Ministério da Educação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
Campus João Pessoa
Coordenação de Instrumento Musical
JOÃO PESSOA - PB
MARÇO, 2019
2
Ministério da Educação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
Campus João Pessoa
Coordenação de Instrumento Musical
JOÃO PESSOA - PB
MARÇO, 2019
3
__________________________________________
Prof. Dr. Italan Carneiro Bezerra
Orientador / IFPB
__________________________________________
Prof. Ms. Gilvanildo de Aquino Sena
Membro Interno / IFPB
__________________________________________
Prof. Ms. Adriano Caçula Mendes
Membro Interno / IFPB
JOÃO PESSOA - PB
MARÇO, 2019
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Naná Vianna, por ter me formado enquanto artista circense, o que
curiosamente me levou a fazer esta pesquisa.
A Fernando Lima, pela compreensão e apoio muito importantes para a realização
deste trabalho.
A Eleusis Monteiro, pela amizade e parceria durante o curso.
A Maria Denise Cruz, pela amizade e por tudo que aprendi nesses anos.
Ao meu Orientador, Italan Carneiro, que construiu esse trabalho comigo e me ajudou
a compreender esse novo mundo.
Ao Professor Gilvanildo Sena, por toda a paciência, os ensinamentos, as reflexões e a
tranquilidade.
Às Calungas por colaborarem com o desenvolvimento deste trabalho.
À Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico e à Associação
Paraibana dos Estudantes Secundaristas, por defenderem os interesses dos estudantes do
ensino técnico e lutarem por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
6
RESUMO
Este trabalho trata de investigar as oficinas musicais organizadas pelo grupo percussivo “As
Calungas”, buscando compreender o processo de ensino aprendizagem musical desenvolvido.
Para tanto, mostrou-se necessária a reflexão sobre contextos como as manifestações da
cultura popular e os espaços de educação não formal, buscando a compreensão dos processos
de ensino aprendizagem musical realizados nestes contextos. No desenvolvimento da
pesquisa, analisamos os materiais disponibilizados pelo grupo nas redes sociais,
empreendemos observações de campo e realizamos entrevistas semi estruturadas. Percebemos
que as Oficinas se utilizam de métodos originários da cultura popular, assim como da
educação musical não formal e ainda elementos da educação formal, sendo essa junção a
principal característica do processo de transmissão musical entre Oficineiras e Oficinandas
realizado nas Oficinas d'As Calungas.
Palavras chave: Ensino e Aprendizagem Musical; Oficinas Musicais; Educação não formal;
Cultura Popular; As Calungas.
7
Sumário
Introdução ………………………………………………………………………...… 8
1. Metodologia ……………………………………………………………………...…10
2. Transmissão musical em grupos da cultura popular ………………………….…
11
2.1 Concepções de Educação ……………………………………………………..… 11
2.2 Educação Musical na Cultura Popular ………………………………………….. 14
3. Conhecendo “As Calungas” ………………………………………………………. 16
3.1 Surgimento das Oficinas ………………………………………………………... 16
3.2 Processo de ingresso nas Oficinas ……………………………………………… 17
3.3 As Oficineiras e Oficinandas ………………………………………………….... 18
3.3.1 Oficineiras …………………………………………………………………….. 18
3.3.2 Oficinandas …………………………………………………………………… 19
4. Processo de ensino aprendizagem musical nas Calungas ………………………..
21
4.1 As oficinas ………………………………...……………………………………. 21
Considerações finais ………………………………………………………………. 25
Referências ……………………………………………………………………..….. 26
8
Introdução
Nas últimas décadas a área da Educação Musical vem ampliando seu interesse pela
compreensão dos processos de ensino aprendizagem musical realizados para além dos
espaços escolares. Desse modo, entendemos como importante a compreensão de contextos
como as manifestações da cultura popular e os espaços de educação não formal.
Neste trabalho abordaremos as oficinas musicais realizadas pelo grupo percussivo
denominado “As Calungas”, sendo este um contexto inserido na interseção entre as
expressões da cultura popular e os espaços de educação musical não formal. As Oficinas d’As
Calungas se diferem de outros espaços de transmissão musical associados aos grupos
tradicionais da cultura popular pois, apesar de reunirem elementos diversos originários desse
contexto, tais quais oralidade, repetição, imitação, etc., possuem aproximação com as
características dos espaços não formais e em algum nível até mesmo dos espaços formais de
educação musical. Como resultado das Oficinas, é formado anualmente o bloco carnavalesco
As Calungas. O nome do grupo remete-se às bonecas de pano típicas do nordeste brasileiro
também conhecidas como bruxinhas, fazendo referência ao fato do grupo ser composto
exclusivamente por mulheres.
Diante desse curioso cenário, surge então o interesse em compreender as
particularidades dos processos que dão base para a transmissão do repertório do Bloco, de
modo que formulamos a seguinte questão de pesquisa: “Como se dá o processo de ensino
aprendizagem musical nas Oficinas d’As Calungas?”.
Buscando resposta para o questionamento apontado, este trabalho indica como
objetivo geral “compreender o processo de ensino aprendizagem musical nas Oficinas d’As
Calungas”. Para isso, elencamos como objetivos específicos: investigar a motivação das
oficinandas para participarem das Oficinas; compreender o processo de ingresso nas Oficinas;
analisar as estratégias metodológicas das Oficineiras e a dinâmica de elaboração e
desenvolvimento das Oficinas.
Para a construção deste trabalho, optamos pela realização de entrevistas semi
estruturadas assim como observações. A pesquisa bibliográfica também acompanhou todo o
desenvolvimento da pesquisa.
Este texto encontra-se estruturado em quatro capítulos, no primeiro apresentamos a
metodologia empregada, detalhando a pesquisa de campo. No segundo capítulo, através de
9
1. Metodologia
O trabalho foi realizado a partir de observações aos ensaios das Oficinas, análise do
material disponibilizado pelo grupo nas redes sociais e realização de entrevistas semi
estruturadas.
As observações aconteceram nas Oficinas d’As Calungas realizadas na Universidade
Federal da Paraíba, entre os meses de novembro de 2018 e janeiro de 2019. Realizamos as
observações por cerca de quatro domingos, e em todos eles, observamos das 15h às 17h30, o
tempo de duração das Oficinas.
Quanto à análise dos materiais online, acessamos o blog d’As Calungas que contém a
apresentação do grupo contando sua história, a origem de seu nome e seus objetivos. Também
assistimos aos vídeos disponibilizados no YouTube para as Oficinandas, nos quais as
Oficineiras demonstram em seus instrumentos a execução dos gêneros musicais trabalhados
nas Oficinas.
As entrevistas foram gravadas em áudio e abordaram os seguintes eixos: materiais
utilizados, atividade para casa, avanço do repertório, dificuldades e estratégias de superação,
o público da Oficina, surgimento da Oficina, e interesse das Oficinandas.
Foram entrevistadas quatro oficineiras no dia 16 de dezembro de 2018 e três
oficinandas no dia 20 de janeiro de 2019. As entrevistas foram realizadas ao final das
oficinas, tendo em média a duração de 10 (dez) minutos entre as oficineiras e 4 (quatro)
minutos entre as oficinandas.
Optamos por não usar o nome verdadeiro das entrevistadas ao longo do texto,
buscando preservar suas imagens, desse modo, elas foram identificadas como: Oficineira de
Alfaia, Oficineira de Caixa, Oficineira de Agbê, Oficineira de Agogô/Ganzá, Oficinanda de
Alfaia, Oficinanda de Agbê, Oficinanda de Agogô/Ganzá. As oficinandas entrevistadas foram
escolhidas utilizando o critério de terem necessariamente que ter iniciado sua prática musical
nas Oficinas d’As Calungas.
11
1
Disponível em: <https://scholar.google.com.br/>. Acesso em: 15/02/2019.
12
Por fim, tratando da educação informal, podemos defini-la, segundo Bruno (2014, p.
14), como “um processo permanente e não organizado: os conhecimentos não são
sistematizados, são transmitidos a partir da prática e da experiência anteriores, e actua no
campo das emoções e sentimentos”. Ainda segundo a autora “a educação informal está
associada ao processo de socialização dos indivíduos, e, neste sentido, desenvolve hábitos,
atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se expressar segundo valores e crenças do
grupo a que se pertence ou se frequenta” (BRUNO, 2014, p. 14).
Sintetizando as características inerentes às três categorias de educação acima
mencionadas, elencamos os seguintes aspectos: intencionalidade, sistematização,
regulamentação. Desse modo, a educação formal pode ser definida como aquela que possui
explicitamente a intenção de concretizar a transmissão do saber, ou seja, nesse contexto
encontramos a figura do “estudante” e do “professor”. A segunda característica da educação
formal é a estruturação de forma sistemática do processo de ensino aprendizagem, composta
por: estrutura sequencial, avaliações e certificação. A terceira característica da educação
formal, é possuir regulamentação pelos órgãos competentes, tais quais o Ministério da
Educação. A educação não formal, por sua vez, também possui a característica da
intencionalidade, podendo ou não possuir também sistematização, mas não possui uma
regulamentação oficial. Já a educação informal é o processo de ensino aprendizagem que
acontece a partir da socialização espontânea, portanto não possui intencionalidade, tampouco
sistematização e regulamentação. O quadro abaixo sintetiza as características elencadas:
FORMAL X X X
INFORMAL
14
2
Por “mundos musicais”, o autor compreende os diversos contextos de prática musical, o termo foi cunhado por
Ruth Finnegan (1989).
15
3
Disponível em: <http://calungas.blogspot.com/>. Acesso em: 09/02/2019.
4
Instrumentos percussivos de altura não-definida são instrumentos de percussão que produzem sons que podem
ser medidos em hertz porém não são associados às alturas das notas musicais.
17
Figura 5. GANZÁ
3.3.1 Oficineiras
As quatro Oficineiras entrevistadas ingressaram no Bloco na condição de
Oficinandas, e após o desfile do bloco, foram convidadas a ingressarem no Grupo de modo
que no Ciclo de Oficinas seguinte já atuaram como Oficineiras. As Oficinas funcionam como
ensaios do Bloco, portanto, mesmo mulheres que já tem uma prática instrumental participam
como Oficinandas, para assim ensaiarem para o Bloco.
A Oficineira de Caixa relatou que ingressou n’As Calungas quando foi convidada a
tocar em uma das apresentações do Grupo, o convite foi feito na época em que ela era
estudante de percussão no curso de licenciatura em música da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB). Logo depois, ela passou a participar das Oficinas como Oficinanda, e no ano
seguinte passou a atuar como Oficineira.
A Oficineira de Agbê, assim como a Oficineira de Caixa, também cursava licenciatura
em música no momento em que ingressou no Bloco como Oficinanda. Apesar de cursar a
19
3.3.2 Oficinandas
Tendo em vista o grande quantitativo de participantes, aproximadamente em número
de 100 (cem), por conta das limitações deste trabalho, não foi possível traçar um perfil
detalhado apresentando as características das mulheres que atualmente compõem o Bloco
d´As Calungas. Não obstante, pudemos constatar, a partir das falas das Oficineiras e
Oficinandas que, em sua maioria, as Oficinandas possuem perfis sociais e culturais bastante
diversificados. Desse modo, encontramos mulheres que tiveram variadas motivações para
ingressarem no Bloco, algumas extremamente interessadas na percussão assim como outras
mais interessadas no caráter político que tem um grupo de percussão composto só por
mulheres5.
Ilustrando a diversidade do Bloco entre as entrevistadas, a Oficinanda de
Agogô/Ganzá pretende no futuro aprender a tocar um instrumento melódico e estudar teoria
5
Além do Bloco promover a inserção de mulheres na percussão, também participa das manifestações de
mulheres, como por exemplo o ato de rua do dia Internacional da Mulher.
20
musical, tendo ingressado na Oficina na verdade com essa expectativa. Nesse sentido, a
Oficinanda afirma:
Eu tinha uma expectativa de que a gente fosse aprender alguma coisa
de música mesmo, assim. Mas é só uma repetição, você tem que olhar
e repetir o que tá sendo feito. Algumas das oficineiras, das instrutoras,
nem falam tipo grave e agudo, só mais alguma vez que aparece o que
que é grave e o que é agudo, então não tenho noção de música, mas é
repetição você olha e repete, tenta se encaixar. (OFICINANDA DE
AGOGÔ/GANZÁ, 20/01/2019)
Já a Oficinanda de Agbê ressalta tanto seu interesse pelo instrumento quanto pela
convivência com tantas mulheres diversas. Conforme entrevista, ela pretende continuar
tocando Agbê em outros grupos com um repertório parecido com o d’As Calungas.
A partir das informações abordadas neste capítulo e da discussão realizada no capítulo
anterior, trataremos a seguir do processo de ensino aprendizagem que se desenvolve nas
Oficinas procurando analisá-lo e compreendê-lo.
21
4.1 As oficinas
As Oficinas têm como objetivo a preparação do Bloco para o desfile de carnaval.
Possuem duração média de cinco meses e acontecem aos domingos das 15h às 17h30, no
coreto do Centro de Vivências da UFPB, Campus 1 . Conforme ressaltaram as oficineiras, as
oficinas procuram reproduzir o processo de ensino dos grupos da cultura popular, discutido
no Capítulo 2, de modo que se destacam a oralidade e a aprendizagem por repetição. O
conjunto de Oficinandas é dividido nos quatro naipes (Alfaia, Caixa, Agbê e Agogô/Ganzá) e
cada naipe é orientado por duas Oficineiras. O avanço das Oficinas consiste em trabalhar um
novo gênero musical por semana e ensaiar todos os gêneros já trabalhados antes.
As oficinas são divididas em 3 momentos:
6
Pulso diz respeito à marcação do andamento da música.
23
Caboclinho, Baque de Aruenda, Salsa, Ijexá, Ciranda, Coco, Cacuriá, Samba Reggae (1, 2 e
3), Samba Duro, Funk, Maracatu (Marcação, Malê, Martelo).
São montados arranjos para os quatro instrumentos trabalhados buscando evoluções
progressivas de um gênero musical para o outro, de modo que os arranjos iniciais são simples
(para que as mulheres com pouca experiência no instrumento não tenham muita dificuldade)
mas vão se tornando mais complexos com o passar do tempo.
Além das atividades presenciais realizadas durante as Oficinas, as Oficineiras
preparam alguns materiais “didáticos”, como a gravação de vídeos contendo os gêneros
musicais que já foram trabalhados para que as Oficinandas pratiquem as células rítmicas entre
um ensaio e outro. Nos vídeos, as células rítmicas são demonstradas tanto no andamento
desejado para o Bloco quanto em um andamento mais lento, orientando as oficinandas a
praticarem os gêneros musicais já trabalhados nas Oficinas. Os vídeos são disponibilizados na
plataforma YouTube.7
As Oficineiras dos naipes das alfaias e das caixas também disponibilizam de forma
escrita as manulações8 utilizadas durante os ensaios e enviam para as Oficinandas via
aplicativo Whatsapp.
Apesar de procurarem reproduzir o processo de ensino dos grupos tradicionais da
Cultura Popular, a maioria das oficineiras tem formação pedagógica e se utiliza de estratégias
de ensino como os materiais acima citados, que não são tradicionalmente usadas em grupos
folclóricos. Também demonstram consciência pedagógica por não aceitarem meninas com
menos de 16 anos, indicando que esse público exigiria uma outra metodologia de ensino.
As Oficineiras entendem As Oficinas como um projeto social que requer
planejamento das atividades, de modo que podemos entender que n’As Calungas (Grupo e
Bloco) encontramos elementos da educação musical não formal, informal e até mesmo
formal. A educação formal pela qual as Oficineiras passaram influencia de forma
determinante as Oficinas, assim como a transmissão musical realizada nos padrões típicos da
reprodução popular do conhecimento, característica dos grupos tradicionais os quais as
7
Disponível em: <https://www.youtube.com/channel/UC7OcipNwk-UsWd86LrdL_kw>. Acesso em:
27/02/2019.
8
O termo “manulação” refere-se a sequência de mãos utilizada para a realização de células rítmicas. A expressão
é comumente utilizada pelos instrumentistas de percussão, normalmente utilizando-se das letras D e E,
referindo-se respectivamente às mãos direita e esquerda. No contexto das Calungas além da indicação da mão a
ser utilizada, as oficineiras indicam ainda a intensidade da nota a ser executada, utilizando-se do recurso da
letras maiúsculas e minúsculas.
24
Oficineiras têm como exemplo. Dessa forma, se confirma que “os contextos formais e,
também, os não-formais, têm se beneficiado significativamente nos últimos tempos do
constante diálogo que têm estabelecido com formas de transmissão musical de outros
universos culturais” (QUEIROZ, 2007, p. 3).
Podemos destacar que o elemento mais presente e recorrente nas falas das Oficineiras
e das Oficinandas é a prática musical. Todas destacaram a importância fundamental da prática
e da repetição para o processo de aprendizagem, conforme relato da Oficineira de Caixa:
[...] com o tempo elas vão tendo uma noção do todo. No meu caso das
caixas, com o tempo elas vão percebendo como é que a caixa funciona
quando tão todos os naipes juntos, quais são as frases que são mais
importantes da caixa e onde é que a caixa toca mais baixo pra que
outro instrumento possa sobressair. Então, a medida que elas vão
estudando em casa, elas vão tendo mais essa noção musical, porque
no começo, nas primeiras oficinas, fica tudo muito barulho assim, mas
com o tempo, elas vão tendo uma noção musical mesmo, da música,
que a gente vem construindo juntas. (OFICINEIRA DE CAIXA,
16/12/2018)
Considerações finais
Referências
ARROYO, Margarete. Mundos musicais locais e educação musical. Em Pauta, Porto Alegre,
v. 13, n. 20, jun. 2002. Disponível em:
<https://seer.ufrgs.br/EmPauta/article/view/8533/4953>. Acesso em: 19/02/2019.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Folclore. São Paulo: Brasiliense, 1984. Disponível
em:
<http://www.netmundi.org/home/wp-content/uploads/2017/04/Cole%C3%A7%C3%A3o-Pri
meiros-Passos-O-Que-%C3%A9-Folclore.pdf>. Acesso em: 11/02/2019.
BRUNO, Ana. Educação formal, não formal e informal: da trilogia aos cruzamentos, dos
hibridismos a outros contributos. Mediações – Revista OnLine da Escola Superior de
Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, Setúbal, v. 2, n. 2, 2014. Disponível em:
<http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/view/68/pdf_28> Acesso em:
21/02/2019.
QUEIROZ, Luis Ricardo Silva; FIGUEIRÊDO, Anne Raelly Pereira de. Práticas musicais
urbanas: dimensões do contexto sociocultural de João Pessoa. Ictus, Salvador, v. 7, p. 75-86,
2006.
QUEIROZ, Luis Ricardo Silva. Educação Musical em João Pessoa: a realidade do ensino e
aprendizagem da música nos espaços formais e não-formais do município. In: CONGRESSO
ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 16., 2008,
Campo Grande. Anais... Campo Grande: UFMS, 2008.
Disponível em:
<https://antigo.anppom.com.br/anais/anaiscongresso_anppom_2008/comunicas/COM434%20
-%20Queiroz%20et%20al.pdf> Acesso em: 21/02/2019.
<http://www.anppom.com.br/anais/anaiscongresso_anppom_2007/educacao_musical/edmus_
LRSQueiroz.pdf>. Acesso em: 21/02/2019.
WILLE, Regiana Blank. Educação musical formal, não formal ou informal: um estudo sobre
processos de ensino e aprendizagem musical de adolescentes. Revista da abem. v. 13, n. 13,
set. 2005. Disponível em:
<http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/articl
e/view/323/253> Acesso em: 21/02/2019.