Tem consciência de que todo este progresso traz consequências negativas para
o homem e para a sociedade.
a) Invocações
b) Polissindeto
“e…e…e…”
c) Onomatopeias
“Z-Z-z-z”, “R-r-r-r”
d) Palavras onomatopaicas
f) Estrangeirismos
Os passos que o sujeito ouve são de duas pessoas que vão a conversar
Nas ultimas estrofes o sujeito sente saudades da sua infância, que esta presente
no “céu azul”, no “Tejo” e na Lisboa de outrora. Vê estes elementos com o olhar
da sua infância e ao mesmo tempo com o olhar de agora. Vemos aqui um
encontro com Pessoa ortónimo (nostalgia da infância).
No fim do poema o poeta volta a referir que enquanto não morrer quer estar
sozinho.
A palavra-chave deste texto é, como não podia deixar de ser, “cansaço”, todo o
texto gira a volta dessa palavra, remetendo para o estado de espírito do poeta
após a fase da industrialização. De toda aquela euforia só o cansaço ficou e dai
resultou uma angústia existencial que atingiu o poeta para o mundo da
marginalidade, da incompreensão e da inadaptação ao mundo que o rodeia.
Opiário