João Doria
Secretário da Educação
Rossieli Soares
Secretário Executivo
Chefe de Gabinete
Renata Hauenstein
Caetano Siqueira
Caetano Siqueira
Coordenador da CGEB
Apresentação
Sumário
1
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Disponível em <
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em 08 jul. 2018.
4
É com base nessa prática diversificada de linguagens que esse novo documento,
intitulado Guia de Transição (1º Bimestre), se estabelece. Sua configuração visa a
promover a articulação entre o Currículo do Estado (que ainda será utilizado em 2019),
o Currículo Paulista (a ser implementado a partir de 2019) e a Base Nacional Comum
Curricular, no intuito de subsidiar os professores nesse período de transição entre os
currículos.
A estrutura do Guia de Transição não intenciona esgotar as possibilidades de
trabalho do professor. Nele são sugeridas algumas propostas para a elaboração de
planos de aula e de materiais pedagógicos (situações de aprendizagem e sequências de
atividades, por exemplo).
5
2
Nas tabelas, a subdivisão das práticas associadas às habilidades e aos objetos de conhecimento deve
ser considerada como sugestão. Lembramos que o professor possui autonomia para redirecionar os itens
propostos e/ou complementá-los, conforme necessidade ou construção de seu plano de aula.
6
6º Ano
1º Bimestre
Tema/ Habilidades do Habilidades do Currículo Paulista
conteúdo/Objetos de Currículo (2008-2019) (a partir de 2019)
conhecimento
1 - Prática de Leitura
Traços característicos de Reconhecer elementos (EF06LP05B) Utilizar diferentes
textos narrativos: da narrativa. gêneros textuais, considerando a
enredo, personagem, Inferir aspectos intenção comunicativa, o estilo e a
foco narrativo, tempo e relevantes dos finalidade dos gêneros.
espaço. elementos da narrativa. (EF67LP28A) Compreender, por
Gêneros textuais Analisar narrativas meio de estratégias de leitura,
narrativos: fábulas, ficcionais: enredo, diferentes objetivos e
lendas, mitos. personagem, espaço, características dos gêneros.
Interpretação de texto tempo e foco narrativo. (EF67LP28B) Ler textos literários e
literário e não literário. Selecionar textos para a multissemióticos de forma
leitura de acordo com autônoma.
diferentes objetivos ou (EF67LP28C) Selecionar
interesses (estudo, procedimentos e estratégias de
formação pessoal, leitura adequados a diferentes
entretenimento, objetivos, a características dos
realização de tarefas gêneros e ao suporte.
etc.) (EF67LP27) Analisar referências
explícitas ou implícitas quanto aos
temas, personagens e recursos
literários e semióticos, em textos
literários e outras manifestações
artísticas (como cinema, teatro,
música, artes visuais e midiáticas).
2 - Prática de Escrita
Gêneros textuais: Produzir texto com (EF67LP22) Produzir resumos, a
fábulas, lendas, mitos, organização narrativa. partir das notas e/ou esquemas
contos, notícias etc.
7
3 - Prática de Oralidade
3
Habilidade da BNCC correspondente aos anos iniciais.
8
4- Prática de Análise
Linguística
Orientações pedagógicas
4
No Anexo 1, há uma sugestão para essa atividade.
5
No Anexo 2, há uma sugestão de grade de correção para essa atividade.
11
(EF67LP23A, EF67LP23B)
6
No Anexo 3, há sugestão de uma grade de correção para a atividade de escrita.
12
Referências bibliográficas
7º Ano
1º bimestre
1- Prática de Leitura
Leitura de textos organizados Ler e interpretar textos da (EF07LP01) Distinguir diferentes
nas tipologias narrar e relatar em tipologia relatar, inferindo seus propostas editoriais-
diferentes situações de traços característicos em sensacionalismo, jornalismo
comunicação. situações específicas de investigativo etc., de forma a
Estudos de gêneros narrativos comunicação. identificar os recursos utilizados
Narrar e relatar: semelhanças e Inferir informações subjacentes para impactar/chocar o leitor que
diferenças aos conteúdos explicitados no podem comprometer uma análise
Traços característicos de textos texto. crítica da notícia e do fato
jornalísticos. Analisar textos, identificando os noticiado.
Inferência valores e as conotações que (EF07LP02A) Comparar
Formulação de hipótese veiculam. convergências e divergências em
Interpretação de textos literário e Distinguir e ressignificar as notícias e/ou reportagens
não literário características da tipologia multissemióticas sobre o mesmo
Leitura em voz alta narrativa em contraste ao fato divulgadas em diferentes
agrupamento tipológico relatar. mídias.
Criar hipótese de sentido a (EF07LP02B) Analisar as
partir de informações dadas especialidades das mídias no
pelo texto (verbal e não processo de (re)elaboração de
verbal). notícias e reportagens
multissemióticas.
(EF69LP16A) Analisar as formas
de composição dos gêneros
textuais do campo jornalístico.
(EF67LP28) Ler, de forma
autônoma, e compreender –
selecionando procedimentos e
estratégias de leitura adequados a
7
Habilidades retiradas da versão preliminar
15
3- Prática de Oralidade
Escuta de textos organizados Fruir esteticamente objetos (EF69LP56) Fazer uso consciente
nas tipologias narrar e relatar em culturais. e reflexivo de regras e normas da
diferentes situações de norma-padrão em situações de
comunicação. fala e escrita nas quais ela deve
Roda de leitura oral ser usada.
Roda de conversa
4- Prática de Análise
Linguística
Orientações Pedagógicas
entre textos do mesmo gênero e de gêneros distintos, levando em conta seus contextos
referenciais e de produção.
Nesse sentido, recomendamos estimular os alunos a explorarem livremente (e em
grupos) os jornais, que poderão ser os impressos. Feito isso, eles poderão escolher
algumas notícias e compartilhá-las com a turma.
É interessante também mediar o trabalho dos estudantes por meio de perguntas-
chave de localização das estruturas jornalísticas. Essa atividade pode ser iniciada pela
leitura do lide e acompanhada de questionamentos, como:
• O quê?
• Quando?
• Onde?
• Como?
• Por quê?
Nas atividades com o jornal, o trabalho com a produção escrita de notícias (em
grupos) a respeito de acontecimentos locais pode ser desenvolvido. Essa produção,
após ajustes linguísticos (por meio de revisões feitas coletivamente pelo professor), pode
ganhar o formato de esquetes a serem apresentados para a turma ou entre turmas,
através da representação de notícias transmitidas por emissoras de TV ou de rádio.
Outras possibilidades: montagem do jornal mural, do jornal digital (blog).
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, sugerimos como material de
apoio:
• Portal do professor. “Notícias de jornal: como trabalhar”. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23177>.
Acesso em: 28 dez. 2018.
• Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/324/leitura-de-
jornal-na-sala-de-aula>. Acesso em: 28 dez. 2018.
• Tema 1: As várias formas de dizer uma mesma coisa: quem conta um conto
acrescenta um ponto. Disponível em:
<http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Portals/33/arquivos/linguagens_
24-37.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2018, p. 24-26.
O trabalho com essas habilidades pode ser iniciado pela comparação entre textos
de um mesmo gênero e, em seguida, de gêneros diferentes, com o objetivo de propiciar
22
• solicitar que os alunos leiam seus textos para os colegas, para isso, pode-
se sugerir ambientes diferenciados (a leitura audível pode ser feita por meio
da representação de um telejornal, de um podcast, por exemplo).
(EF69LP30, EF69LP32)
(EF67LP28)
8
Sugerimos o trabalho com manchetes de jornais, impressos ou online.
25
“Museu Nacional resgata crânio de Luzia quebrado e identifica 80% das partes”9
Em seguida, ele pode levantar junto aos alunos algumas informações (essa
atividade acolhe, a critério do professor, outros questionamentos), tais como:
• Quem é Luzia?
• Onde fica o Museu Nacional?
• O que aconteceu com o Museu?
• Quais foram as consequências provocadas pelo ocorrido?
• Qual é sentido esperado pela manchete?
• A informação é verdadeira?
• Quanto aos verbos em destaque, por que foram escritos no presente? Que
sinônimos podem substituí-los?
9
Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/10/19/equipe-resgata-
cranio-da-luzia-no-museu-nacional.htm>. Acesso em: 20 dez. 2018.
26
10
<https://super.abril.com.br/blog/oraculo/baratas-servem-para-algo-de-bom/>. Acesso em: 27 dez. 2018.
28
realizadas pelo autor. O importante é que os alunos percebam como a construção textual
ocorre a partir do uso dos recursos de coesão referencial e da concordância adequada.
Também é possível verificar as relações de causa e consequência presentes no texto e
como a argumentação é construída a partir de um argumento de autoridade, já que as
informações utilizadas no texto são fornecidas por um pesquisador renomado de uma
universidade. A identificação de estratégias argumentativas e de modalização,
envolvendo a compreensão das atitudes assumidas pelo locutor/escritor ao expor seu
ponto de vista, além dos recursos utilizados para convencer ou persuadir o ouvinte/leitor,
devem envolver propostas de leitura ou de produção de textos que solicitem estratégias
de modalização e de argumentação.
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, sugerimos como material de
apoio:
Referências Bibliográficas
BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Notícia: relatar - Trabalhando com os gêneros do
discurso. São Paulo: FTD, 2001.
FARIA, M. A.; ZANCHETTA JR., J. Para ler e fazer o jornal na sala de aula. 2ed. São
Paulo: Contexto, 2005.
FAVERO, L. L. Coesão e coerências textuais. São Paulo: Ática, 2009.
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999.
JOUVE, V. A Leitura. São Paulo: Unesp, 2002.
KOCH, I. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2012.
KOCH, I.; ELIAS, V. M. Ler e Compreender: os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2013.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In:
DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora.(Org.)
Gêneros Textuais e Ensino. 4 ed. Rio de Janeiro: Lucena, 2005.
PRESTES, M. L. de M. O ensino da pontuação numa perspectiva discursiva. In:
Cadernos do CNLF, Série VIII, no.03. Disponível em:
<http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno03-08.html>.
PROENÇA FILHO, D. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 1986.
QUEIROGA, Bianca Arruda Manchester de; LINS, Michelly Brandão; PEREIRA, Mirella
de Andrade Lima Vasconcelos. Conhecimento morfossintático e ortografia em crianças
do ensino fundamental. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 22, n. 1, p. 95-99, Apr. 2006.
RUOTTI, W. A produção textual escrita na EJA: uma análise a partir dos estudos da
Análise Crítica do Discurso. São Paulo: PUC-SP, 2008 (Dissertação de Mestrado).
_____. A recepção dos documentos oficiais para o ensino e aprendizagem de
Língua Portuguesa: tradicionalismo, resistência à mudança ou dificuldade em
‘desnaturalizar o discurso pedagógico’?. In: VII Colóquio e II Instituto da ALED-Brasil -
32
8º Ano
1º Bimestre
Tema/ conteúdo/Objetos de Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo
conhecimento (2008-2019) Paulista
1- Prática de Leitura
linguísticos e os recursos
paralinguísticos e
cinésicos, que funcionam
como modificadores,
percebendo sua função na
caracterização dos
espaços, tempos,
personagens e ações
próprios de cada gênero
narrativo.
2- Prática de Escrita
4- Prática de Análise
Linguística
Analisar a norma-padrão (EF08LP05A) Identificar
Processos de formação de em funcionamento no texto processos de justaposição
palavras por composição Comparar usos linguísticos e de aglutinação em
(aglutinação e justaposição); na norma-padrão e palavras compostas.
Textos prescritivos e situações coloquial (EF08LP05B) Apropriar-
de comunicação se de regras básicas de
Conceito de verbo (regência uso do hífen em palavras
verbal) compostas.
Modo imperativo nas variedades (EF08LP05C) Analisar
padrão e coloquial processos de formação de
Imperativo negativo palavras compostas.
Pesquisa no dicionário (EF08LP07A) Diferenciar,
Coesão (conjunções e em gêneros textuais,
articuladores textuais) complementos diretos e
Modo indicativo (verbos indiretos de verbos
regulares) transitivos.
“Tu”, “vós” e variedades (EF08LP07B) Identificar,
linguísticas em gêneros textuais, a
Irregularidades do indicativo regência de verbos de uso
Discurso citado frequente.
36
antecedente de um
pronome relativo ou o
referente comum de uma
cadeia de substituições
lexicais.
(EF08LP16B) Analisar os
elementos que marcam os
efeitos de sentido do uso,
em textos, de estratégias
de modalização e
argumentatividade.
(EF69LP54) Analisar os
efeitos de sentido
decorrentes da interação
entre os elementos
linguísticos e os recursos
paralinguísticos e
cinésicos, que funcionam
como modificadores,
percebendo sua função na
caracterização dos
espaços, tempos,
personagens e ações
próprios de cada gênero
narrativo.
Orientações pedagógicas
11
QUINTANA, Mario. Espelho mágico. São Paulo: Globo, 2005.
12
ARAÚJO, Luciana Kuchenbecker. "Composição"; Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/composicao.htm>. Acesso em: 22 nov. 2018.
13
GANCHO, Cândida Vilares. Como Analisar Narrativas. Disponível em:
<http://files.letrasunip2010.webnode.com.br/200000008-
989c398f4e/Como%20Analisar%20Narrativas.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2018.
14
LACERDA, Priscila Brasil Gonçalves. Portal do Professor. Texto injuntivo: dando
ordens e direcionamentos. Coautoria de Luiz Antônio dos Prazeres. Disponível em:
39
15
Canal do Educador- Brasil Escola. Textos injuntivos na sala de aula. ARAUJO, Ma.
Luciana Kuchenbecker. Disponível em:
<https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/textos-injuntivos-na-sala-
aula.htm>. Acesso em: 10 out. 2018.
16
SILVA, Aise dos Santos. Projeto Publicidade e Propaganda. Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/projeto-publicidade-e-
propaganda/24995>. Acesso em: 10 out. 2018.
40
Para o trabalho com esse agrupamento, que propõe a reflexão sobre a inferência
de efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial: conjunções
e articuladores textuais, juntamente com a atribuição de efeitos de sentido do uso, em
textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação,
adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.),
sugerimos atividades a partir de situações de uso em textos de diversos gêneros,
sobretudo os prescritivos, como regras de jogo, por exemplo.
Para o planejamento de uma ou mais aulas sobre esse gênero, indicamos o site
do Portal do Professor, por disponibilizar uma série de mais de 100 17 jogos educativos e
multidisciplinares. Na descrição das regras, sugerimos o trabalho com as conjunções e
articuladores textuais, bem como os efeitos de sentido do uso de estratégias de
modalização e argumentatividade.
17
Jogos Educativos. Portal do Professor. Disponível
em:<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=258 >. Acesso em: 11 out. 2018.
41
18
CARNEIRO, Miriam Chaves.; Coautoria de Sulamita Nagem Dias Lima. A propaganda
e suas características textuais. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25093>. Acesso em:
11 out. 2018.
19
ZIRALDO. Site oficial do escritor. Disponível em:
<http://www.ziraldo.com/historia/home.htm>. Acesso em: 9 out. 2018.
42
20
ANTUNES, Arnaldo. Site oficial do escritor. Disponível em:
<http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_livros_list.php?view=1>. Acesso em: 10
out. 2018.
21
MURRAY, Roseana. Site oficial da escritora. Disponível em:
<http://roseanamurray.com/site/index.php/category/e-books/>. Acesso em: 11 out. 2018.
43
9º Ano
1º Bimestre
Tema/ conteúdo/Objetos de Habilidades do Habilidades do Currículo
conhecimento Currículo (2008-2019) Paulista
1- Prática de Leitura
(EF09LP01B) Desenvolver
estratégias para
reconhecimento de notícias
falsas nas redes sociais,
considerando, por exemplo,
fonte, data, local da publicação,
autoria, URL,
comparação de diferentes
fontes, consulta a sites de
curadoria que atestam a
fidedignidade de fatos
relatados.
(EF09LP02A) Analisar a
cobertura da imprensa sobre
fatos de relevância social.
(EF09LP02B) Comparar
diferentes enfoques por meio
do uso de ferramentas de
curadoria.
2- Prática de Escrita
dependendo do caso) e
adequação à norma culta.
3- Prática de Oralidade
Orientações pedagógicas
- à fruição,
- ao trabalho com gêneros, temas ou autores.
Para desenvolvê-las, sugerimos a realização de práticas de leitura diversificadas,
como:
- leitura em voz alta22,
- roda de leitura23,
- produção textual que contemple as etapas de revisão e edição.
No que se refere à produção de resenha, atentar aos procedimentos de
planejamento e à elaboração do texto resultantes das diferentes leituras feitas. Além
disso, considerar, dentre outras, a capacidade de leitura24 de reconstrução do contexto
de produção, para que a escrita aconteça, de fato, como prática social. Nesse caso, a
habilidade que trata dessa prática pode se relacionar às habilidades EF09LP01A,
EF09LP01A, EF09LP02A e EF09LP02A, quanto ao tratamento dos dados coletados
durante a curadoria das informações. É preciso que outras capacidades sejam postas
em jogo, como a elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas e elaboração de
apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos25.
Quando se trata de produzir textos, é de fundamental importância considerar que
a revisão é uma das etapas da produção textual. A afirmação “a chave é ler muito e
revisar continuamente”, encontrada no texto “Produção de texto: como ensinar os alunos
a escrever de verdade”, extraído do site da Nova Escola26, refere-se a procedimentos
para a produção textual a qual deve ser entendida como prática social. Além disso,
enfatiza que “Para produzir textos de qualidade, os alunos têm de saber o que querem
dizer, para quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime essas ideias”.
Salientamos, também, no caso de textos que utilizam as diferentes linguagens, a
importância do uso das ferramentas de edição de texto (Word, Powerpoint, e-mail etc.),
foto, áudio e vídeo (Audacity, Moviemaker, VSDC free video editor, Paint etc.), entre
outros recursos.
22
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/155-ca82cpSlyEBAOWsk_Qn07CFVpyUS0/view?usp=sharing>.
Acesso em: 18 dez. 2018.
23 Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/13D1RkGG75-euVA3xw4ihRF0beCET4zkZ/view?usp=sharing>.
27
Para complementar os estudos referentes a tipos de argumentos, sugerimos consultar o link
https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/etapa/tipos-de-argumento/. Acesso em: 20 dez.
2018.
28
Para acessar o material do Escrevendo o Futuro, é necessário efetuar cadastro em
https://www.escrevendoofuturo.org.br/cadastro-usuario. Acesso em: 20 dez. 2018.
29
Idem.
51
Para trabalhar atividades que envolvam essa habilidade, entre outros recursos
materiais, o professor pode orientar os alunos a realizarem pesquisa sobre
estrangeirismo, indicando-lhes a leitura dos conteúdos disponíveis nos sites:
A partir dessa leitura, cujo objetivo é ler para pesquisar, é possível realizar uma
roda de conversa com os alunos, a fim de socializar o conteúdo pesquisado e refletir
sobre esse fenômeno linguístico e o dinamismo da língua. A partir do reconhecimento e
do estudo conceitual do termo, pode-se fazer um levantamento do uso cotidiano de
estrangeirismos presentes em logomarcas, letras de música, termos da internet/redes
sociais, propagandas, vitrines de lojas, placas, cardápios entre outros.
30
Sugerimos a leitura do texto “Letramento e capacidades de leitura para a cidadania”, de Roxane Rojo,
disponível em
<https://www.academia.edu/1387699/Letramento_e_capacidades_de_leitura_para_a_cidadania>
(acesso em: 21 dez. 2018)
53
31
Disponível em:< http://observatoriodaimprensa.com.br>
32
Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/monitor-da-imprensa/fala-cum-nois/>. Acesso
em: 06 dez. 2018.
33
Disponível em: <https://objethos.wordpress.com/2018/10/15/eleicoes-no-brasil-evidenciam-o-
entrelacamento-da-crise-do-jornalismo-com-a-crise-politica/>. Acesso em:04 dez. 2018.
54
<http://blogdogeraldi.com.br/atividades-epilinguisticas-no-ensino-de-lingua-materna/>
(acesso em: 12 dez. 2018).
Além disso, indicamos a leitura de Análise linguística e produção de textos:
reflexão em busca de autoria, de Márcia Mendonça, que compõe acervo do site da
Olimpíada de Língua Portuguesa, disponível em:
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/arquivos/5917/npl27-03ago2016.pdf>, p. 40
(acesso em: 13 dez. 2018).
Para o estudo dos mecanismos de progressão temática, também há a
possibilidade da realização de leitura compartilhada. Assim, sugerimos a atividade
disponível em
<https://drive.google.com/file/d/0BzdzrlkTd3NrX3pOMWpLU0RaNFE/view>, que
contribui para a análise do conto O homem da favela, de Manoel Lobato34.
34
LOBATO, Manoel. O homem da favela. In: RIBEIRO, Alciene (Org.). O fino do conto. Belo Horizonte:
Rhj, 1989.
35
Disponível em: <https://www.escrevendoofuturo.org.br/formacao/pergunte-a-olimpia/152>. Acesso em:
20 dez. 2018.
55
Ensino Médio
Considerando que a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio está
em processo de homologação, foram utilizadas como referência para a construção desse
material, as dez competências gerais da BNCC. Assim, foram elaboradas orientações de
como o professor poderá articular tais competências com o Currículo do Estado de São
Paulo, visando ao desenvolvimento de um aluno protagonista, autônomo e competente.
É importante esclarecer que a intenção desse Guia não é orientar para o
planejamento de aulas no sentido de desenvolver essa ou aquela competência. Trata-se
de articular seu desenvolvimento ao de diversas habilidades relacionadas às diferentes
36
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Caderno de Educação em Direitos Humanos. Educação
em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria
Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-diretrizesnacionais-
pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 23 mar. 2017.
37
ONU. Organização das Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 7 nov. 2017.
57
Entendendo as competências
38
Para saber mais sobre Educação Integral, recomendamos leitura de texto sobre o assunto. Disponível em:
<http://educacaointegral.org.br/conceito/>. Acesso em: 18 dez. 2018.
58
O letramento digital é fator primordial para o ensino nas escolas nos dias de hoje.
Diariamente, os alunos se deparam com as tecnologias digitais nas práticas sociais em
que estão inseridos. Considerando este cenário, cabe ao professor desenvolver
situações de aprendizagem que contemplem o uso das TDIC (tecnologias digitais de
informação e comunicação) para estudo, produção e tomada de consciência do uso
racional dos recursos tecnológicos, aprendendo a posicionar-se diante de inúmeras
informações e constatar sua confiabilidade, a fim de desenvolver nos alunos o senso
crítico e ético no uso das diferentes mídias. Além disso, o professor também pode criar
espaços para rodas de conversa que abordem temáticas sobre o uso consciente da
internet e das redes sociais.
40 Rojo e Moura (2012, p. 13) destacam que o conceito de letramentos (múltiplos) se refere à multiplicidade e variedade
das práticas letradas, valorizadas ou não pelas sociedades, enquanto que o conceito de multiletramentos “aponta para
dois tipos específicos e importantes de multiplicidade presentes em nossas sociedades, principalmente urbanas, na
contemporaneidade: a multiplicidade cultural das populações e multiplicidade semiótica de constituição dos textos por
meio dos quais ela se informa e se comunica”.
Assim, em relação ao letramento propriamente dito, os autores lembram que ele tende a se tornar multiletramentos:
"são necessárias novas ferramentas – além das da escrita manual (papel, pena, lápis, caneta, giz e lousa) e impressa
(tipografia, imprensa) – de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição e diagramação”. 4
4 Ibidem, p. 21.
61
Vide competência 9.
1ª Série
1º Bimestre
Tema/ conteúdo/Objetos de conhecimento Habilidades do Currículo
(2008 – 2019)
Prática de leitura
de diferentes relações
intertextuais.
• Relacionar linguagem verbal com
linguagem não verbal presentes
em textos literários.
Prática de escrita
Prática de oralidade
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
41 NOVA ESCOLA. A turma vai saber como tomar notas. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2078/a-
turma-vai-saber-como-tomar-notas>. Acesso em: 18 dez. 2018.
67
Prática de escrita
Levar para sala uma notícia, ler e discutir o texto com os alunos. Importante que
seja uma notícia atual do dia ou da semana. Pretende-se a discussão do gênero texto
informativo dentro da esfera jornalística e o estudo da estrutura composicional desse
gênero. Sugere-se, de início, a análise do lide (lead), como verificar a presença de verbos
na voz ativa e ênfase no tempo presente do modo indicativo. Importante considerar as
mídias impressa e digital e a intencionalidade comunicativa.
Na sequência da atividade, selecionar várias outras notícias, retirar o título e levar
à sala para trabalhar a escrita de possíveis títulos. Dessa forma, trabalha-se a ideia
chave de um texto, assim como o uso dos verbos no tempo presente.
Pedir que os alunos levem à aula imagens retiradas de jornais, de revistas ou da
internet a fim de produzir legendas, após uma análise prévia com a classe, mediada pelo
professor.
Disponibilizar todas as imagens com suas respectivas legendas (trabalho já
concluído e exposto no mural da sala) para que escolham uma delas e a partir daí
escrevam suas próprias notícias. Nesse caso, considerar o mural como suporte
midiático.
Nessa atividade, pode-se chamar a atenção às etapas de construção de um texto
– planejamento, escrita, revisão. Alinhado à escrita da notícia, está o estudo dos
aspectos linguísticos próprios do gênero (uso dos verbos, escolhas lexicais como
adjetivos e substantivos), que permitem aos alunos a reflexão sobre os efeitos de sentido
de algumas escolhas. No trabalho de revisão dentro da prática escrita, o estudo de
pronomes e modalizadores permite a reflexão sobre a coesão e coerência.
Referências
NOVA ESCOLA. A turma vai saber como tomar notas. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/2078/a-turma-vai-saber-como-tomar-notas>.
Acesso em: 18 dez. 2018.
ONU. Organização das Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030
para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível
em:<https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 21 dez. 2018.
2ª Série
1º bimestre
Conteúdos/temas/objetos de Habilidades do Currículo
conhecimento (2008 – 2019)
Prática de Leitura
Prática de Escrita
• Projeto de texto
• Construção do texto • Desenvolver projeto de texto como
• Revisão momento de o indivíduo construir a sua
• Textos prescritivos autoria e enfatizar sua importância no
• Texto argumentativo (foco: cotidiano escolar.
escrita) • Sintetizar opiniões.
• Artigo de opinião
73
• Anúncio publicitário
• Argumentação, expressão de
opiniões e mídia impressa
• Intencionalidade comunicativa
• A palavra e o tempo: texto e
contexto social
• Os sistemas de arte e de
entretenimento
• O século XIX e a poesia
• O estatuto do escritor na
sociedade
Prática de Oralidade
Orientações pedagógicas
48
Animações letradas na Plataforma. Disponível em: <http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-
dica-letrada/982/animacoes-letradas-na-plataforma.html>. Acesso em: 21 dez. 2018.
75
49
BARBOSA, J.; GARCIA, A. L. M. ―Síntese das capacidades de leitura com sugestões de como
desenvolver‖. Programa Ensino Médio Em Rede. CENP/SEE-SP/MEC/PNUD, 2004.
76
Percebe-se, com isso, que a mediação da leitura feita pelo professor sempre será
importante no ambiente escolar e está inteiramente ligada à condução de estratégias de
leitura que podem propiciar aos alunos experiências como comprovação de informações,
ligações com o repertório de conhecimento que já possuem, contato com novas
aprendizagens, entre outras múltiplas possibilidades que envolvem desde o
estabelecimento de relações entre textos até a análise linguística que requer
compreensão de conceitos e de escolhas gramaticais presentes no texto.
A Sequência de Atividade “Relatos do cotidiano” 50 pode ser um ponto de partida
para o trabalho com as estratégias básicas de leitura. O professor tem a possibilidade de
trabalhá-la na íntegra ou adaptá-la conforme as necessidades do contexto de sala de
aula.
50
Ver Anexo 6.
77
Referências
GIARDINELLI, Mempo. Voltar a ler – propostas para ser uma nação de leitores. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.
PLATÃO, Francisco; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto – Leitura e redação. São
Paulo: Ática, 2001.
3ª Série
1º Bimestre
Tema / Conteúdo / Habilidades do Currículo
Objeto do Conhecimento (2008 – 2019)
Práticas de Leitura
Práticas de Escrita
Práticas de Oralidade
Orientações pedagógicas
53
HOLANDA, Chico Buarque de. Bom Conselho. Disponível em: Disponível em:
<http://www.chicobuarque.com.br/letras/bomcons_72.htm>. Acesso em: 18 dez. 2018.
84
54
Por serem populares e terem um longo caminho historicamente percorrido, essas expressões podem
carregar modificações em sua estrutura.
85
“[...] Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem 100
anos de perdão. As pitangas, por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser
colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens”.
Disponível em: https://www.revistaprosaversoearte.com/cem-anos-de-perdao-clarice-lispector/
Se considerarmos a ausência nos recortes acima dos trechos “que rouba ladrão”
e “de rosas e de pitangas”, concluímos a importância das escolhas ao produzirmos
textos. Dizer “Ladrão tem cem anos de perdão” carrega um sentido completamente
diferente do pretendido pelos enunciados completos.
Podemos, com isso, perceber a importância que deve ser direcionada à escolha
das palavras no ato da escrita de um texto, assim como o cuidado com o uso dos
conectivos, da pontuação, da adequação vocabular, entre outros procedimentos.
Com relação a atividades que envolvem pontos de vista, pode-se suscitar um
debate em defesa dos sentidos provocados pelas duas expressões: a popular e a de
Clarice. Elas possuem o mesmo objetivo? Por quê? O que diferencia esse tipo de roubo
daquele que acontece no nosso dia a dia?
Procura-se, a partir desses questionamentos, incentivar a defesa de pontos de
vista para uma possível produção de um artigo de opinião. Para a escrita de uma
86
resenha55 crítica56, o texto “Cem anos de perdão” carrega um material propício, que
demandará pesquisa sobre a obra que contém o conto, sobre a autora, apontamentos
referentes ao contexto histórico-literário etc.
Lembramos que a condução das aulas atreladas às várias estratégias de leitura e
de escrita podem possibilitar o aperfeiçoamento da proficiência esperada para o aluno
da 3ª série do Ensino Médio. Pretende-se, com isso, que ele seja capaz de agir ética,
crítica e criativamente em todos os campos de atuação que envolvem as práticas sociais.
Salientamos que a análise dos aspectos linguísticos do texto está presente nas
demais práticas, enfatizando a importância de atribuir sentidos ao estudo e reflexão
sobre os usos da língua nos processos de escrita.
Sugerimos que o trabalho com as habilidades de relacionar o uso da norma-
padrão às diferentes esferas de atividade social, bem como analisar os efeitos
semânticos e expressivos produzidos pelo uso das classes morfológicas, propostas
dentro da prática de análise e reflexão sobre a escrita, seja pautada pelo uso,
aprofundamento e revisão dos aspectos linguísticos que auxiliam no processo de
entendimento e reconstrução textual, focando nos processos de atribuição de sentidos e
ampliação de repertório.
O livro didático pode ser utilizado como material de consulta e pesquisa para o
entendimento de definições e reflexões sobre o uso linguístico-gramatical.
Referências
55
Como prática, sugere-se também a construção de uma Resenha Crítica utilizando uma música, um
poema, um filme, um livro etc.
56
GAZOLA, André. Como fazer uma resenha. Disponível em < https://www.lendo.org/como-fazer-uma-
resenha/ >. Acesso em: 18 dez 2018.
87
HEINE, Evelyn. Como fazer uma história em quadrinhos. Disponível em: <
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html>. Acesso em: 19 dez 2018.
HOLANDA, Chico Buarque de. Bom Conselho. Disponível em: Disponível em:
<http://www.chicobuarque.com.br/letras/bomcons_72.htm>. Acesso em: 18 dez 2018.
INTRO PICTURES. Tudo que é sólido pode derreter. 12º episodio– O guardador de
rebanhos. (24m10s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=bTEq-
IXKu0k>. Acesso em: 18 dez 2018.
NETO, Pasquale Cipro. Meias Palavras – Sua Língua. Disponível em: <
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_o
bra=50386 > Acesso em: 18 dez 2018
Avaliação
57
Jussara Hoffmann - avaliação mediadora: disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=N2rWnlyzw40> (acesso em 20 dez. 2018).
58
Para saber mais: <http://novaescolaclube.org.br/sites/revista_digital/files/especial-planejamento-40-
avaliacao-tabela.pdf >. Acesso em: 11 dez. 2018.
90
Recuperação
59
Ver Anexos.
91
1ª Etapa
60
Material disponibilizado para o Planejamento de 2018
61
O conto de Heloisa Prieto é somente uma sugestão. O professor, caso considere pertinente, poderá
escolher outro texto para explorar elementos da narrativa e sequência de acontecimentos.
62
PRIETO, Heloisa. O lobisomem bondoso. In: Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial Il. Daniel
Kondo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 72-73.
93
Atenção: Caso não seja possível aplicar as duas etapas na mesma aula, o
professor poderá ler o conto novamente, antes da segunda etapa, como forma de
assegurar que a turma recupere elementos importantes da história.
94
63
Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz o escritor:
orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria Imaculada Pereira. São
Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
95
Critérios Descritores
O lobisomem bondoso
Na antiga França vivia um menino que adorava passear ao luar. Para ele, a noite
era um período mágico e, embora seus pais não gostassem desses passeios, quando a
lua estava cheia, ele não conseguia ficar em casa. Foi justamente numa dessas noites
que acabou chegando ao bosque das bruxas. Ele estava caminhando pela mata quando
ouviu uma estranha melodia e resolveu descobrir de onde ela vinha. Porém, nesse
instante uma sombra passou por ele. O menino virou-se a tempo de ver o que era: um
homem imenso, todo peludo, com cabeça de lobo — um lobisomem!
Morrendo de curiosidade, o garoto deixou o medo de lado e seguiu o lobisomem,
floresta adentro. Viu-o dirigir-se até uma clareira onde havia um estranho círculo e, dentro
dele, bruxas horríveis dançavam sem parar. Era o sabá, a terrível reunião das bruxas.
Serpentes de fogo desciam dos céus, dragões imensos sobrevoavam as bruxas, sapos
caíam por terra. O menino começou a ficar com medo. “E se uma delas me descobrir?
Será que serei comido vivo?”, pensou. E nesse momento a lua brilhou com tanta
intensidade que ele pôde reconhecer o lobisomem: era Jean, o ferreiro da vila.
O susto foi tão grande, que o menino ficou paralisado quando o lobisomem o viu
de longe e depressa aproximou-se dele. O garoto tinha certeza de que seu fim havia
chegado, de que seus pais tinham razão, ele deveria ter ficado em casa, mas quando
Jean lhe dirigiu a palavra, teve ainda outra surpresa:
— Calma, garoto. Eu vim para ajudá-lo. Não quero que você se torne um
prisioneiro das bruxas como eu. Sabe, elas podem se tornar muito lindas. Eu me
apaixonei por uma delas, e quando percebi o que estava acontecendo, era tarde demais.
Agora sou metade homem, metade animal. Mas, nesses anos de feitiço, pude ver e
aprender muitos dos truques das bruxas. Sei que só uma criança pode me libertar do
feitiço do lobisomem. Você me ajuda?
O menino concordou em ajudar seu pobre amigo e os dois elaboraram um plano.
Depois, o lobisomem o levou de volta para casa. Na noite seguinte, o garoto regressou
à clareira para cumprir o combinado. O lobisomem apareceu e lhe entregou uma espada
mágica:
97
— Você deve me ferir na frente da rainha das bruxas, meu amiguinho. Eu ficarei
parado à espera de seu golpe. Mas você precisará de coragem para atravessar o círculo
do mal.
Em seguida, o lobisomem desapareceu e o menino se viu sozinho, na mata cheia
de bruxas, apenas com uma espada na mão. Mesmo assim, ele caminhou
corajosamente até a clareira. Ouviu a mesma estranha melodia e viu os mesmos seres
tenebrosos sobrevoando a dança das bruxas. Continuou a caminhar e permitiu que as
bruxas e monstros o avistassem.
— Uma criança! — gritou uma delas. — Hoje teremos um belo jantar!
Apavorado, o menino respirou fundo e continuou a caminhar. A gritaria era terrível
e seus cabelos foram quase queimados pelas chamas dos dragões, mas mesmo assim
ele prosseguiu até encontrar seu amigo, o bom lobisomem, sentado diante da mais
medonha das bruxas. Sem dizer uma única palavra, o menino levantou a espada e fez
um pequeno corte no braço do lobisomem. No mesmo instante, desapareceu tudo.
— Você me salvou, meu menino! Você quebrou o feitiço! — disse o ferreiro
emocionado.
E foi assim que um pequeno menino libertou um forte ferreiro do feitiço da rainha
das bruxas, por quem um dia ele havia se apaixonado.
(História do folclore francês)
PRIETO, Heloisa. O lobisomem bondoso. In: Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial Il.
Daniel Kondo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 72-73.
✓ Leitura em sala de outras narrativas, entre eles: contos, crônicas, trechos de romances,
letras de música que contam uma história.
98
✓ Reconto oral pela turma com a mediação do professor, que pode interferir quando
perceber que não foram contemplados pontos principais da narrativa.
✓ Produção escrita, ora em dupla, ora individual.
✓ Troca de textos entre alunos para correção.
✓ Leitura oral de algumas produções para que o restante da sala, com a mediação do
professor, analise e exponha se falta algo no texto do colega.
Exemplo:
Elementos da Texto
narrativa
➢ Personagens Em seguida, o lobisomem desapareceu e o menino se viu
sozinho, na mata cheia de bruxas, apenas com uma
espada na mão. [...]. Continuou a caminhar e permitiu que
as bruxas e monstros o avistassem.
64 GANCHO, Cândida Vilares. Como Analisar Narrativas. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006. (Série Princípios)
99
●Desfecho
Nas narrativas em sala de aula, o professor pode solicitar que os alunos preencham esse
quadro coletivamente, ou pode pedir que os alunos o façam individualmente.
O professor pode chamar a atenção do aluno sobre outras questões presentes no texto:
1) Figura de linguagem – hipérbole. Segundo CEGALLA (1989:525), é “uma afirmação
exagerada. É uma deformação da verdade que visa um efeito expressivo
(CEGALLLA, 1989, p.525)65”. No texto, ao exagerar na curiosidade sentida pelo
menino. Observamos esse fenômeno em: “Morrendo de curiosidade [...]”.. Essa
65CEGALLA, Domingos Paschoal. NOVÍSSIMA GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA. 32. ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1989. p. 525.
100
2) Discurso direto – no texto, esse tipo de discurso aparece com a seguinte constituição:
um verbo dicendi (de narrar, relatar, falar, afirmar etc.) seguido de dois pontos e
travessão:
a) “[...], mas quando Jean lhe dirigiu a palavra, teve ainda outra surpresa:
— Calma, garoto. Eu vim para ajudá-lo. Não quero que você se torne um
prisioneiro das bruxas como eu. Sabe, elas podem se tornar muito lindas.”
O menino começou a ficar com medo. “E se uma delas me descobrir? Será que
serei comido vivo?”, pensou.
“Foi justamente numa dessas noites que acabou chegando ao bosque das
bruxas [...]”.
“[...] nesse instante uma sombra passou por ele.
”Na noite seguinte, o garoto regressou à clareira para cumprir o combinado.”
“Em seguida, o lobisomem desapareceu e o menino se viu sozinho, [...]
Especificamente, em relação a esse conto do folclore francês, escrito por Heloisa Prieto,
pode-se solicitar que o aluno estabeleça relações com os textos Um ser fantástico e O
lobisomem de Samir Curi Meserani66 que constam na Prova de Língua Portuguesa –
Questões Objetivas para o 6º ano EF, por meio de questões como:
66
MESERANI, Samir Curi. Os Incríveis Seres Fantásticos. 2. ed. São Paulo: FTD, 1995. p. 23-24. (adaptado)
102
Depois da retomada desses textos, o professor pode pedir aos alunos que contem aos
colegas as histórias que conhecem sobre o lobisomem e, em seguida, pode solicitar que
reescrevam a história contada.
Referências Bibliográficas
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 32. ed.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1989. p. 525.
GANCHO, Cândida Vilares. Como Analisar Narrativas. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006.
(Série Princípios)
LAGINESTRA, Maria Aparecida; PEREIRA, Maria Imaculada. A ocasião faz o escritor:
orientação para produção de textos. São Paulo: Cenpec, 2010. (Coleção Olimpíada).
PRIETO, Heloisa. O lobisomem bondoso. In: Lá vem história outra vez: contos do
folclore mundial Il. Daniel Kondo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 72-73.
MESERANI, Samir Curi. Os Incríveis Seres Fantásticos. 2. ed. São Paulo: FTD,
1995. p. 23-24.
103
67
Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz o
escritor: orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria
Imaculada Pereira. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
104
68
Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz o
escritor: orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria
Imaculada Pereira. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
106
1- RITMO E POESIA
Apresentação:
O movimento hip hop faz parte da diversidade de culturas juvenis de nossos dias
e aqueles que participam desse movimento são considerados protagonistas de seu
processo de desenvolvimento, com grande visibilidade principalmente nos ambientes
urbanos. Suas produções artísticas atingem a sociedade e principalmente as periferias
das cidades. O rap (rhythm and poetry) é uma espécie de canto falado originado na
África, adaptado à música jamaicana na década de 1950, que chegou até nós por
influência da cultura dos guetos dos negros americanos de Nova Iorque. As letras das
canções, constituídas de longos relatos sobre o dia a dia dos jovens, muitas vezes são
denúncias de exclusão social e cultural, violência policial e discriminação social, mas há
inclusive raps evangélicos.
Trazer o rap para a sala de aula é importante para aproximar as práticas culturais
dos alunos das atividades escolares, para proporcionar a eles a oportunidade de atuar
de forma propositiva, podendo contribuir para a solução de problemas e mesmo para a
transformação social.
Objetivos:
69
Material disponibilizado para o Planejamento de 2018
107
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Aparelho de som (opcionais).
Conteúdo:
Música: 1967
Autor: Marcelo D2
Álbum: Eu Tiro É Onda
País: Brasil
Procedimentos:
1º momento
110
• Propor questões aos alunos sobre o movimento hip hop e mais especificamente
sobre o rap.
É importante resgatar a ideia de que o rap é uma combinação entre a linguagem
verbal e a linguagem musical (ritmo e melodia). É um subgênero do gênero canção. O
rap articula o oral e o escrito, a fala é rimada e ritmada. A escrita aparece como forma
de registro da criação, ou mesmo do processo de produção e no momento de distribuição
como encarte no CD ou nas páginas da internet.
O rap é uma das manifestações artísticas do movimento hip hop, assim como o
break (expressão pela dança) e o grafite (expressão por meio do desenho). Os alunos
devem conhecer inúmeros grupos de rap e as longas letras que possibilitam a expressão
de uma grande massa de jovens, que se identificam com as mensagens e a postura dos
rappers. É uma parcela da juventude que sente necessidade de músicas que falem sobre
a existência humana e a sobrevivência, com variações que vão de versões muito
próximas aos “repentes” até raps evangélicos.
Exponha a letra 1967 de Marcelo D2 na lousa. Peça aos alunos que copiem, se
achar conveniente. Se possível, permita à turma uma leitura com a escuta da música.
De todo modo, os alunos devem conhecer e podem cantar, mesmo sem o CD. Faça com
que percebam a interação entre a linguagem verbal e os outros recursos do rap.
• Se necessário, ler e escutar mais de uma vez.
• Analise com os alunos como esse rap foi construído. Para que público; é o relato
de quem; como é esse jovem, de onde vem, como são as pessoas a quem se
refere.70
2º momento
• Retome a letra e peça para que os alunos, ao reconhecerem o narrador, façam
uma descrição dele, a partir das informações presentes no texto (família,
70 Se houver condições, reproduza a letra e distribua aos grupos. Peça aos alunos, como tarefa para a próxima aula,
pesquisa sobre o movimento hip hop e sua produção cultural no Brasil. Há vasto material, por exemplo, na internet:
http://www.bocadaforte.com.br; /; https://www.dancaderua.com
111
3º momento
• Recupere com eles expressões usadas que revelam a identidade social do
narrador. Peça para que apresentem outros exemplos de linguagem característica
desse texto ou de outro rap.
• O uso da gíria é muito comum nesse tipo de manifestação artística e é
interessante levantar alguns exemplos com os alunos e socializar o significado.
• Chegou a hora de iniciar a produção. Converse com os alunos para que se
organizem para produzir. A sugestão é de produção para apresentação de um rap
em grupo, na próxima aula.
• Assim como a letra de D2, devem elaborar um rap em que façam um relato de
sua trajetória de vida (individual ou do grupo, conforme a opção ou o comando do
professor).71
4º momento
• Os grupos fazem suas apresentações e entregam as produções escritas ao
professor.
Desdobramentos:
71 Os alunos podem concluir a produção e ensaiar a apresentação, como tarefa para a próxima aula.
112
Recomendada para EF II ou EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
Trazer o texto publicitário para a sala de aula é importante para oferecer ao aluno
condições de observar, de forma crítica, não só a linguagem visual, mas também analisar
um discurso que impõe valores, padrões de beleza e de qualidade que, mais do que
sugerir, muitas vezes prometem sucesso e prestígio a quem os adotar. É interessante
verificar que os valores, os estilos de vida, os papéis sociais veiculados pela propaganda
apresentam-se diferentes em épocas distintas. Muitas vezes, esses valores acabam
sendo aceitos como naturais ou verdadeiros. No entanto, foram construídos histórica,
social e culturalmente e, portanto, são passíveis de desconstrução, pois manifestam a
maneira de ver o mundo de uma sociedade, em certo espaço e momento da história.
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show.
Conteúdo:
http://propagandasantigas.blogspot.com/
Acesso em 12 de janeiro de 2018.
114
Procedimentos:
1º momento
• Apresentar o texto publicitário sugerido ou outro à escolha do professor (projetá-
lo ou distribuir cópias para os grupos) e fazer perguntas para que se situem em
115
relação a ele. Que texto é? De onde deve ter sido retirado? Em que época foi
produzido?
Esse levantamento de hipóteses deve ser orientado pelo professor para que o
aluno perceba onde estão os indícios que determinam essas características no texto.
• Peça aos alunos que localizem, no texto, informações a respeito do produto, suas
funções, o usuário e para que serve.
2º momento
116
Deve ficar claro para os alunos que o texto se manifesta como um traço da
intenção projetada de um emissor para um receptor, a fim de comunicar uma
mensagem e produzir um efeito. Na criação, há um processo de seleção e de
organização de elementos escolhidos intencionalmente para determinadas situações.
É uma forma de construir a argumentação em que o emissor emprega estratégias para
dissimular a sua intenção e persuadir o destinatário. Dessa maneira, orienta o modo de
querer, pensar e agir do receptor. É importante referir-se à função social da mensagem,
pois, ao comunicar-se, o homem estabelece relações com os outros, esperando
respostas e comportamentos.72
3º momento
• O próximo passo pode ser pedir aos alunos que observem a linguagem usada e
comparem com a que se observa hoje. O que mudou?
• Peça aos grupos que observem se a imagem tem alguma característica que
aponte para os objetivos a seguir, considerando a época e o público a que se
destina: aumentar o índice de atenção do anúncio; tornar o anúncio mais
aprazível à vista; induzir à leitura do texto; estimular o desejo pelo produto
anunciado; engrandecer o produto anunciado; demonstrar ou reforçar
afirmações feitas no texto; identificar o produto ou a marca; apresentar um
cenário/contexto adequado.
4º momento
• Peça aos alunos que entrem no túnel do tempo e criem slogans que poderiam ser
usados naquela época, para a mesma campanha do rádio Philco. Esses slogans
deverão ser expostos à turma.
Mais do que impor, cabe hoje ao slogan convencer, seduzir. No mercado ou na
política. [...] De acordo com João Anzanello Carrascoza, o slogan deve resumir a
118
Desdobramentos:
3- HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Apresentação:
Os gêneros textuais, para Bakhtin, são configurados por três elementos: o tema,
a estrutura e o estilo. Tratando-se especificamente das histórias em quadrinhos, os
temas, além de dependerem de cada suporte e de cada destinatário, estão associados
às inquietações da natureza humana e seus aspectos históricos, sociais e culturais.
Objetivos:
120
Conteúdo:
Recursos materiais:
Procedimentos:
121
1º momento
• Apresentar o texto sugerido ou outro à escolha do professor (projetá-lo ou
distribuir cópias para os grupos) e pedir que inicialmente fixem o olhar apenas nos
2 primeiros quadrinhos e formulem hipóteses sobre o conteúdo da HQ.
Converse com os alunos sobre o que sabem sobre HQ e sobre essa em estudo.
É interessante descobrir se conhecem sua origem, se alguma vez perceberam
que sequências semelhantes de imagens e palavras já apareciam nas pinturas
pré-históricas nas cavernas, nas cerâmicas de povos da antiguidade, por
exemplo. É importante colocar em pauta, inclusive, o uso das tecnologias em
nossos dias e o que o isso pode significar para HQ.
• Peça aos alunos que façam uma leitura atenta e, em seguida, estimule-os com
questões como: quem são os personagens/que tipo de relacionamento eles têm/a
ambientação é externa ou interna/como está elaborado o cenário/em que plano
aparecem os personagens nos diferentes quadrinhos/os tamanhos dos quadros e
seus limites/a sensação de movimento etc.
É recomendável que o professor ofereça informações complementares para orientar
os alunos em suas observações e hipóteses sobre o texto.
• Organize com os alunos uma forma de registrar todas as observações da turma,
no caderno, respeitando a diversidade de opiniões, desde que fundamentadas.
2º momento
• Retome a leitura e faça perguntas aos grupos, oralmente, para certificar-se de que
compreenderam o texto.
• Em HQ, a interpretação de cada leitor é caracteristicamente subjetiva e muito
pessoal, daí ser producente uma reflexão coletiva e uma discussão a respeito das
diferentes maneiras de compreender Hagar: Marido Perfeito. Em que
circunstâncias se pode, por exemplo, considerar o título como adequado ao
sentido do texto? Que significados podemos construir sobre a relação entre os
parceiros, no casamento? Diferenças/semelhanças com o nosso cotidiano?
• Em seguida, peça aos alunos que observem e analisem os personagens e
elaborem uma lista de características físicas e psicológicas de cada um deles.
122
3º momento
• Retomando as discussões e conclusões dos grupos sobre os personagens, e
como isso está explícito ou implícito no texto, peça aos alunos que elaborem uma
espécie de desdobramento ou continuação, porém usando dois personagens
criados pelo grupo, com comportamentos e atitudes semelhantes aos
encontrados no texto estudado.
4º momento
• Peça aos alunos que troquem as HQ produzidas entre os grupos.
• Proponha que, após a leitura das HQ por todos os grupos, cada grupo faça uma
divulgação da sua, apresentando as principais características da narrativa que
criaram.
Desdobramentos:
Recomendada para EF II e EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
cada leitor e a cada leitura. O texto ecoa outros textos e se abre para outros tantos ainda
por descobrir.
Na escola, é possível incentivar o contato com essa prática de leitura, que navega
pelo racional e pelo emocional com tanta intensidade. Mais do que cultivar ou ampliar
repertório, ler é compreender-se, é descobrir a si mesmo. Ao proporcionar a socialização
das experiências de leitura, o professor também colabora para ampliar as possibilidades
dessa prática cultural.
Oferecer ao aluno as oportunidades de leitura e de produção de poemas pode
proporcionar a ampliação de horizontes para práticas culturais humanizadoras.
Objetivos:
• Propiciar momentos de contato com o texto poético, para estimular a leitura para
fruição.
• Oferecer oportunidades para que os alunos troquem experiências e apresentem
suas percepções e produções.
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show, cópias impressas para os grupos (opcional).
Conteúdo:
Texto extraído do livro "Tratado geral das grandezas do ínfimo", Editora Record - Rio de Janeiro, 2001, pág. 17.
Disponível em <http://www.releituras.com/manoeldebarros_menu.asp>. Acesso em 12 de janeiro de 2018
Procedimentos:
1º momento
• Converse com os alunos sobre o assunto da aula. Pergunte se gostam de poesia,
se leem, se alguém escreve poemas, que poetas conhecem, se conhecem Manoel
de Barros.
Repasse algumas informações sobre o poeta, sua produção, para que os alunos
possam situar-se no contexto da obra. 75
• Faça com que os alunos tenham acesso ao poema de Manoel de Barros e peça
a eles que façam inicialmente uma leitura silenciosa.
Explique a eles que essas anotações serão usadas para compartilhar com os
colegas o que sentiram, perceberam ou pensaram ao ouvir o poema. Podem escrever
palavras soltas ou frases. É importante que registrem os efeitos que o poema causou em
cada um.
2º momento
• Se necessário, leia mais uma vez. Ou pergunte se algum aluno gostaria de ler
para a classe.
• O próximo passo é conversar sobre o poema, retomando as anotações que
fizeram. Incentive a troca de ideias, agora em grupos, sobre o que sentiram ao ler
e ao ouvir. As sensações que se confirmaram e as que mudaram. Que imagens
vieram às suas mentes enquanto liam/ouviam? Como imaginaram que fosse a
namorada? E o pai? E o sentimento do eu-lírico em relação ao pai e à namorada?
• Peça aos alunos que exercitem a mesma comparação mental feita pelo poeta
para criar o efeito expressivo de o pai era uma onça e elaborem outras metáforas,
por exemplo, para caracterizar a namorada (do poema) conforme a imaginam.
Cada grupo pode elaborar 5 metáforas, a critério do professor.
• Organize com a classe uma forma de verificar se as criações são adequadas e
promova a socialização das produções.
3º momento
127
• A partir de exemplos criados pelos próprios alunos na etapa anterior, retome com
a turma que os poemas são construídos com versos e estrofes; que palavras e
expressões podem revelar muitos significados.
• Peça aos grupos que observem na lista de metáforas produzidas pela classe se
alguma sugere uma ideia que pode ser desenvolvida e se transformar num verso,
depois em outros versos, estrofes.
Comente com eles que, muitas vezes, o poema pode nascer de palavras soltas,
que vão se agrupando e revelando lembranças, percepções, sensações e que os
recursos de linguagem usados (repetições, comparações, ironias, paradoxos, antíteses,
sonoridade, ritmo, pontuação) contribuem para uma produção interessante, que sugere
imagens, que estimula emoções.
• Peça-lhes que construam um poema, individualmente, de preferência. É o
momento para que cada um deixe aflorar seu eu-lírico.
4º momento
• Cada um deverá ler ou declamar seu poema e publicá-lo num espaço organizado
para tal.
Desdobramentos:
5- MANGÁ
Recomendada para EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
Trazer o mangá para a sala de aula, além de aproximar práticas culturais dos
alunos e práticas escolares, oferece oportunidade de observar e compreender como são
captadas certas tendências do comportamento e como são transformadas em um tipo
de publicação que, inclusive, acompanha a evolução tecnológica.
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show (recomendável).
• Cópias impressas para os grupos (opcional).
Conteúdo:
1º momento
• Fazer perguntas oralmente aos alunos, a respeito de seus conhecimentos sobre
mangás.
Quem gosta de ler mangás? O que lê? Quem gosta de desenhar mangás? Se
houver alunos que desenhem mangás, ou tenham exemplares em casa, pense na
possibilidade de pedir para que tragam para a próxima aula.
2º momento
• Retome as duas páginas do mangá e peça aos alunos que façam anotações sobre
a sequência narrativa, chamando atenção para o cenário, o contexto em que
acontecem as ações, a ideia de movimento, a escolha de determinados planos e
o porquê dessa preferência, os personagens, o que observam de
recorrente/diverso em relação a outros mangás/HQ que já tenham lido, a
linguagem verbal concisa/prolixa.
A atividade pode ser realizada em grupos e apresentada oralmente, em seguida,
por um representante de cada grupo. O momento é importante para observar as
diferentes possibilidades de construção de significados a partir do que foi observado
nessas páginas: a valentia/o heroísmo/o fantástico.
133
• Havendo condições, permita que outros mangás circulem entre os grupos para
que possam ser ampliadas as possibilidades de acesso a esse tipo de publicação.
Se houver mangás voltados para o público feminino, é interessante que observem
suas características e as temáticas abordadas.
3º Momento
• Retomando as páginas escolhidas, proponha aos grupos que elaborem um roteiro
possível para as duas páginas anteriores e uma sequência para as duas páginas
seguintes.
Se há nos grupos alunos que possam desenhar, é interessante que esses roteiros
sejam transformados em páginas de mangá. Caso não haja, os alunos deverão produzir
um texto narrativo contando os momentos da história que imaginam anteceder e aqueles
que imaginam suceder as páginas apresentadas.
4º momento
• É o momento em que os grupos devem fazer suas apresentações e disponibilizar
os mangás produzidos para os colegas. O professor pode organizar essa
socialização com a classe. Aqueles que preferiram escrever a narrativa deverão
escolher um elemento do grupo para lê-la para a turma.
Desdobramentos:
6- MATANDO A CHARADA
Apresentação:
Decifrar uma charada significa encontrar uma solução, achar uma saída para
resolver um problema. Trazer o tema para a sala de aula constitui-se uma forma lúdica
de busca pelo envolvimento do aluno-leitor para compreender e, de certa forma,
participar da narrativa, experimentando sensações, ainda que na imaginação, como se
fizesse parte do enredo. 77
As atividades propostas nesta sequência oferecem ao professor a oportunidade
de ser mediador num processo permeado pela língua, como prática social, em que os
alunos, de forma prazerosa e divertida buscam estratégias para realizar as tarefas
propostas.
77Para saber mais: Cordioli, Rosemarie Giudilli (2001). De Charadas e adivinhas: o continuum do contar em Ângela
Lago. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-19052002-190026>. Acesso em 12 de
janeiro de 2018..
135
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Papel pardo (recomendável, mas opcional).
• Livros com contos infantis (recomendáveis, mas opcionais).
• Aparelho de som (opcional).
• cópias impressas para os grupos (opcional).
Conteúdo:
Conto e Charada
(autor desconhecido)
Aconteceu há muitos e muitos anos, num reino bem distante. Rufino, Durval e Décio
foram pegos roubando e o rei, como castigo, tratou de mandá-los para o calabouço. No
entanto, como era muito generoso, decidiu oferecer-lhes uma chance de liberdade e
pediu aos guardas que os trouxessem à sua presença.
Mandou que os três formassem uma fila, um atrás do outro, ordenou que se mantivessem
absolutamente imóveis, de olhos fechados, e colocou chapéus em suas cabeças. Aos
guardas ordenou que garantissem o respeito às regras estabelecidas.
Disse a eles, então, que se decifrassem uma charada, poderiam ser libertados.
136
Procedimentos:
1º momento
• Converse com os alunos sobre o desafio que vai propor a eles: decifrar uma
charada.
Conte ou leia a história (que pode ser apresentada em folha de papel pardo), em
seguida divida a turma em duplas ou trios e, se possível, distribua cópias apenas do
trecho inicial e do pedaço em que aparece a charada. Conforme suas condições, use a
lousa, ou exponha a folha de papel pardo na qual transcreveu essas duas partes. É
importante que os alunos tenham o texto no caderno.
Esta é a charada proposta pelo rei aos três infratores da lei, Rufino, Durval e
Décio:
Cada um de vocês está com um chapéu e nenhum de vocês sabe de que cor é o chapéu
em sua cabeça. O primeiro que adivinhar de que cor é o chapéu que está em sua cabeça,
será libertado. Para ter esse direito é preciso manter-se em fila, não olhar para os lados,
nem para trás. Dou dicas: somente há chapéus na cor preta e na cor branca. Pelo menos
um chapéu é preto. Pelo menos um chapéu é branco.
• Peça que cada grupo faça um parágrafo, pelo menos, em que apareçam as
descrições dos personagens e dos cenários.
137
Circule pela turma para acompanhar as produções que podem ser terminadas em
casa, para serem apresentadas na próxima aula por um representante da dupla ou do
trio. Sugira, por exemplo, que o texto seja ilustrado por colagem ou desenho.
2º momento
• Retome a história e promova a socialização dos pequenos textos produzidos.
• Após as leituras, faça comentários sobre a forma como imaginaram cenários,
personagens e relembre com eles outros contos que podem ter colaborado para
a construção de certas impressões ou imagens em suas criações.
Se o professor tiver possibilidade de ilustrar sua conversa com livros, por exemplo,
é uma boa ideia.
• Em seguida, apresente aos alunos o final do conto, que traz também o desafio
para a turma, e peça-lhes que copiem, completando as três partes em que foi
dividida a história.
Quando o rei pediu que abrissem os olhos, Rufino não podia ver nenhum chapéu. Durval
podia ver o chapéu de Rufino, mas não o seu. Décio podia ver os chapéus de Rufino e
de Durval, mas o seu, não. Depois de um minuto, ninguém ainda havia resolvido o
problema, mas pouco tempo depois, um deles decifrou a charada e foi libertado.
3º momento
• Retome com a turma o texto, já completo, que copiaram no caderno ou exponha
o seu na lousa (pode ter sido previamente escrito em papel pardo, em três partes,
agora unidas). Peça aos alunos que façam uma leitura silenciosa e em seguida
proponha a leitura em voz alta por alguns alunos.
138
• Um exemplo de resposta:
Quem decifrou a charada foi Durval, porque Décio, que era o ultimo da fila, não disse
nada. Se Durval e Rufino (que estavam em sua frente) estivessem ambos com
chapéus da mesma cor, então Décio saberia de que cor era o chapéu que estava em
sua cabeça. Mas, se Décio não sabia, era porque provavelmente um estava com
chapéu preto e o outro com chapéu branco.
Por esta razão, Durval, ao notar que o chapéu de Rufino (que estava em sua frente)
era preto, deduziu que o chapéu que estava em sua cabeça era branco.
Alguma dupla ou trio pode chegar à conclusão de que Durval decifrou a charada
ao ver que o chapéu de Rufino era branco e, por isso, deduziu que o seu era preto.
• Nesta etapa é possível pedir aos grupos que recontem a história, e como quem
conta um conto, aumenta um ponto… Peça a eles que elaborem um desfecho
para a narrativa.
139
Faça breves questionamentos, por exemplo, sobre o que imaginam ter acontecido
com Durval ao ganhar a liberdade, ou com os outros prisioneiros. É interessante retomar
as características que atribuíram aos personagens anteriormente. Peça-lhes também
para dar um título ao conto.
4º momento
• É o momento em que os grupos devem recontar a história, fazer suas
apresentações e disponibilizar os contos produzidos para os colegas. O professor
pode organizar essa socialização com a classe. Se possível, estimulá-los a trazer
trilha sonora, para propiciar um clima diferenciado, adequado à leitura expressiva
dos contos.
Desdobramentos:
7- RELATOS DO COTIDIANO
Apresentação
140
Objetivos:
Ler e compreender para refletir e fruir.
Nº de aulas: 5.
Atividades
1ª. Aula
Levar uma letra de música que retrate aspectos cotidianos para motivação e
reflexão dos alunos. A letra da música escolhida pode ser copiada em uma folha de papel
pardo que será afixada na parede da sala, ou pode ser usado um projetor, ou impressa.
Sugere-se que o professor toque a música “Polícia”, gravada originalmente pelos Titãs,
cuja letra está reproduzida a seguir para os alunos ouvirem e cantarem:
Polícia78
Tony Belloto
78
No anexo I, encontra-se o texto para impressão, caso haja essa possibilidade.
141
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando
sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até
ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas
portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali,
espiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa.
Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar,
mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois, liguei de novo e disse com a voz calma:
— Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter
pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro de escopeta calibre 12, que tenho guardada em
casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um
helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos,
que não perderiam isso por nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado.
Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
— Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
Eu respondi:
— Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível.
Os alunos devem acompanhar a leitura do professor, feita em voz alta. Este deve
procurar imprimir ao texto uma entonação adequada ao “clima” da narrativa, pois é ao
ouvir a leitura feita por um leitor mais proficiente que o aluno pode realizar inferências,
importantes para desenvolver sua compreensão leitora.
Após a leitura, o professor pergunta aos alunos o que acharam da crônica, se
gostaram ou não e quais as justificativas para a opinião dada. Ele questiona também, se
o que eles pensavam sobre o título se confirmou. Em seguida, projeta novamente a letra
da canção de Tony Bellotto e pergunta o que os dois textos apresentam em comum.
Como devem perceber, eles têm em comum no título, a palavra polícia; assim, espera-
se que os alunos percebam que a temática é a mesma; ambas falam sobre a polícia.
Porém, enquanto na letra da música os policiais protegem, mas assustam (“ela pode te
prender”), na crônica, eles protegem (prendem o ladrão), mas é difícil acioná-los. Em que
mais os textos diferem um do outro? São textos de gêneros diferentes: enquanto um é a
letra de uma canção, o outro pertence ao gênero crônica.
O professor explica que, ao realizarem essa análise, os alunos estão fazendo
comparações e tornando clara a ideia de que um mesmo tema pode ser trabalhado de
maneira totalmente diferente do outro, dependendo apenas da criatividade do escritor.
E o que é uma crônica? O professor pode explicar e depois pedir para os alunos
copiarem em seus cadernos, em que consiste esse gênero:
Crônica é um gênero narrativo cujos fatos são expostos seguindo uma ordem
cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". É uma
narração curta sobre fatos do cotidiano que podem ser relacionados a outros assuntos:
esporte, saúde, história, ciência e outros. A leitura de uma crônica é muito agradável;
muitas vezes, o leitor se identifica com os personagens, uma vez que eles apresentam
comportamentos e características semelhantes às suas. Geralmente elas são publicadas
em jornais e revistas.
A seguir, após perguntar aos alunos, se eles conhecem o autor, Luís Fernando
Veríssimo, o professor solicita que façam uma pesquisa sobre a vida e a obra dele. Os
alunos podem pesquisar na internet, na biblioteca da escola e trazer a biografia
resumida, na próxima aula.
Como subsídio para o professor, seguem alguns dados sobre o autor:
145
Luis Fernando Verissimo nasceu em 26 de setembro de 1936 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
É o escritor que mais vende livros no Brasil.
O trabalho do autor também é conhecido na TV, que adaptou para minissérie o livro “Comédias da Vida
Privada”. O programa recebeu o prêmio da crítica como o melhor da TV brasileira.
É filho do escritor Erico Verissimo e Mafalda Verissimo.
De 1943 a 45, Erico morou com a família nos Estados Unidos, onde lecionou na Universidade de
Berkeley, na Califórnia.
Ao retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre. Em 1962,
transferiu-se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações
comerciais.
De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copydesk do jornal Zero
Hora e como redator de publicidade.
Em pouco tempo já mantinha uma coluna diária, que o consagrou por seu estilo humorístico e uma série
de cartuns e histórias em quadrinhos.
O primeiro livro, "O popular", de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973.
Atualmente, o autor escreve para os jornais Zero Hora, O Estado de São Paulo e O Globo. Criou os
personagens As Cobras, cujas tiras de quadrinhos são publicadas em diversos jornais.
Algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores
brasileiros.
2ª. aula
Logo no início da aula, o professor pergunta se trouxeram a pesquisa solicitada
na aula anterior. Ele pede que um dos alunos leia sua pesquisa sobre a vida de Luís
Fernando Veríssimo. Os colegas podem complementar com mais informações,
enriquecendo a pesquisa.
Terminada essa leitura, ele distribui as cópias da crônica ou projeta o texto e pede
que façam uma leitura silenciosa, após a qual, pergunta:
- Essa situação, vivida pelo personagem, poderia acontecer no nosso dia a dia?
- O que vocês acham da solução encontrada para que a polícia atendesse
prontamente?
- Quem é o narrador da história?
- Ele participa do enredo?
- Em que pessoa é feita a narrativa?
- Por que vocês acham que o autor escolheu narrar em primeira pessoa?
- Se fosse escrito em 3ª pessoa, como ficaria o texto?
Então, agora vamos mudar o foco narrativo do trecho que contempla os três
primeiros parágrafos:
“Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando
sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma
silhueta passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não
fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando
tranquilamente.”
Esse exercício deve ser feito no caderno, por escrito. Quando todos terminarem,
o professor pede que cada parágrafo, já em 3ª. pessoa, seja escrito na lousa por alunos
diferentes. Cada aluno lê a frase que escreveu para a classe e, se necessário, todos
podem auxiliar, corrigindo as falhas. O professor pede que os alunos notem a diferença
nessa mudança de foco narrativo: enquanto em 1ª pessoa, cria-se maior intimidade e
aproximação com o leitor, que se identifica com o narrador-personagem, podendo
147
mesmo colocar-se em seu lugar, por sua vez, com a narrativa em 3ª pessoa, o texto fica
mais frio e os acontecimentos parecem mais distantes do leitor.
Personagens – Características
Narrador Personagens
secundários/coadjuvantes
• Enredo: história da trama, no qual temos o tema ou o assunto que será narrado.
• Personagens: pessoas presentes na história e que podem ser principais ou secundários.
• Tempo: indica o tempo no qual a história está inserida.
• Espaço: determina o local (ou locais) onde se desenvolve a história.
• Foco narrativo: é o tipo de narrador que pode ser um personagem da trama, um
observador ou ainda onisciente.
Além disso, é preciso observar que, geralmente, os fatos são narrados em ordem
cronológica e sua estrutura está dividida em: introdução, desenvolvimento e conclusão.
No final, o professor solicita que cada grupo traga a folha com as respostas, para
a próxima aula.
3ª aula
4ª aula
De acordo com GERALDI, que “considera a produção de textos (orais e escritos)
como ponto de partida (e como ponto de chegada) de todo o processo de
ensino/aprendizagem da língua” (2006, p. 135), é chegada a hora de os alunos
colocarem em prática o que já estudaram sobre crônicas.
O professor pendura um cartaz feito com papel pardo, com as seguintes
manchetes, retiradas dos sites Planeta Bizarro80 e Notícias Bizarras81
1. Carta de amor de 1944 é achada em parede durante reforma de casa nos EUA
Carta era de Walter para Betty, que já morreu. Eles nunca se casaram.
2. 'Papai Noel do crime' fica entalado em chaminé em tentativa de assalto nos EUA
Ele não tinha as mesmas habilidades do Papai Noel real', brincou a polícia.
3. Jovem embriagado pega táxi em Mato Grosso do Sul e vai parar no Paraná
Depois de bebedeira, Lucas revela que pegou táxi e foi parar em Londrina pagando 1,5 mil.
4. Cansada de lavar a louça, mãe quebra tudo e deixa um prato pra cada filho
Sabe aquele momento em que o pessoal usa todos os pratos da casa, mas ninguém lava a
louça suja? Cansada de toda essa bagunça, mãe deu o seu próprio jeito.
.
5. Novinha posta selfie provocante, mas bagunça de quarto ‘rouba a cena’
Uma bela jovem americana postou no Twitter um selfie provocante com um vestido decotado,
mas a bagunça do quarto dela foi que chamou a atenção dos internautas.
Os alunos devem escolher uma das manchetes como assunto de sua crônica.
Depois, ele pendura um segundo cartaz em que está descrita a tarefa a ser feita:
CRÔNICA
Você deve redigir uma crônica a partir da manchete escolhida.
Por mais absurda que a notícia pareça, você deve relatar os fatos como se fossem reais
e verdadeiros, para que seu leitor acredite neles. A crônica deve ser:
- em 1ª. pessoa do singular;
- no tempo passado;
- em local adequado ao assunto;
- as ações devem ser bem detalhadas;
- os personagens devem ser verossímeis.
Recomendações:
1. Faça rascunho.
2. Verifique se o leitor de seu texto compreenderá o que você quis dizer.
3. Passe o rascunho a limpo, utilizando caneta azul ou preta.
4. Capriche na letra!
5. Não se esqueça do título.
6. Seu texto deve ter mais de 7 linhas.
7 Verifique se escreveu seu nome, número e série.
No final da aula, os alunos devem entregar suas redações para o professor corrigir e
trazê-las no próximo encontro.
151
5ª aula
Nessa aula, o professor entrega as redações corrigidas com anotações e solicita
que os alunos releiam as redações e as correções. Caso tenham dúvidas, ele as
esclarece.
Os alunos devem fazer a reescrita de suas crônicas e o professor pede que
caprichem na letra, pois as crônicas ficarão expostas para serem lidas por outros
colegas. Se houver tempo e, caso algum aluno queira, sua produção pode ser ilustrada
com desenhos ou colagens.
Nos quinze minutos finais da aula, o professor pergunta se já terminaram. Caso
necessário, dá mais cinco minutos para que o trabalho seja terminado.
Em seguida, pede que três ou quatro alunos voluntários leiam suas produções
para a classe.
As crônicas devem ser penduradas em um varal, nas paredes laterais da sala,
para que todos possam lê-las.
Uma atividade interessante e que agrada muitos alunos, é o professor solicitar
que visitem outras salas para lerem as produções de outras classes, que tenham feito a
mesma atividade, sempre com a participação da equipe gestora da escola.
O professor pode recomendar, também, que os alunos, em outro momento,
consultem o trabalho da Escola E.E. Salvador de Leone que fez uma novela radiofônica,
inspirada na crônica “Aprenda a Chamar a Polícia”, e que está postada no blog
“Mediação e linguagem 2016”, disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=PGhJQXDLtCw>. Acesso em: 25 de janeiro de
2018.
Conclusão
Com as atividades propostas nessa sequência, buscou-se mobilizar as seguintes
capacidades de leitura82:
82
Ver: ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura. Disponível em:
<http://www.academia.edu/1387699/Letramento_e_capacidades_de_leitura_para_a_cidadania>. Acesso em: 26 de dezembro
de 2017.
152
83
Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz o
escritor: orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria
Imaculada Pereira. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
154
Referências bibliográficas
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Editora Ática, 7. ed.
Disponível em: <https://pt.slideshare.net/letrasuast/candida-vilares-gancho-como-
analisar-narrativas-pdf-rev>. Acesso em: 20 de janeiro de 2018.
SERAPIÃO, Meire Orlando. Uma experiência de leitura através das crônicas. Disponível
em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2010/20
10_uel_port_pdp_meire_orlando_serapiao.pdf>. Acesso em: 23 de janeiro de 2018.
SERGIO, Ricardo. Os tipos de crônica. Disponível em:
<https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/2226899>. Acesso em: 24 de janeiro de
2018. (adaptado)
Sites pesquisados
SUMÁRIO
Introdução 160
1. Fundamentos da área 160
2. Fundamentos do componente curricular 161
3. Currículo do Estado de São Paulo e a Base Nacional Comum Curricular -BNCC 162
3.1 Ensino de Arte nos Anos Finais 162
3.2 Ensino de Arte no Ensino Médio 163
4. Orientações pedagógicas e quadros de habilidades 166
5. Dimensões do conhecimento 167
6. Avaliação em Arte 168
7. Recuperação em Arte 169
8. Quadros de Organização Curricular 170
Introdução
A Secretaria de Estado da Educação, diante da necessidade da adequação do
Currículo de Arte do Estado de São Paulo em função da homologação da Base
Nacional Comum Curricular - BNCC para o Ensino Fundamental e da aprovação da
BNCC para o Ensino Médio, criou o Guia de Transição para o ano de 2019 com o
objetivo de subsidiar o trabalho dos professores que atuam especificamente nos anos
finais do Ensino Fundamental e/ou nas duas primeiras séries do Ensino Médio.
Considerando a especificidade citada acima, este documento está organizado da
seguinte forma: Fundamentos da área de conhecimento e do componente curricular
Arte, Currículo do Estado de São Paulo, BNCC, orientações pedagógicas, sugestões
para avaliação e recuperação, bibliografia, e indicação dos recursos didáticos
disponibilizados e enviados por esta Secretaria, para todas as unidades escolares do
Estado.
É importante destacar que as Orientações Curriculares e Didáticas de Arte para
os anos Iniciais do Ensino Fundamental e para a 3ª série do Ensino Médio continuam
vigentes e podem ser utilizadas normalmente.
1. FUNDAMENTOS DA ÁREA
A área de Linguagens, considerando os momentos históricos, sociais e culturais,
privilegiados nas práticas educativas, configura condições de interação entre sujeitos nos mais
variados campos de atuação social.
Com base nessa perspectiva, os materiais que compõem o Guia de Transição procuram
contemplar o trabalho com as diferentes linguagens e estão estruturados conforme preceitos
defendidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pelo Currículo do Estado de São
Paulo (ainda em vigência), pelo Currículo Paulista (a ser implementado a partir de 2019) e pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (conforme
Resolução CNE/CEB nº 7/201084), que organiza a área de Linguagens a partir dos seguintes
componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa.
Esses componentes visam a integrar-se a um sujeito entendido como socialmente
constituído, dinâmico, atemporal, capaz de explorar diversas práticas de linguagem (já
consolidadas, contemporâneas e futuras), sejam elas artísticas, corporais e/ou linguísticas, em
decorrência dos variados campos sociais.
161
possibilitam, a relação entre obra e sujeito dilui fronteiras nítidas entre uma coisa e outra exigindo
abordagens que não fiquem restritas às quatro linguagens.
O componente curricular Arte está presente em todos os segmentos da educação formal
do aluno, em momentos diferenciados e com especificidades para cada ciclo.
Para que os alunos possam desenvolver habilidades em Arte é necessário articular
experiências, materiais, ferramentas, suportes, processos de criação, linguagens artísticas,
diferentes materialidades, construindo e ampliando conceitos sobre mediação cultural, forma-
conteúdo, patrimônio cultural e saberes estéticos e culturais, no desenvolvimento dos trabalhos
dentro e fora da sala de aula.
Para que os processos educativos em Arte se efetivem é importante que você, professor,
se aproprie das habilidades, das competências específicas para o Ensino Fundamental e das
dez Competências Gerais para o Ensino Médio presentes na BNCC.
Assim, esta disciplina tem como objetivo possibilitar a construção de conhecimento em
Arte por meio de experiências significativas que contribuam para a formação integral do aluno,
permitindo que ele conheça e interprete o mundo de forma autônoma, criativa e crítica.
A postura investigativa do professor e do aluno é princípio norteador para os processos
de ensino-aprendizagem da Arte nesta perspectiva, isto requer, entre outras ações o
conhecimento dos conteúdos específicos, sua didática, experiência de criação nas linguagens
artísticas, a inserção da arte em seu cotidiano para melhor garantir a reflexão e a prática artística.
Para tanto, este Guia de Transição oferece uma oportunidade de ampliação do olhar
sobre o aprendizado do educando em toda a sua trajetória escolar em Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro.
O Currículo do Estado de São Paulo, para a 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, segue a mesma
configuração dos anos finais do Ensino Fundamental, ou seja, apresenta um pensamento
curricular, em Arte, que se move em diferentes direções de estudo, com trânsito por entre os
saberes, articulando diferentes campos de conhecimento, nomeados como: linguagens
artísticas, processo de criação, materialidade, forma-conteúdo, mediação cultural, patrimônio
cultural, saberes estéticos e culturais.
Desse modo, partindo da combinação dos diferentes caminhos possíveis, abrem-se
possibilidades para o mergulho em conceitos, conteúdos e experiências estéticas nas linguagens
da Arte, colocando-a como objeto de estudo.
164
Já, a proposta para o ensino de Arte na 3ª série do Ensino Médio, foi pensada dentro do
contexto do século XXI, onde o aspecto considerado mais importante para isso foi a visão
sistêmica de mundo, frente à realidade. Essa visão entende que para compreender a
complexidade da realidade é preciso relacionar todos os elementos de um sistema, e não apenas
pensá-los isoladamente. Essa complexidade presente no pensamento sistêmico, refletindo sobre
as várias relações entre elementos de um sistema, buscando a compreensão desse todo, tem
muita relação com o pensamento artístico.
A arte, como produto do conhecimento humano, tem a capacidade de construir relações,
mesmo onde parece não haver. Ver o mundo de forma diferente é a liberdade que a sociedade
atribuiu ao artista. E a este é dada, também, uma “licença poética” que é a permissão para
extrapolar as regras das linguagens, subvertendo as normas no sentido de ampliar, ir além do
que os signos conseguem representar.
Pode-se dizer que a arte sempre funcionou como um conjunto de relações, ou melhor,
uma visão que relaciona tudo, seja com elementos de um mesmo sistema, ou com elementos
completamente díspares.
O diálogo intencional da arte, com a ciência e a tecnologia é uma característica existente
na arte produzida desde a metade do século XX e que se consolida ainda mais no século XXI,
materializando o espírito desta época.
Diante da realidade contemporânea em que a tecnologia permeia o cotidiano do sujeito,
se transformando num objeto-instrumento de interação, comunicação, produção e registro da
arte, trazer a reflexão da fusão entre arte e tecnologia no contexto contemporâneo da tecnologia
digital é adentrar o mundo dos jovens e fazer do conteúdo de Arte para a 3ª série do Ensino
Médio uma discussão sobre a própria vida.
A proposta de trabalho com as linguagens artísticas se apresenta de forma integrada, no
qual o corpo, as imagens, os sons, o espaço e as tecnologias digitais, acontecem em interação
como um sistema. Para o desenvolvimento desse trabalho, considerando a visão sistêmica de
mundo, pretende-se que se estabeleça um diálogo em equipe, de forma colaborativa, na
elaboração de um projeto artístico que relacione as artes visuais, a dança, a música, o teatro e
as tecnologias digitais. O formato solicita cinco ELEMENTOS obrigatórios, e são apresentadas
instruções para quatro ETAPAS, assemelhando-se a um jogo, com regras e elementos
obrigatórios, com os quais o grupo e cada integrante precisará atuar num processo lúdico.
Todo trabalho proposto será desenvolvido em grupos, e cada grupo poderá adaptá-lo ao
seu contexto social e ao ASSUNTO85 de seu interesse.
85 A Manifestação Artística terá de um ASSUNTO, um contexto sobre um fato da vida pessoal, coletiva ou do mundo, configurando-o em uma especificidade de um tema. Por
exemplo, o assunto “Falta de água em São Paulo” é um fato genérico, do qual poderiam surgir várias discussões, bem como serem tratados vários temas, contudo pode-se
exemplificar uma abstração, do assunto genérico, com o seguinte tema: “Os reflexos da falta de água no cotidiano de uma família”. Quando a obra é interessante, o assunto
tratado envolve vários temas, tornando-se uma obra aberta e permitindo várias interpretações. Embora na arte possamos encontrar um mesmo tema tratado pelos jornais, este
será elaborado pela linguagem artística, que é diferente da linguagem jornalística, publicitária, ou outras mais, as quais cada uma possui suas próprias características. O exemplo
da “Falta de água em São Paulo” é tratado nos jornais apresentando dados e informações, enquanto que numa peça de teatro, estes elementos podem acontecer em segundo
plano, mostrando relações individuais, amorosas, políticas que surgem dentro desse contexto da falta de água. Mais detalhes poderão ser encontrados adiante na Ficha que
trata sobre o ASSUNTO. O trabalho pode ter um título. O título, geralmente, busca conter uma síntese ou um enigma e/ou um detalhe significativo da obra.
165
86 Por MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA entenda-se uma ação organizada por um grupo de pessoas para apresentar publicamente, os sentimentos e pensamentos sobre um
determinado assunto, porém dentro da linguagem específica da arte, envolvendo o corpo, as imagens, os sons e a tecnologia de forma integrada em um espaço.
87 A Matriz de Avaliação Processual é o documento da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo que faz referência às habilidades socioemocionais, demonstrando
consonância com as seguintes competências gerais da Educação Básica da BNCC: Competência 8 - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. Comp etência 9 - Exercitar a
empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Competência 10 - Agir pessoal e
coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
166
Há também alguns pontos de destaque dos livros do PNLD - Ensino Médio escolhidos
pelos professores da Rede em 2017, com vigência a partir de 2018, que podem auxiliá-lo em
relação a indicações de filmes, sites, livros, assim como abordagens sobre mundo do trabalho,
diálogo com outras áreas do conhecimento, entre outros pontos relevantes presentes tanto no
Currículo de Arte do Estado de São Paulo, quanto nas dez Competências Gerais da Educação
Básica da BNCC.
As habilidades referentes à 3ª série do Ensino Médio foram extraídas das Orientações
Curriculares e Didáticas de Arte do 3º ano do Ensino Médio 88, disponibilizado on-line na Intranet,
posteriormente à publicação do Currículo do Estado de São Paulo - Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias - Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio, onde não constavam habilidades
para a referida série. Foram extraídas também da Matriz de Avaliação Processual4.
Professor, é muito importante que, em todas as etapas de ensino em que você atua, suas
aulas ofereçam desafios aos alunos. Para isso, é necessário um planejamento que inclua, além
da escolha de diferentes materiais didáticos e de apoio curricular, uma sequência de atividades
que facilitem sua organização na gestão curricular a ser desenvolvida, transitando pelas quatro
linguagens. Sendo assim, o primeiro passo é analisar conteúdos e habilidades propostos e iniciar
uma sondagem, avaliando o que eles já sabem. Após isso, definir quais estratégias, materiais e
recursos serão utilizados, assim como seus desdobramentos e avaliações, garantindo por um
lado aprofundar os conhecimentos adquiridos e por outro, recuperar as aprendizagens não
consolidadas.
Vale nesse planejamento, prever atividades individuais, coletivas e colaborativas, que
podem, também, dialogar com outras áreas de conhecimento ou componentes curriculares. No
desenvolvimento dessas atividades, é importante garantir que o aluno se coloque, seja por meio
das rodas de conversas, debates e discussões referentes ao tema.
Para uma boa sequência de atividades, é imprescindível que sejam exploradas as
habilidades socioemocionais, visto que é por meio delas que o aluno aprenderá a se relacionar
com outras pessoas, por meio do autoconhecimento, resolução de problemas, respeito,
colaboração, exercendo seu protagonismo por meio da busca de sua aprendizagem.
Diante destas possibilidades de enriquecimento do seu trabalho docente, ao avaliar, deve
se considerar que o aluno compreenda e reconheça conceitos e diferentes características das
88
https://seesp.sharepoint.com/sites/intranet/coordenadorias/CGEB/AnosFinaisEnsinoMedio/Forms/AllItem
s.aspx
167
DIMENSÕES DO CONHECIMENTO
• Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-
se de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos,
ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e produções artísticas
individuais ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está em jogo durante o fazer
artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos, negociações
e inquietações.
• Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas
compreensões do espaço em que vivem, com base no estabelecimento de relações, por meio
do estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e culturais
vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e pensamento propositivos, envolvendo
aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais.
168
AVALIAÇÃO EM ARTE
Avaliar é uma ação pedagógica, que propõe replanejamentos e reorganizações visando
o alcance e a melhoria de resultados, por isso, não deve ser classificatória, nem seletiva, ao
contrário, diagnóstica e inclusiva. Ela é um processo regulador da aprendizagem, orientador das
ações pedagógicas, em suas diferentes possibilidades e estratégias. Ela verifica a consolidação
das aprendizagens, por meio da análise da aquisição e do desenvolvimento de competências e
habilidades, no âmbito de um sistema educacional.
A avaliação por competências se realiza na observação do desempenho dos alunos
quando seus saberes são colocados em ação durante o enfrentamento das problematizações
propostas, fazendo com que o educando se manifeste, se comporte, ou aja de uma determinada
maneira experimentalmente acessível e mensurável.
Professor, a concepção de avaliação proposta para o componente curricular Arte é
diagnóstica, processual, procedimental e atitudinal.
A avaliação diagnóstica refere-se ao trabalho que antecede ao seu planejamento, ao
investigar o que seus alunos conhecem ou não acerca dos conteúdos que serão abordados.
A avaliação processual envolve ações ordenadas com objetivos claros em todos os
momentos da prática pedagógica, envolvendo o registro dos avanços e dificuldades, a análise
da participação e empenho durante as propostas, permitindo identificar o ritmo da progressão
das aprendizagens.
169
RECUPERAÇÃO EM ARTE
Professor, a partir do reconhecimento de que todos os processos educativos possuem
obstáculos e desacertos que devem ser superados, e a fim de diminuir as possíveis dificuldades
observadas nas avaliações, é importante proporcionar diferentes meios para que o aluno
compreenda sua responsabilidade nos processos de aprendizagem, e reconstrua seu portfólio,
para melhor entendimento e acompanhamento de seu progresso como agente de sua
aprendizagem.
A leitura comentada de portfólios, é uma das estratégias que poderão ser utilizadas
continuamente quando houver alunos, cujas habilidades e competências ainda não tenham sido
plenamente desenvolvidas.
de Arte para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, no Currículo do Estado de São Paulo –
para os anos finais do Ensino Fundamental, 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, na Versão 1 do
Currículo Paulista, na BNCC, incluindo-se as dez Competências Gerais para o Ensino Médio.
Os quadros estão divididos por etapa de ensino (ano a ano para o Ensino Fundamental e
séries para o Ensino Médio) e por linguagem.
(EF06AR06) escultura,
Desenvolver modelagem,
processos de instalação, vídeo,
criação em artes fotografia,
visuais, a partir de performance etc.).
proposições
temáticas pessoais, (EF69AR06)
utilizando materiais, Desenvolver
suportes e processos de
ferramentas criação em artes
convencionais. visuais, com base
em temas ou
interesses artísticos,
de modo individual,
coletivo e
colaborativo,
fazendo uso de
materiais,
instrumentos e
recursos
convencionais,
alternativos e
digitais.
(EF69AR21)
Explorar e analisar
fontes e materiais
sonoros em práticas
de
composição/criação,
execução e
apreciação musical,
reconhecendo
timbres e
características de
instrumentos
musicais diversos.
7º ano - 1ºBimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Currículo Paulista Base Nacional
Estado de São – Versão 1 Comum Curricular
Paulo (BNCC)
Artes Visuais Distinguir e utilizar (EF07AR05) (EF69AR05)
conceitos sobre a Conhecer e analisar Experimentar e
Tema: linguagem do processos de analisar diferentes
O desenho e a desenho e suas criação em distintas formas de expressão
potencialidade do conexões com as modalidades das artística (desenho,
registro nas diferentes artes visuais, pintura, colagem,
linguagens linguagens explorando quadrinhos,
artísticas artísticas. materiais, suportes dobradura,
e ferramentas não escultura,
Conteúdo: Relacionar e convencionais. modelagem,
Desenho de interpretar as instalação, vídeo,
observação, de potencialidades do (EF07AR06) fotografia,
memória, de desenho como Desenvolver performance etc.).
imaginação; o registro. processos de
desenho como criação em artes (EF69AR06)
visuais, de modo Desenvolver
177
(EF69AR07)
Dialogar com
princípios
conceituais,
proposições
temáticas,
repertórios
imagéticos e
processos de
criação nas suas
produções visuais.
178
8º ano – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Currículo Base Nacional
Estado de São Paulista – Comum
Paulo Versão 2 Curricular
(BNCC)
Artes Visuais Interpretar e (EF08AR01) (EF69AR01)
relacionar, na leitura Conhecer, Pesquisar,
Tema: de obras de arte, a apreciar e apreciar e
O suporte na diferenciação de analisar obras analisar formas
materialidade da arte suportes de arte de distintas das
convencionais, não diferentes artes visuais
Conteúdo: convencionais e modalidades das tradicionais e
Diferenciação entre imateriais usados no artes visuais, contemporâneas,
suportes tradicionais, fazer arte. autores, épocas em obras de
não convencionais, e culturas, artistas
imateriais; suporte Manejar diferentes ampliando a brasileiros e
flexível ou rígido; suportes na criação experiência com estrangeiros de
xerox; computador; de ideias na diferentes diferentes
grandes formatos; linguagem da Arte. contextos e épocas e em
corpo práticas diferentes
Reconhecer e artístico-visuais, matrizes
utilizar o suporte cultivando a estéticas e
como matéria de capacidade de culturais, de
construção poética simbolizar, a modo a ampliar a
na materialidade da percepção, o experiência com
obra de arte. imaginário e o diferentes
repertório contextos e
Distinguir suportes imagético. práticas artístico-
materiais e visuais e cultivar
imateriais nas (EF08AR03) a percepção, o
produções artísticas Conhecer, imaginário, a
pesquisar e capacidade de
analisar como simbolizar e o
modalidades das
184
instalação,
vídeo, fotografia,
performance
etc.).
(EF69AR07)
Dialogar com
princípios
conceituais,
proposições
temáticas,
repertórios
imagéticos e
processos de
criação nas suas
produções
visuais.
experiências vivenciadas na
pessoais e escola e em outros
coletivas em contextos,
dança, vivenciadas problematizando
na escola e em estereótipos e
outros contextos. preconceitos.
cenário e o
espectador.
(EF08AR30B)
Caracterizar
personagens,
explorando
possibilidades de
figurino e
adereços,
considerando as
relações com o
cenário e o
espectador.
9º ano – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Estado Currículo Base Nacional
de São Paulo Paulista – Comum
Versão 2 Curricular
(BNCC)
ARTES VISUAIS Investigar processos (EF09AR01) (EF69AR01)
de criação pessoais e Conhecer, Pesquisar,
Tema: de artistas, ampliando pesquisar, apreciar e
Processos de criação o conceito de poéticas apreciar e analisar formas
nas linguagens e de processo de analisar obras de distintas das
artísticas. criação. arte de artes visuais
diferentes tradicionais e
Conteúdo: Analisar repertórios modalidades das contemporâneas,
Procedimentos pessoais e culturais, artes visuais, em obras de
criativos na reconhecendo sua autores, épocas artistas
construção de obras importância em e culturas, brasileiros e
visuais; Ação processos de criação ampliando a estrangeiros de
inventiva; corpo nas várias áreas de experiência com diferentes
perceptivo; conhecimento diferentes épocas e em
imaginação criadora; humano. contextos e diferentes
192
(EF09AR06B) imagéticos e
Organizar e processos de
desenvolver criação nas suas
processos de produções
criação em artes visuais.
visuais, de modo
individual,
coletivo e
colaborativo por
meio de recursos
digitais.
(EF09AR07)
Dialogar com
princípios
conceituais em
suas produções
visuais.
elementos e
espaços não
convencionais,
que compõem o
universo cênico
da dança,
criando
individual ou
coletivamente,
composições
cênicas e
apresentações
coreográficas.
(EF09AR27) dramaturgias e
Conhecer, espaços cênicos
pesquisar e para o
explorar acontecimento
dramaturgias, teatral, em
analisando as diálogo com o
transformações teatro
dos espaços contemporâneo.
cênicos para a
encenação
interativa, e a
construção
coletiva de textos
para o
acontecimento
teatral
contemporâneo.
ENSINO MÉDIO
1ª. Série – 1º bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades da Competências
Currículo do Estado Matriz de Gerais da
de São Paulo Avaliação Educação
Processual de Básica - (BNCC)
Arte
ARTES VISUAIS Investigar a arte e as Reconhecer a arte Competências:
práticas culturais como e as práticas 1, 2, 3, 4 e 7.
Tema: patrimônio cultural no culturais como
Arte, cidade e contexto da cultura patrimônio no
patrimônio urbana; contexto urbano;
cultural
Identificar o patrimônio Reconhecer os
Conteúdo: cultural, a memória conceitos de
Heranças coletiva, os bens patrimônio
culturais; simbólicos materiais e cultural, memória
patrimônio imateriais; coletiva e bens
202
Correlacionar
patrimônio
cultural e dança
popular brasileira.
Arte, cidade e
patrimônio Identificar o patrimônio Reconhecer os
cultural cultural, a memória conceitos de
coletiva, os bens patrimônio
Conteúdo: simbólicos materiais e cultural, memória
Heranças imateriais. coletiva e bens
culturais; simbólicos
patrimônio Operar com imagens, materiais e
cultural imaterial ideias e sentimentos imateriais.
e material; por meio da
estética do especificidade dos Identificar os
cotidiano; processos de criação precursores da
tradição e em Arte, gerando sua arte urbana.
ruptura; ligação expressão em música.
arte e vida; arte Conhecer o
contemporânea. Operar com esboços conceito de
de projetos individuais patrimônio
Paisagem ou colaborativos cultural.
sonora; músicos visando à intervenção e Distinguir
da rua; à mediação cultural na patrimônio
videoclipe; escola e na cidade. cultural material e
música imaterial.
contemporânea.
Conceituar
música.
Arte, cidade e
patrimônio Identificar o patrimônio Reconhecer os
cultural cultural, a memória conceitos de
coletiva, os bens patrimônio
Conteúdo: simbólicos materiais e cultural, memória
Heranças imateriais. coletiva e bens
culturais; simbólicos
patrimônio Operar com imagens, materiais e
cultural imaterial ideias e sentimentos imateriais.
e material; por meio da
estética do especificidade dos Identificar os
cotidiano; processos de criação precursores da
tradição e em Arte, gerando sua arte urbana.
ruptura; ligação expressão em teatro.
arte e vida; arte Conhecer o
contemporânea. Operar com esboços conceito de
de projetos individuais patrimônio
Artes circenses; ou colaborativos cultural.
circo tradicional; visando à intervenção e
famílias à mediação cultural na Distinguir
circenses; circo escola e na cidade. patrimônio
contemporâneo; cultural material e
escolas de circo, imaterial.
palhaço clown e a
tradição cômica;
folias de reis,
palhaços de
hospital.
206
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
207
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
Processual de
Arte
MÚSICA Investigar o encontro Reconhecer Competências:
entre arte e público na espaços e formas 1, 3, 4 e 5
Tema: dimensão da mediação de integração
O Encontro entre cultural, como entre arte e
arte e público experiência estética a público.
ser compartilhada.
Conteúdo: Reconhecer
Festivais de Identificar espaços e elementos
música, espaços formas de integração estruturais do
para concerto, entre arte e público. pensamento
espaços artístico com
alternativos de Analisar a mediação base no seu
música: coretos, cultural, como abertura contexto
ruas etc de possíveis canais de histórico.
interação comunicativa
e de diálogo entre o
público e a música.
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
3ª Série – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades da Competências
Currículo do Estado Matriz de Gerais da
de São Paulo Avaliação Educação
Processual de Básica - (BNCC)
Arte
1ª Etapa - Entender o que é um Compreender o Competências:
Discutindo a projeto e seus processo de 1,2,3,4,5,6 e 7
Proposta e elementos básicos. construção do
elaborando o Compreender a relação conhecimento.
Projeto com os entre arte, Ciência e
alunos. Tecnologia. Conhecer o
Compreender a projeto artístico e
Conteúdo: integração entre as seus elementos.
Elementos linguagens artísticas. Selecionar dados
estruturantes de Saber sistematizar e para o registro e
um projeto; organizar material de avaliação do
Mídias e sua pesquisa. processo.
relação com as
diferentes Ordenar relato do
linguagens processo.
artísticas; Estabelecer as
Integração entre diversas funções
as linguagens a serem
artísticas; exercidas pelos
A relação das indivíduos, dentro
linguagens de um projeto.
artísticas na era
digital; Compreender a
Visão sistêmica; relação entre
Arte, Ciência e
Tecnologia.
211
ARGAN, Giulio Carlo. Da Antigüidade à Duccio. Tradução por Vilma de Katinszky. São Paulo:
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https://www.pinterest.ca/pin/614037730415444918/?lp=true- acesso em 22/11/2018
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NATS NUS
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=aXWd8X9mszE- acesso em 01/12/2018
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Discografia:
LINK:- link das Músicas dos Anos Iniciais no google drive: https://goo.gl/1ho5Xr
• Aquarium - obra O Carnaval dos Animais (1886) – C. Saint-Saëns. – pg. 122.
• Cai, cai balão– Domínio Público
• Casa de Farinha – Domínio Público
• HORTÉLIO, Lydia. Abra a Roda Tin dô lê lê (CD), São Paulo: Brincante.
• Kum Ba Yah – Origem Africana
• Lavadeira – Coco – Domínio Público
• Loca Maloca – domínio público – Transcrição Débora Ferreira Santos Braga - pg. 113
• Loja do Mestre André – domínio público – pg. 122
• Mandáu Kyui Kyui – Canção Guarani (Aldeia Pindo-Ty) - pg. 130.
• Mutum – domínio público – pg. 116
• O Cuco - obra O Carnaval dos Animais (1886) – C. Saint-Saëns. – pg. 126
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● O peixe dourado, 1925, Paul Klee. (Aguardando direitos autorais)
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Vídeos:
DVD - Vídeo do teatro de bonecos - SEE/SP
226
ANEXOS – Arte
DVD:
12 Homens E Uma Sentença
A Cor Do Paraíso
A Culpa É Do Fidel
A General
A Invenção De Hugo Cabret
A Partida
A Rosa Púrpura Do Cairo
A Vida Em Um Dia
Antes Que O Mundo Acabe
Apenas Uma Vez
Arquitetura Da Destruição
As Neves De Kilimanjaro
Balzac E A Costureirinha. Chinesa
Bem-Vindo A São Paulo
Bendito Fruto
Billy Elliot
Cantando Na Chuva
Cinema, Aspirinas E Urubus
Contos Da Noite
Corra Lola, Corra
Crash, No Limite
Criação
Crianças Invisíveis
Diário De Motocicleta
Donkey Xote
Em Busca Da Terra Do Nunca
Fahrenheit 451
Final Fantasy
Frankenstein
Gran Torino
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08/11/2018
230
Perspectiva
Jogos Teatrais. Koudela, Ingrid Dormien. Perspectiva
Lendas e Personagens Rosa, Nereide Schilaro. Moderna
Lendo Imagens. Manguel, Alberto.. Cia. Letras
Luiz Gonzaga. Pimentel,Luís. Moderna
Manual do Professor – arte. Queiroz, Maria Lucia. Ed. Brasil
Maurice Vaneau, Artista Mútiplo. Gouveia, Leila V.B.. Imprensa Oficial
Metodologia do Ensino de Teatro. Japiassu, Ricardo. Papirus Editora
Meu Carnaval Brasil. Kaz, Leonel. Loddi, Nigge. trad.Patrick E. David Aprazível
Meu Nome é Mozart. Marti, Meritxell. Trad. Julia Duarte. Publifolha
Miró. Ross, Nicholas. Callis
Museu Lasal Segal-material didático. Lima, Anny Cristina. FDE
Na Trilha de Gauguin. Girardet, Sylvie. trad. Eduardo Brandão. Cia. das Letrinhas
Nos Traços de Michelangelo. Carneiro, Angela. Ed. Ática
O Ator e Seus Duplos, máscaras, bonecos e objetos. Amaral, Ana Maria. Ed. Senac
O Cinema como Razão de Viver. Lyra, Marcelo. Imprensa Oficial
O Desejo de Pintar e outros Poemas em prosa de Baudelaire. Vale, Mario. Seteluas
O Homem com A Câmera. Mattos, Carlos Alberto. Imprensa Oficial
O Jovem Lê e Faz Teatro.. Rabelo, Gabriela. Mercuryo Jovem
O Livro da Dança. Borgéa, Inês. Cia. das Letrinhas
O Olhar em Construção. Buoro, Anamélia Bueno. Cortez Editora
O Poder da Arte. Shama, Simon. trad. Hildegard Feist. Cia. das Letras
O Que é Arte. Coli, Arte. Ed. Brasiliense
O Violinista. Thompson, Colin. Brinque Book
Os Músicos de Bremen. Grimm, Jacob. Trad. Mõnica Stahel. Martins Fontes
Ouvido Pensante. Schafer, Murray. Unesp
Outras Terras, Outros Sons. Almeida, Berenice. Pucci, Magda Dourado. Callis
Pablo Picasso. Venezia, Mike. trad. Valentim Rebouças. Moderna
Pagu Patrícia Galvão, livre na imaginação, no espaço e no tempo. Furlani, Lucia M. Teixeira.
Ed. Unisanta
Parâmetros Curriculares Nacionais. Prado, Iara Glória. MEC
Pedagogia do Teatro: Provocação e Dialogismo. Degranges, Flávio. Ed. Hucitec
Pequena História da Dança. Faro, Antonio José. Jorge Zahar
Pintura-Conhecendo o Ateliê do artista. Rego, Lígia. Moderna
Por um Triz - Arte e |Cultura, atividades e projetos educativos. Deheizelin, Monique. Paz e
Terra
Quem Canta Seus Males Espanta. Almeida, Theodora Maria Mendes. Ed. Caramelo
234
A. Todas as artes (André Vilela/Eliana Pougy, Editora Ática, 3a edição): apresenta abordagens
sobre o mundo do trabalho e busca levar o aluno além do senso comum
B. Percursos da Arte (Béa Meira / Rafael Presto / Silva Soter, Editora Scipione, 1ª. edição -
2016): na seção Explore, traz indicações de filmes, livros, DVD, exposições, etc.
C. Arte em Interação (Perla Frenda / Hugo B. Bozzano / Tatiane Gusmão, IBEP, 2a edição -
2016): aborda o diálogo com outras áreas de conhecimento, valoriza a discussão sobre as
questões de gêneros, étnica e pluralidade cultural.
D. Arte por toda Parte (Daniela Libâneo / Fábio Sardo / Pascoal Ferrari / Solange Utuari, FTD
2a edição - 2016): na seção Ofício da Arte, aborda as profissões que envolvam arte, também
traz CD de apoio.
E. Arte de Perto (Mariana Lima Muniz / Maurilio Andrade Rocha / Juliana Azoubel / Rodrigo
Vivas, LEYA 1a edição - 2016): traz indicações de filmes, sites, livros e CD de apoio.
235
Elaboração do material
Sumário
sociais, imersa em uma história de vida individual e coletiva. Qualquer ação pedagógica deve
investir em sujeitos como protagonistas das suas práticas corporais. (DAMICO e KNUTH, 2014,
pp. 329-350, em PNUD 2017).
- Brincadeiras e jogos: no currículo vigente temos como temas dessa prática corporal
os jogos populares, cooperativos e pré-desportivos. Na BNCC, a unidade temática
brincadeiras e jogos perpassa pelas origens desses jogos, incluindo os eletrônicos e os
de matrizes indígena e africana, partindo de um contexto comunitário para um contexto
mundial.
quais o rival seja incapaz de devolvê-la da mesma forma ou que leve o adversário a
cometer um erro dentro do período em que o objeto do jogo está em movimento. Alguns
exemplos de esportes de rede são voleibol, vôlei de praia, tênis de campo, tênis de mesa,
badminton e peteca. Já os esportes de parede incluem pelota basca, raquetebol, squash,
etc.;
• Campo e taco: categoria que reúne as modalidades que se caracterizam por rebater a
bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número
de vezes as bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os defensores
não recuperam o controle da bola, e, assim, somar pontos (beisebol, críquete, softbol,
etc.);
• Invasão ou territorial: conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar a
capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou
setor da quadra/ campo defendida pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc.),
protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou setor do campo (basquetebol,
frisbee, futebol, futsal, futebol americano, handebol, hóquei sobre grama, polo aquático,
rúgbi, etc.);
• Combate: reúne modalidades caracterizadas como disputas nas quais o oponente
deve ser subjugado, com técnicas, táticas e estratégias de desequilíbrio, contusão,
imobilização ou exclusão de um determinado espaço, por meio de combinações de
ações de ataque e defesa (judô, boxe, esgrima, taekwondo etc.).
É importante destacar que, na BNCC, algumas modalidades, antes classificadas como Lutas (no
currículo vigente), encontram-se na unidade temática Esporte, em Esporte de Combate. Neste
guia de transição já está adotada essa nova classificação.
- Danças: no currículo vigente essa prática inicia-se com atividades rítmicas, seguindo
para as danças folclóricas brasileiras, as danças de salão e danças de rua. Na BNCC,
parte do contexto familiar (localidade e região), incluídas as matrizes indígena e africana,
241
até chegar nas esferas nacionais e mundiais, abordando as danças urbanas e danças
de salão.
- Ginásticas: no currículo vigente essa prática inicia-se com a Ginástica Geral, seguindo
para a Ginástica Artística, Ginástica Rítmica Desportiva e Ginástica de Academia. Na
BNCC, é proposto o desenvolvimento da Ginástica Geral, também conhecida como
Ginástica para Todos. A Ginástica Geral é uma ginástica inclusiva, sem caráter
competitivo, que pode ser constituída por elementos gímnicos de todas as demais
modalidades. Em seguida propõe a Ginástica de Condicionamento Físico, que se
caracteriza pela exercitação corporal orientada à melhoria do rendimento, à aquisição e
à manutenção da condição física individual ou à modificação da composição corporal, e
a ginástica de conscientização corporal, que reúne práticas que empregam movimentos
suaves e lentos, tal como a recorrência a posturas ou à conscientização de exercícios
respiratórios, voltados para a obtenção de uma melhor percepção sobre o próprio corpo.
É importante destacar que, na BNCC, algumas modalidades, antes classificadas como ginástica
(no currículo vigente), encontram-se na unidade temática Esporte, em Esporte Técnico-
Combinatório. Neste guia de transição já está adotada essa nova classificação.
6º ✓ Identificar
diferentes tipos de
jogos e reconhecer
seus significados
socioculturais.
princípios de cultural.
243
competição e de (EF67EF03)
cooperação em Experimentar e fruir 9.Exercitar a empatia,
diferentes tipos de esportes de marca, o diálogo, a resolução
jogos. precisão, invasão e de conflitos e a
técnico combinatórios cooperação, fazendo-
✓ Identificar valorizando o trabalho se respeitar e
princípios comuns coletivo e o promovendo o
do esporte coletivo. protagonismo. respeito ao outro e
aos direitos humanos,
com acolhimento e
valorização da
diversidade de
indivíduos e de
grupos sociais, seus
saberes, identidades,
culturas e
potencialidades, sem
preconceitos de
qualquer natureza.
6º ✓ Identificar as (EF67EF08) 8. Conhecer-se,
capacidades físicas experimentar e fruir apreciar-se e cuidar
de velocidade, exercícios físicos que de sua saúde física e
agilidade e solicitem diferentes emocional,
flexibilidade capacidades físicas, compreendendo-se
presentes nas identificando seus tipos na diversidade
atividades do (força, velocidade, humana e
cotidiano e em resistência, reconhecendo suas
algumas flexibilidade) e as emoções e as dos
manifestações da sensações corporais outros, com
cultura de provocadas pela sua autocrítica e
movimento. prática. capacidade para lidar
importância e as
244
características do
aquecimento.
✓ Relacionar as
capacidades físicas
de velocidade,
agilidade e
flexibilidade às
práticas de
aquecimento e
alongamento.
7º ✓ Identificar a (EF67EF03) identificar 8. Conhecer-se,
importância da os diferentes apreciar-se e cuidar
corrida em elementos que de sua saúde física e
atividades da vida constituem os esportes emocional,
cotidiana. de marca, precisão, compreendendo-se
invasão e técnico- na diversidade
possibilidades de
saltar obstáculos e
relacioná-las com a
evolução das
técnicas das
corridas atuais.
✓ Identificar
ajustes na corrida e
posicionamento do
corpo para
ultrapassar barreiras
247
e obstáculos em
diferentes alturas.
✓ Identificar e
explicar princípios
técnicos
relacionados às
provas de corridas
com barreiras e
obstáculos.
✓ Identificar os
princípios técnicos
relacionados às
provas de
arremesso e
lançamentos.
✓ Identificar
diferentes formas de
arremesso e
lançamentos
✓ Reconhecer
diferenças e
semelhanças entre
as três modalidades
de lançamentos.
segurança e diversificadas da
respeitando o produção artístico-
oponente. cultural.
(EF89EF17) Planejar e
utilizar estratégias
básicas das lutas
experimentadas,
reconhecendo as suas
características técnico-
táticas.
✓ Identificar sujeito.
alguns exercícios
específicos que
mobilizem as
capacidades físicas
mencionadas no
caratê (ou outras
249
modalidades de
luta).
✓ Identificar e
comparar os
diferentes grupos
musculares
mobilizados nas
sequências de
movimentos do
caratê (ou outras
modalidades de
luta).
histórico da valorizando e
capoeira. respeitando as culturas
✓ Identificar e de origem.
adaptar
instrumentos
utilizados em uma
roda de capoeira.
9º ✓ Identificar os (EF89EF12) 3. Valorizar e fruir as
diferentes Experimentar, fruir e diversas
elementos recriar danças de manifestações
constitutivos do hip- salão, valorizando a artísticas e culturais,
hop (ou de outra diversidade cultural e das locais às
manifestação respeitando a tradição mundiais, e participar
rítmica). de suas culturas. de práticas
(EF89EF15) Analisar as diversificadas da
Ensino Médio:
Série Habilidades do Currículo Competências Gerais da
Vigente BNCC
1ª ✓ Analisar, do ponto de vista
técnico-tático, um jogo da 3. Valorizar e fruir as diversas
modalidade trabalhada no manifestações artísticas e
bimestre transmitido pela culturais, das locais às
televisão ou assistido mundiais, e participar de
presencialmente. práticas diversificadas da
e preceitos táticos
inerentes à modalidade
trabalhada no bimestre.
✓ Identificar sistemas
defensivos e ofensivos da
modalidade trabalhada no
bimestre.
✓ Reconhecer a importância
e a utilidade dos sistemas
de jogo e táticas no
desempenho esportivo.
✓ Elaborar estratégias táticas
para a modalidade
trabalhada no bimestre.
252
desenvolvidas em algumas
ginásticas de academias.
✓ Criar exercícios ginásticos
adequados para o
desenvolvimento das
capacidades físicas
pretendidas.
2ª ✓ Reconhecer a associação 5. Compreender, utilizar e
promovida pelas mídias criar tecnologias digitais de
entre ginástica e padrões informação e comunicação de
de beleza. forma crítica, significativa,
reflexiva e ética nas diversas
problemas e exercer
protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva.
3ª ✓ Identificar e nomear 3. Valorizar e fruir as diversas
golpes, técnicas e táticas manifestações artísticas e
inerentes à modalidade de culturais, das locais às
luta trabalhada no mundiais, e participar de
bimestre. práticas diversificadas da
capacidades físicas.
✓ Selecionar, interpretar e
utilizar informações e
conhecimentos sobre os
princípios do treinamento
na elaboração de um
programa pessoal de
condicionamento físico
voltado ao
desenvolvimento de uma
ou mais capacidades
físicas.
3ª ✓ Identificar qualquer tipo de 9. Exercitar a empatia, o
preconceito e evitar diálogo, a resolução de
qualquer tipo de conflitos e a cooperação,
discriminação na prática da fazendo-se respeitar e
luta e da atividade rítmica. promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e
Recursos Didáticos:
seja iniciada por brincadeiras e jogos que fazem parte do contexto dos alunos,
enfatizando as suas características (populares, cooperativos, competitivos), para tanto,
é necessário retomar a origem de cada jogo experimentado, incluindo aqueles das
matrizes indígena e africana, do Brasil e do mundo. Sugerimos também a utilização dos
jogos de tabuleiro que possuam características eletrônicas.
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Os jogos de ontem e os jogos de hoje. Caderno do
Professor, Volume 1 - 6º ano, pág. 10
261
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Vamos correr para conhecer o atletismo? Caderno do
professor, Volume 1- 7º ano, pág. 10
263
8º ANO
Unidade Temática: Esporte
Orientações:
Recursos didáticos:
9º Ano
Unidade Temática: Lutas
Orientações:
Nessa Unidade Temática espera-se que o aluno possa conhecer, vivenciar
e experimentar os movimentos da capoeira e seus instrumentos. Pretende-se que nessa
vivência, os alunos identifiquem as principais características da capoeira e sua relação
com o jogo, a dança e o esporte, bem como relacionar e analisar a transformação e a
necessidade do surgimento da capoeira regional e de angola. Após o contato com sua
origem, transformações, movimentos e instrumentos sugere-se propor momentos em
que os alunos possam adaptar os instrumentos utilizados em uma roda de capoeira e
criar movimentos e associá-los a capoeira. Vale identificar se a capoeira é considerada
luta do Brasil ou luta do mundo.
Esse tema poderá ser desenvolvido de modo integrado com o componente
de História, pois no oitavo ano os alunos tiveram temas que abordaram as tradições e
costumes culturais dos povos africanos no contexto brasileiro, a Guerra do Paraguai, os
Quilombos, entre outros; podendo ser retomado e aprofundado. No nono ano os alunos
estarão aprendendo sobre o início da República, discutindo questões culturais da
266
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: O que os alunos sabem sobre capoeira? Caderno do
Professor, Volume 1 - 9º ano, pág. 08.
Situação de Aprendizagem 2: Conhecendo a capoeira e seus movimentos. Caderno do
Professor, Volume 1 - 9º ano, pág. 12.
Situação de Aprendizagem 3: Os instrumentos da capoeira. Caderno do Professor,
Volume 1 - 9º ano, pág. 23.
Situação de Aprendizagem 4: “Todo o poder para o povo”. Caderno do Professor,
Volume 1 - 9º ano, pág. 33.
Situação de Aprendizagem 5: São quatro elementos. Será que cabe mais um? Caderno
do Professor, Volume 1 - 9º ano, pág. 34.
267
obesidade (balanço energético, custo calórico do exercício físico e riscos à saúde), bem
como estudos sobre os transtornos alimentares (anorexia e bulimia).
Recursos:
Situação de Aprendizagem 1: Apreciar e analisar um jogo de basquetebol. Caderno do
Professor, Volume 1 - 1ª série, pág. 13.
Situação de Aprendizagem 2: Os sistemas do basquetebol. Caderno do Professor,
Volume 1 - 1ª série, pág. 14.
Situação de Aprendizagem 3: Nossas estratégias para jogar basquetebol são…
Caderno do Professor, Volume 1 - 1ª série, pág. 15.
Situação de Aprendizagem 4: Espelho, espelho meu…Caderno do Professor, Volume
1 - 1ª série, pág. 23.
Situação de Aprendizagem 5: Balança Energética. Caderno do Professor, Volume 1 -
1ª série, pág. 26.
Técnica de Basquetebol: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=XX9yCq38RFc. Acesso em: 18 dez. 2018.
Distúrbios Alimentares - Anorexia x Bulimia. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=_ElEaiCem1Q>. Acesso em: 18 dez. 2018.
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Ginástica não é só academia? Caderno do Professor,
Vol. 1- 2ªsérie, pág. 12.
Situação de Aprendizagem 2: Promessas mil… Caderno do Professor, Vol. 1 - 2ª série,
pág. 22.
Situação de Aprendizagem 3: Como identifico e avalio minhas capacidades físicas.
Caderno do Professor, Vol. 1 - 2ª série, pág. 28.
BETTI, Mauro. Corpo, cultura, mídias e Educação Física: novas relações no mundo
contemporâneo. Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 10, no 79, p.
1-9, 2004. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/90459884/BETTI-M-2003-
Educacao-Fisica-e-Midia-novos-olhares-outras-praticas-RESENHA-SOBRE.>. Acesso
em: 10 dez. 2018.
270
No tema Corpo, Saúde e Beleza será necessário realizar uma retomada nas
capacidades físicas, para que o aluno possa discriminar conceitualmente os princípios
do treinamento (princípio da Sobrecarga, princípio da Individualidade, princípio da
Reversibilidade), estabelecer a zona-alvo de exercitação a partir da medida da
Frequência Cardíaca, selecionando, interpretando e utilizando informações e
conhecimentos sobre os princípios do treinamento na elaboração de um programa
pessoal de condicionamento físico. Em seguida propor momentos em que os alunos
271
Recursos Didáticos:
4.1. Avaliação
4.2- Recuperação
5- Referências Bibliográficas
Elaboração do material
Núcleos Pedagógicos
D.E. Guarulhos Norte - Diego Diaz Sanchez
D.E. Suzano - Flavia Naomi Kunihira Peixoto
D.E. São Roque - Gislaine Procópio Querido
D.E. Carapicuíba - Isabel Bonadio
D.E. Norte 1 - Luiz Fernando Vagliengo
D.E. Osasco - Maria Izildinha Marcelino
D.E. Caraguatatuba - Nabil José Awad
D.E Sorocaba - Neara Isabel de Freitas Lima
D.E. Taboão da Serra - Sandra Regina Valadão
D.E. Lins - Tiago Oliveira dos Santos
CGEB/CEFAF
Sandra Pereira Mendes
APRESENTAÇÃO
Bom trabalho!
SUMÁRIO
89
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Disponível em <
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em: 08 fev. 2019.
279
Este Guia de Transição busca alinhar o Currículo do Estado de São Paulo, o Currículo
Paulista e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
No contexto do ensino regular, o atual Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias, em Língua Inglesa, apresenta o texto como fio condutor da
aprendizagem e considera a perspectiva pluricêntrica:
[...] como fio condutor do processo de aprendizagem, o texto - tanto aquele
impresso quanto aquele produzido na interação entre alunos, professores e
objetos de conhecimento- assume papel central. E isso está presente tanto no
Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, o que possibilita uma
continuidade metodológica no processo de ensino aprendizagem (São Paulo,
2012).
90
A metalinguagem pode se referir a qualquer terminologia ou linguagem usada para descrever uma
linguagem em si mesma.
280
91
Multiplicidade de linguagens, mídias e tecnologias.
281
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe seis competências para a disciplina
de Língua Inglesa, organizada por eixos, unidades temáticas, objetos de conhecimento e
habilidades a serem destacados em cada ano de escolaridade (6º, 7º, 8º e 9º anos).
Cabe observar o que as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN)
apontam a respeito do processo de desenvolvimento das crianças e jovens. De acordo com estas
diretrizes, os(as) professores(as) devem buscar formas de trabalho pedagógico e de diálogo com
os(as) alunos(as) que sejam compatíveis com suas respectivas idades e níveis de escolaridade.
Por isso, é importante lembrar sempre que esse processo não é uniforme e nem contínuo. O
foco nas experiências escolares “significa que as orientações e propostas curriculares que
provêm das diversas instâncias só terão concretude por meio das ações educativas que
envolvem os alunos” (Brasil, 110-112).
4. ENSINO MÉDIO
Salienta-se que o Currículo Oficial do Estado de São Paulo destaca que os(as) alunos(as)
devem ter a oportunidade de utilizar e aprofundar conhecimentos construídos anteriormente, em
situações que propiciem o exercício da reflexão crítica (São Paulo, 2012). As Orientações
Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens Códigos e suas Tecnologias (OCEM) orientam o
desenvolvimento da leitura, da comunicação oral e da escrita como práticas culturais
contextualizadas (p.111).
integrado. Percebe-se, então, a necessidade de o(a) aluno(a) vivenciar situações reais da língua
estrangeira.
Por isso, o processo de ensino e aprendizagem de um idioma se dá, essencialmente, por
meio da participação coletiva ou individual do(a) estudante em atividades interculturais. Estas
envolvem o processo de aperfeiçoamento do protagonismo e da autonomia do(a) aluno(a), bem
como suas relações interpessoais dentro e fora do espaço escolar.
Cabe ressaltar que o(a) professor(a) além de mediar as atividades referidas deve também
se valer em sua prática de variados produtos culturais e artísticos do idioma, como, por exemplo:
mapas, jogos, canções, rimas, desenhos, jogos eletrônicos, entre outros.
Vê-se, portanto, como é essencial que o(a) aluno(a) interaja com a língua estrangeira em
sua totalidade; ou seja, por intermédio de diferentes temas e contextos, e não apenas ser
exposto(a) a vocábulos ou estruturas gramaticais isoladas. Tal interação permite ao(a) estudante
expandir seus conceitos a respeito do códido linguístico estudado, suas respectivas
características e, na mesma medida, refletir sobre as produções estrangeiras com as quais tem
ou poderá ter contato em seu cotidiano. Possibilita-se, desse modo, uma ampliação das
perspectivas e possíveis oportunidades que o(a) aluno(a) possa vir a ter em uma sociedade
globalizada.
As sugestões de práticas que serão apresentadas a seguir, dividas entre os cinco eixos
para o ensino de língua estrangeira, propostos pela BNCC, estão voltadas para o ensino de
Língua Inglesa, especificamente, pois se considerou a atual realidade do ensino regular no
estado de São Paulo. No entanto, cabe ressaltar que, considerando os diferentes contextos e
temas, as ações e as atividades sugeridas podem também ser utilizadas por professores(as) no
processo de ensino e aprendizagem de outros idiomas.
• Há uma expressão em inglês, “Use it or lose it” (use ou esqueça), isso remete à
necessidade do uso continuo e da revisão cotidiana de conteúdos já aprendidos. O
melhor modo de efetivamente aprender e memorizar uma palavra é seu uso continuo,
frequente. Trabalhe com os(as) alunos(as) de forma estruturada o mesmo vocabulário ao
longo de um tempo pré-definido.
• O sistema KWL faz com que o(a) aluno(a) pense e fale sobre o que ele(a) SABE-KNOW
sobre um tópico; o que ele(a) QUER-WANT aprender sobre aquele tópico; e o que ele(a)
já APRENDEU-LEARN. Este processo guia os(as) estudantes por um caminho de três
passos, no qual ele(a) busca informações anteriores (K), prevê e desenvolve um
aprendizado futuro (W) e sumariza o que já foi aprendido (L).
• Encoraja-se o uso de muppets/fantoches pela possibilidade de utilizá-los como
personagens falantes nativos da íngua inglesa, o que pode fazer com que os(as)
alunos(as) necessitem usar certos comandos e sentenças a fim de interagir com os
fantoches. Recomenda-se que o muppet seja um animal assexuado, para que, assim,
não haja comparações ou emoções afetivas por parte dos(a) alunos(as). O uso do
fantoche está limitado ao desejo do(a) professor(a). Por isso, dedoches, marionetes e
outras pelúcias também podem ser utilizados como “estudantes de intercâmbio” para
contar histórias ou fazer e responder questionamentos, como: “How do I say...?” ou “What
is your name?”.
• Orienta-se evitar questões de SIM/NÃO e frases, como, por exemplo, “o que é isto?”.
Além de ser um formato de resposta coletiva, que inibe aqueles que não têm a total
compreensão do tema, se observará, mais tarde, que muitos(as) alunos(as) apresentarão
dúvidas e questionamentos. Para evitar este cenário, sugere-se questioná-los(as) sobre
o conhecimento prévio acerca do tema estudado, de preferência de modo individualizado.
• Recomenda-se pedir aos(as) alunos(as) que reflitam; isto é, após a explicação, deixe-
os(as) considerarem por alguns minutos para que criem questionamentos e internalizem
o tema. Então, proponha situações-problema e indague como este tema pode ser
aplicado em um contexto prático.
• Sugere-se o uso de cartões de resposta, placas sinalizadoras, cartões em branco, quadro
magnético, emojis, ou outros itens aplicáveis à temática estudada. Podem ser utilizados
em conjunto, simultaneamente, por todos(as) os(as) alunos(as) com o objetivo de indicar
uma resposta a uma questão prévia apresentada pelo(a) professor(a). Ao se utilizar
dessas ferramentas, fica mais fácil identificar os(as) alunos(as) em defasagem, ou com
pouca compreensão do tema.
• Indica-se uma prática na qual sinais de mão possam ser utilizados para demonstrar o
nível de compreensão pontual e instantâneo do(a) aluno(a). Recomenda-se apresentar
aos(as) alunos(as) uma tabela de entendimento de 5 a 1, em que 5 representaria a
compreensão completa e 1 a não compreensão do tema. Desta forma, é possível ao(a)
professor(a) rapidamente alterar suas estratégias e metodologia.
O livro didático pode ser utilizado pelo(a) professor(a) como referencial temático de seu
planejamento de aula, para que as habilidades previstas sejam desenvolvidas de modo integral
e significativo. As situações específicas que surgirem em classe também podem ser
complementadas com o livro didático do Programa Nacional do Livro e do Material Didático
(PNLD) adotado pela escola, que além de consumível pelo aluno, pode otimizar o tempo de aula,
possibilitando a realização de atividades variadas que incentivem o desenvolvimento das
competências e habilidades, como, por exemplo:
- Estudo e análise dos aspectos gramaticais relacionados à temática estudada;
- Leitura das imagens, tirinhas, ícones das sessões do livro;
289
- Leitura em voz alta dos textos e diálogos pelo(a) professor(a) e pelos(as) alunos(as);
- Exploração do título do texto mediante estratégias de antecipação do assunto;
- Substituição do título do texto lido pelos(as) alunos(as) e sua justificativa;
- Dramatização de diálogos em duplas ou em grupos;
- Substituição de termos dos diálogos pelos(as) alunos(as) para dramatização;
- Dramatização dos diálogos com bonecos de fantoche confeccionados pelos(as)
alunos(as);
- Sugestões de continuidade para o texto ou diálogo, quando pertinente.
Além disso, o enfoque comunicativo utilizado nas aulas é considerado como uma das
prerrogativas para o sucesso dos cursos.
O CEL insere-se na Proposta Pedagógica da Unidade Escolar a que está vinculado e
viabiliza a participação dos(as) estudantes em projetos plurilíngues e interdisciplinares, que
podem integrar-se ao ensino regular. Ressalta-se que cabe ao grupo de professores(a) refletir e
considerar qual o papel das línguas estrangeiras na formação integral dos(as) estudantes tendo
em vista a atual sociedade globalizada em que estamos inseridos.
Para o curso de
Língua Alemã:
Para o curso de
Língua Inglesa:
Cabe ressaltar que o curso de Língua Inglesa do CEL conta com um material didático
composto por três volumes. Os cadernos foram produzidos especificamente para o curso, por
isso há uma quantidade de exemplares definida, que é dividida entre as escolas que possuem o
projeto.
295
8. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
- Eixo oralidade (interação - Escolher entre cumprimentos mais (EF06LI02) Coletar informações do grupo,
discursiva/compreensão formais ou mais informais de acordo com o perguntando e respondendo sobre a família, os
oral/produção oral). Interlocutor. amigos, a escola e a comunidade. (Eixo oralidade)
- Eixo leitura (estratégias de - Reconhecer empréstimos linguísticos. (EF06LI06) Planejar apresentação sobre a família,
leitura/práticas de leitura e construção a comunidade e a escola, compartilhando-a
de repertório lexical/atitudes e - Identificar e comparar níveis de oralmente com o grupo. (Eixo oralidade)
disposições favoráveis do leitor). formalidade em pequenos diálogos com
cumprimentos em inglês. (EF06LI25) Identificar a presença da língua
- Eixo escrita (estratégias de escrita: inglesa na sociedade brasileira/comunidade
pré-escrita/Práticas de escrita). - Reconhecer os usos das formas am, is e (palavras, expressões, suportes e esferas de
are (verbo to be). circulação e consumo) e seu significado. (Eixo
- Eixo conhecimentos linguísticos dimensão intercultural)
(estudo do léxico/gramática). - Reconhecer e usar números de 0 a 20
para fornecer informações pessoais. (EF06LI01) Interagir em situações de intercâmbio
- Eixo dimensão intercultural (A oral, demonstrando iniciativa para utilizar a língua
língua inglesa no mundo/ A língua - Produzir diálogos. inglesa. (Eixo oralidade)
inglesa no cotidiano da sociedade
brasileira/comunidade). (EF06LI10) Conhecer a organização de um
dicionário bilíngue (impresso e/ou on-line) para
construir repertório lexical. (Eixo leitura)
- Eixo oralidade (interação - Ler, compreender, analisar e interpretar: (EF07LI03) Mobilizar conhecimentos prévios para
discursiva/compreensão oral/produção mapas, placas indicativas de avisos compreender texto oral; (Eixo Oralidade)
oral). sobre serviços e espaços públicos,
tabelas de horário, piadas, adivinhas, (EF07LI06) Antecipar o sentido global de textos em
- Eixo leitura (estratégias de diálogos e verbetes de dicionário, língua inglesa por inferências, com base em leitura
leitura/práticas de leitura e construção inferindo seus traços característicos, bem rápida, observando títulos, primeiras e últimas frases
de repertório lexical/atitudes e como suas finalidades e usos sociais. de parágrafos e palavras-chave repetidas. (Eixo
disposições favoráveis do leitor). Leitura)
- Identificar os elementos da estrutura
- Eixo escrita (estratégias de composicional dos gêneros citados. (EF07LI07) Identificar a(s) informação(ões)-chave de
escrita:pré-escrita/Práticas de escrita). partes de um texto em língua inglesa
- Reconhecer informações em um (parágrafos). (Eixo Leitura)
- Eixo conhecimentos linguísticos verbete de dicionário e localizar o
(estudo do léxico/gramática). significado de palavras. (EF07LI08) Relacionar as partes de um texto
(parágrafos) para construir seu sentido global. (Eixo
- Eixo dimensão intercultural (A - Reconhecer mensagens verbais e não Leitura)
língua inglesa no mundo/ A língua verbais com base na leitura de placas de
inglesa no cotidiano da sociedade avisos. (EF07LI09) Selecionar, em um texto, a informação
brasileira/comunidade). desejada como objetivo de leitura. (Eixo Leitura)
- Reconhecer o uso apropriado das
formas verbais there is/isn’t; there (EF07LI17) Explorar o caráter polissêmico de palavras
are/aren’t. de acordo com o contexto de uso. (Eixo
Conhecimentos Linguísticos)
- Reconhecer o uso do tempo verbal
presente simples. (EF07LI22) Explorar modos de falar em língua inglesa,
refutando preconceitos e reconhecendo a variação
linguística como fenômeno natural das línguas. (Eixo
Dimensão Intercultural)
- Eixo oralidade (interação - Ler, compreender, analisar e interpretar: (EF08LI02) Explorar o uso de recursos linguísticos
discursiva/compreensão calendário, pôsteres de divulgação, piadas, (frases incompletas, hesitações, entre outros) e
oral/produção oral). adivinhas, verbetes de dicionário e paralinguísticos (gestos, expressões faciais, entre
diálogos, inferindo seus traços outros) em situações de interação oral. (Eixo
- Eixo leitura (estratégias de característicos, bem como suas finalidades Oralidade)
leitura/práticas de leitura e construção e usos sociais.
de repertório lexical/atitudes e (EF08LI06) Apreciar textos narrativos em língua
disposições favoráveis do leitor). - Estabelecer relações entre as datas inglesa (contos, romances, entre outros, em versão
comemorativas, os eventos especiais, os original ou simplificada), como forma de valorizar o
- Eixo escrita (estratégias de festivais do Brasil com os de outros países, patrimônio cultural produzido em língua inglesa. (Eixo
escrita:pré-escrita/Práticas de escrita). enfocando os aspectos socioculturais. Leitura)
- Eixo conhecimentos linguísticos - Solicitar e fornecer informações nos (EF08LI07) Explorar ambientes virtuais e/ou
(estudo do léxico/gramática). tempos presente e passado. aplicativos para acessar e usufruir do patrimônio
artístico literário em língua inglesa. (Eixo Leitura)
- Eixo dimensão intercultural (A - Formular hipóteses sobre regras de uso
língua inglesa no mundo/ A língua da língua com base na análise de (EF08LI11) Produzir textos (comentários em fóruns,
inglesa no cotidiano da sociedade regularidades e aplicá-las em produções relatos pessoais, mensagens instantâneas, tweets,
brasileira/comunidade). escritas, revisões e leituras. reportagens, histórias de ficção, blogues, entre outros),
com o uso de estratégias de escrita (planejamento,
- Relacionar o uso de passado simples produção de rascunho, revisão e edição final,
(verbos regulares e irregulares) com apontando sonhos e projetos para o futuro (pessoal, da
acontecimentos passados, ações família, da comunidade ou do planeta)). (Eixo Escrita)
completas, hábitos e estados finalizados.
(EF08LI13) Reconhecer sufixos e prefixos comuns
- Fazer um pôster informativo sobre uma utilizados na formação de palavras em língua inglesa.
data comemorativa, compreendendo a (Eixo Conhecimentos Linguísticos)
produção escrita como um processo em
etapas de elaboração e reelaboração. (EF08LI15) Utilizar, de modo inteligível, as formas
comparativas e superlativas de adjetivos para
comparar qualidades. (Eixo Conhecimentos
Linguísticos)
- Eixo oralidade (interação - Ler, compreender, analisar e (EF09LI01) Fazer uso da língua inglesa para expor
discursiva/compreensão interpretar: biografias, entrevistas, pontos de vista, argumentos e contra-argumentos,
oral/produção oral). perfis, piadas, adivinhas, verbetes considerando o contexto e os recursos linguísticos
de dicionário e diálogos, inferindo voltados para a eficácia da comunicação. (Eixo
- Eixo leitura (estratégias de seus traços característicos, bem Oralidade)
leitura/práticas de leitura e como suas finalidades e usos
construção de repertório sociais. (EF09LI02) Compilar as ideias chave de textos por
lexical/atitudes e disposições meio de tomada de notas. (Eixo Oralidade)
favoráveis do leitor). - Solicitar e fornecer informações
sobre ações e fatos passados. (EF09LI03) Analisar posicionamentos defendidos e
- Eixo escrita (estratégias de refutados em textos orais sobre temas de interesse
escrita:pré-escrita/Práticas de - Formular hipóteses sobre regras social e coletivo. (Eixo Oralidade)
escrita). de uso da língua escrita, a partir da
análise de regularidades, e aplicá- (EF09LI04) Expor resultados de pesquisa ou estudo
- Eixo conhecimentos linguísticos las em produções escritas, revisões com o apoio de recursos, tais como notas, gráficos,
(estudo do léxico/gramática). e leituras. tabelas, entre outros, adequando as estratégias de
construção do texto oral aos objetivos de comunicação
- Eixo dimensão intercultural (A - Reconhecer o uso do presente e ao contexto. (Eixo Oralidade)
língua inglesa no mundo/ A língua perfeito.
inglesa no cotidiano da sociedade (EF09LI08) Explorar ambientes virtuais de informação
brasileira/comunidade). - Diferenciar frases e perguntas que e socialização, analisando a qualidade e a validade
tratam do presente e aquelas que das informações veiculadas. (Eixo Leitura)
tratam do passado.
(EF09LI09) Compartilhar, com os colegas, a leitura dos
- Aplicar e diferenciar estruturas textos escritos pelo grupo, valorizando os diferentes
afirmativas, negativas e pontos de vista defendidos, com ética e respeito. (Eixo
interrogativas que indiquem ações e Leitura)
fatos no presente e no passado.
(EF09LI13) Reconhecer, nos novos gêneros digitais
- Relatar experiências vividas ou (blogues, mensagens instantâneas, tweets, entre
acontecimentos, adequando a outros), novas formas de escrita (abreviação de
sequência temporal. palavras, palavras com combinação de letras e
números, pictogramas, símbolos gráficos, entre
- Preencher uma ficha com dados outros) na constituição das mensagens. (Eixo Leitura)
biográficos.
(EF09LI18) Analisar a importância da língua inglesa
para o desenvolvimento das ciências (produção,
divulgação e discussão de novos conhecimentos), da
economia e da política no cenário mundial. (Eixo
Dimensão Intercultural)
01-Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o - Ler, compreender, analisar e interpretar: páginas da
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, internet sobre programas de intercâmbio, depoimentos,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade e-mails, piadas, adivinhas, verbetes de dicionário e
justa, democrática e inclusiva. diálogos, inferindo seus traços característicos, bem
como suas finalidades e usos sociais;
02-Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação - Identificar os países que utilizam o inglês como língua
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular materna e a influência dessa língua no Brasil;
e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas. - Identificar informações sobre os países cuja língua
oficial é o inglês e compará-las com as de países de
03-Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das expressão em língua portuguesa;
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural. - Compreender os conceitos de língua estrangeira e de
língua franca e refletir sobre o papel da aprendizagem
04-Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como de línguas estrangeiras no mundo;
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se - Deduzir uma regra gramatical com base na análise de
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em exemplos;
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
- Reconhecer o uso do simple present em textos
05-Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e informativos;
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e - Reconhecer os usos de algumas preposições em
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e contexto: respect for, based on, in the world, adopted at,
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. threatened by;
06-Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se - Reconhecer o uso dos conectivos consequently, when
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as e before.
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao
exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.
01-Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o - Intertextualidade e cinema Filmes e programas de TV;
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade - Profissionais do cinema e da televisão;
justa, democrática e inclusiva.
- Etapas na produção de um filme;
02-Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação - Formação de palavras por sufixação e prefixação;
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular
e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos - O uso de diferentes tempos verbais;
conhecimentos das diferentes áreas.
- O uso das conjunções (contraste, adição, conclusão e
03-Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das concessão) e dos marcadores sequenciais Textos para
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da leitura e escrita;
produção artístico-cultural.
- Sinopses e resenhas críticas de resenha crítica de
04-Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como filmes.
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
03-Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das - O uso dos tempos verbais: presente e presente perfeito;
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da -Textos para leitura e escrita;
produção artístico-cultural.
- Relatos de experiência, páginas de internet, boletins
04-Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como informativos Produção;
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se - Depoimento de experiência de trabalho voluntário
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em (testimonial).
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
- Reconhecer e utilizar, em emissões orais claras, palavras, 2. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou
expressões e frases de uso corrente relativas a si próprio e aos verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística,
contextos imediatos. matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
- Preencher formulários com informações pessoais básicas e diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao
formular perguntas e respostas sobre essas informações. entendimento mútuo.
- Fazer breves descrições de si mesmo, de pessoas, de locais e/ou 4. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma
de objetos de uso pessoal e do cotidiano. crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do
cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e
- Relatar atividades cotidianas (rotina diária). disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver
problemas.
- Ler e localizar no texto palavras e frases referentes à descrição de
si mesmo, de pessoas, de locais e/ou de objetos de uso pessoal e 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
do cotidiano. - Redigir pequenos textos expositivos, apresentando para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
argumentos a favor ou contra um determinado ponto de vista. comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a
consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros
e do planeta.
- Identificar os pontos essenciais de uma emissão oral direta ou 1.Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre
indireta (com base em programas de rádio e televisão e outros o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade
meios de comunicação) a respeito de temas atuais e/ou passados. (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais,
- Intervir adequadamente em diálogos sobre assuntos conhecidos sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais) colaborando
e da atualidade. para a construção de uma sociedade solidária.
- Expressar, explicar e/ou justificar opiniões, oralmente ou por 5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma
escrito. - Identificar expressão de opiniões e de argumentos, em crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano
textos orais e escritos, em que predomine uma linguagem (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar
corrente. informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.
e os efeitos que produzem. das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
- - Intervir adequadamente em diálogos nos quais se solicitem o imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
REFERÊNCIAS
Linguagens 313
314
Linguagens 314
315
Linguagens 315
316
REALIZAÇÃO E ELABORAÇÃO
Aderson Toledo Moreno
Catarina Reis Matos da Cruz
Leonardo Campos Antunes Moreira
Liana Maura Antunes Barreto
Nelise Maria Abib Penna Pagnan
Pamella de Paula da Silva Santos
Sônia Aparecida Martins Peres
Viviane Barcellos Isidorio
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