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Educação Inclusiva

Deficiência Intelectual
CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E
CLASSIFICAÇÃO

Trata-se de uma definição proposta pela AAMR


(Associação Americana de Retardo Mental), que
esclarece:
“A deficiência mental refere-se a um estado de
funcionamento atípico no seio da comunidade,
manifestando-se logo na infância, em que as
limitações do funcionamento intelectual
(inteligência) coexistem com as limitações no
comportamento adaptativo” (Carvalho, 1997,
p.27).
Deficiência
Intelectual (DI)
 Estima-se que a Deficiência Intelectual ocorra em 1% das crianças em
idade escolar.

 Essa condição a coloca como uma das importantes responsáveis pelo


fracasso escolar em nosso meio.

 Do ponto de vista clínico, ela pode ser compreendida como uma


grande síndrome, isto é, um conjunto de sinais e sintomas com
múltiplas etiologias tanto de natureza genética quanto ambiental.
 Definições e classificação:
 Segundo o DSM-IV ( Um manual de diagnóstico de diversos
transtornos mentais ), o termo Deficiência Intelectual, utilizado a partir
de 2007 em substituição ao termo “ Retardo Mental”, é empregado
quando um determinado indivíduo apresenta desempenho cognitivo
abaixo do esperado para sua faixa etária e grupo cultural, com início
antes dos 18 anos de idade e com prejuízo em pelo menos duas das
seguintes habilidades:

 Comunicação, auto-cuidado, vida doméstica, relações sociais ou


interpessoais, auto-orientação, habilidades acadêmicas, saúde e
segurança.
 Por de tratar do desempenho cognitivo inferior ao
esperado, a sua quantificação – ainda que arbitrária
– é essencial tanto para o diagnóstico quanto para a
classificação destas crianças.

 Para isso várias testagens cognitivas podem ser


realizadas para a determinação do quociente de
inteligência (QI) de cada paciente.

 O seu valor normal deve ser superior a oitenta.

 As testagens cognitivas não devem ser


interpretadas de maneira isolada, mas sim
utilizadas como mais um parâmetro diagnóstico
aliado à história familiar, cultural e social de cada
criança individualmente.
 A quantificação das habilidades cognitivas não deve ser vista como
um valor estático e que não é passível de modificação. Pelo contrário,
à medida que a criança apresenta ganhos de aprendizagem
( acadêmica ou não), há uma tendência de
melhora em boa parte das escalas de avaliação
psicométrica.

 Isso não significa, contudo, que seja possível, pelo menos no momento
atual do conhecimento científico, uma “normalização” da inteligência.

 A deficiência intelectual é uma condição crônica e irreversível, em


que pese a dificuldade de aceitarmos esta constatação.
 Existem cinco níveis de gravidade das crianças
que apresentam DI:

 limítrofe ( QI entre 70 e 80 )
 Leve ( QI entre 50 e 70 )
 Moderado ( QI entre 40 e 50)
 Grave ( QI entre 25 e 40 )
 Profundo ( QI abaixo de 25 )

 Esses níveis de gravidades acabam por refletir


diretamente sobre as habilidades acadêmicas e
comportamentais de cada indivíduo.
 Por exemplo:

A criança com DI leve possui chances maiores de independência


para as atividades de vida diária (AVD) e de conseguir um emprego do
que aquelas com DI moderado e grave.

 De maneira semelhante, a intensidade da DI


parece interferir nas comorbidades
comportamentais dessas crianças.
 As crianças mais graves apresentam transtornos psiquiátricos mais
graves (tais como: agressividade e comportamento antissocial ) do
que aquelas que apresentam formas limítrofes
( ou leves) de comprometimento cognitivo.
 Causas de Deficiência Intelectual:

 A deficiência intelectual pode ser considerada


uma síndrome clínica, isto é, um transtorno
cuja sintomatologia é variável e com diversos
mecanismos causadores.

 Existem causas pré-natais, perinatais e pós-


natais, de natureza genética ou não.

 Contudo, acaba não sendo possível determinar


uma causa em aproximadamente 50% dos
pacientes.

 Quanto mais leve o grau de DI, mais difícil


será a determinação de sua causa.
 Causas pré-natais:

 Respondem por cerca de 60 a 80% dos casos de


pacientes com DI.

 Nessa categoria, incluem-se as doenças


genéticas, a exposição fetal a substâncias tóxicas
(álcool, cocaína, medicamentos etc.), as
malformações cerebrais e algumas infecções
congênitas ( rubéola, sífilis, toxoplasmose, HIV e
Herpes).

 As alterações cromossômicas são as desordens


genéticas que mais frequentemente causam DI.
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
 NA CONCEPÇÃO: Incompatibilidade
sanguínea e doenças genéticas; muitas
deficiências mentais estão ligadas a
alterações cromossômicas - Síndrome de
Down, Síndrome de Angelman, Síndrome de
Rett, Síndrome de Kanner (Autismo),
Síndrome de Prader-Willi, etc.
SÍNDROME DE ANGELMAN
 Caracteriza-se por atraso no
desenvolvimento intelectual,
dificuldades na fala, distúrbios no
sono, convulsões, movimentos
desconexos e sorriso frequente. É
causada pela perda ou inativação de
genes críticos do cromossomo 15
herdado da mãe.
SÍNDROME DE PRADER-WILLI
 É de origem genética localizada no
cromossomo 15 ocorrendo no momento
da concepção, afetando meninos e
meninas. Bebês esta Síndrome
apresentam dificuldade de sugar, choro
fraco e são muito pouco ativos, dormindo
a maior parte do tempo. Raramente
conseguem ser amamentados. Seu
desenvolvimento neuro-motor é lento,
tardam a sentar, engatinhar e caminhar.
 A deficiência dos hormônios sexuais pode resultar em um
desenvolvimento defeituoso das características sexuais
primárias ou secundárias, pouco desenvolvimento das
genitálias, ou efeitos de retirada (por exemplo, menopausa
prematura) em adultos. O desenvolvimento defeituoso das
gônadas resulta em infertilidade.
 O termo hipogonadismo é geralmente aplicado para os
defeitos permanentes, ao invés dos temporários ou
reversíveis, e geralmente implica deficiência dos hormônios
reprodutivos, com ou sem defeitos de fertilidade.
 O termo é menos usado para infertilidade sem deficiência
hormonal
 Hipotonia é uma condição na qual o tônus muscular está
anormalmente baixo, geralmente envolvendo redução da
força muscular.
SÍNDROME DO TRIPLO X
 Também conhecida como Síndrome de Jacob. •
Acomete apenas mulheres, o cariótipo é 47 XXX; • A
hereditariedade pode ser materna ou paterna, as
características físicas são aparentemente normais,
porém ocorre DI leve.
• Diferente de algumas outras síndromes, as
portadoras podem ser férteis.
SÍNDROME DO X FRÁGIL
 É a causa de origem hereditária mais comum para DI, em
graus que vão de dificuldades de aprendizado, déficit de
atenção a DI profundo.
 A transmissão por linhagem materna é mais comum. Todas
as mães de indivíduos portadores da doença (que causa
mutação do braço longo do cromossomo X) são portadoras
do gene alterado, o que traz alto risco de outros filhos com
a síndrome. O aconselhamento genético é muito
importante. A síndrome afeta ambos os sexos, mas é mais
frequente em homens , além do que neles as
manifestações são mais graves. Tendem a ser instáveis,
demoram a falar, fazem pouco contato visual, por vezes
com tiques, estereotipias, retraídos socialmente, podem
haver traços autísticos.
SÍNDROME DE KLINEFELTER
 Restrita apenas a homens
• O cariótipo é 47 XXY. O cromossomo
adicional em 50% dos casos é de origem
materna (como já dito há influência da idade)
.
• Tem hipogonadismo, níveis baixos de
testosterona, aspecto físico (pêlos, gordura
corporal, proporções) mais feminilizado.
• O diagnóstico é difícil antes da puberdade.
Costumam ter baixo índice de fertilidade.
• O quadro é de DI leve ou déficit de
aprendizagem.
SÍNDROME DE RETT
 A Síndrome de Rett é uma doença
neurológica provocada por uma mutação
genética que atinge, na maioria dos casos,
crianças do sexo feminino. Caracteriza-se
pela perda progressiva de funções
neurológicas e motoras após meses de
desenvolvimento aparentemente normal -
em geral, até os 18 meses de vida. Após esse
período, as habilidades de fala, capacidade
de andar e o controle do uso das mãos
começam a regredir, sendo substituídos por
movimentos involuntários ou repetitivos
PARALISIA CEREBRAL
 Definição: encefalopatia crônica não progressiva é
uma lesão de uma ou mais partes do cérebro.
Sequela de uma agressão encefálica, que se
caracteriza primordialmente por um transtorno
persistente, porém não invariável, do tônus, da
postura e do movimento, que surge na primeira
infância e que não é somente secundária a esta
lesão não evolutiva do encéfalo, mas se deve
também à influência que a referida lesão exerce
sobre a maturação neurológica.
 O fator causador pode ter ocorrido antes, durante
ou após o parto.
 O termo paralisia cerebral (PC) é usado para definir
qualquer desordem caracterizada por alteração do
movimento secundária a uma lesão não progressiva do
cérebro em desenvolvimento.
 O cérebro comanda as funções do corpo. Cada área do
cérebro é responsável por uma determinada função, como
os movimentos dos braços e das pernas, a visão, a audição
e a inteligência
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
 DURANTE A GRAVIDEZ: carências
alimentares ou doenças da mãe que
comprometam o feto e a exposição desta
a agentes tóxicos com repercussão no
desenvolvimento embrionário, como
radiação ionizante, infecções (sarampo e
rubéola), medicamentos, álcool, tabaco,
etc.
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL

 DURANTE O PARTO: sofrimento cerebral do


recém-nascido, prematuridade, exposição a
toxinas ou infecções durante o parto,
traumatismo de parto, etc.
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL

 DEPOIS DO NASCIMENTO: doenças


infecciosas ou virais, intoxicações,
traumatismos cranianos, acidentes, asfixia e
quase afogamento, causas socioambientais (falta
de estímulos físicos e sensoriais, falta de
cuidados de saúde), etc.
 As malformações cerebrais são responsáveis
por até 17% de todos os casos de DI. São
frequentemente causadoras também de
epilepsias de difícil controle, de anormalidades
motoras e de paralisia cerebral.

 Outra causa que merece destaque é a


exposição fetal ao álcool, chamada de síndrome
de Álcool Fetal. Outras drogas, como cocaína e
medicamentos, provavelmente também é
causadora de DI.
 Causas perinatais

 As complicações que podem ocorrer durante o


nascimento ( ou logo após) podem causar DI em
uma parcela significativa de crianças.

 Estima-se que cerca de 8% a 12% dos


indivíduos apresentam DI por intercorrências
ocorridas no período perinatal, que inclui o
intervalo de tempo imediatamente anterior ao
nascimento até o 28º dia de vida.

 Entre essas causas, a paralisia cerebral (PC) é


talvez a mais frequente.
 Essa condição ( que também pode ser chamada
de encefalopatia crônica não progressiva) pode
ocorrer por diversas razões:

 Sequelas de asfixia perinatal;


 Malformações cerebrais e
 Sequelas de infecções congênitas, entre outras
causas.

 A prematuridade e o baixo peso ao nascer vêm


se tornando uma causa de DI cada vez mais
verificada na prática clínica.
 Causas pós-natais
 Neste grupo de doenças, estão os agravos à saúde da criança que
ocorrem após o primeiro mês de vida e que acabam por interferir
diretamente sobre as funções cognitivas do indivíduo.

 Sequelas de desnutrição, de traumatismo cranioencefálico, de


infecções do sistema nervoso central ( meningites e encefalites).

 A desnutrição talvez seja uma causa das DI mais lamentáveis em


nossa sociedade. A carência nutricional nos primeiros dois anos de vida
( época em que o cérebro da criança apresenta seu maior ritmo de
desenvolvimento de novas sinapses, mielina e neurotransmissores)
pode causar danos definitivos às funções cognitivas.
 As questões culturais e familiares também
podem ser causa de DI. Sabe-se, por exemplo,
que as crianças que se desenvolvem em meios
sociais em que são pouco estimuladas ou em
famílias de baixa condição socioeconômicas ou
culturais têm uma chance maior de apresentar
DI que as demais.

 Comorbidades entre as crianças com DI

 O termo comorbidades é utilizado para


designar uma série de alterações clínicas que
podem acontecer concomitantemente a uma
determinada doença.
 No caso específico das crianças com DI, as
principais comorbidades incluem os transtornos de
comportamento, que acabam por dificultar as
terapias específicas e pedagógicas, além de
interferir na sua socialização e agravar ainda mais
o seu comprometimento cognitivo.

 De acordo com a revisão de pesquisadores, a


prevalência de transtornos psiquiátricos entre as
crianças em idade escolar varia entre 7 e 12%.
Entretanto, cerca de um terço das crianças com
DI ou com desordens do desenvolvimento
apresentam esses transtornos.
 O espectro de transtornos psiquiátricos é amplo
e engloba desde sintomas do espectro autista até
desordens do humor, ansiedade, depressão e
agitação psicomotora.
Deficiência Intelectual - conceito
Os deficientes intelectuais apresentam uma
diminuição do rendimento intelectual,
associada a diferentes níveis de transtornos
sensoriais, perceptivos motores, de
linguagem, do controle emocional, de
adaptação em relação ao meio ambiente,
dependendo das alterações orgânicas e na
aparência física.
Questões
Embora possa ser identificada
precocemente, a escola com frequência é o
local em que surge pela primeira vez a
hipótese de que essa criança tenha essa
condição, tal hipótese deve necessariamente
ser confirmada.

O diagnóstico deve levar em consideração o


momento da vida, a diversidade cultural
linguística e socioeconômica da pessoa.
Classifica-se a deficiência
Intelectual em:

•Deficiência intelectual Leve.


•Deficiência intelectual moderada.
•Deficiência intelectual grave.
•Deficiência intelectual profunda.
•Deficiência intelectual gravidade
inespecífica.
Deficiência Intelectual Leve
Comprometimento mínimo nas áreas sensório-
motores. Habilidades de linguagem adequadas.
Graves transtornos na aprendizagem. Com alguma
capacidade de alfabetização. Independente para
a maior parte das AVD. Capaz de executar
tarefas simples de trabalho. No final da
adolescência, podem atingir habilidades
acadêmicas equivalentes ao 6º ano.
Na vida adulta, adquirem habilidades sociais e
profissionais adequadas para um custeio mínimo
das próprias despesas, mas podem precisar de
supervisão, orientação e assistência
Deficiência Intelectual Moderada
Adquire habilidades de
comunicação/linguagem mais simples e com
atraso significativo do desenvolvimento.
Dificilmente conseguem ser alfabetizados. Se
beneficiam-se de treinamento profissional
para as AVD, com moderada supervisão,
podem tomar conta de si mesmos.
É capaz de realizar trabalhos sob supervisão,
em oficinas protegidas (ambientes seguros)
ou no mercado de trabalho adaptando-se bem
a vida na comunidade.
Deficiência Intelectual Grave

Nos primeiros anos de infância, adquirem pouca


ou nenhuma fala comunicativa. Durante o
período escolar, podem aprender a falar e ser
treinados em habilidades elementares de
higiene e AVD simples mas se beneficiam
apenas em um grau limitado da instrução em
matérias pré-escolares, como familiaridade com
o alfabeto e contagem simples, dominam
habilidades de identificação visual de algumas
palavras fundamentais a “sobrevivência”.
Deficiência Intelectual Profunda

Nos primeiros anos de infância, apresentam


comprometimentos considerável do
funcionamento sensório-motor.
Um desenvolvimento mais favorável pode ocorrer
em um ambiente altamente estruturado, com
constante auxilio e supervisão e no
relacionamento individualizado com alguém
responsável por seus cuidados. A maior parte
não desenvolve habilidade de comunicação
verbal, porém, podem melhorar com treinamento
apropriado. São dependentes para a execução
das AVD.
Deficiência Intelectual de
Gravidade Inespecífica

O diagnóstico se aplica quando existe uma forte


suspeita de deficiência intelectual, mas o
individuo não pode ser adequadamente testado
pelos instrumentos habituais de medição de
inteligência. Ocorre em caso de crianças,
adolescentes ou adultos que apresentam
demasiado comprometimento ou não conseguem
cooperar com as testagem, ou com bebes, quando
não existe um julgamento clínico de
funcionamento intelectual abaixo da média.
A CRIANÇA DE 0 A 3 ANOS:
Crianças com deficiência intelectual, cujo
desenvolvimento cognitivo é mais lento,
demoram mais para aprender a usar o próprio
corpo.
As atividades de estimulação precoce são
indispensáveis a aprendizagem e o
desenvolvimento da criança com deficiência
intelectual, se destinam a essa faixa etária
com quadro de deficiência instalado desde o
nascimento, também em crianças que
apresentarem atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor.
Estimular
Significa criar condições facilitadoras para o
desenvolvimento da criança.
Todo programa de estimulação precoce
pressupõe um trabalho de orientação da
família, para tornar possível:

A importância do papel da mãe como mediadora


da estimulação da criança nos primeiros anos
de vida.
 Facilitar as relações afetivas entre família e
criança.
 Perceber as oportunidades de exploração que o
meio físico e social oferecem a criança.
CRIANÇA DE 4 A 6 ANOS
O convívio com outras crianças não
deficientes em um ambiente social e
educacional integrado, constitui um elemento
facilitador da aprendizagem e do
desenvolvimento da criança com deficiência
intelectual, especialmente nessa faixa etária.
Devem ser favorecidos e estimulados em
todas as oportunidades para aprender. Suas
limitações cognitivas e adaptativas variam,
influencia todas as possibilidades futuras,
como serão vistas e tratadas.
CRIANÇAS DE 7 A 11 ANOS
Dos 7 aos 11 anos o desenvolvimento
cognitivo torna-se mais complexos e as
demandas ambientais aumentam.
As estruturas intelectuais da criança se
desenvolvem gradativamente, de modo a
responder as exigências cada vez maiores do
ambiente circundante.
Algumas crianças podem apresentar ainda
atraso no aparecimento da fala, transtornos
de articulação e no ritmo, dificuldade para
aquisição da linguagem.
ADOLESCÊNCIA
É um período caracterizado pelas mudanças
físicas e psicossociais.
As mudanças corporais são relativas ao
crescimento da estatura e dos órgãos, as
alterações hormonais, ao aparecimento dos
caracteres sexuais secundários, dentre outros.

As propostas pedagógicas e os objetivos


educacionais destinados ao adolescente com
deficiência intelectual devem ter como
prioridade possibilitar-lhe a conquista da
máxima autonomia possível, e a independência
em relação a outros indivíduos.
ETERNAS CRIANÇAS?
Pais, irmãos, professores e comunidade em
geral precisam aprender a lidar com as
pessoas com deficiência intelectual de
acordo com as condições e as vivencias próprias
de sua idade cronológica.
TRABALHO: A MARCA DA VIDA
ADULTA

A questão do trabalho na área da deficiência


intelectual é ampla, complexa e polêmica, tanto
no nível social quanto nos níveis institucional,
familiar e pessoal.

No entanto precisamos enfrentá-la.


Enfrentá-la significa continuar avançando no
nosso sentir, no nosso pensar e, por certo, no
nosso agir.
Escolarização
A escolarização do jovem e adulto com
deficiência intelectual só ganha sentido se
ele conseguir algo mais que juntar letras.

É preciso desenvolver junto com o


aprendizado novas habilidades cognitivas de
compreensão, elaboração e controle da própria
atividade, é necessário criar novas motivações
para transformarem a si mesmo e o meio onde
vivem.
QUESTÃO FAMILIAR
É o primeiro ambiente social da criança, é nele
que ela recebe suas primeiras oportunidades,
estímulos e sensação de bem-estar.
É a família que aposta na criança, que acredita na
sua competência, que a respeita.
Se isso não acontecer, não ocorrerá o crescimento
do sujeito.
PREVENÇÃO
O trabalho de prevenção tem por base
trabalhar:

Condições de saneamento básico, prevenção


contra drogas e o álcool, vacinação da mãe
contra certas doenças, assistência pré-natal,
leite materno, identificação de problemas
peri e neonatais.
Assistência continuada e permanente diante dos
fatores de riscos presentes e aos efeitos no
desenvolvimento da criança.
NO PLANO PEDAGÓGICO:

 1- Solicitar que o aluno formule com suas próprias palavras


a demanda do professor ;
 2- Perguntar ao aluno se ele já realizou aprendizagens ou
problemas semelhantes;
 3- interrogar frequentemente o aluno sobre as orientações
para a realização da tarefa;
 4- Solicitar ao aluno que verifique se ele respeitou as
orientações para a realização da tarefa;
 5- Pedir ao aluno que organize as informações,
reagrupando-as de maneira que possibilite a conservação
da informação;
 6- Ajudar ao aluno a dar sentido ao seu percurso
TRANSFERÊNCIA

 No plano pedagógico:
 1- Estabelecer relações com a família de maneira que
as aprendizagens feitas na escola possam ser
aplicadas também em situações da vida cotidiana e
vice versa;
 2- Planejar com o aluno a aplicação de seus novos
saberes e saber fazer em diferentes contextos. Os
sujeitos que apresentam deficiência intelectual
sentem dificuldade na transferência de conhecimentos
de uma situação a outra.
METACOGNIÇÃO
 Na deficiência intelectual existe uma fragilidade
metacognitiva. A passividade no plano intelectual pode ser
resultado dessa fragilidade. Assim,dificuldades em definir
com clareza a natureza do problema a resolver,
estabelecer relações com outros problemas semelhantes,
selecionar estratégias úteis para solucioná-los são
comuns em pessoas com deficiência intelectual.
 As pessoas com deficiência intelectual não solicitam
espontaneamente as estratégias metacognitivas tais
como:
 • Antecipar a natureza e as implicações do problema;

 • Comparar e selecionar as estratégias de execução


pertinentes; significa
“pensar sobre o próprio pensamento”.
O QUE CONSIDERAR ENTÃO NA PRÁTICA
PEDAGÓGICA?

1. Desenvolvimento de habilidades/recursos que estão em


conexão com o ensino voltado para as diferenças.
2. Análise dos objetivos que estão sendo perseguidos com
relação ao ensino voltado para as diferenças.
3. Identificação das principais estratégias de ensino que
desenvolve em sala de aula.
4. Compreensão das estratégias utilizadas.
5. Reflexão sobre a eficácia das estratégias e atividades no
atendimento às diferenças.
6. Reflexão sobre a leitura que faz da dinâmica dos seus
alunos desde que estão sujeitos a esse contexto de ensino.
AS AULAS DEVEM...
 Partir de um planejamento que envolva a organização da rotina, o
clima social da aula, as estratégias e os recursos pedagógicos.
 Ajudar os alunos a atribuir significado pessoal à aprendizagem.
 Explorar as ideias prévias antes de iniciar nova aprendizagem.
 Adotar uma variedade de estratégias e possibilidades de
escolha.
 Utilizar estratégias de aprendizagem cooperativa.
 Dar oportunidade para que os alunos pratiquem e apliquem com
autonomia o que foi aprendido.
 Preparar e organizar os materiais e recursos de aprendizagem.
 Monitorar permanentemente o processo de aprendizagem dos
alunos para ajustar o ensino.
COMO SUPERAR ESSES DESAFIOS?

 •Pautar-se pelas potencialidades dos alunos;


 •Implementar atividades cooperativas/colaborativas
(Aprendizagem cooperativa);
 •Considerar os diferentes níveis, ritmos e estilos de
aprendizagem;
 •Rever concepções;

 •Romper com o modelo conservador de ensino;

 •Oferecer opções de materiais diferenciados para a


realização de uma mesma atividade;
 •Fortalecer as Interações entre professor-aluno e dos alunos
entre si;
 •Estabelecer expectativas positivas.
 •Planejar e preparar recursos, materiais e estratégias de
intervenção;
 •Fortalecer os saberes dos professores (curriculares,
experienciais...);
 •Pautar-se pela colaboração entre os profissionais da
escola;
 •Instaurar a reflexão pelo professor sobre a prática que
realiza;
 •Realizar trabalho simultâneo, cooperativo e
participativo;
 •Considerar as necessidades do educando e as
propostas educacionais a serem propiciadas.
 •Planejar atividades para uma turma levando em conta a
presença de alunos com deficiências e contemplá-los na
programação;
CONCLUINDO...
O ENSINO COM ATENÇÃO AS DIFERENÇAS
DEVE...
 Organizar as interações e as atividades, de modo que cada aluno seja
confrontado constantemente, ou ao menos com bastante frequência, com as
situações didáticas mais fecundas para ele.
 Possibilitar o acesso a uma cultura de base comum através de uma
diferenciação no interior de situações didáticas abertas e variadas levando
cada aluno a se confrontar com aquilo que é do seu interesse ou que é
obstáculo na construção do conhecimento.
 Utilizar diversas estratégias didáticas, de forma que sejam respeitadas e
atendidas as características individuais dos alunos.
 Desenvolver diferentes atividades ao mesmo tempo na sala de aula, o que
implica numa organização apropriada da classe bem como na possibilidade
de cooperação estreita entre os professores no planejamento.
COMO LIDAR COM ESTAS PESSOAS?
 Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa
com deficiência intelectual.
 Trate-as com respeito e consideração. Se for uma criança,
trate-a como criança. Se for adolescente, trate-a como
adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.
COMO LIDAR COM ESTAS PESSOAS?
 Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas
normalmente, como faria com qualquer pessoa;
 Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido.
Seja natural, diga palavras amistosas;
COMO LIDAR COM ESTAS PESSOAS?
 Não superproteja. Deixe que ela faça ou
tente fazer sozinha tudo o que puder.
Ajude apenas quando for realmente
necessário;
 Não subestime sua inteligência. As
pessoas com deficiência intelectual levam
mais tempo para aprender, mas podem
adquirir muitas habilidades intelectuais e
sociais;
COMO LIDAR COM ESTAS PESSOAS?
 Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só
existe quando há troca de ideias, informações e
vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da
eficiência da pessoa que ali está;
 Deficiência intelectual não deve ser confundida com
doença mental;
Mas daí é
uma outra história...
IMPLICAÇÕES PARA
O FAZER
PEDAGÓGICO NO
CASO DA
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
ORIENTAÇÕES PARA PROFESSORES
A inclusão de pessoas com
deficiência intelectual é possível desde
que a escola se prepare para recebê-las e
tenha espaço adequado para elas,
possuindo rampas, banheiros e espaço
físico adaptado (no caso de cadeirantes).
É necessário também ter conhecimentos
acerca das possibilidades de
aprendizagem que elas possuem,
adequando o currículo para as
necessidades dos alunos, sem excluir
ninguém.
ORIENTAÇÕES PARA PROFESSORES
Alunos que apresentam
dificuldade de concentração
precisam de um espaço
organizado, uma rotina,
atividades lógicas e regras. Como
a sala de aula tem muitos
elementos, fica mais difícil manter
o foco. Por isso, o ideal é que as
aulas tenham um início prático e
instrumentalizado.
ORIENTAÇÕES PARA PROFESSORES
O ponto de partida deve ser algo que mantenha o
aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça,
jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do
professor ou dos colegas.
ORIENTAÇÕES PARA PROFESSORES
Também é importante
adequar a proposta à idade e,
principalmente, aos assuntos
trabalhados em classe. A
tarefa deve começar tão fácil
quanto seja necessário para
que ele perceba que consegue
executá-la, mas sempre com
algum desafio.
ORIENTAÇÕES PARA PROFESSORES
 Dividir as tarefas e partes, gradualmente, dificultando as
aquisições aos poucos, respeitando o ritmo do aluno;

Motivar, elogiar o sucesso e valorizar a autoestima;

 Atender não só a área dos conhecimentos acadêmicos, mas


também os aprendizados que melhorem a qualidade de vida
de todos os alunos;

 Utilizar em seu trabalho diferentes tipos de linguagens,


como música, artes, expressões corporais, entre outras;
AS 10 (NEM
TÃO) NOVAS
COMPETÊNCIAS
PARA SE
ENSINAR A
PESSOA COM
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
1
CONHECER PARA
ATUAR
2
PLANEJAR PARA
AGIR
Conversa de Alice com o gato in Alice no
país das maravilhas – Lewis Carroll
Alice: _Poderia me
dizer o caminho que
devo pegar para ir
embora daqui?
Gato: _ Depende para
onde você quer ir.
Alice: _ Não me
importa muito para
onde.
Gato: _ Então não
importa que
caminho tome.
• “ESTABELECER METAS A
PARTIR DA AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA E DO
CONHECIMENTO DAS
POSSIBILIDADES ELIMINA
O RISCO DO ATIVISMO”
Avaliação
Pedagógica do
Nível de
Desenvolvimento
X PIE (plano
individualizado
educacional)
Aspectos a serem avaliados
e registrados

*cognitivo (PPS)

*sócio-afetivo

*psicomotor
3
USAR A
CRIATIVIDADE
*UTILIZAR METODOLOGIAS
DIVERSIFICADAS
FAVORECE A APRENDIZAGEM
CONSIDERANDO-SE OS
DIFERENTES ESTILOS DE
APRENDIZAGEM
4
LANÇAR MÃO DE
RECURSOS VARIADOS
• ESTIMULAR A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
• UTILIZAR JOGOS PEDAGÓGICOS
• UTILIZAR RECURSOS DE LEITURA E ESCRITA
• UTILIZAR ATIVIDADES DE
PSICOMOTRICIDADE
• CONTEXTUALIZAR TODOS AS ATIVIDADES
5
MANTER-SE MOTIVADO
MESMO FRENTE À
“PEQUENOS GANHOS”
6
Construir propostas
e ações
coletivamente
7
Envolver todos os
elementos educativos
no processo
8
ENVOLVER A
COMUNIDADE EM
GERAL
9
ENVOLVER A FAMÍLIA EM
TODAS AS ETAPAS DO
PROCESSO
10
AVALIAR O PROCESSO
CONTINUAMENTE
AGORA É SUA
VEZ...
Utopia?
"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois
passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez
passos e o horizonte corre dez passos. Por mais
que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que
serve a utopia? Serve para isso: para que eu não
deixe de caminhar ” (Eduardo Galeano).

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