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TEOLOGIA DE ÊXODO

Informações gerais
• Septuaginta - e;xodoj
• Bíblia Hebraica - tAmv. hL,aew>
• Três seções:
– 1-18 Libertação da escravidão
– 19-24 Aliança sinaítica
– 25-40 Santuário
• O fim de Gênesis e os primeiros versículos
de Êxodo.
• Durante esse hiato não há referência
explícita à atividade de Deus (exceto quanto
à preservação e multiplicação do povo).
• Muitos anos de silêncio.
Temas Teológicos
1. Conhecimento real de Deus (Ex 6:7-8)
• A repetição da declaração “Eu sou o Senhor” é
inequivocamente uma maneira constante de Deus
enfatizar Sua auto-revelação ao Seu povo.

• Como eles podem obedecer e ser beneficiados


por um Deus a quem vagamente entendem, cujas
características e vontade são obscuras?
• Teologia do nome de Deus (Ex 3:13,14; 6:3)
– Estes são os únicos lugares na Bíblia em que
alguma explicação é dada sobre o nome de Deus -
YHWH.
A. Os pronomes hm; e ymi (AmV.-hm;-Ex 3:13).
–a preocupação deles era saber sobre a natureza ou
caráter de Deus. Assim, podemos afirmar que o
nome YHWH já existia bem antes de Moisés, mas o
significado só foi revelado nesse tempo.
B. Há uma semelhança muito grande de hy<h.a, com
hwhy. Isto sugere que Deus está dando uma explicação
sobre o verdadeiro sentido do nome.

C. O verbo “ser” (hyh) em hebraico não tem uma


conotação passiva, de estado, como nas línguas ocidentais.
Antes, indica ação, atividade.

D. Assim Deus está dizendo: eu vou agir, vou interferir na


história.
• O nome fica assim histórica e
teologicamente vinculado a uma
situação de libertação.
2. Salvação, liberdade da escravidão
(Ex 6:6)
• O livro não fala de libertação num sentido geral ou em
liberdade política ou religiosa em particular. Mas sobre
o livramento de uma má servitude para uma boa
servitude (db[).
• Isto não vem pela iniciativa humana, mas por um dom
divino, para o qual os humanos podem apenas
responder.
3. Uma terra prometida (Ex 6:8)

• No Êxodo, a promessa divina da terra torna-


se a base para uma expectativa de
livramento do Egito, que constitui o começo
de uma grande jornada rumo a Canaã.
4. A presença limitada de Deus no meio de
Israel (Ex 3:5)
• O livro não apresenta tanto o conceito da presença de
Deus como o da presença limitada de Deus.
• Deus se revela por meio de símbolos por trás de
barreiras.
• Há barreiras mesmo para os símbolos de sua presença
(Ex: mobília do santuário).
• Paradoxo da presença como tema
dominante e do ocultamento (distância –
trevas – tabernáculo).
5. Representando um Deus invisível por
símbolos visíveis (Ex 25:21-22)
• Como ver um Deus invisível?

• Se Deus é onipotente, ele não deveria ser


representado como menor do que qualquer parte
de Sua criação.

• O problema da idolatria.
6. A necessidade da Lei (Ex 19:5; 20:20)
• A lei humana provê guia para um viver pacífico e
produtivo dentro de uma comunidade. A lei divina
também faz isso, mas vai além disso, para dar
orientação sobre como ser santo dentro de um
relacionamento de aliança com um Deus santo. O
fruto desta orientação – quando seguida – é mais
do que uma vida feliz sobre a terra.
• A idolatria era atrativa aos antigos porque, entre
outras coisas, era baseada sobre a suposição
que a frequência e a generosidade da adoração
estabeleceria um bom relacionamento com o
deus ou a deusa.

• O viver ético não era requerido.


• No caso de Israel, nenhum israelita se aproximaria
de Deus sem aceitar a responsabilidade de viver
de acordo com o padrão de ética revelado na Lei.
Isso não significava que a lei por si mesma salvava
– apenas que ela constituia os padrões pelos quais
alguém salvo pela fé poderia reconhecer como
responder ao novo Mestre.
• Assim, o Êxodo nunca apresenta Lei como uma
opção.
• Deus não se relaciona salvificamente
com Seu povo sem esperar deles uma
prova de lealdade via a guarda de Sua lei.
O êxodo (1-18)
• Contexto: as pragas e o grande conflito (Ex 12:12).
• Os Egípcios, como virtualmente todos os antigos
eram politeístas, panteístas e sincretistas.
• Através das pragas, Deus demonstra seu total
controle sobre todos os aspectos do mundo físico
que os egípcios pensavam ser a província dos
“deuses do Egito”.
• Assim, mostrou-se que seu poder era ilusório. Eles não
podiam nem mesmo ajudar os egípcios a prevalecer contra
os escravos bem subjugados.

• O panteão egípcio era composto de muitos deuses:


– Aten (o deus sol), Hapy (deus do Nilo), Horus (deus do rei e do
sol), Ísis (irmã do deus osíris, considerada portadora de
poderes mágicos), Re (deus solar), Osíris (deus da fertilidade),
Selket (deusa que personificava o calor do sol), Seth (deus do
vento e das tempestades, Shu (deus do ar), Wepwawet (deus da
guerra).
• Data
– 1 Re 6:1
• 480 anos antes do 4° ano do reinado de Salomão (966
AC).
Uma nova proposta: 1290 ou 1225
Principais argumentos:
a) Ex 1:11 menciona que os israelitas trabalharam na
construção da cidade de Ramesés. Portanto, o êxodo deve ter
ocorrido na época deste faraó, ou depois.

b) Alguns dados arqueológicos sugeririam uma data no século 13


para a destruição de inúmeras cidades na Palestina.

c) Os dados cronológicos de 1Reis 6:1 são reinterpretados.


Considera-se que o número 480 é um artifício para significar 12
gerações (40x12=480).
• Contra-argumentos:
a) Devemos considerar que Ramesés é a modernização
de um nome antigo. Há outros exemplos na Bíblia deste
procedimento por parte dos copistas. Em Gn 47:11
Gósem é chamada "terra de Ramesés". Certamente
que ninguém argumentaria que Jacó entrou no Egito no
tempo de Ramesés. Em Gn 14:14 a antiga cidade de Laís é
chamada de Dan, no entanto Laís só recebeu este nome no
tempo dos juízes. Era costume dos antigos copistas
atualizar a narrativa para tornar a narrativa mais clara
às futuras gerações.
b) Os dados da arqueologia têm sido reinterpretados. Tem
sido enfatizado que não há como provar arqueologicamente
uma conquista da Palestina no século 13. Muitas das cidades
mencionadas nas conquistas de Josué não apresentam
evidências de terem sido ocupadas e muito menos
destruídas no último período da idade do Bronze.
c) A declaração de 1Reis 6:1 é muito precisa para
ser desconsiderada. A sincronia que o autor
apresenta do êxodo com a construção do templo e
com 4° ano do reinado de Salomão, mencionando
inclusive o mês, segundo, ziw, indicam a
seriedadade do dado apresentado.
• Argumentos adicionais em favor do êxodo no século
xv.
a) Sincronia da vida de Moisés com o faraó da opressão e
do êxodo.
b) Sincronia com o acontecimento da 10ª praga.
c) Sincronia com a situação populacional de Gósen.
d) Sincronia com a primeira prova arqueológica da
presença de Israel na Palestiana.
• Rota
• Duas possibilidades – via norte (caminho costeiro
dos filisteus) e via sul (península do Sinai).
• Ex 13:17
• A arqueologia tem descoberto que ao longo desta
rota havia muitas fortalezes egípcias com
guarnições militares.
• A Bíblia diz que o povo partiu de
Ramessés atravessou o mar vermelho e
tomou o deserto em direção a região do
Sinai. Há três lugares que vamos identificar
agora: Ramessés, o Mar vermelho e o Sinai.
• A cidade de Ramessés

Os arqueólogos escavaram um sítio chamado Tell el-


Daba'am, o qual está situado no braço mais oriental do
Nilo. Inclusive encontraram nesta cidade ruínas de um
palácio de Ramessés II. Foram encontrados ainda nesta
cidade, em camadas anteriores ao tempo de Ramsés II,
vestígios de uma cultura semítica (provavelmente dos
Hicsos = governantes de países estrangeiros).
• O Mar Vermelho

• Esta tradução entrou em nossas Bíblias por


influência da LXX que assim traduziu o
hebraico @Ws-~y: (mar dos juncos).
• O mais provavel é @Ws-~y: se refira ao golfo
de Suez.
• O monte Sinai
• Este é o clímax teológico e geográfico da
narrativa bíblica do êxodo.
• Até o momento não se tem conseguido
identificar o exato lugar.
• O monte Gebel Musa (2245 m, mais ao sul) seria
a melhor possibilidade.
Teologia
Modelo e protótipo
a. Tipo Histórico – o novo êxodo de Babilônia
b. Tipo Cristológico. - em Seu ministério e vida terrestre
Jesus recapitula a história de de Israel, como uma diferença
fundamental: onde Israel fracassou, Jesus venceu. Jesus e
Israel: decreto de morte; sai do egito, passa o Jordão, 40 dias no
deserto
c. Tipo Soteriológico - a vitória final dos remidos (o
cântico de "Moisés" e do “Cordeiro", 144 mil selados)
Santuário (25-40)
Se a relação de Deus com Israel fosse limitada
apenas à instituição da aliança, aspectos
essenciais do plano da salvação não seriam
revelados. Por isso, intimamente acoplado ao
concerto, e inseparável deste, está o santuário
com seu sacerdócio e cerimônias (Ex 25:8).
O santuário foi construído para prover a
reconciliação e tipificar aspectos essenciais
do plano da salvação. Além disto, através do
santuário Deus revelaria sua presença de
forma mais concreta no meio do povo.
• Instruções

– Ex.25:9,40. Moisés deveria fazer tudo conforme o modelo


(tynIb.T;) que lhe fora mostrado (ha,r>m;).

– O uso das duas palavras sugere que a Moisés foi mostrado


o santuário celestial ou um modelo do mesmo, o qual
deveria ser traduzido em uma estrutura terrestre para
comunicar aos homens as verdades da salvação.
• Princípios
– Dois princípios básicos: sacrifício e mediação.
– Quatro lições:
(1) A natureza amorável do grande Deus que condescendeu em
habitar com seu povo.
(2) A natureza do pecado (definida pelos dez mandamentos
depositados na arca, no lugar santíssimo).
(3) A seriedade do pecado (não havia acesso direto a
Deus; embora Este estivesse no meio deles, um mediador era
necessário).
(4) A solução divina para restaurar o relacionamento partido
entre Deus e o homem pelo sacrifício e a mediação.
• Sacerdócio
– Através do sacerdócio era enfatizada a seriedade do
pecado, o profundo abismo que separava o homem
de Deus.
– Mesmo o mais fiel e espiritual dos israelitas não poderia
entrar no santuário. Isto só era feito através de um
mediador e do sangue que este mediador apresentava
como satisfação pelos pecados cometidos.
• Figurativamente o sacerdote israelita pertencia
à duas esferas - a esfera celestial e à esfera
terrestre.
• Suas roupas interiores (usadas por todos os
sacerdotes) eram do mesmo material que as
cortinas do pátio. As roupas exteriores (usadas
apenas pelo sumo-sacerdote) eram do mesmo
material que as cortinas interiores e do véu
do tabernáculo.

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