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ELIVELTON CÉSAR SANITÁ

SEMINÁRIO MENOR E PROPEDÊUTICO SANTO CURA D’ARS

RELIGIÃO PARA ATEUS: UMA EDUCAÇÃO RELIGIOSA PARA OS


TEMPOS ATUAIS?

ARARAQUARA-SP
2012
SEMINÁRIO MENOR E PROPEDÊUTICO SANTO CURA D’ARS

ELIVELTON CÉSAR SANITÁ

APRESENTAÇÃO DO TRABALHO: RELIGIÃO PARA ATEUS: UMA


EDUCAÇÃO RELIGIOSA PARA OS TEMPOS ATUAIS? DAS
DICIPLINA DE CATECISMO DA IGREJA CATOLICA E
INTRODUÇÃO A TEOLOGIA

ARARAQUARA-SP
2012
DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho primeiramente a Deus e a


todos que conheci nessa estrada da vida,
independente do contato que tivemos.
Dedico também aos meus amigos que sempre
estiveram presentes ao meu lado nas horas
mais difíceis e me forneceram o apoio devido.
INTRODUÇÃO

Esse trabalho parte da iniciativa de provar a existência de Deus, que nos dias atuais está se
tornando cada vez mais comum o “não crer” em Deus, pois a moda que se distingue entre as
demais nos tempos modernos são a dos atheos, (descrentes em Deus) que instigam, induzem
de maneira radical a sociedade, de modo que aqueles que não possuem um ponto de vista
concreto são facilmente influenciados por eles.
Em vista desse problema eu me utilizo de duas das cinco vias de São Tomás de Aquino, para
provar que Deus é o principio da existência, da perfeição e que Ele é o mestre ordenador de
todas as coisas, as vias que me utilizo são: “Motor imóvel” primeira via e “Ciência
ordenadora” quinta via. O que para os atheos, (Ateus), é algo praticamente inexistente, pois
suas crenças não correspondem ao que é sobrenatural e transcendente.
O tema abordado é mediante o livro “Religião para ateus” do escritor e produtor Alain de
Botton que defende as suas oposições contra as religiões, pois ele parte do principio de uma
proposta de educação religiosa para ateus, uma educação religiosa que observa as outras
religiões a fim de adquirir técnicas, tais como meios de comunicação para divulgar suas
influências, pois se impõe em acreditar em elementos sobrenaturais e metafísicos.
Com efeito, o ateísmo vem ganhando adeptos cada vez mais, pois sua obra “Religião para
ateus” é muito instigante, ou seja, é muito manipuladora porque põe em duvida muitas
verdades teológicas, que para assimilar com a verdade e a ciência é preciso ter fé, algo que os
atheos não possuem. Portanto me utilizo das vias a fim de desconstruir todas essas
concepções céticas que paralisam a sociedade do século XXI, e prendem os pequeninos de
pouca fé em uma falsa visão provocada pelos atheos.

O termo ateísmo deriva do grego atheos, que


significa “Sem Deus”, e é aplicado para
aqueles que rejeitam, negam a existência de
Deus e, conseqüentemente a existência do
sobrenatural e do metafísico.
Religião para ateus: uma educação religiosa para os tempos
atuais?

“Alain de Botton nascido em 20 de dezembro de 1969,


em Zurique, Suíça. É um escritor e produtor, residente
em Londres, famoso por popularizar a filosofia e
divulgar seu uso na vida cotidiana. Autor de varias obras
como: Ensaios de Amor (1993); O movimento
romântico (1994); Kiss and Tell (1995); Como Proust
pode mudar sua vida (1997); As consolações da
filosofia (2000); A arte de Viajar (2002); Desejo de
“status” (2004); A arquitetura da felicidade (2006); A
Week at the Airport (2009); Prazeres e desprazeres do
Trabalho (2009); “Religião para ateus” (2011).” (Notas
bibliográficas de Alain de Botton extraidas do Wikipédia
a enciclopédia livre).
São Tomás de Aquino
“A obra de Alain de Botton “Religião para ateus” é
muito instigante porque se preocupa em apropriar-se dos elementos da religião para
secularizá-los. Entendemos que esse é sem dúvida o grande mérito e a originalidade de Botton
no livro. Aborda como é possível viver e aprender com a religião sem utilizar daquilo que é
metafísico, ou sobrenatural.” (Extraído de Religião para ateus: uma educação religiosa para os
tempos atuais? Autores: Claudio Santana Pimentel e Samuel Pereira Valério).
Por outro lado tivemos um grande filosofo e teólogo chamado São Tomás de Aquino nascido
em Roccasecca (Itália) por volta de 1225 faleceu em Fossanova (Itália) no dia 7 de março de
1274. Viveu no século XIII, foi um padre dominicano, filósofo, teólogo, e figura irreverente
da escolástica. Foi canonizado e proclamado Santo e doutor da Igreja pelo papa João XXII em
18 de julho de 1323. Suas principais obras são: Suma contra os gentios (1259) e Suma
Teológica (1273).
Em sua obra “Suma Teológica”, São Tomás se utiliza de cinco vias para poder provar a
existência de Deus, são: Motor imóvel; Causa eficiente; Ser necessário; Graus de perfeição e
Ciência ordenadora. De fato as suas cinco vias são coerentes e são muito utilizadas nos dias
atuais, pois elas entram em confronto com as ideologias ateístas e conseqüentemente
confrontam agora com “Religião para ateus”.
No livro “Religião para ateus”, vemos que o movimento ateísta não é nada mais do que um
movimento de heréticos ou de céticos (inimigos da religião), que crêem cegamente naquilo
que é científico e procuram levar uma vida sem o reconhecimento daquilo que é metafísico ou
sobrenatural sem levar em conta a teologia e a teodicéia, usando somente elementos e
argumentos científicos como seu único meio de crença e ideologia para provar a inexistência
de Deus usando muitas vezes o seguinte argumento: “A ciência tem provas sem certeza. Os
teólogos têm certeza sem qualquer prova”. (Ashley Montagu). Em outras palavras procuram a
verdade tendo como base o senso comum. Assim, eles vivem e aprendem sem usar daquilo
que é sobrenatural e além do físico ignorando, por conseguinte a existência de um Deus.
Porém São Tomás de Aquino que se utiliza de suas cinco vias a fim de provar a existência de
Deus, vias que certamente comprovam a existência de um Deus, principalmente a primeira via
que é a mais clara e parte do principio do movimento “Primeira via motor imóvel: tudo o que
se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o
movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há
que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi
movido” (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Tomás de Aquino); também não podemos
nos esquecer de Platão e Aristóteles que mergulharam profundamente no universo da
metafísica a fim de buscar respostas sobre a criação do universo, ou a existência de um Deus
criador e ordenador de toda a criatura. Mas ora, dizer que o homem pode existir sem Deus é o
mesmo que dizer que um livro pode existir sem o escritor, ou que uma história pode existir
sem um historiador. Devemos a nossa existência a Deus, em cuja imagem e semelhança
fomos criados. “Então Deus disse: Façamos o homem a nossa imagem e semelhança...” (Gen
1, 26-27). Nossa existência depende de Deus, quer queiramos aceitar a Sua existência ou não.
Pois “Assim como o sol exterior e visível ilumina o mundo físico, Deus, que é o sol
inteligível, ilumina o nosso interior” (São Tomás de Aquino). Ou seja, não nos é possível
afirmar que Deus não existe, uma vez que Ele é o Sol que ilumina o mais intimo do nosso
intimo porque o sol que nos ilumina já estava presente antes mesmo de nosso nascimento,
portanto Deus já existia antes mesmo das ideologias de que Ele não existia.
O ateísmo, até então, não considera elementos da religião relevantes para um conhecimento e
desenvolvimento da vida. Muito pelo contrário, o ateísmo olha para tudo o que é religioso
como algo já ultrapassado que não tem mais um valor próprio e especifico algo que não visa
mais a plena realização da vida, sendo assim as religiões que professam um Deus ou deuses,
são tomadas por eles como algo que já caiu em desuso ou algo que não é mais importante para
o ser humano, uma vez que as crenças professadas por eles defendem a não necessidade do
homem em vista de um Deus.
Certamente essa ideologia ateísta se tornou apologética e se define como um novo tempo,
uma nova moda lançada em cartaz, podendo assim por dizer o ateísmo se torna o principio de
uma nova era que consome tudo o que as demais religiões construíram com o tempo,
desmoralizando assim a verdade que elas professam.
Apesar disso, sabemos que a religião ainda é muito questionadora para nós e é algo que
dificilmente sairá de moda, pois a exemplo da Igreja Católica encontramos grandes respostas
para grandes perguntas, grandes filósofos e teólogos, como São Tomás de Aquino, Santo
Agostinho ou até mesmo Joseph Ratzinger, teólogos que por ventura desconstroem todo o tipo
de movimento herético ou cismas que podem vir a afetar futuramente a inabalável Igreja
Católica Apostólica Romana. Com efeito, o ateísmo contemporâneo visa também o
movimento atheos, como uma nova espécie de crença ou doutrina. “Pois o ateísmo é também
uma forma de crer: crer no que não creio, é uma espécie de fé que visa o culto ao nada
vivendo assim uma vida pagã. O ateísmo se configura guardadas as devidas proporções, como
mais um dos vários sistemas de crença. Olhando desta perspectiva [...], o ateísmo toma-se
como profissão de fé contrária às outras e, empreende-se luta contra elas como se faria em
relação às outra religião qualquer que destoe das concepções tidas como válidas e
verdadeiras.” (Extraído de Religião para ateus: uma educação religiosa para os tempos atuais?
Autores: Claudio Santana Pimentel e Samuel Pereira Valério). Ou seja, o movimento atheos
defende a sua tese de crenças e dogmas competindo com outras religiões e usando como
armas os meios científicos pondo assim em duvidas as verdades professadas por outras
religiões, como por exemplo, o cristianismo, budismo, judaísmo, protestantismo, etc..
Com efeito, provar a existência de Deus levando em principio a ciência é o mesmo que dar
um tiro no escuro ou tentar acertar um alvo invisível a olho nu, pois nem tudo que é secular e
sobrenatural tem explicações científicas concretas, isto é, provar a existência de Deus através
da ciência é uma grande ignorância e incoerência, pois temas religiosos dependem de
princípios religiosos, tendo em vista a fé, algo que supostamente é contrário ao ateísmo.
Alain de Botton defende que descrentes valorizem aspectos positivos de religiões e afirma:
“Deus não existe, é uma criação humana para atenuar nosso medo da morte. Com essa certeza
em mente, temos de olhar para as religiões e ver o que elas podem nos ensinar. Não com suas
doutrinas, mas com as técnicas que utilizam para divulgar suas mensagens, muitas vezes com
o uso das artes e com o sentimento de comunidade que constroem”. Essa é a tese defendida
em 274 páginas por Alain de Botton em seu livro, “Religião para Ateus”. (Extraído do blog de
José Carlos Cordeiro Freire. http://zecarlosfrases.blogspot.com.br). Onde Botton defende a
proposta de uma educação religiosa para ateus, uma educação religiosa que por princípio
desconsidera qualquer relação com o transcendente, o sobrenatural e o metafísico. Contudo
percebemos que Botton não desvaloriza as religiões, mas busca nelas algo de bom, tais como
técnicas para divulgar as suas mensagens ateístas. Porém é impossível que exista uma religião
para ateus, uma vez que o ateísmo não possui uma cultura relevante, frutuosa e antiga, como a
da Igreja Católica que possui uma tradição de séculos, em outras palavras que cultura tomaria
os atheos? Eles se tornariam nada mais do que uma tribo, tais como Skinheads ou punks, tal
tribo que visaria apenas à inexistência de Deus.
Na pagina 12 do livro “Religião para ateus” Botton critica a religião dizendo: “É quando
paramos de acreditar que as religiões foram outorgadas do alto ou que são totalmente insanas
que as coisas ficam mais interessantes. Podemos então reconhecer que inventamos as religiões
para servirem a duas necessidades centrais, que existem até hoje e que a sociedade secular não
foi capaz de resolver por meio de nenhuma habilidade especial: primeiro, a necessidade de
viver juntos em comunidade e em harmonia apesar dos nossos impulsos egoístas e violentos
profundamente enraizados. E, segundo, a necessidade de lidar com aterrorizantes graus de
dor, que surgem da nossa vulnerabilidade ao fracasso profissional, a relacionamentos
problemáticos, à morte de entes queridos e a nossa decadência e morte. Deus pode estar
morto, mas as questões urgentes que nos impulsionaram a inventá-lo ainda nos sensibilizam e
exigem resoluções que não desaparecem quando somos instados a perceber algumas
imprecisões científicas na narrativa sobre o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes”.
(pg. 12 do livro “Religião para ateus” de Alain de Botton).
Nesse trecho de seu livro Alain de Botton defende a sua idéia de que o homem através de suas
próprias potencialidades e faculdades tem a capacidade de viver sem uma força ordenadora
que nos rege e condena, mas de novo São Tomás nos prova que o homem necessita de uma
ordem superior, em sua quinta via a da ciência ordenadora: “Existe uma ordem no universo
que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem
pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma
ordenada”. (Origem: Wikipédia a enciclopédia livre. Tomás de Aquino). Portanto, não há
como chegar a uma ordem natural sem Deus, pois é Ele quem paira sobre os ventos e sonda os
nossos corações sem que nós percebamos, é Ele quem causa ordem no mundo.
Botton defende também que a religião influencia a sociedade a crer no que não existe ele
afirma que a religião inventou um Deus simplesmente para consolar a família dos mortos e
resolver a conflitos interpessoais, pois já que por um meio natural é difícil se chegar a uma
ordem social regrada, sem conflitos, violências, mortes, roubos, adultérios etc., e que o
homem não consegue conviver em comunidade e harmonia com os seus, Botton toma a
iniciativa de que Deus é uma invenção religiosa para conter os conflitos encontrados hoje em
nossa sociedade, pois por uma meio sobrenatural é possível que os homens se conscientizem
em seus impulsos egoístas e passem assim a praticar uma vida regrada seguindo os preceitos
exigidos pelas religiões a fim de se alcançar a vida eterna. Em contrapartida viver essa vida
regrada para os atheos é praticamente o mesmo que se viver preso em uma gaiola, visto que,
se entende por vida regrada uma vida sem liberdade, uma vida presa em uma invenção
religiosa. Mas se levarmos em conta somente que Deus foi criado para conter o caos, não
haveria sentido em dizer que a Bíblia é um livro sagrado inspirado por Deus e que nele se
encontra somente palavras inventadas pelo o homem e que foi escondida a verdade durante
todos esses séculos de tradição, não seria possível que o homem se tornasse perfeito sem a
ajuda de um perfeitissímo. Já dizia Santo Agostinho “Nenhum homem diz: “Deus não existe”,
a não ser aquele que tem interesse em que ele não exista”. (Santo Agostinho). Ora,
percebemos que os atheos usam do principio de que Deus não existe, somente para viver uma
vida insana sem ter que se preocupar em assumir qualquer tipo de responsabilidade religiosa
imposta pela doutrina da Igreja, a fim de ignorar assim os dez mandamentos e, com efeito,
viver sem nenhum peso na consciência.
Entretanto a Igreja nunca abandona os seus filhos e busca meios de evangelização para
convertê-los como, por exemplo: O ano da fé, que servirá para suscitar ainda mais a fé dos
cristãos, é uma das maneiras de evangelização que visa
não só aflorar a fé dos que já crêem em Deus, mas
também converter aqueles que não crêem n’Ele. A
Igreja não desiste deles até porque mesmo sendo
atheos, eles ainda são filhos de Deus e buscam a
perfeição. Ora há tempo para tudo, há tempo para
estudar, há tempo para trabalhar, há tempo para se fazer
o dever de casa e também há tempo para se converter, é
a lição que nos dá Santo Agostinho em sua conversão:
“Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde
demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e
eu te procurava do lado de fora! Eu, disforme, lançava-
Santo Agostinho, bispo de Hipona
me sobre as belas das tuas criaturas. Estavas comigo,
mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as
tuas criaturas, que não existiram se em ti não existissem. Tu me chamaste, e teu grito rompeu
a minha surdez. Fulguraste e brilhaste a tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua
fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Eu te saboreei, e agora tenho fome e sede de ti. Tu
me tocaste, e agora ardo no desejo de tua paz.” (Santo Agostinho, Confissões, X Livro, 38).
Portanto devemos amá-los e respeitá-los e seguir assim na esperança de que eles provem de
Deus e o saboreiem, porque não adianta procurar a Deus do lado de fora, uma vez que Ele se
encontra dentro de nós mesmos, tarde de mais amamos a Ele, mas ainda há tempo para amá-lo
e adorá-lo. Deus não os abandonará e fará o possível para que eles o desejem. Pois “Deus
converte os corações daqueles que não abrem seus corações a Ele”.
CONCLUSÃO

Penso que se partíssemos do principio de que não existe um criador de toda a existência, um
ordenador de toda a criatura, não chegaríamos ao ano presente, pois o mundo seria um
completo caos, onde haveria mortes, roubos, furtos, assaltos, estupros, etc.. A sociedade agiria
por impulso e não pela ordem, seria o principio de um apocalipse social fora de ordem.
Portanto é necessário que haja esse ser perfeitissimo que deu origem ao perfeito, um ser que
se dispõe de suas ajudas sobrenaturais para mudar o rumo da vida humana. “Existe um
ordenador universal que pôs o mundo de forma ordenada, ora não se é possível chegar à
ordem através de uma mera inteligência, é necessário que exista então um ordenador soberano
mestre de toda a criatura e, que por ninguém é ordenado. Com efeito, esse ordenador
invulnerável que está acima de todos é conhecido como Deus” (Quinta via de São Tomás de
Aquino reproduzida por Elivelton Sanitá).
O homem em si só não possui potencialidades suficientes para combater, os conflitos
interpessoais e principalmente os pecados do dia-a-dia “Ser Santo é lutar contra o pecado de
todos os dias” (João Paulo II). Porém ser Santo exige uma decisão “ser de Deus” o que é
diferente dos atheos que são “sem Deus”.
Com seu livro “Religião para ateus”, Botton conseqüentemente influencia as pessoas a
acreditarem que elas próprias podem ser capazes de cuidar de si mesmas, sem o auxilio de
Deus passando assim a serem “senhores de seus atos”. Com efeito, essa ideologia de Botton
se torna apologética, desta forma, muitos irão aderir a essa concepção, pois é muito mais
cômodo levar uma vida pagã, insana e desregrada já que assim eles não assumem nenhuma
responsabilidade e compromisso com os preceitos divinos, passa a ser simplesmente uma
desculpa dada para praticarem o que é abominável aos olhos de Deus sem levar peso algum
em sua consciência.
Mas Deus é completamente bondoso em misericórdia e compaixão, pois para Ele sempre
seremos os seus filhos adotivos independentemente de cremos n’Ele ou não. Vale lembrar que
o homem está condenado a desejar a Deus de forma natural, o homem sempre será chamado a
estar próximo de Deus o seu criador. Ora “O desejo de Deus está inscrito no coração do
homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a
si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de
procurar” (Catecismo da Igreja Católica. A profissão da fé, 27). Ou seja, não é possível que o
homem se realize dependendo somente de si, é necessário Deus, para que a felicidade do
homem se realize em sua plenitude, portanto os que levam uma vida pagã sem o verdadeiro
reconhecimento de seu Deus não estão ganhando a plena felicidade, estão se perdendo pelos
caminhos do pecado e da contradição a fim de levarem uma vida liberal.
Com efeito, devemos sempre esperar pelo melhor, pois já que somos chamados à estar
próximos de Deus, devemos esperar também que Ele nos toque com as forças do Espírito
Santo e, assim nos converta, pois além dos ateus que não crêem em Deus nós também
devemos sempre orar: “Eu creio, mas aumentai a minha fé”. (Mc 9, 24).

“Para aqueles que têm fé, nenhuma explicação


é necessária. Para aqueles sem fé, nenhuma
explicação é possível.”
(São Tomás de Aquino).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOTTON, Alain de. Religião para ateus. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2011. 272 p. (disponível
em Wikipédia a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Alain_de_Botton).

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