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Anexo (3) da Port 421/2017, da DPC

Anexo 2-E
MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

PROCEDIMENTO PARA A CONCESSÃO DA MEDALHA MÉRITO MARÍTIMO

1. GENERALIDADES
1.1 - A Medalha Mérito Marítimo, criada pelo Decreto nº 9.090, de 07JUL2017, destina-se a
reconhecer o mérito dos aquaviários da Marinha Mercante brasileira, que tenham se distinguido
pela exemplar dedicação à sua profissão, conduta ilibada, invulgar interesse no aprimoramento
de seus misteres a bordo e quantidade de dias de embarque.
1.2 - A Medalha Mérito Marítimo, será com uma, duas, três ou quatro âncoras, com passador e
barreta em bronze; com quatro âncoras com passador e barreta de prata; e com quatro âncoras
com passador e barreta de ouro, distinguindo, desta forma, respectivamente, faixas crescentes de
tempo de embarque completados pelo agraciado.
1.3 - Cabe à DPC promover a confecção das medalhas e diplomas, assim como a sua guarda e
distribuição.
1.4 - Os modelos de medalha/passador/roseta e diploma constam dos Apêndice I e Apêndice II,
respectivamente.
1.5 - Um fluxograma contendo as etapas para concessão da Medalha Mérito Marítimo consta do
Apêndice IV
2. DO DIREITO À MEDALHA MÉRITO MARÍTIMO
2.1 Tem direito à Medalha Mérito Marítimo os aquaviários da Marinha Mercante brasileira que
satisfizerem os seguintes requisitos:
2.1.1 - ter se distinguido pela exemplar dedicação à profissão e invulgar interesse no
aprimoramento de seus misteres a bordo, quando operando no mar aberto ou em águas interiores;
2.1.2 - ter sido indicado pelo titular de uma empresa de navegação brasileira ou armador
brasileiro à DPC, ou ter sido indicado pelo titular de uma OM à DPC (se o aquaviário for militar
da MB);
2.1.3 - ter sido considerado pelo Diretor-Geral de Navegação merecedor da Medalha Mérito
Marítimo, por proposta do DPC;
2.1.4 - não ter sido condenado em processo criminal transitado em julgado, ainda que
beneficiado por indulto ou “sursis”;
2.1.5 - não ter sido responsabilizado por ato lesivo ao patrimônio público de qualquer esfera de
governo em processo administrativo disciplinar, do qual não caiba mais recurso;
2.1.6 - não ter sido condenado em processo no Tribunal Marítimo, nos últimos 10 anos; e
2.1.7 - possuir o seguinte tempo mínimo de embarque efetivo como aquaviário:
a) Para medalha com passador e barreta de uma âncora em bronze: 1.500 dias de embarque;
b) Para medalha com passador e barreta de duas âncoras em bronze: 2.500 dias de embarque;
c) Para medalha com passador e barreta de três âncoras em bronze: 3.500 dias de embarque;
d) Para medalha com passador e barreta de quatro âncoras em bronze: 5.000 dias de embarque;
e) Para medalha com passador e barreta de quatro âncoras em prata: 7.000 dias de embarque;
f) Para medalha com passador e barreta de quatro âncoras em ouro: 8.000 dias de embarque.
Observações:
1. As verificações definidas nos subitens 2.1.4 e 2.1.5 serão realizadas pelas empresas de
navegação ou Armador responsáveis pela indicação.
2. Os Aquaviários inativos ou não vinculados a empresas de navegação poderão, desde que
observando as regras anteriormente citadas, ser propostos por Associações de classe, tais como:
Centro de Capitães e Sindicatos.
2.2 Para o cômputo do tempo de embarque efetivo do aquaviário:

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2.2.1 O tripulante conta o tempo de embarque em qualquer embarcação que esteja normalmente
em serviço, desde que nela exerça o cargo ou função para a qual está habilitado. Também contam
tempo de embarque os marítimos que exercem as funções de Gerente de Instalação Offshore,
Supervisor de Embarcação, Operador de Controle de Lastro, Supervisor de Manutenção e
Operador de Posicionamento Dinâmico.
2.2.2 Não deverão ser contabilizados os embarques em navios em LAY UP e em navios docados
com período superior a 60 dias;
2.2.3 Para a contagem de tempo de embarque também será computado o período em que o
aquaviário brasileiro encontrar-se, efetivamente, embarcado em navios de outras bandeiras cujos
países sejam, em princípio, signatários da Convenção STCW-78, como emendada, sendo a sua
homologação de acordo com a NORMAM-13/DPC;
2.3 As empresas de navegação, proprietários, armadores ou seus prepostos deverão expedir um
documento contendo o cálculo do somatório dos dias transcorridos entre as diversas datas de
embarque e desembarque registradas em sua Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) e/ou Rol
da Embarcação, preenchendo o modelo do Apêndice III à este anexo, especificando os tipos de
navegação em que a embarcação foi empregada. Deverão ser incluídas no processo cópias das
folhas de registro de embarque e as respectivas folhas de dados pessoais da CIR, devidamente
autenticadas pela empresa de navegação ou pelo armador brasileiro solicitante, que comprovem
todos os dias de embarque citado no documento supramencionado.
2.4 - O tempo de embarque será computado em dias e o somatório transcrito no final do
documento de comprovação do tempo de embarque e, para todos os efeitos, deverá ser
considerado 1 (um) ano igual a 365 dias.
2.5 - Os aquaviários oriundos da Marinha do Brasil não poderão ter seus dias de mar na carreira
computados como dias de embarque para efeito de indicação a esta medalha. Entretanto poderão
fazer uso de sua Medalha Mérito Marinheiro quando utilizando o uniforme da Marinha
Mercante.
2.6 – O tempo de embarque como praticante e em estágio de curso poderá ser computado como
tempo para concessão da Medalha.

3. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DA MEDALHA MÉRITO MARÍTIMO


3.1 – A organização do processo da Medalha Mérito Marítimo será realizada pela DPC, com
base nas indicações recebidas das empresas de navegação ou de armadores.
3.2 – Caberá às empresas de navegação ou aos armadores a iniciativa para a indicação de
aquaviário que preencha os requisitos para o recebimento da medalha, por intermédio de
proposta à DPC, anualmente, até o dia 30ABR, enviando o documento constante do Apêndice III
preenchido para cada proponente e os respectivos documentos comprobatórios. Todas as
propostas de uma mesma empresa de navegação ou armadores deverão ser consolidadas em um
ofício ao Diretor de Portos e Costas, devendo constar a relação, por ordem de prioridade, das
propostas dos agraciados, bem como os todos os documentos supracitados.
3.3 – O aquaviário que preencher os requisitos de uma determinada gradação de medalha não
concorrerá à medalha inferior.

4. DA CONCESSÃO DA MEDALHA MÉRITO MARÍTIMO


4.1 – A Medalha Mérito Marítimo e o passador respectivo serão concedidos por Portaria do
Diretor-Geral de Navegação, mediante proposta do DPC, devendo conter o número de dias de
embarque alcançados pelo aquaviário.
4.1.1 – Após a publicação da Portaria de concessão, o DGN providenciará a lavratura do diploma
respectivo, que por ele será assinado e encaminhado à DPC.
4.1.2 – Serão encaminhados pela DPC a Medalha Mérito Marítimo, o diploma e os respectivos
pertences às empresas de navegação ou aos armadores responsáveis pelos aquaviários
agraciados.
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4.2 – A entrega do diploma, da Medalha Mérito Marítimo e pertences deverá ser feita em
solenidade presidida pelos Comandantes de Navios e/ou Presidentes/Diretores de empresas de
navegação, em datas de significação especial, como o Dia Marítimo Mundial e o Dia da Marinha
Mercante.
4.2.1 – No caso de o agraciado ser o próprio Comandante de Navio, a entrega deverá ser feita,
pelo Presidente/Diretor da empresa de navegação.
4.2.2 – Em caso de falecimento do agraciado, a entrega do diploma, da Medalha Mérito
Marítimo e os respectivos pertences, a que tiver feito jus, será feita à viúva, ou, na sua falta, aos
herdeiros consanguíneos, respeitada a linha de sucessão.
4.3 – Os aquaviários agraciados com as medalhas de quatro âncoras em prata e ouro serão
convidados a recebê-las na solenidade comemorativa ao Dia Marítimo Mundial.
4.4 – Anualmente, em função do orçamento disponibilizado para aquisição das medalhas e seus
pertences, será estipulada uma quota deste material a ser concedida e, em função do quantitativo
de pedidos de medalhas, será estabelecido pela DPC um percentual para atendimento das
empresas de navegação/ armadores.
4.5 – Cabe à DPC comunicar as quotas específicas para cada Empresa ou Armador. Nesta
situação as Empresas ou Armador proponentes, poderão a seu cargo, acrescer a essa quota, a
quantidade desejável das medalhas e seus pertences, desde que façam a aquisição das mesmas.
4.6 – Os casos omissos ao presente procedimento serão resolvidos pelo Diretor de Portos e
Costas.

MARCOS AUGUSTO DE CASTRO SILVA


Capitão de Mar e Guerra (RM1)
Chefe do Departamento de Pessoal Aquaviário
ASSINADO DIGITALMENTE

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