NOTAS DE AULA
PADRÕES INTEGRADOS DE COMPORTAMENTO E ESPAÇO – PICS
PROF. FREDERICO FLÓSCULO PINHEIRO BARRETO – 2009/1
O AMBIENTE DAS
CRIANÇAS 1
Children's Environment
KALEVI KORPELA
(Professor no Departamento de Psicologia da Universidade de Tampere, Finlândia)
Tradução: Prof. Frederico Flósculo Pinheiro Barreto (FAUUnB)
1
Nota da disciplina: o presente texto forma o Capítulo 24, intitulado Children’s Environment, do livro
“Handbook of Environmental Psychology”, editado por Robert Bechtel e Arza Churchman (Nova Iorque: John
Wiley & Sons, 2003, pp. 363-373).
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experiência emocional difícil para as crianças apegadas a esse lugar (Hart, 1979).
Em meados dos anos 1990, os estudos relacionados às crianças de 11 a 19 anos
revelaram que ter liberdade e ter controle eram elementos importantes para os
adolescentes em seus lugares favoritos (Owens, 1988). Os adolescentes sentem
falta de lugares para se isolarem, assim como de lugares para a interação social
(Lieberg, 1994; Noack & Silbereisen, 1988; Owens, 1994); lugares com
paisagem natural são valorizados em meio a áreas residenciais (Owens, 1988;
Schiavo, 1988), e tais lugares estão entre os que mais são associados ao bem-estar
das pessoas, aos momentos em que colocam a sua vida em perspectiva (Owens,
1988).
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A Estônia é um pais...
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Em contraste, o estudo feito por Schiavo (1988) nos E.U.A. não revelou
diferenças relacionadas às idades em crianças com 10 anos, 13 anos e 17 anos,
quanto à sua preferência por ambientes naturais como seus lugares favoritos, ou
como lugares importantes, em suas vizinhanças de moradia. Maliniwski e
Thurber (1996) descobriram também que somente eram significativas algumas
pequenas diferenças nas escolhas de lugares favoritos entre quintis de resultados
obtidos junto a crianças norte-americanas de 8 a 16 anos, durante uma colônia de
férias de duas semanas havida em New Hampshire. Lugares naturais, lagos ou as
margens de lagos e rios, e ainda refúgios, como cabanas, foram escolhas comuns
entre essas crianças. É bem possível que os locais dominados por paisagens
naturais onde foram feitos os estudos de Schiavo, assim como os de Malinowski
e Thurber, expliquem em parte esse contraste com os estudos europeus
mencionados acima.
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crianças, após suas atividades escolares. No estudo feito por Sommer (1990),
garotos estonianos de 11 a 12 anos escolhiam locais na natureza como seus
lugares favoritos, com maior freqüência que as garotas.
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para novas áreas das suas respectivas cidades, antes e depois dessa remoção. Ela
descobriu que as crianças moradoras dos lares em que houve uma melhoria em
termos das suas visões da natureza desde suas casas, e cujas casas tinham áreas
de jardins e quintais com mais elementos naturais tendiam a apresentar os mais
elevados graus de capacidade de atenção. A mudança na qualidade geral da
habitação, contudo, não se mostrou um preditor significativo na habilidade de
focar a atenção. Taylor, Kuo e Sullivan (2001) descobriram que, de acordo com
as avaliações feitas pelos pais ou responsáveis, crianças na faixa etária dos 7 aos
12 anos, com desordem do déficit de atenção, mostravam um melhor desempenho
acima do normal após atividade em lugares naturais, com vegetação – e que
quanto mais verde a área verde presente nos locais de atividades e brincadeiras
onde estavam, menos severos se tornavam os sintomas de seu déficit de atenção.
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físicas envolvem o uso do corpo com todos os seus processos somáticos. Por
exemplo, as caminhadas podem ser um meio de manter uma auto-imagem
positiva através do controle da forma física. As estratégias de auto-regulação
social envolvem a confiança em outras pessoas para o alcance de objetivos
pessoais. Essas estratégias têm raízes na infância, quando uma criança precisa da
ajuda de um cuidador para a redução de tensões internas, pessoais, tais como a
fome ou a dor (Izard & Kobak, 1991). As estratégias de auto-regulação social e
emocional implicam em extensões que extrapolam os processos de homeostase
interior, e que incluem transações com o ambiente, como as relações sociais. As
estratégias ambientais possuem uma extensão assemelhada, e envolvem o uso
que se faz dos lugares, as cognições dos lugares, e afetos associados às emoções e
à auto-regulação. Por exemplo, um estudo de Korpela (1992) descobriu que
adolescentes na faixa dos 17 a 18 anos freqüentemente iam a seus lugares
favoritos depois de passarem por eventos emocionalmente negativos, que
ameaçassem a sua auto-estima e a coerência de sua experiência de self. Estar em
um lugar favorito o ajudava a relaxar, a acalmar-se, a ter clareza dos fatos, a
ganhar perspectiva das coisas, e conseguir encarar o problema. Os lugares
favoritos com freqüência ofereciam um escape para as pressões sociais,
estimulando respostas, controle, e liberdade de expressão. Desse modo, os
lugares favoritos oferecem alívio emocional, experiências restauradoras, e
possibilidades para a reflexão em circunstâncias que não são diversionistas ou
escapistas. Os resultados sugerem que os lugares favoritos são usados para a
regulação não somente das experiências, mas das emoções também.
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fatores como lugares particulares (Dodge & Garber, 1991). Por exemplo, as
pessoas mostram sensibilidade quanto a seus estados emocionais e a seu humor,
relacionados a localidades particulares, e o ingresso ou a passagem da pessoa
através de um determinado lugar induz determinadas mudanças em seu humor
(Kerr & Tacon, 1999; Sttats, Gatersleben & Hartig, 1997). O conceito de
regulação emocional, assim como o de auto-regulação não é sinônimo de controle
emocional, ou de supressão e eliminação de emoções. O conceito de regulação é
neutro, nesse sentido, e pode se referir ao seu aguçamento, à sua elaboração,
assim como à sua sustentação e manutenção (Izard & Kobak, 1991). Em resumo,
a regulação da emoção inclui não apenas fatores intra, mas também extra-
organismo, através dos quais a estimulação emocional é redirecionada,
modificada e modulada em situações emocionalmente excitantes (Cicchetti,
Ganiban & Barnett, 1991).
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PRIVACIDADE
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3
Em português, temos o raro termo ANTROPOPATISMO, para designar “a atribuição de características humanas
a elementos da natureza, animais, divindades” (Houaiss, 2009).
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1989) põem ser oferecidos como métodos conscientes de lidar com fatores de
estresse, como do caso de crianças que se adaptam a novos ambientes (Jalongo,
1985).
REFERÊNCIAS
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