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Deus chama!

Seu sopro de vida nos chama a vida, aquilo que não existia agora exala (Gn 2,7) ... e vê Deus que
todo é bom! Mas não é qualquer vida, estamos ante o projeto de viver uma vida boa, plena, sua vontade é que
sejamos “como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não
cairão, e tudo quanto fizer prosperará” (Salmo 1,3). Esta é uma vontade que Deus mesmo deu a conhecer a seu
Povo (e a nós hoje!) por meio de seus profetas y mensageiros... pois Deus não somente chama, mas também fala,
fala ao íntimo do sujeito e fala no meio da comunidade: para liberar, comunicar sua vontade, para ensinar, animar
a caminhada, mas também para denunciar a injustiça y tudo aquilo que diminui a vida.

No fundamento da experiência de fé do Povo estava a noção de ALIANÇA, que fala duma relação intima, real,
de implicação, dinâmica em dois sentidos: do homem com Deus (“Amarás o SENHOR, teu Deus, com todo o coração,
com toda a tua alma e com todas as tuas forças”, Dt 6,5) y na relação dos homens entre si (não roubar, não matar,
não mentir, vivendo justamente, em compaixão com os pobres e os órfãos, etc.). Em palavras do profeta
Jeremias: “Eu lhes darei um coração capaz de conhecer-me e de compreender que Eu Sou Yahweh, o SENHOR. Serão o meu
povo e Eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração” (Jr 24,7). O mesmo Jesus pratica esta relação
intima com seu “Pai” e a vive com seus irmãos. Como? Nos lembrando da fidelidade de Deus (aliança), dando
vida, sanando feridas, ajudando ao povo a compreender que o nome de Deus é amor.

Santo Inácio, na contemplação da encarnação, convida ao exercitante a contemplar como Deus mira a redondeza
da terra, como vê aos homens tão diferentes, unos nascendo e outros morrendo, tantas pessoas que ferem, que
matam, que caminham sem sentido da vida... diante disso Deus decide “fazer redenção do gênero humano” na
pessoa do Filho [EE 107]. O santo não compreende um Deus de mãos cruzadas, pelo contrário, acredita num
Deus que cria constantemente, que ama sua criação, que age na história: mas este Deus que liberta aos homens
não os liberta sem a participação dos homens; o Deus que te liberta a ti, não te liberta sem ti! Deus necessita de
nos na construção do seu Reino.

Quando os profetas (Isaias, por exemplo) falam da libertação a partir do direito e da justiça, falam em nome de
Deus, é Deus mesmo que os inspira a lutar por um mundo mais humano y mais justo, sua causa é a causa de Deus
e compreendem que o sofrimento dos pobres e oprimidos é o sofrimento de Deus. Anunciar o Reino de Deus e
denunciar as dinâmicas de morte (o anti-reino) é a tarefa dos profetas e a nossa tarefa se levamos a sério o nosso
batismo em Cristo, se assumimos que não se trata de ficar chateados ou desconformes com a realidade, mas de
assumir aquilo no que profundamente acreditamos: a construção do novo céu e da nova terra (Ap 21,1) é a nossa
dignidade.

Procuro...
Deuteronômio 6, 1-29 “nós éramos escravos, mas Deus nos libertou”
Provérbios 3, 1-35 “Filho meu, não te esqueças dos meus ensinamentos”
Isaias 1, 1-19 “Aprendei a fazer o bem”

Para refletir...
 Qual a imagem de Deus que me acompanha? Afastado? Desinteressado? Silenciado? Intimista? Ou
Cotidiano? Conselheiro? Implicado com a minha caminhada, com a história dos homens?
 O que seria hoje fazer o bem, praticar o direito e a justiça? Como traduzi-o na minha vida?
 Como ser profeta hoje?
 A que me impulsiona minha fé em Deus?

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