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1.

BREVE HISTÓRICO DA PURIFICAÇÃO DOS ANOS 80 E FORMAÇÃO DOS 3


GRUPOS DA IGREJA MÃE - SEKAI KYUSSEI KYO (SKK)

(Relato da direção da Igreja Messiânica Mundial do Brasil)

Na Igreja Messiânica Mundial do Japão, após a grande purificação ocorrida nas


décadas 80 e 90, houve a formação de três grupos distintos, (Saiken – atual Igreja
Toho no Hikari, Shinsei – atual Igreja Izunome e Goji – atual Igreja Su No Hikari).
Neste período, foi questionado a posição do Líder Espiritual como orientador máximo,
símbolo e protetor dos Ensinamentos de Meishu-Sama que compõem a Doutrina da
Igreja Messiânica Mundial.

Como havia discordância, entre os três grupos, sobre a atuação do Líder Espiritual e
sobre as atividades a serem desenvolvidas, visando a futura difusão da Igreja, chegou-
se à conclusão que cada grupo deveria se empenhar no trabalho de difusão de acordo
com suas convicções, desde que continuassem respeitando a base da Doutrina
Messiânica.

Neste contexto, graças a um acordo de reconciliação, nasceu a Igreja Mãe que


analisaria a conduta de cada Grupo que a partir daí foram denominados Igrejas
Filiadas que respeitam o estatuto que foi elaborado em comum acordo com as três
Igrejas e o Líder Espiritual Kyoshu-Sama.

Originariamente, a Igreja Mãe, foi composta pelo Trono de Kyoshu e Diretores das três
Instituições, sendo que o mandato da presidência da mesma, se renova a cada três
anos, por processo de revezamento entre os representantes das Igrejas Filiais.

(...)

Cabe a nós, messiânicos, dedicarmos com afinco, unindo-nos em oração, aguardando


que a vontade de Deus e Meishu-Sama se concretize!

Agradecemos a compreensão e o empenho diário de todos os senhores,

Presidente e Diretores da Igreja Messiânica Mundial do Brasil.

Fonte: http://www.messianica.org.br/meishu-sama/mensagens/carta-aos-
membros-da-immb
2. QUANDO A PURIFICAÇÃO ATUAL VEIO A PÚBLICO

Palavras de Kyoshu‐Sama
Culto de Início da Primavera em Atami
4 de fevereiro de 2017 – Templo Messiânico do Solo Sagrado de Atami

Felicitações a todos pela realização do Culto do Início da Primavera

Eu havia preparado a minha palestra para o Culto do Início da Primavera. Porém, hoje
eu desejo muito transmitir uma mensagem a todos os messiânicos do Japão e de todo
o mundo, ligados à Igreja Messiânica Mundial – Izunome. Peço desculpas por esta
atitude súbita.

Eu sinto que o sistema institucional centralizado em Kyoshu (Líder Espiritual), ideal


básico estabelecido na instituição da Igreja Messiânica Mundial – Izunome, foi
descartado pelo Presidente Kobayashi e demais membros da direção, alguns dias
antes da realização deste Culto do Início da Primavera.

Ao mencionar os membros da direção, estou me referindo ao Presidente Kobayashi e


demais diretores da Sede Geral, ao reverendo Maeda e demais diretores da Expansão
e aos conselheiros da Igreja Izunome.

A diretoria, que se encontra sob a responsabilidade do Presidente Kobayashi, rejeitou


as palavras que eu estou transmitindo aos diretores.

Nesse momento, eu gostaria de me abster de mencionar a respeito dos detalhes dessa


conversa e dos motivos que me fizeram chegar ao ponto de precisar me dirigir aos
senhores hoje.

Possivelmente, os diretores, a começar pelo Presidente Kobayashi, devem dizer para


os senhores que o objetivo das minhas palavras hoje é causar distúrbios na instituição.
Talvez, minhas palavras e ações sejam utilizadas como base para criticarem a minha
pessoa.

Também é possível que sejam feitas diversas explicações para os senhores em suas
unidades religiosas.

Os diretores não reconhecem que rejeitaram o ideal básico de um sistema institucional


centralizado no Líder Espiritual e, certamente, dirão aos senhores que está sendo
elaborada uma nova estrutura de centralização no Líder Espiritual, com base na linha
de pensamento da diretoria.

Entretanto, este não é o meu desejo.

Desejo que todos tomem cuidado para não serem iludidos por essas palavras ou ações.
Atualmente, os senhores cantam a versão em japonês do ʺHino da Luz Divinaʺ após os
cultos especiais no Solo Sagrado e em outras ocasiões.
Isso é algo que foi sugerido por mim, e eu também cantava junto com os senhores aqui
na nave.

Contudo, a diretoria definiu que a partir deste Culto do Início da Primavera eu não
poderei mais cantá‐lo na nave junto com os membros.

A partir de hoje, eu não posso mais cantar o Hino da Luz Divina na nave junto com
todos os senhores.

Além disso, após os cultos, eu sempre apertava a mão dos senhores, escutava seus
sentimentos e me encorajava com isso. Todavia, a diretoria decidiu que, a partir deste
Culto do Início da Primavera, eu não poderei mais apertar a mão dos senhores. A partir
de agora, exceto em ocasiões especiais, eu não poderei mais apertar a mão dos
senhores.

Mesmo que os senhores estendam a mão para mim, eu não poderei mais
cumprimentá‐los. Isso é algo que não tenho como me desculpar com todos os
senhores.

Todas estas decisões foram tomadas pelos diretores em uma reunião geral da diretoria,
realizada no dia 15 de janeiro, e me foram transmitidas no dia 24 de janeiro pelo
Presidente Kobayashi.

Eu me importo do fundo do meu coração com todos os membros da Igreja Izunome.

Amo os senhores de todo meu coração.

Não poderei mais encontrar com os senhores de forma natural, conversar, sorrir ou
compartilhar a mesma tristeza.

Isto é algo realmente triste, porém, esta decisão foi tomada pela diretoria da Igreja
Izunome, que está sob orientação do Presidente Kobayashi.

Contudo, os senhores não têm com o que se preocupar.

Eu interpreto isto como algo necessário para que a Igreja Izunome e todos os senhores
possam buscar Meishu‐Sama verdadeiramente.

Desejo do fundo do coração que a relação de confiança entre mim e a direção da Igreja
Izunome seja restaurada o quanto antes.

Muito obrigado.
3. REAÇÃO DO PRESIDENTE DA IGREJA IZUNOME, REV. KOBAYASHI

Saudação do Presidente Masayoshi Kobayashi


Culto Mensal de Agradecimento – Maio
Templo Messiânico, Solo Sagrado de Atami
1º de maio de 2017

Parabéns pelo Culto Mensal de Agradecimento do mês de maio.

Após o Culto do Início da Primavera, nós, membros da direção, causamos uma


grandiosa preocupação em todos os messiânicos com relação ao futuro da nossa igreja.
Apesar disso, não apresentamos uma prática concreta desde então.

Hoje, peço licença para usar este local e me desculpar com relação a isso, além de
relatar aqui as práticas que serão feitas pelos diretores de agora em diante.

No Culto do Início da Primavera deste ano, Kyoshu-Sama disse que a direção da nossa
Igreja havia determinado que, a partir desse culto, ele não poderia mais cantar a versão
em japonês do Hino da Luz Divina na nave com os membros e, exceto em ocasiões
especiais, não poderia mais apertar a mão dos fiéis. Essa decisão por parte dos
diretores é um fato verídico.

A direção sequer consultou o sentimento de Kyoshu-Sama, tomando assim, uma


decisão unilateral.

Nós, diretores, acabamos estipulando inúmeras razões para impedir o intercâmbio de


Kyoshu-Sama com os membros e tínhamos o sentimento de afastá-lo dos senhores.

Kyoshu-Sama está buscando Meishu-Sama através do contato com os messiânicos.


Apesar disso, tomamos essa decisão e, por isso, pedimos nossas mais sinceras
desculpas por esse ocorrido e informando aqui também que essa decisão foi
totalmente revogada.

A Igreja Messiânica Mundial – Izunome, desde a purificação da nossa igreja, objetivou


o estabelecimento de um sistema centralizado no Líder Espiritual, Kyoshu-Sama. Neste
ínterim, os diretores da nossa igreja elaboraram em novembro de 2006, centralizados
no Reverendíssimo Tetsuo Watanabe, o texto intitulado: “Considerações sobre o que
precisa ser refletido e corrigido?”. Por intermédio desse texto, relatamos a Kyoshu-
Sama e, consequentemente, a Meishu-Sama, qual é o princípio básico da Igreja
Messiânica Mundial – Izunome.

Sendo assim, o que levou os diretores da nossa igreja a seguir até hoje alicerçada no
estabelecimento de um sistema centralizado no Líder Espiritual? Isso foi motivado pela
seguinte reflexão, registrada neste texto elaborado em 2006:

“Havia certa discordância no sentimento que possuíamos sobre o ‘Trono de Kyoshu’,


tendo-o como ‘o trono que herda a sagrada obra de Meishu-Sama’, além das práticas
que nascem por meio dele. Isto é a reflexão que devemos ter sobre os fatos que
existiram no passado da nossa igreja, como ter tratado o Líder Espiritual, Kyoshu-Sama,
apenas como um símbolo e a tendência de ter a direção como centro administrativo”.

Com base nessa reflexão, foi tomada a seguinte decisão, registrada no mesmo texto:

“Relataremos os fatos como eles se apresentam para Kyoshu-Sama, confirmando se


nossos pensamentos e atitudes estão corretas. Além disso, receber orientação no
sentido de conferir se isso corresponde ao sentimento do Líder Espiritual, Kyoshu-
Sama e, por conseguinte, ao sentimento de Meishu-Sama. Todos os diretores, a
começar pelo seu presidente, desejam igualmente seguir em frente através dessa
confirmação”.

Além do mais, fizemos o seguinte juramento:

“Com base no pensamento de que o sentimento de Meishu-Sama nos será transmitido


por meio do desejo e da vontade do Líder Espiritual, Kyoshu-Sama, todos os diretores
assumem a decisão de seguir em frente, corrigir o próprio sonen, realizar uma
administração totalmente coerente ao sentimento do Líder Espiritual, Kyoshu-Sama e
seguir pelo caminho da prática da fé”.

Entretanto, apesar de termos feito esse juramento, afirmamos que é difícil


entender as palavras de Kyoshu-Sama; que elas diferem dos Ensinamentos; que
a igreja não expandirá se seguirmos suas orientações e que ele está intervindo
na administração da igreja. Oficialmente, enfatizávamos o sistema centralizado em
Kyoshu-Sama, mas, na prática, colocamos a direção no centro da administração e
compreendíamos os Ensinamentos à nossa maneira. Dessa forma, acabamos nos
afastando totalmente do princípio básico idealizado pela nossa igreja.

Portanto, as minhas palavras nos cultos eram completamente diferentes das palavras
de Kyoshu-Sama. Isso foi um grande erro da minha parte.

Eis o significado do princípio básico da nossa igreja, ou seja, do sistema de


centralização em Kyoshu-Sama: “O sentimento de Meishu-Sama nos será transmitido
por meio do desejo e da vontade do Líder Espiritual, Kyoshu-Sama”.

Para a Igreja Messiânica Mundial – Izunome, este princípio é algo que deve ser
eternamente herdado pelas próximas gerações. Assim, renovamos hoje essa decisão.

Todavia, eu me esqueci do espírito de “centralizar em Kyoshu-Sama” e acabei


negligenciando-o. Por isso, peço perdão a todos os messiânicos e também a Kyoshu-
Sama. Peço minhas sinceras desculpas.

Apresentaremos aos senhores a prova dessa decisão e pedido de perdão na prática.


Concretamente falando, será realizada uma drástica revisão do conteúdo das
saudações nos cultos, das publicações e dos aprimoramentos, fazendo com que todos
estejam dentro do ideal básico da nossa igreja.
A partir de agora, dedicarei a minha própria fé, sem me esquecer desse ideal básico, e
terei como ponto-chave o que está firmado na diretriz de expansão para o ano de 2017:
“Despertar para uma fé completamente nova, em nome do Messias, que é uno a
Meishu-Sama”. Além disso, quero me empenhar com os messiânicos do mundo inteiro
no estudo das palavras de Kyoshu-Sama, buscar e praticar o seu sentimento, para que
possamos “compreender a essência dos Ensinamentos através das palavras de
Kyoshu-Sama”. Seguirei em frente com meu coração em união com Kyoshu-Sama.

Reafirmo este compromisso perante Deus, Meishu-Sama e Kyoshu-Sama.

Desejo de todo o meu coração que, apesar de nossas imperfeições, todos os


messiânicos possam compreender a decisão e a reflexão de todos os diretores.

A partir de agora, todos os messiânicos no Japão e no mundo inteiro se empenharão


para caminhar numa etapa completamente nova, sob as orientações de Kyoshu-Sama.

Peço a colaboração e o apoio de todos os senhores perante este novo ponto de partida
que se inicia hoje para a direção da nossa igreja.

Muito obrigado.
4. MANIFESTAÇÕES DA SOCIEDADE

4.1 CARTA DO PROFESSOR KAMATA À DIREÇÃO DA IGREJA MÃE - SKK

*Texto publicado pela Revista Izunome – Nov 2017 - Japão

8 de agosto de 2017.
A diretoria da Sekai Kyussei Kyo
Tooji Kamata - Vice Diretor e Professor Emerito da Universidade de Kyoto

Dentro do calendário já se passou o inicio do outono e o calor do verão, devendo


mostrar as paisagens de outono, mas, ainda persiste o calor como a nos lembrar as
destruições naturais catastróficas que estão ocorrendo, incidentes anormais em muitas
regiões. Acredito que desde o colapso da bolha, por mais de 20 anos, o mundo inteiro
veio aprofundando o seu estado de total confusão até os dias de hoje.
Num momento como este, acredito que está sendo indagada e buscada seriamente a
pratica religiosa sobre a formação do “Paraíso Terrestre” da Igreja Sekai Kyussei kyo.
Até agora, por mais de 35 anos tenho tido afinidade com a Sekai Kyussei kyo. O inicio
de minha profunda relação com a Sekai Kyussei kyo deu-se quando o professor Yoshio
Toda, já falecido, que foi meu professor pediu para que enviasse os materiais e as
teses sobre Teoria de Kototama ao Chefe do Gabinete de Kyoshu-Sama da época, Sr.
Horiuti, para servir de referencia para a dissertação de doutorado do lV Lider Espiritual
na Universidade de Londres.
Esse fato foi o grande elo que levou também a me envolver com a compilação da
Coletânea total de Mokiti Okada da Igreja lzunome (ZENSHU). Assim, ao mesmo
tempo em que tive a oportunidade de estudar os Ensinamentos de Meishu-Sama,
passei também a conhecer gradativamente a situação da Igreja, junto com as leituras
de revista da Igreja izunome, que me enviam mensalmente, onde existem materiais
como as experiências de membros.
Em meio a isso, tomei conhecimento de que as palavras de Kyushu-Sama na
atualidade parecerem meio gnósticas , e passei a ouvir palavras de não satisffação
entre os membros com relação a isso. De modo que passei a sentir que a Sekai
Kyussei Kyo da atualidade encontra-se em situação de perigo da sua existência.
Em particular, como se trata de um conteúdo de Fé muito grave que envolve o Lider
Espiritual da Sekai Kyussei-kyo, tomei a decisão, apesar de consciente de estar me
envolvendo com algo que foge de minhas atribuições, escrever para os senhores
responsáveis da diretoria da Sekai Kyussei-kyo.
O que me faz sentir coisas do tipo Gnosticismo nas palavras de Kyoshu-Sama são em
primeiro lugar as visões sobre Deus e sobre a Salvação, muito caracteristicas da idéia
gnóstica. Sinto que, tanto no principio gnóstico, como na visão de Deus de Kyoshu-
Sama, que está profundamente ligada a ideia e crença de que o Supremo Deus, que é
o Verdadeiro e Transcendental, está oculto.
Por essa visão de Deus, penso que entre esse Supremo Deus que não é possivel ser
compreendida pela inteligência humana, e a realidade deste mundo material, visível,
nasce uma desconexão dificil de ser superada. Deste modo. apesar do “espírito" ou a
“alma” do ser humano, ou seja, o “eu original" ser homogêneo originalmente com o do
Supremo Deus, pensa-se que ao "cair” dentro deste mundo material, visível, sendo
capturado aqui, acaba por esquecer a ideia original do que é.
Para a sua liberação, deverá vir o revelador designado pelo Supremo Deus a partir do
Mundo da Luz, ou mesmo o aparecimento do funcionalmente equivalente a isso para
despertar o “eu" do ser humano. E, finalmente quando o mundo material, visível chegar
ao seu fim, a característica original do tipo Deus que se encontra dispersa dentro dele
irá retornar ao local do Supremo Deus. Este é o pensamento gnóstico.
Seguindo esse pensamento acredito que poderão compreender perfeitamente o
significado das palavras de Kyoshu-Sama, quando fala repetidas vezes em “retornar”
ao “Paraiso inicial".
Não quero dizer que a idéia gnosticista seja ruim. Ao contrário, eu particularmente,
desde época em que era estudante, simpatizava com o princípio gnosticista,
considerada a maior idéia herética pela igreja Católica, e tenho tido interesse nela.
Mesmo hoje, essa idéia me desperta um profundo interesse, possuindo uma natureza
ideológica profunda, e quando visto pela ótica geral do cristianismo, penso que a
existência dessa idéia é que fez nascer a teologia “ortodoxa” do cristianismo.
Entretanto, o modo de pensar da idéia gnosticista, que tem como principal o “despertar
do eu" do ser humano, leva à direção completamente diferente da doutrina da Criação
da Verdadeira Civilização, a construção do “Paraiso Terrestre” e a Salvação deste
Mundo, fortemente propostas por Meishu-Sama.
A idéia gnosticista e a negação deste mundo e a salvação transcendental que Kyoshu-
Sama prega e a direção original da Salvação deste Mundo, da Sekai Kyussei-kyo
originalmente por Meishu-Sama, acredito serem verdadeiramente opostas. Falando de
maneira mais simples, ou se trata da Salvação naquele mundo (após a morte) ou a
Salvação neste Mundo (enquanto vivo), tratando-se de diferença de vetor da visão de
Salvação.
Incluindo a grande mudança da direção, a Sekai Kyussei-kyo como um todo, se e a
Salvação neste Mundo ou a Salvação no outro Mundo, não indicarem claramente a
direção do pensamento do credo e a maneira de professar a Fé de agora em diante,
vai se espalhando entre os membros a insegurança sobre a necessidade ou não das
práticas, verdadeiramente do amor altruísta, do Johrei, e como ficará a construção do
Paraiso Terrestre com o pensamento de que isso está muito diferente dos
Ensinamentos que vieram praticando e entendendo até agora como sendo algo
importante ?
Além disso, como característica da idéia gnóstica, por se tratar de idéia muito complexa,
sutil, bem como paradoxal e invertida, sem que se perceba pode se introduzir no
interior da organização.
Assim, a minha preocupação é de que, sem que perceba, pouco a pouco a Sakai
Kyussei-kyo pode ir se transformando em algo diferente, dividida, chegando ao ponto
de, quando se perceber, esteja ligada ao fim da organização.
Para ultrapassar este perigo, acredito que deve haver o diálogo entre responsáveis da
diretoria da Sekai Kyussei-kyo, sobre o que sinto dentro das palavras de Kyoshu-Sama.
E, com base na postura correta, de crença e de confiança nos Ensinamentos como
apoio na sua vida, na época de perigo de sua existência, a Sekai Kyusseikyo tem como
sua missão tornar-se algo mais pacífica e viver neste Mundo, sendo isso também algo
esperado pela sociedade. Desejo, por favor, que os senhores diretores da entidade
engiobante, mostrem a sua capacidade orientadora.
Para tanto, acredito que é necessário, o fortalecimento do Departamento de Ensino dos
responsáveis da diretoria, e avançar na compilação de “Ensinamentos selecionados“,
seguindo a “Coletanea completa de Mokiti Okada (ZENSHU)", que é a espinha dorsal
do ensino da organização, compartilhando e reconfirmando a Fé e os ideais da Sekai
Kyussel-kyo.
Por que a Sekai Kyussei-kyo, a qual fui encaminhado pelo meu antigo sensei Yoshio
Toda, se encontra nesta situação? Pensando que o professor Toda não deixaria sem
que a razão disso fosse aclarada, gostaria de pedir fortemente, por favor, aos senhores
responsáveis da diretoria, que isso fosse debatido seriamente.
Por favor, peço de todo o coração, para que seja reconfirmado sobre a Fé original a as
atividades da Sekai Kyussei-kyo, e, juntamente com os senhores membros, continuem
a desenvolver ainda mais fortemente as atividades para tornar este mundo em Paraiso
Terrestre.
Preocupado com a mudança da organização Sekai Kyussei-kyo, mesmo sabendo ser
indelicado, resolvi escrever esta carta, esperando de todo coração, pelo cumprimento
da missão e das atividades dessa organização.
CARTA DE KYOSHU-SAMA AOS MEMBROS DA IGREJA IZUNOME

Atami, 30 de setembro de 2017

Mensagem de Kyoshu-Sama para todos os messiânicos da Igreja Izunome

Neste mês, fiquei sabendo que, por longo período, a Igreja Toho‐no‐Hikari me seguiu,
fotografando e gravando secretamente minhas conversas.

São conversas que eu e minha esposa tivemos com um amigo de muitos anos,
ocasiões importantes para mim, que foram secretamente fotografadas e gravadas sem
autorização. Além disso, tais informações foram divulgadas e se tornaram públicas, na
reunião entre os diretores da Igreja Messiânica Mundial, realizada no dia 12 de
setembro de 2017, sem que sua veracidade fosse previamente confirmada comigo.

Eu estava conversando sobre fé com um amigo. Entretanto, a Igreja Toho‐no‐Hikari


divulgou isso de forma difamatória, dizendo que o conteúdo das minhas palavras não é
legítimo e que eu estaria requisitando ensinamentos para meu amigo.

O conteúdo de tal espionagem, fotografias e gravações não foi divulgado apenas pela
Igreja Toho‐no‐Hikari.

O Presidente Kobayashi divulgou, com os diretores que o apoiam, o conteúdo dessa


espionagem durante uma reunião realizada no último dia 27 de setembro, no Templo
Messiânico do Solo Sagrado de Atami, da qual participaram praticamente todos os
funcionários da Sede Geral e outras pessoas que não tem ligação com ela. Da mesma
forma que fez a Igreja Toho‐no‐Hikari, o Presidente Kobayashi sequer confirmou a
veracidade de tais informações referentes a espionagem que eu sofri e usou os
mesmos argumentos que foram levantados pela Igreja Toho‐no‐Hikari.

O fato do Presidente Kobayashi, representante da nossa Igreja, divulgar informações


referentes a essa espionagem no Solo Sagrado – local que Meishu‐Sama e os
pioneiros dedicaram sua própria vida para edificar – viola o senso comum e, portanto, é
uma atitude desprezível.

Qual seria o objetivo da atual direção da nossa Igreja, visto que alguns membros da
direção e os diretores regionais estão realizando atualmente, com muito afinco, uma
drástica revisão das nossas atividades?
Que diretoria é essa que divulga para terceiros, informações obtidas através de
espionagem, gravações e registros fotográficos realizados secretamente, sem sequer
confirmar essas informações com quem está sendo espionado?

Será que o Presidente Kobayashi e os diretores que o apoiam assumirão a


responsabilidade pelo abalo emocional que minha esposa pode vir a ter ou caso ela
não consiga mais sair de casa devido ao fato dessas informações obtidas
secretamente terem se tornado públicas?

Eu não quero conversar sobre Meishu‐Sama e sobre os seus ensinamentos com


pessoas que agem como o Presidente Kobayashi e esses diretores.

O que foi feito pelo Presidente Kobayashi e esses diretores não é uma atitude digna de
um religioso. Isso é um comportamento vergonhoso para um ser humano e não
encontro outras palavras para descrever tal ato, senão considerá‐lo uma falta de
caráter.

Portanto, não é mais possível para mim participar dos cultos organizados por pessoas
que são capazes de me espionar e tornar público o conteúdo de tal ação.

Também não será mais possível encontrar‐me com os messiânicos, incluindo os


membros do exterior, em locais onde o Presidente Kobayashi esteja presente. É
impossível participar de cultos, sagradas cerimônias litúrgicas, sendo que neles há
pessoas que desconfiam da minha conduta ou aprovam levianamente que eu seja
vigiado.

Ao ver toda essa situação, considero que a relação de confiança entre eu e os diretores
foi totalmente desintegrada e, a partir de agora, não realizarei mais a consagração de
materiais litúrgicos e suspendo a autorização para que eles sejam outorgados.

Devido a atitude do Presidente Kobayashi e seus diretores, sinto‐me profundamente


triste e lamento não poder mais encontrar‐me com os messiânicos que tanto amo.

Entretanto, desejo do fundo do meu coração que eu possa novamente participar dos
cultos com todos os messiânicos e, juntos, voltarmos nossos corações a Deus e a
Meishu‐Sama.

Líder Espiritual – Yoichi Okada


4.2 EXPLICAÇÃO DO ADVOGADO KIKAWA* (REUNIÃO DOS RESPONSÁVEIS DA
IGREJA IZUNOME EM 30/9/2017 - JAPÃO)

NT: Kikawa foi advogado por muitos anos da Izunome. Esteve a frente das disputas
entre Shinssei (atual Izunome) e Saiken (atual Toho no Hikari) durante o conflito dos
anos 80. Após o acordo de conciliação, participou da confecção dos estatutos tanto da
Izunome como da Sekai KyusseiKyo considerada a igreja englobante, a qual estão
ligadas as igrejas englobadas Izunome, Toho no Hikari e Su no Hikari.

*Sem revisão

O que direi agora é algo muito grave para a organização, mas, sem tomar partido,
numa posição neutra, objetivamente, irei expressar meus pensamentos.

Irei falar coisas consideravelmente rigorosas, mas se pensar bem, Kyoshu Sama (Líder
Espiritual) também não é advogado. Nem mesmo o Diretor Executivo Kobayashi e os
responsáveis da Diretoria são advogados. Assim, penso que é inevitável que ocorram
erros. Agora, gostaria de salientar esses erros.

Pela minha maneira de expressar, esta organização (Izunome) não tem como princípio
centrar em Kyoshu-Sama, nem é centralizado nos responsáveis da Diretoria. Isso esta
estipulado por lei. A lei proíbe coisas como com a intenção individual de Kyoshu-Sama
de modificar a organização, ou mesmo o de Presidente com a sua autoridade afetar a
gestão e a administração da organização.

A única coisa admissível é que a decisão de alterar os assuntos da organização como


a parte administrativa, de pessoas, de patrimônios e dinheiro cabe aos sete
responsáveis de Diretoria fazerem reuniões de Conselho, discutirem o assunto, e tirar
conclusões de acordo com a concordância da maioria. Esta assim determinado.

A partir daí, aparece a seguinte questão: Estaria violando a lei se anteriormente


Kyoshu-Sama der instruções aos responsáveis da Diretoria e estes decidirem as coisas
de acordo com isso?.

Ainda, por parte dos responsáveis da Diretoria perguntar a Kyoshu-Sama: “vamos


deliberar sobre esse tema, qual é a intenção de Kyoshu-Sama?” Para essa pergunta
Kyoshu-Sama responder: “quanto a isso faça assim ou daquele modo”. Essa forma de
perguntar as intenções de Kyoshu-Sama e o Conselho dos responsáveis da Diretoria
fazer a conclusão, apenas pro forma é ilegal. Isso estaria ocorrendo porque, na
verdade, o Conselho dos responsáveis da Diretoria não estaria funcionando.

O Conselho de responsáveis da Diretoria deve informar a Kyoshu-Sama, depois que as


coisas forem decididas, informar como estão as coisas no momento. É uma violação da
lei ouvir antecipadamente as intenções de Kyoshu-Sama e fazer desse jeito. Ao agir
dessa forma, começarão a surgir vários efeitos nocivos.
Por isso, caso se diga que é principio centralizado em Kyoshu, pergunta-se como fica a
gestão e a administração? A decisão de mover as pessoas, patrimônio e dinheiro,
como ficará? De acordo com a lei, é responsabilidade do Conselho dos responsáveis
da Diretoria e não o trabalho de Kyoshu. Então, o que vem a ser principio centralizado
em Kyoshu? Dentro disso esta envolvido também a movimentação de pessoas,
patrimônio e dinheiro que cabe ao Conselho? Se estiver incluso, o Conselho dos
responsáveis da Diretoria devem se movimentar como mãos e pés de Kyoshu? isso
não é estranho?

Por isso é que é o principio centralizado no Conselho de responsáveis da Diretoria nos


assuntos corporativos. A decisão de mover pessoas, patrimônios e dinheiro: esses
assuntos, não devem ser centralizados em Kyoshu, mas no Conselho de responsáveis
da Diretoria. De modo que não existe a autoridade para falar e relatar antecipadamente
para Kyoshu-Sama, ou ele dizer que sua forma de pensar e assim e tomar a decisão
na reunião do Conselho de acordo com ele. Principalmente prevendo esse tipo de
coisa, foram feitos especificamente as cláusulas.

A segunda coisa que gostaria de dizer é que, no artigo 5 do regulamento da Sekai


Kyussei-kyo consta “Kyoshu herda o trabalho sagrado do fundador, e baseado na
doutrina, deve unificar a Sekai Kyussei-kyo'.

Significa que Kyoshu tem a obrigação de unificar. Kyoshu tem o dever de


esforçar-se em unificar. Portanto, não é permitido ter preferência por uma das
entidades englobadas dentre as três existentes, ou de mostrar inimizade por uma
delas. O dever de Kyoshu é estar em posição neutra, ser cavalheiro para lidar com as
três entidades englobadas da mesma maneira.

Portanto, dizer que é atitude imprópria por ter conversado com Toho no Hikari que é
uma das entidades englobada, ou que é impróprio ter conversado com Diretor
Executivo Kobayashi, tal tipo de coisa é um grande erro. O Diretor Executivo Kobayashi
deve conversar ativamente com pessoas da Su no Hikari e com do Saiken (Movimento
de Reconstrução, atual Toho no Hikari) para que haja paz entre as três organizações,
ele deve proferir palavras direcionadas para isso. E acredito que é algo imperdoável
que Kyoshu cite isso.

Dizer ser centralizado em Kyoshu, não deve ser no sentido de agir em conformidade
com tudo que Kyoshu disser. Isso é contra a lei. Se continuar com atos contrários à lei,
essa organização certamente irá perecer. Ela irá declinar. No final o governo irá
interferir. O tribunal irá interferir. Será dada a ordem de dissolução. Não podem
continuar a infringir a lei. Portanto, eu acho que, em primeiro lugar, é problemático que
o Kyoshu viole a lei.

Na realização de encontros, nos cultos, dizer que não reconhece o Diretor Executivo
Kobayashi como representante, que admite Shirasawa como representante, assim,
dizer para que ele faça a saudação. Kyoshu-Sama não tem nenhuma autoridade para
dizer algo desse gênero. Isso é ilegal. Se fizer esse tipo de coisa os membros acharão
estranho. Isso fará com que a autoridade de Kyoshu seja destruída. Não estou
pensando em arruinar Kyoshu-Sama. Kyoshu-Sama deve estar em lugar mais alto, não
praticar atos imperfeitos, certificar-se sempre em enaltecer as três entidades, agindo no
sentido de unificá-las. Para que não haja falhas nas suas ações, não causar criticas,
este é o status de Kyoshu-Sama como símbolo.

Embora o imperador seja um símbolo, como a Agência da Casa Imperial avalia suas
atitudes, de forma extremamente rigorosa, a respeito de atitudes apropriadas para a
posição de símbolo, tais como, se fizer esse tipo de coisa não será apropriado porque
seria uma violação. Portanto, desde há muito tempo, quando soldados morrem em
batalhas, vai visitar os memoriais, tem encorajado as vitimas de Fukushima, são atos
que não deixam margem às queixas. Ou seja, este é um ato publico, um ato adequado
como símbolo. É desta forma.

Atualmente. Kyoshu-Sama tem feito coisas como intervir com relação e questões
pertinentes a Diretoria, dizendo que fará assim com relação a isso, e daquela forma
com relação a aquilo, está proibindo a publicação deste material impresso, etc. Se
começar a fazer essas coisas, prejudicará a imagem de Kyoshu. As criticas começarão
a aparecer. Não deve existir esse tipo de coisa.

O meu pensamento é de que se posicione como o imperador, em posição mais alta.


Alem disso, a lei é feita dessa forma. Os regulamentos também são feitos desse jeito.
Descendo da sua posição, intervindo especificamente no trabalho que esta sendo feito
sob o gerenciamento do chefe de departamentos, quando isso acontece, ocorrerá de
estar provocando fumaças de criticas ao Kyoshu, em diversos lugares, que resultará na
diminuição da fé dos fieis.

Por essa razão, para Kyoshu como simbolo não existe autoridade para exigir algo do
Departamento Executivo, não tem o direito de pedir. Não existe nem a solicitação de
mudança para isso. Não tem o direito de mandar trazer antecipadamente o tema a ser
discutido. Nem tem o direito de expressar a própria intenção quanto ao assunto. Tudo
isso seria violação da lei.

Em seguida, o mais importante é o assunto do Departamento De Pessoal. Kyoshu


fazer proposta citando nome específico dizendo querer que alguém seja da diretoria.
Esta é uma verdadeira violação da lei. Se fizer esse tipo de coisa, torna impossível que
Kyoshu seja protegido, pois será da sua total responsabilidade, caso essa pessoa fizer
coisa ruim. Kyoshu deve praticar apenas atos abstratos para não receber criticas das
pessoas

Isso é o que estou dizendo. Meu pensamento é de que Kyoshu deve ficar numa
posição mais alta e agir de forma a não dar espaço para críticas.

Ainda mesmo por parte do Departamento Executivo da organização, perguntar ao


Kyoshu-Sama dando nomes concretos, “estamos pensando em destinar esta pessoa
para esse cargo, o que o senhor acha?” Se pessoa do Conselho dos responsáveis da
diretoria perguntar isso previamente ao Kyoshu-Sama, não passa de negligência ao
seu trabalho, e abandono do seu dever. Não devem fazer esse tipo de coisa. A fim de
corrigir a situação atual da organização que esta toda desarrumada, penso que, em
primeiro lugar, Kyoshu-Sama deve parar com atos ilegais. Depois, não dizer nada
contraditório com os Ensinamentos de Meishu-Sama, tais como: se existe um único
Messias ou vários; que o Paraíso Terrestre já foi concretizado. Isso é uma doutrina. É
o esboço da doutrina. Sobre esse esboço, o que Meishu Sama disse e o que
Kyoshu-Sama diz são coisas diferentes. Existe também problema quanto aos atos
de altruísmo. Se deixar passar esse tipo de coisa não tem como organizar a entidade.
É tarefa da entidade englobante (Sekai Kyussei-kyo) fazer com que Kyoshu-Sama
conserte o que deve ser consertado. Eu acho que essas coisas devem estar perfeitas,
a entidade englobante atuando em estreito contato com Kyoshu-Sama. Sem fazer isso,
pode surgir erros de ambos os lados.

Com relação ao princípio de centralização em Kyoshu, não há provisão nem na


lei, nem nos regulamentos, nem no regulamento de Kyoshu. Assim, seguindo a
nossa interpretação temos de decidir o seu conteúdo. Se não interpretarmos que
dentro do princípio de centralização em Kyoshu não está incluso totalmente os itens
que devem ser decididos pelo Conselho dos responsáveis da diretoria da organização,
será muito estranho. O fato de Kyoshu-Sama poder fazer uma interpretação ilegal.

Assim sendo, surge a questão do que é o principio de centralização em Kyoshu. Sei


muito bem que na época da Ill Lider Espiritual, o Conselho Executivo empurrou a III
Lider Espiritual para um canto, fazendo muitas coisas a seu bel prazer. Se considerar
que quem pode derrubar isso é a centralização em Kyoshu, significa que todos os itens
com relação aos responsáveis da diretoria também estaria aí incluso. Acredito que na
época da Nidai-Sama (ll Lider Espiritual) também foi assim. Também a lll Líder
Espiritual fez isso. Contudo, existem problemas com relação a isso. Por todos os meios,
há problemas que não se enquadram na lei.

Foi escrito no jornal segundo os dizeres do Sr. Watanabe da operação do


Departamento Executivo o pedido de desculpas ao Kyoshu-Sama, e isso também é
estranho. Isso tem como premissa que o Departamento Executivo deve agir de acordo
com o pensamento de Kyoshu-Sama. lsso é estranho, bem como o pensamento do Sr.
Watanabe. É necessário, mais uma vez, reagrupar desde os primeiros passos,
reescalonar o que é centralizar em Kyoshu. Eu também participarei, se os senhores
tiverem duvidas legais, apesar de não poder dizer nada a respeito da parte relativa à
religião, mas direi se houver problemas legais.

De qualquer forma, deve ser resolvido um a um, tudo, pois no momento, a organização
está totalmente bagunçada. É uma situação em que não se sabe quem está errado.

E, o artigo 19 da Lei Corporativa Religiosa estipula o principio de centralização no


Conselho de responsáveis da diretoria como o princípio da corporação religiosa, e se o
violar, a intervenção da agência governamental é mais fácil de acontecer. Será
questionado: “aqui há o registro da conferencia dos responsáveis da diretoria, mas na
verdade parece que isso não esta acontecendo, não é? Não esta apenas elegendo as
pessoas?” Se essas coisas forem sendo descobertas, haverá a intervenção do
governo. Por favor altere esse ponto, altere isso, mude aquilo, envie a carta de reflexão.
Assim, não há como pedir a dissolução de uma só vez, mas, isso não acontecerá
absolutamente, pois basta corrigir.

No entanto, de qualquer forma, devemos obedecer a lei. Não acontece de não precisar
cumprir a lei por tratar-se de religião. Normas de comportamento humano normas de
direito, normas de moral, normas de religião, quanto mais alto, mais rigoroso é. Quando
as circunstancias são mais severas, devemos manter em mente as normas, a moral e
as legais. Devemos praticar atividades religiosas dentro do âmbito da lei. Como somo
religiosos, podemos não respeitar a lei, esse tipo de pensamento é um grande erro. Se
não lidarmos com esse ponto agora, não poderemos remover as nuvens à deriva na
nossa organização tornando-a transparente.

No entanto, foi em torno do ano de 1985, que o interior desta organização estava cheio
de cheiro putrefado. Naquele momento, o Sr. Matsumoto que era presidente se
levantou decidido a agir. Esse foi o momento da partida da igreja lzunome. O Sr.
Matsumoto decidiu agir. Como eu era conselheiro legal, conversamos com cada
departamento de forma diversificada. Cada departamento encontrava-se dividido em
dois. Quem estava de acordo com Shinssei (atual Izunome) agir, aqueles que queriam
manter o status atual, a oposição. Estavam divididos em dois. Esta é uma lembrança
nostálgica, mas difícil. Naquele momento eramos em quantas pessoas se levantando
para isso? Porquanto eram 30 ou 50 pessoas. Só isso não bastava. Dizer saia então
daí, não significa que tomou a decisão. Assim, falei com o Sr. Matsumoto e pedi-Ihe
para juntar 200 pessoas na igreja de Kamakura. No final vieram cerca de 100 pessoas,
e no dia seguinte vieram muito mais. Mas se a Igreja de Kamakura não tivesse feito
aquilo tudo, não existiria a Igreja Izunome de hoje. Acredito que teríamos sido
esmagados. Desta forma, a igreja de Kamakura deu o nome agora há pouco, e fomos
salvos por essa igreja no passado, e penso que se não existisse a Igreja de Kamakura
naquele momento da partida da Igreja Izunome, a Izunome não teria conseguido se
levantar. Eu penso assim.

O que quero dizer como conclusão: Tem um grande erro em Kyoshu Sama. Ele diz
coisas diferentes de Meishu-Sama. Mesmo lendo os jornais do Shinssei (atual
Izunome), não dá para entender bem o que ele quer dizer. Fala em devolver tudo a
Deus, as coisas que aprendeu como os Ensinamentos, está escrito coisas
incompreensíveis. Tenho a sensação de que existe o pensamento de outra religião
nisso. Então, falou em tê-lo seguido e outras coisas agora há pouco, mas não é
possível a Sekai Kyussei-kyo ter um Lider Espiritual pertencente a Igreja Católica. Eu
sou absolutamente contra essas coisas.

Acredito que as pessoas do Saiken (atual Toho no Hikari) seguiram-no, somando as


preocupações sobre esses assuntos. Como resultado disso creio que apareceu o
“Amém”. Isso é algo imperdoável. Na Sekai Kyussei-kyo estudar as religiões
comparativas é decisão de cada um. Tem-se essa liberdade. No entanto, encontrar-se
com professor e dizer “Amém” e estudar com ele por mais de 10 anos, como Líder
Espiritual da nossa organização, penso se não poderia ser de forma um pouco melhor?
Eu penso desta maneira.

Se a Toho no Hikari seguiu secretamente Kyoshu-Sama, tirou fotos as escondidas e


como resultado acabou por filmar o conteúdo dele ao estar recebendo orientação de
pessoa que parece um religioso em uma cafeteria, isso é permitido? Entra a questão se
isso é um crime ou não.

Isso é como seguir secretamente, tirar fotos ocultamente e como resultado descobrir
um homicídio. Em caso de descoberta de que matou uma pessoa, provavelmente por
ter sentido esse sinal, e se a seguiu pensando nisso, acho que a legalidade da causa é
garantida.

Então, como fica o caso de Kyoshu-Sama? De acordo com relatório escrito pela Toho
no Hikari, está escrito varias coisas que serviram de oportunidade, como o
questionamento se não seria da Igreja Católica, que acabou tendo que seguir Kyoshu
Sama secretamente por existir essas razões. Se não aprofundarmos este ponto
perseguindo com precisão não podemos julgar a legalidade desse caso. Sem investigar
bem esse ponto, sem examinar as evidências, não podemos concluir que foi um ato
incorreto o que a Toho no Hikari fez. A questão é um julgamento abrangente, muito
delicado. Seguir uma pessoa ruim é feito normalmente. Pessoas ruins. Então a questão
é se estão vendo Kyoshu-Sama dessa forma. Embora tenha sido escrito sobre a razão,
se não é cristianismo, isso se reduz a um par de linhas escritas. Isso é insuficiente
como a razão do ato de seguir secretamente Kyoshu-Sama.

Contudo, o que quero mencionar é a conclusão disso. Agora há pouco assisti o video, e
diz que Kyoshu-Sama está recebendo orientação de alguém tipo religioso. Segundo
relatório da Toho no Hikari, isso acontece há mais de 10 anos, todas as semanas. lsso
como ato de Líder Espiritual da Sekai Kyussei-kyo é algo extremamente preocupante.
Eu, por amar demais essa organização chamada Sekai Kyussei-kyo, sinto-me
extremamente preocupado de o Lider Espiritual estar recebendo orientações repetidas,
proferindo “Amém” do catolicismo, causa-me muita preocupação.

Meu melhor amigo passou a sua vida na Sekai Kyussei-kyo, mas ele falou no odor
fétido e em 1985 ele se levantou, mas, como esse meu melhor amigo, deu a vida com
amor a Sekai Kyussei-kyo, também compartilho de sentimento semelhante. Assim,
sinto grande preocupação ao supor que Kyoshu-Sama vem recebendo orientação,
pronunciando “Amém, amém", por mais de 10 anos.

O que eu quero dizer é que respeitem a lei. No âmbito da lei, promovam livremente as
atividades religiosas. Não é permitido atividades ilegais em nome de atividade religiosa.
Essa é a minha opinião.
5. CARTA DE RESPOSTA ENVIADA PELA DIREÇÃO DA IGREJA TOHO NO
HIKARI À IGREJA MÃE – SEKAI KYUSSEI KYO

Hakone. 12 de Outubro de 2017

Sobre as Mensagens do Líder Espiritual

Yoshiyuki Nagesawa, Mitsuo lrie e Fujio Mori (Diretores Executivos representantes da


Toho no Hikari na diretoria executiva da SKK)

Em relação ao assunto do título. apresentamos o nosso relatório e proposta.

1. Ponto Principal da Agenda

1.1 Parte da diretoria da Igreja Izunome bem como o conselho executivo da lgreja Su-
no-Hikari divulgaram um texto em que recriminam e difamam a Toho no Hikari devido à
apresentação da nossa parte, na assembleia da diretoria executiva da SKK, de 12 de
setembro de um relatório da investigação feita a cerca do Líder Espiritual.
Entretanto, na assembleia da diretoria executiva da SKK de 26 de setembro, o
conselho executivo da Toho no Hikari entregou o seu protesto por escrito às duas
citadas entidades e em simultâneo apresentou o conteúdo do pedido para a realização
de uma conversação direta entre os representantes. Nesse dia, a Toho no Hikari não
expôs o seu ponto-de-vista nem protestou em relação ao texto divulgado pelas duas
igrejas, mas sim trouxe à mesa graves problemas a exemplo da "cristianização" afeta à
SKK no seu todo, conclamando à respectiva discussão.

1.2 Lamentavelmente, contudo o Líder Espiritual acabou por enviar em seu nome duas
mensagens, datadas de 30 de setembro e 4 de outubro, a todos os fiéis. Têm elas um
teor recriminador e difamatório à Toho no Hikari, recriminam o diretor presidente da
Igreja lzunome e os diretores que estão com ele, e também apoiam um "abaixo-
assinado em sinal de desconfiança ao diretor presidente ilegalmente em funções". As
mensagens dão mostras igualmente de fomentar um novo movimento em prol da
demissão dos diretores.

Com efeito, circula presentemente sobretudo entre os responsáveis de igrejas um


“termo de exigência de renúncia”, pelo qual se exige a demissão imediata (dos
diretores).

1.3 Semelhante procedimento do Líder Espiritual viola as Normas e Regras da


Instituição e as suas mensagens envolvem graves questões.

Julgamos que o conselho executivo da SKK não pode ignorar estas mensagens.
Acreditamos que a fim de evitar a crise cada vez mais acelerada da Instituição, urge
dar inicio a um movimento cabível, por meio de um diálogo sincero, com vista à
edificação do órgão responsável pela Obra de Salvação e Construção de Meishu-
Sama.

2. O Nosso Ponto do Vista o e Ordem de Trabalhos

2.1 Sobre as recriminações à Toho no Hikari

Nas mensagens, a Toho no Hikari é recriminada devido "a fotos e gravações coletadas
por meio de espionagem”, colocando-se a questão ”será que qualquer atitude é
permitida, desde que não viole e lei?" Todavia, cremos que a investigação a que
procedemos era algo necessário e indispensável com o intuito de proteger a doutrina
de SKK e sustar a confusão e o declínio da Instituição.

2.1.1 Em relação a confusão da Instituição

a) Desde jovem, o Líder Espiritual estudou o cristianismo, Além disso, já há algum


tempo tínhamos claras informações de que ele se dirigia a Tóquio aos finais de semana,
por determinado período.

b) Consta-nos ainda que a III Líder Espiritual deplorava o fato de não poder conversar
sobre matéria de fé com o IV, pois se ela opinava acerca do teor das suas palestras
nas cerimônias religiosas, ele, além de não ligar a mínima, terminava por se mostrar
irado. Trata-se de episódio bastante emblemático do apego que ele demonstra por
suas teorias.

c) Muitos dos fiéis queixam-se de que o discurso do Líder Espiritual «é difícil,


incompreensível» ou mostram-se angustiados com afirmações que destoam dos
Ensinamentos, a exemplo de “o altruísmo é uma prática antiquada” ou “vamos devolver
(a Meishu-Sama) os Ensinamentos”, etc.
Quando procurados pelos fiéis, com suas angustias e dúvidas, os funcionários limitam-
se a repetir as palavras do Líder Espiritual, sem procurar ter uma conversa séria com
eles.

2.1.2 O que está por trás da atitude dos funcionários

a) A resposta do Líder Espiritual datada de 19/11/2015 em anexo ao diretor regional


Furutsu, da Igreja lzunome, parece-nos dar um indicação da causa de semelhante
postura. O documento foi publicado em nome do conselho executivo da lzunome, mas
tudo indica que foi o próprio Líder Espiritual quem o redigiu e expediu.

b) Naquela altura, consta-nos que, tendo sido solicitado ao conselho executivo


a apresentação por escrito da postura básica da igreja lzunome, vigorava um “diálogo”
com o Líder Espiritual por meio de textos.
Surpreende-nos que tenha havido uma solicitação do gênero, porém mais
surpreendente ainda é a grave questão que se revela no conteúdo do documento.
c) Na supra mencionada resposta, lê-se como se de uma declaração fosse que “o ser
que é o Líder Espiritual, na qualidade de orientador dos desígnios de Meishu-Sama, é
absoluto, como absolutas são as suas palavras”, pelo que a postura básica da Igreja
lzunome é a obediência incondicional a este ser absoluto. Noutras palavras,
entendemos que o Líder Espiritual faz o mesmo que impor a sua própria vontade
enquanto postura básica aquela Igreja.
d) Indo mais além, quer-nos parecer que a maneira de o funcionário se portar
em relação ao fiel é determinada em resultado da atitude opressiva que permeia os
diretores regionais e escalões inferiores e que se traduz na frase “fazer perguntas a um
ser absoluto é algo inconcebível; trate de estudar e praticar calado”.
e) Está claro,contudo, seja do prisma dos Ensinamentos, seja do prisma das Normas e
Regras, que o Líder Espiritual não é uma entidade assim.

2.1.3 Manifestações de estudiosos preocupados com a instituição

Num contexto como este, chegam-nos as seguintes vozes de autoridades acadêmicas


de confiança.

a) O cristianismo legítimo é sublime, mas o Líder Espiritual aproveita-se dele, vertendo-


o em palavras que satisfazem as suas finalidades mundanas.

b) Quais não serão os potenciais malefícios que restarão no futuro, na hipótese de se


discorrer sobre coisas mundanas em termos teológicos e impingir a sua aceitação?

c) No global, o discurso do Líder Espiritual é de cariz cristão, notando-se um forte


acento gnóstico Não acredito que se trate de uma corrente de pensamento aberta, que
possa trazer a felicidade universal.

d) É de se conjeturar que o Líder Espiritual tenha penetrado um estado de fé particular


diferente da fé da SKK.

e) Antes de tudo, aqueles que têm uma posição de responsabilidade na Instituição


devem tomar consciência que o Líder Espiritual abraça uma ideologia estranha,
clarificando a sua posição em relação a esta situação e cumprindo o seu dever para
com os fiéis.

2.1.4 A decisão da Toho no Hikari

Foi nas persistentes manifestações dos fiéis, na confusão e caos reinantes, bem como
nas advertências sinceras desses estudiosos, que a Toho no Hikari encontrou razão
para encetar a investigação em causa. Fazendo uso da frase “Será que qualquer
atitude é permitida, desde que não viole a lei?", o Líder Espiritual nos critica.
Devolvendo-lhe a pergunta, gostaríamos de ouvir dele a sua opinião e criticas.
2.1.5 Mais um vez queremos deliberar a respeito de como cada um dos membros da
diretoria executiva da SKK interpreta a confusão e caos vigentes e as advertências
sinceras dos acadêmicos.

2.2 Sobre e recriminação que aponta a publicação dos resultados da investigação


como «atitude imoral e desvio do comportamento humano».

O movimento iniciado pelo diretor Shirasawa e demais que se põem sob a égide da
vontade do Líder Espiritual inflou do abaixo-assinado em sinal de desconfiança ao
diretor presidente Kobayashi para a exigência de demissão deste e diretores que estão
com ele.

2.2.1 Pergunta-se: qual e o motivo de a diretoria executiva da lzunome ser recriminada


a tal ponto pelo relatório da investigação que se viu motivada a apresentar? Não será
porque o Líder Espiritual e esposa não querem que esse conteúdo seja conhecido?
O Líder Espiritual explicou determinado conteúdo do relatório a determinadas pessoas,
alegando tratar-se de algo que “jamais teve a intenção de esconder”.

2.2.2 No entanto, ficou esclarecido o fato de ele e a esposa buscarem o ensino do


Cristianismo a um tal "Sr M.“. a quem a D. Mayumi (esposa do Líder Espiritual) chama
“o Mestre Fortíssimo”, ou seja, a relação de mestre e discípulos existente entre eles, já
vem de longa data. Será que o Lider Espiritual da SKK e esposa, enquanto tais
queriam manter o fato em segredo? De fato, um fiel da SKK, experimentará uma
sensação de estranheza e desolação diante disso. Porém, aquilo que nos preocupa, o
que vemos como problema não são coisas assim.

2.2.3 O Lider Espiritual disse aos diretores da Igreja Su-no-Hikari que “tinha transmitido
a todos aquilo o que de coração considerava importante nas palavras do Sr. M.” e que
“tinha a intenção de continuar a fazê-lo”. A nossa preocupação, portanto é a seguinte:
em resultado de orientar por longos anos aquilo que “de coração considera importante
nas palavras do Sr. M.”, não teria o Líder Espiritual acabado por chegar a falar em
“devolver os Ensinamentos” ou o Sr Masaaki a dizer que “os Ensinamentos são um
erro” por influência do Sr. M, não teria o Líder Espiritual se inclinado por uma ideologia
estranha aos Ensinamentos de Meishu-Sama?
Uma das consequências disso não poderá ser vista na angústia diária de muitos fiéis
porque o que o discurso do Líder Espiritual é «difícil, incompreensível»? Será que
procurar transmitir a realidade dos fatos em consideração a esses fiéis e com a forte
determinação de proteger os Ensinamentos de Meishu-Sama constitui «atitude imoral e
desvio do comportamento humano», quando comparado a um abaixo-assinado em
sinal de desconfiança ou uma exigência de demissão?

2.2.4 Vezes sem conta, nas assembleias da diretoria executiva da SKK discorremos
sobre a discrepância entre as palavras do Líder Espiritual com os Ensinamentos, assim
como acerca da relação delas com o gnosticismo, apelando para a necessidade de
deliberar o assunto.
Perante as sucessivas cartas enviadas pelos fiéis e o momento em que os fatos
começam a se converter num problema social, devido às mensagens emitidas pelo
Líder Espiritual, é com imenso pesar que, na qualidade de membros da diretoria
executiva da SKK, alvitramos que o Líder Espiritual faça corajosamente face à
confusão da instituição suscitada por si próprio, bem como à questão fundamental que
se mostra na história da SKK.

2.3 Sobre a recriminação de que a divulgação dos fatos foi feita sem a
confirmação com o próprio»

O que é que, em relação aos resultados da investigação, os autores desta recriminação


e critica esperavam que fosse previamente confirmado com o Lider Espiritual?

2.3.1 As nossas preocupações nunca se desvaneceriam com o nível do que foi


explicado aos diretores da Su-no-Hikari e outros. As ocasionais confirmações que
faríamos iriam incidir sobre o conteúdo daquilo que de coração ele considerou
importante e nos veio transmitindo, a razão de ter atribuído importância a isso e a sua
respectiva ligação com os Ensinamentos.
No que respeita a este ponto, trata-se de algo sobre o que continuamente discorremos
nas assembléias da diretoria executiva da SKK, sem contudo obter uma única vez
resposta da parte do Líder Espiritual. Se é que houve alguma resposta foi tão
meramente é que “isso não era matéria de deliberação”, pelo que então perguntamos:
o que é que deveria ter sido previamente confirmado?

2.3.2 Seja como for, o essencial é que o Líder Espiritual é Lider Espiritual da
SKK.

Acresce que a causa fundamental do surgimento de semelhante situação em torno dele


se acha na mesma SKK.
Outrora, o Lider Espiritual declarou: “A fim de nos integrarmos em Meishu-Sama, é
necessário e imprescindível recorrer aos Ensinamentos e exemplos por ele
legados. Acredito que tal tarefa consiste em saber como colocar Meishu-Sama no
centro de cada um de nós e poder servir na sua Governação”. No acordo de
reconciliação consta a frase “integrarmo-nos na Governação Mundial de Meishu-Sama”,
tendo sido esta uma grande tarefa para a instituição pós-Ascensão. Esta “grande tarefa
para a Instituição pós-Ascensão” ainda remanesce na SKK, e estamos conscientes de
que é a causa fundamental da questão. Temos plena convicção de que o órgão
competente para trabalhar esta tarefa, acima das barreiras das entidades abrangidas
pela SKK, é a sua diretoria executiva. Por isso mesmo, apresentamos a esta o
resultado da investigação, solicitando a abertura de deliberação com vista à «resolução
dos problemas em torno do Líder Espiritual».
2.4 Outras objeções às mensagens

2.4.1 Sobre uma «Igreja alegre e transparente»


(Nota de tradução: o adjetivo original em japonês não é transparente, como na versão
da Izunome, mas aberta.)

O Líder Espiritual afirma taxativamente que a diretoria encabeçada pelo Sr. Kobayashi
não tem qualificação para falar sobre isso.
Ora, pelo que sabemos, na declaração de 10 de fevereiro dirigida «a todos os senhores
fiéis » a frase «uma Igreja alegre e transparente» traduz o consenso geral dos diretores
da Igreja Izunome, estando imbuída do desejo de que «os desígnios de Meishu-Sama
cheguem a cada um dos fiéis, a fim de que a Igreja reflita essa vontade popular». Ao
mesmo tempo, está explicito na declaração o «privilegiar a objetividade, a
transparência e a imparcialidade, fazendo a partilha da verdade». É desta perspectiva
que entendemos que a diretoria Kobayashi não teve outra opção que não fazer a
«partilha da verdade», enquanto prática com vista a tomar a lzunome «uma lgreja
alegre e transparente».

De outro lado, é preciso ter em particular atenção a atitude fechada e egocêntrica dos
que afirmam que essa diretoria «não tem qualificação» para falar em semelhantes
coisas. Isto aparece de forma patente na resposta que o Lider Espiritual deu ao diretor
regional, anteriormente citada.

O conteúdo da declaração não merece ser tratado levianamente, há que ter nos
horizontes uma Igreja alegre e transparente, debatendo-se a postura e a essência do
que se trata na declaração.

Que o Lider Espiritual da SKK, também medite sobre isso.

2.4.2 Sobre o «assumir responsabilidades sociais, morais e religiosas»

a) A pessoa jurídica religiosa constitui uma entidade social reconhecida pela Agência
para Assuntos Culturais, gozando da isenção parcial das obrigações tributárias.
Portanto, nada é mais óbvio que a SKK cumpra com as suas responsabilidades
sociais.
Temos a noção de que uma das facetas sociais da SKK é o registro na Agência para
Assuntos Culturais. Na coluna dos objetivos da ficha de registro da Igreja Izunome está
escrito o seguinte: “Esta pessoa jurídica tem por Fundador Mokichi Okada, cujos
Ensinamentos acredita ser a revelação do Deus Supremo. Com base nos princípios da
sua fundação, a sua missão consiste em expandir a sua doutrina, oficiar cerimônias e
atos religiosos, formar os seus fiéis, salvar a humanidade e construir o Paraíso na
Terra; ademais realizará as atividades e os empreendimentos necessários para a
consecução dos seus fins».
Cabe aqui a pergunta: será que os críticos da diretoria Kobayashi estão a agir em
conformidade com os fins da Instituição, segundo o que consta no seu registro, ou seja,
o instrumento a que se pode chamar compromisso social?
Acreditam nos Ensinamentos como a revelação do Deus Supremo?
Estão agindo com o propósito de salvar a humanidade e erigir o Paraíso Terrestre? Aos
nossos olhos, as Suas ações vão em sentido diametralmente oposto ao do
compromisso social. É de se concluir que pessoas como estas não têm qualificação
para criticar a diretoria Kobayashi.

b) Considera-se em geral que o adjetivo «moral» significa fundamentalmente «aquilo


que não resvala do caminho que o ser humano deve trilhar». O «caminho do ser
humano» para a instituição está em cumprir rigorosamente os Ensinamentos e seguir
as Normas e Regras, sendo então natural que os empunhemos por estandarte.
Queremos pois alvitrar que se proceda a um exame da própria situação, procurando
saber se ela merece o adjetivo moral ou não, antes de criticar.

c) No que toca à responsabilidade religiosa, na conjuntura social contemporânea, onde


é progressivo o afastamento da religião, acreditamos que a responsabilidade religiosa
da SKK é salvar o maior número de pessoas e rumar à construção do Paraíso
Terrestre, com recurso aos meios e instrumentos de salvação de Meishu-Sama, com
base nos seus Ensinamentos. Quem prega a devolução dos Ensinamentos ou afirma
que são um erro são pessoas que não têm interesse pela responsabilidade religiosa da
SKK. Não podemos evitar dizer que carecem de qualificação para criticar a diretoria
Kobayashi.

2.4.3 Sobre a expressão «unido com todos os fiéis num só coração


(nota do tradutor, na versão da Izunome o termo fiel é traduzido por messiânico)

A vontade pura do fiel é compreender com todas as suas forças o sentido de um


discurso de difícil compreensão e não só: ele não estará também à espera de trilhar de
vividamente o «caminho da felicidade» em companhia do próximo? Se o Lider
Espiritual quer estar unido com todos os fiéis num só coração, não deveria fazer face
às suas angústias, inquietações e dúvidas sempre com gentileza e cordialidade?
Não obstante, a índole e o sistema que se veem na resposta dirigida ao diretor regional
anteriormente mencionada são exatamente o oposto do «estar unido com os fiéis num
só coração». Urna expressão que soa agradável aos ouvidos não deve ser empregada
com leviandade.
Se realmente visa a estar unido num só coração com os fiéis, o Lider Espiritual deveria
ter em mente a opinião do Dr. Kikawa ou a carta do Dr. Kamata ponderando se o
abaixo-assinado em sinal de desconfiança ou a exigência de demissão imediata são
convenientes ou não, e adotando as instruções cabíveis em relação aos respectivos
intervenientes, sob a sua responsabilidade de Líder Espiritual.
2.4.4 Sobre a expressão «avançar na Obra Divina de Meishu-Sama»

Estamos convictos da impossibilidade de avançar na Obra Divina de Meishu-Sama, na


negação da sua divindade, na negação da missão e força com que foi contemplado
pelo Deus Supremo. Trata-se do uso do que se pode chamar retórica totalmente
falaciosa e a emissão de mensagens nestes termos fere a autoridade e a dignidade do
Líder Espiritual da SKK, razão pela qual esperamos que este se abstenha
rigorosamente de tais atos.

Vimos assim solicitar a deliberação franca da diretoria executiva da SKK. que esclareça
a sua opinião sobre a matéria.
6. MANIFESTAÇÃO DO PRESIDENTE DA IZUNOME REV KOBAYASHI NO
CULTO MENSAL DE NOVEMBRO DE 2017

Palestra do Reverendo Masayoshi Kobayashi

Culto Mensal de Agradecimento

Templo Messiânico, Solo Sagrado de Atami

1º de novembro de 2017

Parabéns pelo Culto Mensal de Agradecimento do mês de novembro. Com a chegada


do outono, estamos em plena estação que sentimos frio pela manhãs e no final da
tarde. Estou muito feliz com a dedicação diária e constante de todos os senhores na
Obra Divina. Sejam todos bem‐vindos ao Solo Sagrado.

Há pouco, durante o culto mensal, agradeci pelas bênçãos que recebemos diariamente
de Deus e Meishu‐Sama, reafirmando meu compromisso de dedicar com gratidão na
Obra Divina.

‐ O caminho que a Igreja Izunome irá seguir

Em primeiro lugar, desejo transmitir aos senhores o caminho que a Igreja Izunome
seguirá de agora em diante.

Meishu‐Sama diz o seguinte no ensinamento “O caminho que reduz os sofrimentos e o


caminho da civilidade”:

“Não chega a ser legislação do caminho, mas é caminho e é lei. Estar no caminho
significa estar de acordo com o ‘Dori’ (caminho perfeito). Por desvio do caminho,
ocorrem dificuldades entre os homens, a desarmonia no lar e a perturbação da ordem
pública. Não existe somente as leis criadas pelos Homens; existem também as Leis
Divinas, que não são visíveis aos nossos olhos, mas de que forma alguma podem ser
infringidas”. “Existem também Leis Divinas regendo todas as coisas. Essas leis são o
critério e a ordem de todas as coisas. Em suma, são por meio delas que o pensamento
e a ação do ser humano são definidos. O político, o educador, o religioso, o artista, o
administrador, o comerciante, o médico, o homem, a mulher, para todo ser humano há
leis estabelecidas, que regem o que ele deve ou não deve fazer. As coisas vão bem e a
pessoa prospera quando ela respeita essas leis. Desde antigamente fala ‐se em não
transgredir a lei, e creio que o sentido seja esse”.

Meishu‐Sama divulgou este ensinamento no ano de 1951, quando ele ainda estava
passando pelas dificuldades de um processo judicial. Portanto, devemos gravar
novamente em nossos corações o quanto esse ensinamento é importante.

Em primeiro lugar, a missão de uma instituição religiosa é expandir a salvação


com base nos ensinamentos do seu fundador. A missão da Igreja Messiânica,
portanto, consiste em seguir os ensinamentos de Meishu‐Sama e, através da sua
prática, dar continuidade à salvação da humanidade e à construção do Paraíso
Terrestre.

Desenvolvemos atividades religiosas fundamentadas em nossa doutrina. Nossa


Igreja é protegida pelas leis religiosas do Japão e, por isso, temos a obrigação de
respeitá‐las. Entretanto, atualmente há algumas pessoas equivocadas que
pensam que a religião está acima da lei. Eles ignoraram as normas e
regulamentos internos da nossa Igreja, a própria lei e, além de menosprezarem
as decisões da Reunião da Direção da Igreja Izunome, espalharam para os
membros informações tendenciosas que contrariam a verdade, o que acabou causando
um grande caos. Peço sinceras desculpas por todo transtorno e agonia que isso pode
ter causado aos senhores.

A postura que a Igreja Izunome terá daqui para frente, resume‐se em três pontos:

O primeiro deles é não abrir mão de cultivar e praticar a fé com base nos Ensinamentos
de Meishu‐Sama;

O segundo é respeitar as regras e normas internas da nossa Igreja de acordo com seu
caráter religioso como pessoa jurídica e desenvolver uma administração transparente,
imparcial e social, embasada nas decisões da Reunião da Direção da Igreja Mãe e
Reunião da Direção da Igreja Izunome.

O terceiro é objetivar com isso o estabelecimento de um correto sistema de Obra


Divina centralizado em Kyoshu‐Sama.

Maiores detalhes serão informados periodicamente aos senhores pelos nossos meios
de comunicação. Será necessário tempo para contornarmos esta situação conturbada.
A partir de agora, iremos nos empenhar com o objetivo de criar uma Igreja onde todos
possam dedicar com alegria, descontração e vivacidade. Portanto, desejo de todo meu
coração poder contar com a compreensão e colaboração de todos os senhores.
7. COMUNICADO DE AFASTAMENTO DO SR. YOITI OKADA DO CARGO DE
LÍDER ESPIRITUAL

Comunicado sobre a decisão de pedir o afastamento do Sr.Yoichi Okada da


função de Líder Espiritual

A: Todos os Membros

De: Igreja Sekai Kyussei Kyo (Igreja Mãe)

Com respeito e pesar, comunicamos aos senhores membros, que a Igreja Messiânica
Mundial tomou a importante decisão de pedir ao Sr. Yoichi Okada que se afaste da
função de Líder Espiritual, Kyoshu.

Esta decisão, do ponto de vista jurídico, significa que a diretoria da Igreja, por
unanimidade, deliberou por “revogar” a “nomeação do Kyoshu”.

No dia 24 de junho, comunicamos ao Sr. Yoichi Okada a respeito.

Trata-se de um acontecimento profundamente lamentável e triste, nunca ocorrido na


história da nossa Igreja. Contudo, para salvaguardar os Ensinamentos e a Divina
Obra de Meishu-Sama, fomos obrigados a tomar essa árdua e amarga decisão.

Considerando, seriamente, o fato de a situação ter chegado a este ponto, pedimos


perdão do fundo do coração a Meishu-Sama e a todos os senhores, membros.

Estamos cientes de que, para avançarmos na edificação de uma Igreja realmente


centrada em Meishu-Sama e fundamentada em seus Ensinamentos, precisamos
buscar sinceramente o Seu Sentimento e nos dedicar com a máxima sinceridade ao
restabelecimento da ordem dentro da nossa Igreja.

Ao mesmo tempo, não podemos deixar de sentir o profundo e forte sentimento de


Meishu-Sama por trás de todos esses acontecimentos.

Portanto, conforme publicamos no informativo Dai Keirin nº 18, vamos nos dedicar
conscientemente às práticas que “através dos ensinamentos, unem, num só sentimento,
Meishu-Sama, a Igreja e os seus membros”.

A Igreja Messiânica Mundial nomeou o Sr. Yoichi Okada como Líder Espiritual, Kyoshu,
ou seja, aquele que herda e dá continuidade à Sagrada Obra do Fundador e que é o
símbolo da união dos membros. Entretanto, começaram a vir à tona, atitudes do
Kyoshu Yoichi Okada que contrariam a Doutrina da Igreja, infrações ao estatuto e
regulamentos como as interferências nas questões administrativas e também
problemas de direitos humanos que envolvem o Kyoshu Yoichi Okada e sua esposa.
Estes são os motivos da anulação da nomeação do Kyoshu.
Abaixo, discorreremos sobre a relação desses fatos:

Primeiramente, nós, a Igreja Messiânica Mundial – Igreja Mãe, devido à evidente


“infração à Doutrina” por parte da Igreja Su no Hikari, deliberamos o cancelamento
da relação de coligação com a Igreja Mãe, e a Igreja Su no Hikari teve que se
separar da Igreja Messiânica Mundial.

Logo em seguida, o Kyoshu Yoichi Okada, ignorando completamente os pedidos que


lhes encaminhamos diversas vezes, participou no dia 4 de março deste ano, do Culto
da Primavera da Igreja Su no Hikari; na sequência, participou, no dia 3 de maio, da
manifestação promovida, em Hiroshima, pela “Sede Central Izunome”, recém criada
sob o “guarda-chuva” da Igreja Su no Hikari, que teve sua relação de coligação com a
Igreja Mãe cancelada; e, no dia seguinte, 4 de maio, acompanhado de sua esposa e do
filho, Sr. Masaaki, participou, em Osaka, da manifestação promovida em conjunto pela
Igreja Su no Hikari e a Sede Central Izunome.

Além disso, no dia 15 de junho, o Kyoshu Yoichi Okada deixou o Solo Sagrado para
participar do “Encontro Nacional de Membros da Sede Central Izunome”, denominado
“Culto do Paraíso Terrestre”.

A natureza deste encontro ficou bem clara na saudação do Sr. Hiroshi Nakadomari, da
Igreja Su no Hikari.

Ele falou: “Com o avanço do Plano Divino, neste momento, através de Kyoshu-Sama,
Meishu-Sama nos concedeu uma nova fé. Eu acredito que a fé completamente nova
será realizada, justamente, através do sistema de Igreja que Kyoshu-Sama
liderará e implementará pessoalmente. O verdadeiro sistema de Obra Divina
centralizado no Kyoshu realiza-se com base nas orientações de Kyoshu-Sama, assim
como era o sistema de Obra Divina na época de Meishu-Sama, que foi o primeiro
Kyoshu.”

Esta declaração coloca Meishu-Sama, o Salvador, e o ser humano Kyoshu, na


mesma posição e equivale a um anúncio que inaugura uma instituição
completamente nova, que venera as orientações do líder espiritual como uma
nova doutrina.

É inevitável dizer que isto demonstra o claro afastamento da Igreja Messiânica Mundial.

Há pouco, mencionamos o cancelamento da relação de coligação Igreja Mãe e


Igreja Filial, que teve como motivo a evidente “infração à Doutrina” por parte da
Igreja Su no Hikari, que foi uma consequência de terem afastado Meishu-Sama e
afirmado que “as orientações de Kyoshu-Sama são a única e absoluta referência”.

Falando sem rodeios, a notória “infração à Doutrina” por parte do Kyoshu Yoichi Okada
é a própria infração à Doutrina cometida pela Igreja Su no Hikari.
Isto é, com relação à Qualificação Divina de “Salvador, Messias”, que está na essência
da Doutrina da Igreja Messiânica Mundial, eles negam a Qualificação Divina pessoal
de Meishu-Sama; e, ensinando aos membros que o objetivo é “nascer como
‘verdadeiro filho de Deus, Messias’”, estão difundindo uma doutrina diferente do
objetivo original da Igreja que é “a salvação da humanidade e a construção do Paraíso
Terrestre”.

Estes pontos constituem a grave infração de defender teorias que contrariam a


Doutrina e foram o principal motivo para se chegar à presente decisão.

Neste momento, somos obrigados também a mencionar as infrações notoriamente


cometidas pelo Kyoshu Yoichi Okada em relação ao estatuto e regulamentos.

O Kyoshu Yoichi Okada, extrapolando suas funções como símbolo e Kyoshu, veio
repetindo atos de forte interferência na determinação das diretrizes da Igreja
Izunome, que é uma Igreja Filial, bem como em importantes assuntos de pessoal. Por
outro lado, não vem cumprindo com o dever de reconhecer a diretoria da Igreja Mãe,
bem como, a diretoria das Igrejas Filiais, que é um dever da sua função, estabelecido
nos regulamentos da Igreja Messiânica Mundial.

Somando-se a isso, chegou ao nosso conhecimento que, ao longo de anos, por


diversas vezes, o Kyoshu Yoichi Okada e sua esposa cometeram atos de violação dos
direitos humanos, de negação da personalidade por “assédio de poder” contra
funcionários mais próximos que serviam a eles.

A Igreja tem também a responsabilidade de zelar pelos direitos humanos. A


Subcomissão de Defesa dos Direitos Humanos da nossa Igreja procedeu a uma
averiguação e há testemunho de que, na época em que o problema ocorreu, eles
reconheceram seus atos e se desculparam.

Gostaríamos que compreendessem que, a presente decisão foi tomada levando em


consideração a responsabilidade do Kyoshu Yoichi Okada. Assim, no que diz respeito
ao futuro em relação ao Kyoshu, desejamos ouvir a opinião dos senhores para
ponderar diligentemente e definir.

Conforme mencionamos no início, nós reconhecemos, sinceramente, que por trás de


toda esta situação, na qual fomos obrigados a tomar essa decisão, encontra-se o
sentimento nobre e profundo de Meishu-Sama.

Para que possamos corresponder a este sentimento, transmitiremos aos senhores o


entendimento e a determinação da nossa diretoria:

“No Acordo da Reconciliação está escrito ‘nos unir à obra em âmbito mundial de
Meishu-Sama’ constitui uma das grandes tarefas da Igreja desde a Ascensão de
Meishu-Sama.” (Kyoshu-Sama, Boletim Daikerin, nº 1), tomando estas palavras como
base e reconhecendo sinceramente que, para isso, “para se unir a Meishu-Sama, é
imprescindível recorrer aos seus ensinamentos e aprender com os seus feitos.
Acreditamos que a tarefa básica é: ‘o que devemos fazer para colocar Meishu-Sama
dentro de nós e conseguir servir em sua obra?”.(Kyoshu-Sama, Boletim Daikerin, nº 3).

De fato, considerando seriamente esta questão histórica da nossa Igreja desde a


Ascensão de Meishu-Sama, cada um, em sua posição, veio se dedicando com muito
empenho.

Ao nos depararmos com a situação atual, foi inevitável sentir a profunda sensação de
que, realmente, ainda não conseguimos estabelecer essa fé unida em Meishu-Sama.
Falando francamente, os desafios e tarefas para alcançá-la, ainda hoje, são muitos e
estão acumulados.

Acreditamos que, fundamentalmente, este é o ponto sobre o qual mais devemos pedir
perdão a Meishu-Sama e a todos os senhores, membros. É justamente por isso que
nós, diretores, vamos nos empenhar e agir de corpo e alma para que “através do
conhecimento e da compreensão da Doutrina, Meishu-Sama e cada um de nós,
Meishu-Sama e a Igreja, possam estar unidos em um só”.

Para tanto, reconhecemos que este é o momento de um novo começo para a Igreja, no
qual, ouvindo sinceramente a voz dos senhores, membros, nos voltemos para uma
nova construção, tendo a coragem de corrigir aquilo que precisa ser corrigido.
Objetivamos uma Igreja Messiânica Mundial que corresponda ao plano Divino de
Meishu-Sama.

Realizando tudo o que for necessário neste sentido, renovamos nossa determinação
em conduzir a Igreja Messiânica Mundial para que ela exalte a Luz de Meishu-Sama no
Japão e no mundo.

Com relação aos senhores membros, pedimos, mais uma vez, sua compreensão e
apoio para que caminhemos juntos, unidos, atentos para captar a realidade dos fatos e
a vontade Divina que se encontra nos recônditos de tudo isso.

Muito obrigado.”
8. CARTA DO FILHO DO REVERENDÍSSIMO WATANABE AOS MEMBROS DA
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL

Prezados membros e missionários da Igreja Messiânica Mundial.

Meu nome é Takamasa Watanabe,

Sou filho do falecido Revmo. Tetsuo Watanabe e neto do Revmo. Katsuichi Watanabe.
Meu avô foi discípulo direto de Meishu-Sama e participou do crescimento da Igreja
Messiânica no Japão. Meu pai iniciou sua vida missionária aos 20 anos, e dedicou mais
de 50 anos de sua vida, junto com todos os membros, na difusão dos ensinamentos de
Meishu-Sama pelo Brasil e pelo mundo. Ele também exerceu o cargo de Presidente da
Igreja Messiânica Mundial por muitos anos.

Muitos sabem que após o falecimento do meu pai, a Igreja Messiânica vem passando
por um momento único e até agora me mantive em silêncio, acompanhando daqui do
Japão essa purificação. Após consultar minha família e pessoas de confiança, resolvi
me pronunciar, pois em diversas vezes mencionaram, e continuam a mencionar o
nome de meu pai para defender um ou outro ponto de vista. Nessa mensagem, não irei
expor minhas opiniões pessoais, e nem detalhes de fatos, simplesmente colocarei
alguns pontos que talvez somente eu possa comentar.

Não sou funcionário da igreja messiânica, e também não faço parte de sua diretoria,
portanto não tenho nenhum interesse político ou econômico em apoiar um ou outro
lado. Conheço pessoalmente a grande maioria dos Reverendos e Ministros, japoneses
e brasileiros envolvidos em ambos os lados desse movimento, como também Masaaki
Okada (filho de Yoichi Okada), que por diversas vezes se hospedou em minha casa em
Tokyo, momentos em que tive a oportunidade de conversar e entender como ele e seu
pai pensam. Frequentemente conversava com meu pai, onde debatíamos diversos
temas relacionados à religião, filosofia, saúde, etc. Nessas conversas, devido a
confiança que compartilhávamos, ele colocava opiniões difíceis para expor a outras
pessoas.

Muitos especulam que caso meu pai estivesse vivo, essa situação da igreja não viria a
acontecer, porém pelo que meu pai me disse diretamente, e também pelas anotações
que me deixou, sei que ele acreditava que mais cedo ou mais tarde essa purificação
iria acontecer. Talvez se desenrolaria de uma forma diferente, mas mesmo assim seria
inevitável. Como a maioria dos messiânicos devem saber, meu pai dedicou junto a
milhares de membros do Japão, Brasil e de diversos países do mundo na difusão dos
ensinamentos de Meishu-Sama. Empenhou na difusão pioneira, testemunhou milagres
do Johrei, e ajudou na construção de solos sagrados. Ele buscava compreender
Meishu-Sama tentado seguir seus passos e acredito que fez o possível dentro de seus
limites.

Através das conversas que tive com o Sr. Masaaki, percebia que ele, seu pai e
mãe tinham uma opinião totalmente diferente do que eu havia aprendido sobre os
ensinamentos fundamentais de Meishu-Sama, principalmente nos assuntos
relacionados ao Johrei, aos antepassados e ao ato de altruísmo. Confuso, consultei
meu pai e ele disse que também tinha essa percepção, e isso o preocupava. Nessa
mensagem, ainda não relatarei fatos e opiniões citadas e escritas pelo meu pai em
relação ao que Yoichi Okada prega. Aguardarei a hora certa, caso for necessário.

Gostaria simplesmente que todos os membros, e missionários da Igreja Messiânica


refletissem de maneira profunda o que a Igreja Messiânica representa para todos nós,
e para a sociedade. De uma coisa tenho total convicção!!! Meu Pai nunca
concordaria na maneira de agir do Sr. Shirasawa, Sr.Miura e demais ministros
que os seguem nesse movimento. Eles estão utilizando a boa fé dos membros e
demais ministros, manipulando fatos e pessoas, criando intriga e conflito,
destruindo tudo o que foi construído pelos membros até agora.

Também fico triste e indignado da maneira como eles vem usando o nome de meu
falecido pai para defender seus pontos de vista, ignorando o que meu pai
realmente pensava. Tenho certeza de que meu pai nunca aceitaria a forma como eles
vem conduzindo seus objetivos. Gostaria de deixar claro aqui que a família Watanabe
desaprova o uso do nome e imagem de meu pai em suas propagandas.

É uma ironia que o mesmo "Trono de Kyoshu" que foi símbolo para unir os três grupos
da igreja Messiânica, agora está sendo usado para dividir a Igreja. Peço a todos
membros e missionários, que não se precipitem em formar suas opiniões, antes de
checar a veracidade do que vem sendo passado diretamente através de mídias
tendenciosas. Acredito na grande missão dessa Igreja. Também acredito que cabe a
nós membros, empenharmos pela harmonia e pelo crescimento dessa obra, sempre
centralizados nos ensinamentos de Meishu-Sama, caso contrário, estaremos
criando uma nova seita, e sem duvida, não era esse o objetivo de meu pai, de todos
os membros e missionários pioneiros, e acredito que nem de Meishu-Sama. Agradeço
pelo carinho que todos os senhores e senhoras sempre tiveram e continuam tendo pelo
meu pai. Tenho grande orgulho de tê-los como irmãos.

Atenciosamente

Takamasa Watanabe 5 de Julho de 2018.

Disponível na página do Facebook da Igreja Messiânica Mundial do Brasil:

https://www.facebook.com/messianica/posts/2118023788240262?__xts__%5B0%5D=6
8.ARDUGBg0i9Vc--SduW9gNEDkos3QEiC_bXOAu8YMUA6av-
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9. INFORMAÇÕES DO PERIÓDICO DA IGREJA MÃE DAI KEIRIN N 18 -
Trechos

Conselho de Administração da Igreja Mãe – Sekai Kyussei Kyo

Nós sinceramente pedimos desculpas aos membros pela perplexidade gerada como
resultado da anulação da relação entre a entidade global Sekai Kyussei Kyo e a
entidade subordinada Su no Hikari Kyodan.

Com a obrigação de controlar essa confusão o mais rápido possível, anunciamos que
recentemente, tomando como estrutura as organizações subordinadas Izunome
Kyodan e Toho no Hikari, anunciamos que em 13 de março de 2018, após ser
registrado no Ministério da Justiça, o sr. Yoshiyuki Nagazawa assumiu o papel de
Presidente e Representante da Diretoria.

As circunstâncias que levaram à anulação da relação entre a Su no Hikari Kyodan


e a Igreja Mãe

Em primeiro lugar, a manutenção da ligação entre a entidade global Sekai Kyussei Kyo
e a subordinada Su no Hikari Kyodan implica na obrigação de se respeitar o que suas
regras, baseadas nos Ensinamentos e estatutos indicam e, dentro destes, o mais
importante é proteger os Ensinamentos de Meishu-Sama, por ser a doutrina.

Confrontando com as ações da liderança do grupo Su no Hikari kyodan, que não


cumpriu com essas obrigações, o Conselho de Administração da Sekai Kyussei Kyo
mostrou-se extremamente preocupado e chegou a realizar várias deliberações
esforçando-se, com a maior sinceridade, por procurar a retificação. No entanto, os
líderes desse grupo, longe de retratar-se, continuaram a executar ações contra a nossa
doutrina, aprofundando sua convicção e, eventualmente, endurecendo ainda mais sua
posição.

A liderança do grupo Su no Hikari Kyodan, contando com o caráter absoluto da


orientação de Kyoshu-Sama determinou seguir completamente a posição de kyoshu-
Sama e suas palavras, assim assumindo como uma diretriz da entidade para promover
uma fé completamente nova. Eles estão concebendo como Novos Ensinamentos as
palavras de Kyoshu-Sama.

Para nós que acreditamos que os Ensinamentos de Meishu-Sama são revelações de


Deus Supremo é completamente impossível considerar as palavras de Kyoshu-Sama
como Novos Ensinamentos.
Mesmo em relação à divindade de Meishu-Sama que está no fundo da doutrina da
Sekai Kyussei Kyo, os líderes da Su no Hikari negam a condição de” Salvador-Messias”
de Meishu-Sama e afirmam que é um homem e para os membros que os seguem,
diferentemente do objetivo da Sekai Kyussei Kyo que tem a missão de salvar a
humanidade e construir o Paraíso Terrestre, dizem que qualquer homem nasce como
“filho do verdadeiro Deus, como Messias”. Converter as palavras de Kyoshu-Sama em
“Novos Ensinamentos” implica negar em seus princípios a natureza divina de Meishu-
Sama e os objetivos da Sekai Kyussei Kyo.

Mas longe de corrigir essa posição, os líderes da Su no Hikari Kyodan dando as costas
à doutrina da Sekai Kyussei Kyo, isto é, aos Ensinamentos de Meishu-Sama, envolvem
os membros a fim de promover um ensino que distorce o significado original da Sekai
Kyussei Kyo. Entendemos que não poderíamos mais ignorar essas ações da liderança
da Su no Hikari.

A fim de cumprir o significado original da fundação de nossa entidade e proteger a todo


custo a doutrina que pode ser afirmada como linha de vida da Sekai kyussei Kyo,
depois de dar aos líderes da Su no Hikari a oportunidade de se explicar, em 30 de
janeiro de 2018, o corpo superior da Entidade Englobante (SKK), como resultado de
uma deliberação cuidadosa, resolveu por unanimidade anular a relação entre a
Entidade Englobante e a entidade subordinada Su no Hikari kyodan.

Para proteger a fé centralizada em Meishu-Sama

Para os servidores e membros mais próximos, Meishu-Sama costumava dizer: “Não


tirem os olhos de mim. Apenas dirija seus olhos de todo seu coração para mim e
trabalhe como se colocassem suas vidas em risco” e “Eu sou o único orientador”,
desejando uma dedicação à Obra Divina que não tivesse insterstícios dentro dos
sentimentos.

Conforme nos referimos, abolimos o relacionamento da entidade subordinada Su no


Hikari Kyodan com a entidade englobante. No entanto, não acreditamos que todas as
pessoas ligadas a Su no Hikari tenham tomado medidas contrárias à doutrina.
Sabemos que existem pessoas que abraçam com sucesso os Ensinamentos e anseiam
viver ao lado de Meishu-Sama.

Para os membros que se sentem desconfortáveis, confusos e aflitos por manobras


baseadas em relatos errados que tentam afastá-los da Sekai Kyussei Kyo,
transmitiremos as informações exatas através de publicações como o boletim
informativo Dai Keirin (A Grande Administração).
E, nós, ansiando pela união de Meishu-Sama, nossa entidade e os membros em um
único sentimento e apoio para o progresso da Sekai Kyussei Kyo Izunome e Toho no
Hikari, vamos manter firmemente essa estrutura, com vistas a criar uma entidade que
seja centralizada em Meishu-Sama.

Aos Senhores Membros

30 de janeiro de 2018

Reunião da Diretoria Executiva da Sekai Kyussei Kyo

Nesta feita, a Entidade Jurídica Abrangente Sekai Kyussei Kyo, em virtude de ter
havido pela Entidade Jurídica Religiosa Su no Hikari, atos por demais contraditórios
aos estatutos e Regulamentações Religiosas da Sekai Kyussei Kyo, após minuciosa e
cuidadosa deliberação junto a Reunião da Diretoria Executiva Responsável, votamos
pela extinção da relação da Entidade Abrangente com a Entidade Englobada até agora
existente.

A reunião da diretoria executiva responsável pela Sekai Kyussei Kyo veio até hoje
somando deliberações, profundamente preocupada por estarem os atos da Entidade
Religiosa Su no Hikari extremamente contraditórios aos Ensinamentos de Meishu-
Sama, posicionados como fundamentos da Sekai Kyussei Kyo, ou seja, buscando
assim esforçar-se ao máximo para que houvesse a correção dela com toda sinceridade
no coração.

Entretanto, a Entidade Religiosa Su no Hikari não mostrou intenção de se corrigir e, ao


contrário, além de continuar com atitudes que vão contra a doutrina religiosa, fez
aprofundar nossa convicção, bem como vimos que sua postura tem se tornado ainda
mais determinada.

A reunião da diretoria responsável da Sekai Kyussei Kyo reconheceu essas atitudes da


entidade religiosa Su no Hikari como algo que não poderia mais negligenciar, chegando
a uma situação em que era exigida uma tomada de decisão importantíssima, a fim de
cumprir a verdadeira linha doutrinária do momento da inauguração da Igreja e proteger
a doutrina religiosa, que podemos classificar como a linha de vida da Sekai Kyussei
Kyo.

Com o desejo de contarmos com a compreensão sobre a nossa real intenção por parte
dos senhores membros, estamos fazendo esse comunicado.

O objetivo da Sekai Kyussei Kyo está bem esclarecido no artigo terceiro da


Regulamentação Religiosa da Sekai Kyussei Kyo e também no seu Livro de Registro:
“Esta Entidade Religiosa, enaltecendo o Mestre Mokiti Okada como seu fundador, e
acreditando serem suas lições e aprendizados, revelações recebidas de Deus Supremo
e fundamentada nesses escritos originais visa expandir a doutrina religiosa, efetuar
eventos e cerimônias religiosas, doutrinando e formando membros para a salvação da
humanidade, com a missão de construir o Paraíso Terrestre, abrangendo todas as
entidades religiosas, além de efetuar empreendimentos e tarefas necessárias para que
essa Entidade Religiosa possa concretizar seus objetivos”.

Proteger essa doutrina religiosa é tarefa de vital importância para que a Sekai Kyussei
Kyo continue a existir. Nas Regulamentações Jurídicas da Sekai Kyussei Kyo está
claramente registrado: “Ensinamentos determinados como Doutrina Religiosa” como
obrigações a serem cumpridas pelas Entidades Religiosas Englobadas.

Entretanto a Entidade Religiosa Su no Hikari em suas diretrizes para 2018 declarou aos
membros e integrantes avançar numa “fé completamente nova”, no sentido de: “tendo
como único e absoluto apoio, sem igual, as orientações de Kyoshu-Sama, que
transmite as divinas essências dos Ensinamentos” e “empenhar-se totalmente em
seguir as palavras e a postura de Kyoshu-Sama “. Ou seja, encara as palavras de
Kyoshu-Sama como “Novos Ensinamentos”, tendo-as como diretrizes da entidade
religiosa.

No dia 7 de outubro de 2017, o diretor executivo Narui, coolocou o ponto: “Se Meishu-
Sama existe, para nós é o Kyoshu-Sama. Porque das palavras de Kyoshu-Sama
existem os Ensinamentos”, dirigindo-se para os integrante; “Para que haja a verdadeira
fé da Sekai Kyussei Kyo, para que haja a verdadeira fé em Meishu-Sama, as
orientações de kyoshu-Sama são algo de vital importância e não podemos deixar
absolutamente de lado. São Evangelhos completamente novos da salvação de Meishu-
Sama”, de forma a negar os Ensinamentos de Meishu-Sama.

E mesmo com relação à divindade de “Salvador-Messias”, que é algo fundamental na


doutrina da Sekai Kyussei Kyo, nas diretrizes dessa entidade religiosa, consta: “O
Advento do Messias, o Renascimento, é para nós algo que não podemos deixar passar
como algo que ocorre somente com Meishu-Sama”. É realmente a negação da
divindade única de Meishu-Sama que possui a missão de construir o Paraíso Terrestre
e salvar a humanidade, podendo-se dizer que diferente dos objetivos da Sekai Kyussei
Kyo, tem como objetivo o nascimento do “verdadeiro filho do Deus Supremo – Messias”,
modificando os Ensinamentos, junto aos membros.

Com relação a isso, o sr. Hiroshi Nakadomari, membro da diretoria executiva


responsável pela Sekai Kyussei Kyo, recomendado por parte da entidade religiosa Su
no Hikari, nas reuniões da diretoria tem feito observações como: “As palavras do
Kyoshu da Sekai Kyussei Kyo são a Doutrina Religiosa” e “As palavras de Kyoshu são
Novos Ensinamentos”, sendo algo que vai totalmente contra os fundamentos da Sekai
Kyussei Kyo.

Profundamente preocupada com esses atos da Su no Hikari, a diretoria executiva da


Sekai Kyussei Kyo buscou constantemente que houvesse a remediação disso. Contudo,
por parte da Su no Hikari não houve nenhuma atitude no sentido de consertar esses
atos contrários à Doutrina Religiosa, ou melhor, tem se tornado ainda mais firme essa
postura como se aprofundasse a sua convicção.

Deste modo, na Reunião da Diretoria Executiva responsável que teve lugar em 12 de


janeiro de 2018, com relação à entidade Su no Hikari que continuava a praticar atos
extremamente contraditórios à Doutrina Religiosa, foi decidido criar uma oportunidade
para que a mesma pudesse se desculpar quanto às atitudes duvidosas contra às
Regulamentações Jurídicas, tendo-se comunicado essa decisão àquela entidade
religiosa.

Na oportunidade de se desculpar, em 26 de janeiro de 2018, ouvimos do representante


da entidade Su no Hikari os conteúdos das desculpas, mas eram palavras de
justificativas aos atos de contradizer as Doutrinas Religiosas, sendo impossível chamar
de pedido de desculpas, ficando bem claro que não havia por parte do poder executivo
da Su no Hikari, nem agora, nem no futuro, a postura de cumprir as tarefas de seguir
“os Ensinamentos como Doutrina Religiosa”. E, chegamos à convicção de que, sem
conseguirmos vislumbrar nenhuma possibilidade de melhora, encontrávamos numa
situação extremamente preocupante.

A Sekai Kyussei Kyo que era constituída de três entidades englobadas: Izunome, Toho
no Hikari e Su no Hikari, tinha na composição da diretoria executiva responsável,
executivos recomendados por cada uma das Entidades Englobadas. Se a entidade Su
no Hikari que se encarregava de uma parte da Sekai Kyussei Kyo continuásse a tomar
atitudes que vão contra os Ensinamentos, isso poderia comprometer a própria
existência da Sekai Kyussei Kyo. Desse modo, na reunião da diretoria executiva
responsável realizada no dia 30 de janeiro de 2018, levando em consideração e
discutindo cuidadosamente sobre o conteúdo do pedido de desculpas, foi tomada a
decisão aqui referida.

A Diretoria Executiva responsável pela Sekai Kyussei Kyo irá manter os melhores
esforços no sentido de que a confusão não se espalhe, identificando a verdadeira
essência das coisas.

Entre os senhores membors da entidade Su no Hikari poderá haver pessoas que, ao


perder a base da Fé se sintam inseguros. Nós não pensamos que todas as pessoas
relacionadas à entidade Su no Hikari estejam tomando atitudes que vão contra à
Doutrina Religiosa. Estamos conscientes de que existem pessoas que desejam viver
junto a Meishu-Sama, acatando corretamente Seus Ensinamentos.

Por parte da Diretoria Executiva da Sekai Kyussei Kyo, levando em consideração os


desejos dessas pessoas, iremos com todo amor e carinho tomar medidas para
proteger-lhes a Fé voltada integralmente à Meishu-Sama como membros da Sekai
kyussei Kyo.

Desejamos de todo o coração que, sem serem enganados pelas informações


agressivas e uma imensa variedade de especulações, olhassem com calma as
tendências das coisas, tendo a compreensão de que a resolução tomada dessa vez,
trata-se de uma decisão necessária e extremamente importante, algo que foi inevitável
com a finalidade de proteger até o fim as Doutrinas Religiosas, que podemos classificar
como linha de vida de nossa Entidade, cumprindo totalmente a Escrita Original da
Sekai Kyussei Kyo.
10. RELATOS DURANTE O CULTO MENSAL DA TOHO NO HIKARI NO SOLO
SAGRADO DE HAKONE

Agosto, 2018 – Reverendo Fujio Mori

Meishu-Sama,

No âmbito da Instituição-Mãe, a Ordem Mundial do Messias (Sekai Kyussei Kyo),


deliberou-se, ao fim de um processo angustiante, cancelar a indicação do Líder
Espiritual para o cargo. Na qualidade de entidade afiliada, vimos reportar-vos o fato e
ao mesmo tempo apresentar o nosso pedido de desculpas em relação ao ocorrido.
Assim sendo, tanto o órgão-mãe, quanto as entidades afiliadas, consolidamos a
determinação de nos unirmos num só sentimento em Vós, por meio dos Ensinamentos,
individual e institucionalmente.
Passamos, então, a relatar os desdobramentos desde o último 15 de junho. Temos a
dizer que cada qual, nos respectivos locais de residência, procuramos confirmar
através dos fatos próximos as evidências do crescimento da vossa Esfera de Luz,
profundamente comovidos com a dimensão das coisas. São exemplos disso a
concessão de graças surpreendentes pelo exercício da Terapia de Purificação em
purificações graves; a descoberta na aprendizagem dos Ensinamentos do significado
de viver; a melhora do relacionamento familiar, da situação da Rede de Vida Saudável
ou da comunidade local, mercê da evolução espiritual – sentiu-se de maneira vívida as
diferenças do presente em comparação ao que era.
Em relação à construção de comunidades física e mentalmente saudáveis com recurso
ao tratamento integrativo, também nos foi permitido prosseguir em frente. Em nível de
prefeituras, promoveram-se reuniões de estudo da matéria com a participação de
funcionários graduados e vereadores das respectivas câmaras, originando novas ligas
parlamentares para a promoção do tratamento integrativo. Da mesma forma,
estabeleceram-se contatos com médicos que apoiam a causa, contando-se ainda a
associação desses profissionais à MOA. A gratidão por tais desdobramentos não nos
cabe no peito.
Por isso mesmo, gostaríamos de expor parte do nosso desejo quanto à integração na
Grande Administração do momento. Trata-se de planejar e pôr em prática a reforma e
reconstrução a partir do núcleo da Obra Divina.

Sobre o cancelamento da indicação do Líder Espiritual

Decisão amarga para defender os Ensinamentos e a Obra Divina de Meishu-Sama

Como reportado no Relato de hoje, a Ordem Mundial do Messias (Sekai Kyussei Kyo -
SKK), órgão-mãe afastou o Sr. Yoichi Okada do posto de Líder Espiritual, isto é,
deliberou cancelar a sua indicação. Trata-se de um fato extremamente lamentável, uma
decisão amaríssima, mas indispensável para a defesa dos Ensinamentos e da Obra
Divina de Meishu-Sama. Refletindo com gravidade sobre a situação com um tal
desfecho, rogamos do fundo da alma o perdão de Meishu-Sama. Vimos igualmente
formalizar o nosso pedido de desculpas aos senhores fiéis, pela preocupação e
atribulações resultantes do episódio.

A Razão principal foi a disseminação de ideias estranhas aos Ensinamentos

A razão decisiva para o desfecho do cancelamento da indicação está detalhada na


publicação Dai Keirin (“A Grande Administração”), nº 19. Quanto às perguntas e
dúvidas, solicitamos que as esclareçam com os funcionários.
Aqui, gostaria de lembrar que o Líder Espiritual assume a posição de «unificar a Ordem
Mundial do Messias (SKK), com base na respectiva Doutrina». O que aconteceria com
a Instituição na hipótese de o Líder Espiritual, responsável por essa posição, pregasse
uma teoria estranha à Doutrina, e avançasse com a criação de uma organização
diferente, que abraçasse uma crença inteiramente nova? Seria impossível evitar o caos
interno. Na realidade, já fazemos face a uma situação infeliz. A assertiva «unificar a
Ordem Mundial do Messias, com base na respectiva Doutrina» integra os Estatutos da
Ordem Mundial do Messias, Pessoa Jurídica Religiosa, definindo as funções do Líder
Espiritual; ou seja, trata-se de um compromisso em relação ao Estado e à sociedade. O
desvio dos Ensinamentos e a transgressão do compromisso que são os Estatutos é
que estão gerando toda a confusão.
A direção do órgão-mãe, movida pelo intuito de pôr um termo à polêmica, em vão
solicitou ao Líder Espiritual, vezes sem conta, a oportunidade de se entrevistar com ele.
Também eu, enquanto diretor responsável, acompanhei a situação de perto, e esforcei-
me, sentindo-me, pois, frustrado pelo insucesso. Para concluir, vimo-nos obrigados a
adotar a amarga decisão de pedir o afastamento do Sr. Yoichi Okada do cargo de Líder
Espiritual, diante da sua tese estranha aos Ensinamentos de Meishu-Sama. O principal
motivo acha-se aqui. Devo acrescentar que a direção da Toho no Hikari, ao partilhar da
mesma opinião, compreende perfeitamente a recente deliberação.

A fim de consolidar a fé integrada em Meishu-Sama

No Relato de hoje, afirmamos: “Assim sendo, tanto o órgão-mãe, quanto as entidades


afiliadas, consolidamos a determinação de nos unirmos num só sentimento em Vós,
por meio dos Ensinamentos, individual e institucionalmente.” De fato, esta questão
essencial, que está na origem do desfecho que vimos, foi antigamente abordada pelo
Líder Espiritual, no primeiro número da publicação Dai Keirin - “A Grande
Administração”. (“O acordo de reconciliação traz a frase «integrar-se na Administração
Mundial de Meishu-Sama», traduzindo a grande questão que prevaleceu desde a
ascensão de Meishu-Sama.”)
No terceiro número ele discorreu a respeito da integração: “Para nos integrarmos em
Meishu-Sama, é imprescindível recorrer aos seus Ensinamentos e exemplos,
estudando-os. Acredito que, no que toca a esta questão fundamental, quando
colocamos Meishu-Sama no centro de tudo o que nos diz respeito podemos servi-lo na
sua Administração.
Nós tomamos com seriedade tais palavras proferidas pelo então Líder Espiritual e
assim procuramos pô-las em prática. Contudo, depois da ascensão de Meishu-Sama,
«integrar-se na sua Administração Mundial» foi a questão por excelência para a
Instituição, e justamente por tal serviço não ter sido conforme a vontade de Meishu-
Sama é que, decerto entendemos, aconteceu o que estamos presenciando. Somos
obrigados a admitir que, quer para cada um de nós quer para Instituição, esta questão
ainda não foi consolidada, o que é injustificável. Por isso, tanto o órgão-mãe, quanto as
afiliadas confirmaram a determinação de pôr em prática a ação que nos une num só
sentimento a Meishu-Sama, enquanto fiéis a Instituição, por meio dos Ensinamentos.
Isto liga-se, creio, com o conteúdo do nosso juramento no Culto do Paraíso Terrestre
de dar vigorosamente o passo inicial em direção à nova construção voltada para a
prosperidade eterna.

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