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GRÉCIA

TESEU
Herói e estadista ateniense

Um vaso de c. 480 a.C. (reconstruído


abaixo) mostra Teseu combatendo Cirão (à
esquerda) e Procrusta (à direita) a caminho
de Atenas. O vaso, de um sítio etrusco em
Cerveteri, na Itália, foi feito pelo pintor
e ceramista Eufrônio e provavelmente
pintado por Onésimo. Eles estão entre
os melhores artistas gregos de sua época.

ARIADNE Teseu era um herói caracteristicamente ateniense, mas o início de sua vida
Depois de sair do labirinto de Creta, seguia um padrão comum: um nascimento incomum, o retorno para um lar
Teseu pegou Ariadne e seus jovens do qual havia sido separado em tenra idade, proezas contra monstros para
companheiros c navegou para Atenas. Ao
chegar à ilha de Naxos, abandonou
provar sua virilidade e subseqüente realeza. O pai de Teseu era Egeu, rei de
Ariadne, deixando-a a dormir na praia, Atenas, embora em muitos relatos sua paternidade seja atribuída a Posêi-
seja porque se esqueceu dela, seja, como c don. Egeu não tinha filhos e foi a Delfos consultar o oráculo, que o aconse-
mais freqüentemente relatado, como um lhou a não "abrir o odre de vinho antes de chegar a Atenas", senão um dia
ato deliberado de traição masculina. morreria de desgosto. Mas no caminho de volta para Atenas ele visitou o rei
A história de Ariadne, porém, teve final Piteu de Trezena, que embebedou Egeu e ofereceu sua filha Etra para deitar-
feliz. O deus Dioniso, acompanhado de se com ele. Ela engravidou e, quando Egeu partiu de Trezena, disse a Etra
seu cortejo inteiro, descobriu a moça
que, se a criança fosse um menino, ele devia ir a Atenas assim que conse-
chorando na praia e casou-se com ela em
meio a grandes celebrações em presença guisse levantar uma determinada rocha, sob a qual Egeu deixara uma
dos deuses. Mais tarde, transformou-a na espada e um par de sandálias como sinal de reconhecimento. A criança era
Corona, uma constelação que guia os Teseu, que assim que se tornou rapaz soube de suas verdadeiras origens por
marinheiros. A taça figurativa vermelha meio de Etra. Ele recuperou a espada e as sandálias e partiu para Atenas.
ateniense abaixo (c. 390-380 a.C.) mostra
A caminho de lá, testou seu brio derrotando uma série de monstros e cri-
Dioniso e Ariadne acompanhados por
Eros, o deus alado do amor. minosos. Perto de Corinto, por exemplo, matou Sinis, conhecido como
Pitiocamptes ("curvador de pinheiros"), que prendia viajantes entre dois
pinheiros retesados e depois os soltava partindo as infelizes vítimas ao meio.
Em Megaris, encontrou Cirão, que fazia os viajantes lavar os pés e,
enquanto estavam ajoelhados, os chutava para dentro do mar para serem
comidos por uma imensa tartaruga. Teseu atirou-o em cima de um rochedo.
Em Elêusis, derrotou Cercião, que obrigava os viajantes a lutar com ele até
a morte. Entre Elêusis e Atenas, o herói matou Procrusto, que fazia todos os
viajantes se deitar no mesmo leito de ferro: aqueles que eram compridos
demais ele cortava para que coubessem, enquanto os que eram muito curtos
eram esticados com cordas até atingir o comprimento certo. Finalmente,
Teseu chegou à cidade de seu pai, onde a feiticeira Medéia tentou envenená-
lo (ver p. 153). A tentativa foi frustrada quando Egeu reconheceu a espada
e as sandálias e saudou seu herdeiro. O primeiro feito de Teseu a serviço do
pai foi capturar um touro (o mesmo que Héracles havia trazido de Creta: ver
p. 149) que aterrorizava a área ao redor de Maratona, em Ática.
Atenas foi forçada a pagar um tributo de sete meninos e sete meninas para
GRÉCIA

Fedra, a rainha trágica

T Im dos episódios mais famosos revelou-a a Hipólito, que fugiu de


KJ na mitologia de Teseu é a tragé- desgosto. Fedra matou-se, mas dei-
dia de Vedra, sua segunda esposa. A xou uma carta incriminadora na
história dela foi contada pelo drama- qual acusava Hipólito de estupro.
turgo Eurípedes em sua celebrada Teseu achou a carta e, com a permis-
peça Hipólito. são de seu pai divino Posêidon, jogou
uma maldição sobre o filho. Quando
Depois da morte de sua esposa ama- Hipólito estava em seu carro de
zona Antiope (ver abaixo), Teseu guerra, um monstro surgiu do mar e
desposou Fedra, uma princesa de aterrorizou seus cavalos, que assim o
Creta que muitas vezes era mencio- arrastaram para a morte.
nada como irmã de Ariadne. O filho O cadáver de Hipólito foi levado
do primeiro casamento dele, Hipóli- para seu pai, o qual soube, por meio
to, já era crescido, mas rejeitava qual- de Artemis, a verdade sobre a inocên-
quer contato com Afrodite, a deusa cia do filho. Com a bênção de Teseu,
da sexualidade, preferindo passar o a deusa fundou um culto em honra
tempo caçando nas colinas em devo- do falecido Hipólito.
ção a Ártemis. Afrodite zangou-se
com essa afronta à sua autoridade e
tramou arruiná-lo fazendo Fedra Krater (grande pote para misturar água e
apaixonar-se loucamente por seu vinho) representando Hipólito, arrastado
enteado. Fedra tentou esconder sua para a morte por seus próprios cavalos
paixão desesperada, mas sua ama devido à trapaça de sua madrasta, Fedra.

Minos, rei de Creta, e Teseu ofereceu-se para acompanhar as vítimas. As TESEU, O ESTADISTA
crianças serviriam de alimento para o Minotauro, um híbrido de homem e Acreditava-se que a cidade de Atenas e a
touro que Minos mantinha no Labirinto, um emaranhado subterrâneo cons- Acrópole existiam muito tempo antes de
Teseu, e os atenienses falavam de reis
truído por Dédalo (ver p. 162). Mas Ariadne, filha de Minos, apaixonou-se por
anteriores notáveis como Cécrope (o
Teseu e deu-lhe uma bola de fio, por meio da qual ele podia entrar no labirinto mítico fundador da cidade), Erecteu e
e seguir suas pegadas para depois poder sair de novo. Guiado pelos distantes Egeu, pai do próprio Teseu. Mas Teseu
rugidos do monstro, Teseu seguiu as crianças, alcançando-as no momento em era particularmente reverenciado por fazer
que a apavorante criatura ia matá-las. Ele lutou com a fera e golpeou-a até a todas as diferentes cidades c aldeias da
morte antes de levar as crianças para fora do labirinto, onde Ariadne aguar- Ática — a região da qual Atenas era a
dava. Todos partiram rumo à Grécia, mas no caminho Teseu abandonou cidade principal — ficar sob um único
governante como um Estado unificado.
Ariadne (ver texto lateral na p. ao lado). Ele retornou a Atenas em triunfo, mas Acreditava-se que toda assembléia e
esqueceu as instruções do pai, que lhe dissera para enfunar uma vela branca se Tribunal de Justiça de Atenas eram parte
tudo estivesse bem ou uma preta se houvesse fracassado. Teseu navegou para do legado de Teseu. As lendas sobre ele
dentro de Atenas com a vela preta ainda enfunada. Ao ver isso, Egeu pensou articulavam os ideais do Estado
que o filho estava morto. Tomado pelo desgosto, atirou-se ao mar, que ficou democrático, e ele aparecia no mito
conhecido como Egeu. Assim, a profecia dita a ele em Delfos (de que morreria ateniense como um bom rei, elogiado
de desgosto) foi cumprida. Teseu sucedeu-o como rei. por seu senso de justiça.
Faltam evidências sobre o verdadeiro
Após retornar de Creta, Teseu lutou com Héracles contra as amazonas Teseu — se é que ele realmente existiu.
(ver p. 148). Como quinhão da pilhagem ele recebeu uma guerreira amazona, Cimon, um político do século V a.C ,
Antiope, com quem gerou Hipólito (ver quadro acima). Mais tarde, as ama- descobriu ossos enormes na ilha de
zonas invadiram Ática, mas Teseu derrotou-as novamente (Antiope morreu Scyros, que acreditavam ter sido retirados
na batalha). Essa vitória foi descrita em grande parte da arte ateniense do do rei ateniense. Sob a alegação de que
século V a . C , mais notavelmente no Partenon. A campanha seguinte de eram de Teseu, os ossos foram novamente
enterrados em Atenas com toda a honra
Teseu começou quando ele compareceu ao casamento de Piritoos, rei dos devida a um sagrado herói do Estado.
lápitas, na Trácia. Centauros atacaram a festa nupcial, e Teseu ajudou a com-
batê-los em uma batalha também descrita no Partenon.

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