroscópico é variável, podendo-se apresentar como lesão
expansiva, infiltrativa, cística ou miliar, dependendo da origem do
tumor primário. O tamanho pode variar desde poucos milímetros até
vários centímetros. Apresenta-se clinicamente como hepatomegalia,
seguida de ascite e icterícia, perda de peso e elevação das enzimas
hepáticas. À ultrassonografia pode ter aspecto hipoecogênico,
heterogéneo, em "alvo" ou hiperecogênico. A maior parte das lesões
exibe halo hipoecogênico.

18) QUAL O MELHOR EXAME PARA INVESTIGAR TORÇÃO TESTICULAR?


R- Ultrassonografia com doppler. Os achados ultrassonográficos mostram testículo aumentado e hipoecogênico,
causado por edema, podendo tornar-se heterogéneo mais tardiamente, refletindo a congestão vascular associada
à hemorragia e à áreas de infarto. A ausência de fluxo do lado afetado ao estudo Doppler, associado à presença de
fluxo no testículo contralateral, faz o diagnóstico de torção. Em torções incompletas, o fluxo é detectado, mas está
diminuído. Outros achados são hidrocele reativa e espessamento da parede escrotal.
19) PADRÃO MIOLO DE PÃO EM AMPOLA RETAL.
No adulto, o cólon contém gases e fezes, conferindo um aspecto
“mosqueado” (em miolo de pão = fazes + gases) da moldura cólica.
A presença de gás na ampola retal (achado importante em crianças
com doença de Hirschprung: não tem ar na ampola retal) é um
achado frequente em indivíduos normais. Pensou em causas
obstrutivas, fecaloma  investigar ampola retal; pode ser devido
a corpos estranhos.

Os principais diagnósticos diferenciais são fecaloma, hematoma,


abscesso intra-abdominal, tumores entre outros.

20) EMPILHAMENTO DE MOEDAS.


Decorrente de obstrução intestinal (abdome
agudo obstrutivo), a radiografia simples,
pela facilidade de realização e pelos
subsídios importantes que pode trazer para
o diagnóstico, geralmente é solicitada na
maior parte dos casos, podendo revelar
alças intestinais dilatadas, com formação de
níveis hidroaéreos, localizadas centralmente
e com aspecto de "empilhamento de
moedas" (edema de mucosa intestinal),
auxiliando também na determinação do
grau de obstrução. Pode ser útil, ainda, na
detecção devolvo do ceco ou sigmoide.

21) PNEUMOPERITÔNIO E SINAL DE RIGLER.


Rx simples de adbome em decúbito dorsal.
Alças de intestino delgado distendidas por gás
(setas pretas). O gás é observado fora da luz
intestinal (seta branca) e no interior das alças
(setas pretas), delineando a parede da alça
(ponta de seta branca).

Sinal de Rigler
22) BICO DE PASSÁRO.
Em avaliação com meio
de contraste, observa-
se afilamento cônico,
simétrico, com aspecto
em "cauda de rato" ou
"bico de pássaro" no
segmento distal do
esôfago, corresponde à
área de acalasia.

23) HÉRNIAS
DIAFRAGMÁTICAS.
São caracterizadas por falhas na
composição da cúpula
diafragmática, com deslocamento
das estruturas do abdome para o
tórax. As duas mais frequentes
são:
 Morgani: quando o defeito
diafragmático é lateral ou
posterior à direita, geralmente
associado à herniação do
fígado.
 Bochdaleck: quando o defeito
é posterior e à esquerda, em
que iremos observar na
radiografia alças intestinais,
localizadas na base do pulmão
correspondente.

24) HEMATOPOIESE EXTRAMEDULAR.


A hematopoiese extramedular é considerada um mecanismo fisiológico
compensatório, que ocorre quando a medula óssea é incapaz de suprir a
demanda corporal de células sanguíneas. Caracteriza-se pela formação de
tecido hematopoiético em topografia paravertebral. Geralmente, ocorre em
pacientes com hemoglobinopatias ou doenças medulares adquiridas.
25) IMAGEM DE UMA TC CORONAL COM ACHADO DE HIPERDENSIDADE EM UMA ÁREA CIRCULAR DE DIMENSÕES
DE APROXIMADAMENTE 1 CM. QUAL É A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
R- URETEROLITÍASE.

26) DESCREVA A ROTINA DE ABDOME AGUDO.


R- Realizar o exame de radiografia simples nas incidências abaixo:
 Antero-Posterior (AP) de abdome em decúbito dorsal;
 Antero-Posterior (AP) de abdome em ortostase (em pé);
 Póstero-anterior (PA) de tórax em ortostase.

OUTRAS INFORMAÇÕES...

 RX e TC: usa em vísceras ocas e sólidas, como pulmão, ou ossos.


 Ultrassom não usa em víscera oca, usa onde tem líquido, dá para ver bem ossos e órgãos sólidos.
 Ressonância usa em vísceras moles, onde há mais água (mais hidrogênio).

“Hemangioma é o tumor primário mais comum do fígado. Entretanto são relativamente incomuns no fígado
cirrótico, onde o carcinoma hepatocelular é mais frequente.”
“Metástases são as lesões focais malignas mais comuns no fígado não cirrótico”.
“O carcinoma hepatocelular é a neoplasia primária maligna mais comum do fígado”.

O Colangiocarcinoma pode dar em qualquer lugar que tenha vias biliares, mas quando surge na confluência dos
ductos hepáticos (região intra-hepática) é o mais frequente  Tumor de Klatskin.

A doença de Crohn é avaliada inicialmente por meio do trânsito intestinal, e as alterações mais frequentemente
encontrada são espessamento e distorção das pregas intestinais, modularidade da mucosa conferindo o aspecto
clássico de “calçamento de
pedras” (muito pouco visto na
prática clínica). Nas fases mais
avançadas, o intestino apresenta-
se como um tubo rígido,
estreitado, dando origem ao sinal
da corda de pérolas (filete de bário
passando pela estenose).

F.G.

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