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Alimentação e Saúde

Os temas debatidos no III Fórum Social Mundial

No terceiro Fórum Social Mundial (FSM), os temas foram separados por eixos, como o de Desenvolvimento
Sustentável, onde a Segurança Alimentar, a Soberania Alimentar, a Economia Solidária e o Papel das Mulheres,
foram discutidos em muitos painéis e Conferências com as mais variadas experiências, vindas de diversos países
da África, Ásia, Europa e América Latina.
Alguns assuntos foram de destaque pelo impacto que têm ou terão em nossas vidas, como a Economia Solidária,
dentro de uma visão de desenvolvimento sustentável. O papel da produção local, a agricultura familiar, a
distribuição de renda e os meios para conseguí-la, a importância da segurança e soberania alimentar e os meios
para alcançá-la, o papel do Comércio Internacional e seus efeitos nas economias dos países em desenvolvimento, o
papel do estado, dos organismos mundiais e do mercado que regulam o comércio.
Condenação do papel da OMC
Houve consenso, da maioria dos expositores, no sentido de condenar a atuação da Organização Mundial do
Comércio (OMC) que é usada pelos países mais industrializados para legislar em benefício de seus países, em
detrimento dos países mais pobres.
O futuro da (OMC) será decidido no próximo encontro de ministros em setembro de 2003, em Cancún, no
México. É provável que com a adição do NAFTA (Tratado de Livre Comércio entre USA, Canadá e México) a
situação para os países mais pobres ficará pior, pois estas organizações poderão vir a ser o sistema que governe o
mundo, porém, dependendo do jogo de forças e da pressão que se faz, se reconsiderará o papel da globalização
e da OMC no contexto mundial.
Construir o caminho para Cancun Public Citizen's Global Trade Watch - Lori Wallach

Para isso, é necessário construir o “caminho para Cancún, para evitar a expansão da OMC”, através de campanhas
visando:
1.-Conscientizar o público do perigo da OMC
2.-Realizar campanhas em nível nacional para fazer oposição aos tratados de livre comércio (NAFTA e ALCA) e
eliminar os acordos existentes que prejudicam os mais pobres
3- Realizar lobby no Congresso para que os deputados e senadores rechacem acordos que ferem a soberania
alimentar do país
4- Usar a mídia para denunciar o efeito dos tratados de livre comércio para os mais pobres e a soberania do país
5- Solidariedade Internacional e ajuda para construir o “caminho para Cancún”

Agricultura e Segurança Alimentar International Gender & Trade Network - Mohau Pheko

O processo global de liberação do comércio, privatização e comercialização, tem afetado a infra-estrutura da


agricultura familiar e com isso da segurança alimentar de milhares de pessoas, em especial as mulheres dos países
em desenvolvimento.
Partindo do princípio que a alimentação é um direito humano, a agricultura, em especial dos alimentos da dieta
básica dos povos, não deveria estar submetida às leis da OMC. O alimento deve ser garantia não apenas para nós,
mas também para as futuras gerações. Por outro lado, cada país deve ter o direito de desenvolver sua capacidade de
produzir seu alimento básico, respeitando a diversidade cultural.
O Tratado de Propriedade Intelectual
O Tratado de Propriedade Intelectual (TPI) é um atentado à Segurança Alimentar e deveria ser removido da OMC.
Este Tratado permite patentear sementes e recursos genéticos, e como os processos de pesquisa são caros, somente
as grandes corporações têm condições de arcar com os custos. Isto significa que ficam donos de um recurso
genético que a natureza nos deu de graça e que nossos camponeses têm preservado e melhorado através dos séculos
e agora devem pagar para poder cultivar essas sementes.
Por outro lado, estes Tratados são um atentado à saúde pública, pois impedem que os governos possam planejar
com relação à produção de remédios para sua população porque as corporações detém o monopólio da produção
dos mesmos, impedindo a produção dos genéricos e o custo dos medicamentos dos grandes laboratórios ficam
proibitivo para as populações mais carentes.
O maior perigo, no entanto, é que estes Tratados vêm ajudar a institucionalizar a biopirataria, fazendo com que o
roubo do conhecimento, seja da medicina tradicional, da arte popular ou dos recursos genéticos, seja considerado
uma coisa normal, aceitável pelo mercado.

ÁGUA E SERVIÇOS Fundación SOLON - E. Peredo Beltrán Bolivia

O fornecimento e acesso à água e energia devem responder às necessidades da população e não aos interesses das
grandes corporações. Assim, a experiência da Bolívia contra a privatização da água em Cochabamba e a luta
contra a legislação para exportar água tem levado as organizações a articular propostas de defesa aos direitos da
água e aos direitos indígenas com relação a mesma:
A água e todos os seus usos deve ficar fora dos acordos comerciais da ALCA, OMS, GATS e das políticas
multilaterais que condicionam o perdão da dívida e a privatização dos serviços de água.
A água deve ser considerada um bem comum da sociedade, das comunidades, da natureza vegetal e animal.
Os investimentos necessários para o setor água, em nível mundial, deveriam sair dos orçamentos militares das
grandes potências para assim garantir a sustentabilidade da vida no planeta, e não dos setores privados e da sua
mercadização.
Estratégias propostas
- Visibilizar os efeitos concretos que tem a privatização da água na vida das pessoas, dos povos e da
natureza;
- Resgatar a visão e o conhecimento das mulheres e das culturas indígenas com relação à água;
- Articular/fortalecer campanhas em nível internacional para evitar que a água seja considerada mercadoria -
nesse contexto é importante dar realce e mostrar a relação entre os interesses privados sobre a água, as
guerras e a paz mundial.
Economia Solidária
A economia solidária vista como uma estratégia de desenvolvimento humano vai das formas de sobrevivência
popular de setores da economia informal, familiar, popular, para formas cooperativas em redes e cadeias
produtiva; - das ações emergenciais (como as de combate imediato à fome), para as ações emancipatórias (de
formação cidadã e organização coletiva de interesses), para as de radicalização da democracia no
desenvolvimento local sustentável (como as cadeias produtivas junto a processos de planejamento e orçamentos
participativos); - da organização dos consumidores solidários (das compras comunitárias, cooperativas de
consumo, redes de troca) para a ampliação de um sistema “justo” de comercialização em mercados locais,
regionais, nacionais e internacionais (Caritas Brasileira)

Tais estratégias envolvem a organização solidária dos diferentes atores das atividades da cadeia produtiva
(produção, comercialização e consumo) e os diferentes instrumentos de atuação, como sistema de finanças, de
comunicação, de formação, de tecnologia, de auto-gestão, etc. Impulsionado pela possibilidade de
estabelecimento de uma Política Nacional para a Economia Solidária, o GTBrasil no Fórum Social Mundial
centrou forças na construção do Fórum Brasileiro da Economia Solidária, um instrumento nas mãos da sociedade
civil para viabilizar a interlocução, em torno de Políticas Públicas, com o governo Federal. Com isto, pretende-se
mobilizar bases estaduais que reúnam diferentes segmentos com práticas voltadas para a Economia Solidária.

Em relação ás Redes Internacionais, o GTBrasil consultou, incorporou e negociou junto a cerca de


20 organizações de diferentes países a programação aprovada pelo Conselho Internacional do Fórum Social
Mundial para sua 3a. edição. Esta programação consiste na realização deste Painel, de um Seminário com 4 mesas
de temas específicos e uma mesa de síntese final que reunirá os relatos das 4 mesas anteriores e agregará relatos de
outros eventos das redes internacionais vinculados ao tema-problema, na perspectiva de avançarmos em
proposições que fortaleçam a Economia Solidária na ótica do FSM: Uma outra economia é possível!Nosso tema
central: “A Economia Solidária como estratégia de desenvolvimento humano”, deverá ser problematizado mas
também deverá oferecer pistas de proposições e possíveis compromissos nas diferentes mesas (neste painel, nos
seminários, nas oficinas) para que a mesa de sínteses final possa reunir e produzir um bom documento de
orientação para o avanço da economia solidária em todos os nossos territórios.

Resultados:

- Questiomnamentos a regras do comercio atuaL


- Organização de ações financeiras mais justas e ace3ssiv as pessoas, para isoso nosva forma de entender o
uso de trabalho e dinheiro
- Sistema de moeda social para alternaticva a econômicas cotidianas
- Conjunto de exper de econmi solid. Questiopnam a regaras americana sque controlam a economia miundial
- Mulher e economia:
- Evidencia de transformação social através da trasn escon.
- Iniciativa de uso de moedas locais, praticas locais, portadores de relações, valores culturais emancipadores
- Qual o papel do estado na economia solidária? A ec sólida é o sul social e polit para a transforma e o estado
deve estabelecer as condições institucionais para isso. Não ter eco solid como algo magirnal mais ser um
setor econômico dentro da sociedade.
- Sem trás formsacao econômica não h trans csociais
- O Sujeito de transformação deve ser a pessoa.
- Outeo mundo e possível, so se há transformação econômica ou social dentro da pessoa/comunidade
- Cuidar com o lar doméstico ate o lar terra
- Finanças solidárias: O mecanismo da circulaçcao do dinheiro atual, destroe o equilíbrio social e não permite
o desencv social. Mais da metade do mundo não tem acesso a dinheiro e bens de consumo
- Criar visibilidade e identidade do financiamento solidario
- O sistema atual esta voltado ao lucro e não quer mudança
- Criar um novo sistema com ênfase na preocupaçcao social/ambiental. Com o sitema assim, permitira sair da
prbreza e reencontrar a auto-estima. Valoriza a diversidade e recursos próprios e predominantemente
existiria uma dimensão local da moeda.
- A economia solidária pensa muito poucco na economia miundial.
- A moeda sociaç solidária é criada para fazer frente a suas necedades especificas das comunidades
- Importância da visibilidade do trabalho da m na economia solidária e reestrutura das famílias
- Comércio igualitário estável: 40 anos, diversidade de praticas como meio de pressão para as grandes
empresas
- O aumento do comercio significaria que os produtores tenham acesso a esse comercio, mais como meiro de
trans do com mundial. Para isso seria importante organização dos produtores e campanha sobre o poder
publico e empresas
- A importância do comercio do sul para o norte, sul/sul, norte/norte e nível local para chegar ao mundial –
globalização.
- Aproximar o produtor do consumidor
- O movimento ecológico e o movimento sustentável não se conhecem e não trabalham juntoas. Se
acontecesse os impactos ecológicos seria menor

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