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As técnicas de exame psicológico ensinadas nos cursos de graduação de acordo


com os professores

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Irai Boccato Alves Joao Carlos Alchieri


Instituto de Psicologia da USP Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Psico-USF, v.7, n.1, p. 77-88 Jan./Jun. 2002 77

As técnicas de exame psicológico ensinadas


nos cursos de graduação de acordo com os professores
Irai Cristina Boccato Alves1
João Carlos Alchieri
Keila Cristina Marques

Resumo
O presente trabalho faz parte de uma pesquisa mais ampla sobre o Ensino das Técnicas de Exame Psicológico no Brasil,
originada nas discussões da Câmara Interinstitucional de Avaliação Psicológica, criada pelo Conselho Federal de
Psicologia. Primeiramente foi solicitado aos Coordenadores dos Cursos de Psicologia para enviarem os programas oficiais
das Disciplinas de Avaliação Psicológica. Depois, um questionário foi respondido pelos professores dessas disciplinas.
Este trabalho apresenta os dados das respostas dos professores sobre que testes ensinam e quais os que eles consideram
que deveriam compor o conteúdo básico ou mínimo de avaliação psicológica para uma boa atuação profissional. Foram
recebidos 184 questionários, de 172 professores, de 62 cursos diferentes. Os resultados indicaram que o número médio e
a variedade de testes ensinados é maior do que o que os professores consideram como conteúdo básico ou mínimo, mas
há uma semelhança entre as listas de testes mais ensinados e aqueles indicados como básicos.
Palavras-chave: Avaliação Psicológica; Ensino de Testes Psicológicos; Formação do Psicólogo.

Teacher’s perspective about teaching of psychological assessment techniques

Abstract
This study is part of a broader research about Teaching Psychological Assessment Techniques in Brazil, arisen by
discussions made at the Psychological Assessment Interinstitutional Chamber created by Psychology Federal Council. We
firstly asked the Psychological Assessment Program’s Heads to send their official programs containing data about the
content of their courses. At a second moment, questionnaires were sent to these teachers. The aim of this paper is to
present data on teacher’s answers about which psychological tests are actually taught as well as other contents they
consider should be taught in order to provide adequate professional performance. We received 184 questionnaires from
172 teachers, teaching in 62 courses. Results evidenced that teachers teach a bigger and broader range of tests than what
was considered basic to an adequate professional performance in this area. It was also found similarities between what is
considered basic and what is actually taught in the graduation examined courses.
Keywords: Psychological Assessment; Psychological Tests Teaching; Psychologists Formation.

ocorridas nos currículos dos cursos de Psicologia a


Introdução partir dessa lei.
Considerando que, de acordo com a lei que
O presente trabalho faz parte de uma regulamenta a profissão de Psicólogo, a utilização de
pesquisa mais ampla sobre o Ensino das Disciplinas de métodos e técnicas psicológicas, entre os quais estão
Avaliação Psicológica no Brasil. Ela se originou nas incluídos os testes psicológicos, constitui a única função
discussões da Câmara Interinstitucional de Avaliação privativa do psicólogo, é necessário saber que técnicas
Psicológica, criada pelo Conselho Federal de Psicologia, estão sendo ensinadas nos diferentes cursos. Como
tendo em vista conhecer a situação do ensino nessa existe um grande número de técnicas, que avaliam
área, principalmente em função da nova Lei de características diferentes e aplicáveis em diversas áreas
Diretrizes e Bases da Educação e das mudanças de atuação do psicólogo, não é possível ensinar todas as

1 Endereço para correspondência:


Instituto de Psicologia da USP
Av. Professor Mello Moraes, 1721, Cidade Universitária - São Paulo/SP – 05508-900.
e-mail: iraicba@usp.br
78 Irai Cristina Boccato Alves, João Carlos Alchieri e Keila Cristina Marques

técnicas, o que leva à necessidade de selecionar quais (1996), Rocha Jr. & Castro (1997), Souza (1997),
devem ser ensinadas durante o curso de graduação. Avoglia (1997), Bromberg (1997), Avoglia, Castro &
Desse modo, é importante saber o que está sendo Custódio (1999), Gomes & Noffs (1999), Alves (2000),
ensinado e qual a opinião dos professores sobre as Castro (2001), Calejon & Santos (2001), Lima (1999,
técnicas, que eles consideram como essenciais para a 2001). As principais preocupações discutidas nesses
formação do psicólogo. Em 1995, Jacquemin já artigos e nos Congressos da área são referentes a: quais
destacava “a necessidade urgente de se definir, em nível testes devem ser ensinados, quantas disciplinas são
nacional, uma programação mínima que todo psicólogo necessárias, como ensinar, como devem ser
deveria conhecer” (p. 19). A esse respeito, Custódio desenvolvidas as atividades práticas, quem deve ser o
(1995, p. 30) é favorável a que se ensine “poucas sujeito da prática, qual o papel do monitor, qual deve
técnicas e em profundidade, para que os conhecimentos ser o número máximo de alunos por turma, qual a
aprendidos em algumas possam ser generalizados”. bibliografia utilizada, etc.
Embora o problema do ensino na área de Jacquemin (1995) também destaca a
Avaliação Psicológica seja um tema que tem necessidade do conhecimento da fundamentação
preocupado os professores há muito tempo, conforme teórica dos testes e de modificar a maneira de ensinar,
se tem constatado nos Congressos desta área, como o valorizando a formação profissional e não a quantidade
do I Encontro sobre Testes Psicológicos do CRP 07 no de informação dada. Além disso, lembra a proposta de
Rio Grande do Sul em 1986, é muito pequena a Kroeff (1988) de que o ensino de testes seja integrado
literatura sobre o assunto. Os Congressos têm com conteúdos da Psicologia, como, por exemplo,
geralmente um espaço reservado para reunião dos ensinar escalas de desenvolvimento junto com
professores que trabalham na área ou algumas Mesas Psicologia do Desenvolvimento.
Redondas, nas quais se discute o assunto. Algumas Em pesquisa destinada a conhecer a visão dos
tentativas foram feitas para obter dados sobre o ensino, alunos do Curso de Psicologia, na Universidade Federal
podendo-se destacar o questionário elaborado por do Rio de Janeiro, sobre a utilização dos testes
Custódio apresentado aos participantes dos “I e II psicológicos, Pacheco e Takahashi (1999) constataram
Encontro de Técnicas de Exame Psicológico: Ensino, que os alunos não pretendem utilizar os testes na sua
Pesquisa e Aplicações”, realizados em 1994 e 1996; e o prática profissional e acham que os instrumentos não
questionário elaborado por Guzzo no “VII Encontro são confiáveis e seguros para avaliar as capacidades e a
Nacional sobre Testes Psicológicos” em 1997. Os personalidade. Tais resultados indicam que os
resultados desses dois levantamentos ainda não foram problemas na área podem estar no tipo de informação
divulgados. que o aluno recebe durante o curso e como, nessa área,
Podemos ainda destacar duas outras a formação não está sendo adequada. Em relação à
iniciativas de trabalhos. Uma delas refere-se a uma problemática da formação profissional Pasquali (1999)
pesquisa não publicada sobre o “Ensino de Testes adverte que essa área tem sido relegada a um segundo
Psicológicos nas Universidades do Rio Grande do Sul”, plano e que os profissionais entram no mercado de
realizada por Bandeira, Argimon, Alchieri, Oliveira & trabalho sem o devido treinamento, mas com a
Werlang, O outro trabalho foi apresentado por Castro exigência de ação imediata e garantia de qualidade,
no “III Encontro da Sociedade Brasileira de tarefa para a qual não estão preparados.
Rorschach”, publicado em 1998, relativo ao “Ensino de Considerando os dados apresentados, este
Rorschach em uma amostra brasileira”. Em seu trabalho pretende conhecer a real situação do Ensino
trabalho constatou que 68% dos cursos de sua amostra das Técnicas de Exame Psicológico no Brasil com base
ensinam o Rorschach. Concluiu que em relação ao nas informações e opiniões dos professores da área.
Rorschach é necessário oferecer uma especialização no Esta pesquisa constou de duas etapas. Na primeira foi
teste em um sistema de classificação definido, além da solicitado aos Coordenadores de todos os cursos de
necessidade de que o aluno desenvolva atividades Psicologia no Brasil para enviarem os programas oficiais
práticas de aplicação, cotação e interpretação, das Disciplinas da área de Avaliação Psicológica, com a
ressaltando a necessidade de supervisões com um respectiva carga horária e conteúdo. Os resultados
professor especialista. referentes aos testes ensinados de acordo com os
Em relação aos trabalhos realizados sobre o programas oficiais foram apresentados em um artigo de
ensino de Técnicas de Exame Psicológico podemos Alves, Alchieri e Marques (2001). Na segunda etapa foi
mencionar os de Custódio & Duarte (1986), Calejon & enviado um questionário que deveria ser respondido
Vistué (1994), Rocha Jr. (1994), Lima (1994), Bueno por todos os professores que ministravam essas
(1995), Jacquemin, (1995), Custódio (1995), Schwartz disciplinas. Entre as questões relativas à atividade
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docente foi solicitado que o professor respondesse Método


quais as técnicas de exame psicológico ou testes Sujeitos
psicológicos, incluindo entrevista e técnicas projetivas, Os sujeitos foram 172 professores de 62
eram ensinadas nas disciplinas que ministrava (questão cursos diferentes, que responderam a 184 questionários,
11). Outra questão solicitava ao professor que porque alguns trabalhavam em mais de um curso ou
respondesse quais os instrumentos ou técnicas que ele porque ensinavam mais de uma disciplina. Entre esses
achava que deveriam constar da formação básica ou professores 16,8% eram homens e 83,1% eram
mínima em avaliação psicológica (questão 23). O mulheres. A tabela 1 mostra a distribuição de freqüência
objetivo deste trabalho é apresentar os resultados das dos cursos e dos professores que responderam ao
respostas dadas pelos professores a essas duas questões. questionário, provenientes de 13 Estados do Brasil.
Como o maior número de Cursos de Psicologia se
concentra no Estado de São Paulo, o mesmo aconteceu
com os dados da pesquisa. As regiões onde se
concentraram as respostas são sul e sudeste, que
também concentram o maior número de cursos no país.
Tabela 1 - Freqüência dos cursos e professores por Estado
Estado Cursos Professores
F % F %
São Paulo 25 40,3 75 43,6
Rio Grande Do Sul 8 12,9 23 13,4
Minas Gerais 7 11,2 26 15,1
Paraná 6 9,7 12 7,0
Rio De Janeiro 3 4,8 9 5,2
Santa Catarina 3 4,8 7 4,1
Pernambuco 2 3,2 8 4,6
Paraíba 2 3,2 3 1,7
Distrito Federal 2 3,2 2 1,2
Mato Grosso Do Sul 1 1,6 3 1,7
Mato Grosso 1 1,6 2 1,2
Ceará 1 1,6 1 0,6
Pará 1 1,6 1 0,6
Total 62 172

Instrumento mas em vários casos os professores enviaram apenas o


O questionário era composto por dados de próprio questionário.
identificação do professor, da sua formação e 31
questões sobre a sua atividade docente. Estas últimas Resultados
incluíam quais as disciplinas que ministrava, há quanto
tempo era docente, quais as atividades práticas Embora se tenha solicitado que todos os
desenvolvidas, qual a bibliografia básica, por exemplo. professores que ministram as disciplinas da área
respondessem ao questionário, não foi possível saber se
Procedimento todos o fizeram. Entre os questionários respondidos, o
Os questionários foram enviados aos número de professores por curso variou de 1 a 10. Para
coordenadores dos cursos de graduação de Psicologia a tabulação dos dados os testes foram considerados
em todo o Brasil, num total de 123 cursos, conforme apenas uma vez para cada instituição, mesmo que
relação fornecida pelo Conselho Federal de Psicologia. possam ter sido citados mais de uma vez por mais de
Na correspondência que acompanhava o questionário um professor. As freqüências percentuais dos testes
era pedido que os coordenadores fizessem cópias dos foram calculadas em relação ao número total de
mesmos e solicitassem aos professores das disciplinas instituições (62) e não em relação ao número de
de avaliação psicológica que o respondessem e o professores.
enviassem para o endereço indicado. Em geral as As Tabelas 2 a 9 apresentam a comparação da
correspondências foram enviadas pelos coordenadores, distribuição de freqüência dos testes ensinados por tipo
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80 Irai Cristina Boccato Alves, João Carlos Alchieri e Keila Cristina Marques

de teste. Os testes foram classificados em testes de freqüentes o WISC (72,6%) e o Raven (62,9%).
inteligência, projetivos, personalidade (não projetivos), Seguem-se com freqüências menores o Colúmbia
interesses, aptidões, de prontidão e psicomotores. (41,9%), o Goodenough-Harris (37,1%), o G-36
A Tabela 2 apresenta as freqüências dos testes (35,5%), o INV (22,6%) e o D-48 (21,0%). Os demais
de inteligência. Entre os testes ensinados (questão 11) foram citados com freqüências menores do que 20%.
foram citados 24 testes diferentes, sendo os mais

Tabela 2 - Testes de Inteligência


Q11 Q23
Testes F % F %
WISC 45 72,6 30 48,4
Raven (Total) 39 62,9 23 37,1
Colúmbia (CMMS) 26 41,9 11 17,7
DFH (Goodenough-Harris) 23 37,1 8 12,9
G-36 22 35,5 10 16,1
INV 14 22,6 4 6,4
D-48 13 21,0 3 4,4
WAIS 11 17,7 13 21,0
CIA 9 14,5 5 8,1
D. 70 8 12,9 3 4,8
R-1 7 11,3 1 1,6
WPPSI 6 9,7 4 6,4
G-38 6 9,7 2 3,2
Cubos de Kohs 5 8,1 2 3,2
DFH (S. Wechsler) 5 8,1 0 0
WISC III 4 6,4 1 1,6
Barcelona 2 3,2 0 0
Jacyr Maia 2 3,2 1 1,6
Stanford-Binet/Terman-Merrill 2 3,2 5 8,1
Relógios 3 4,8 0 0
Binet-Simon 1 1,6 1 1,6
HTM 1 1,6 1 1,6
OTIS 1 1,6 1 1,6
Eqüicultural de Inteligência 2 3,2 0 0
WAIS III 0 0 1 1,6
S-Binet/Terman Merrill 4 Trad. 0 0 1 1,6
Woodcock Johnson 0 0 1 1,6
Teste de Inteligência - Geral 0 0 23 37,1
Fator G 0 0 9 14,5
Teste Inteligência - Norma Brasileira 0 0 1 1,6
Total 257 164

Entre os testes que os professores (17,7%), o G-36 (16,1%) e o Goodenough-Harris


consideraram essenciais (questão 23) foram citados 23 (12,9%). Os demais tiveram freqüência menor do que
testes e mais três categorias gerais que não especificam 10%. Entre as categorias amplas foram citadas “testes
os testes. Como nesta questão foi solicitado que os de inteligência em geral” (37,1%), “testes de fator g”
professores indicassem o que consideravam como (14,5%). Pode-se observar uma grande coincidência
conteúdo básico ou mínimo, as freqüências diminuíram entre as respostas às questões 11 e 23, sendo que o INV
bastante. Os testes mais citados foram o WISC (48,4%), e o D-48 não aparecem entre os mais citados na questão
o Raven (37,1%), o WAIS (21,0%), o Colúmbia 23 e ocorre um aumento da freqüência do WAIS.

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As técnicas de exame psicológico ensinadas nos cursos de graduação de acordo com os professores 81

Entre os testes da tabela 2, o WAIS, o uma categoria geral de “testes projetivos gráficos”. Os
WPPSI, o WISC III, o WAIS III, o Goodenough- testes mais ensinados de acordo com os professores,
Harris, o Stanford-Binet, o Stanford-Binet IV, o OTIS e com freqüência maior do que 50% são o CAT (71,0%),
o Woodcock-Johnson não foram publicados no Brasil, o TAT (69,3%), e o HTP (61,3%). Aparecem a seguir o
sendo provavelmente ensinados com traduções Rorschach (46,8%), o Desenho da Família (40,3%), o
diversas, o que pode prejudicar seu emprego posterior. Wartegg (38,7%), o Desenho da Figura Humana (DFH)
Além deles os manuais do WISC (Wechsler, 1964) e dos de Machover (30,6%), o Teste Zulliger (30,6%), as
Cubos de Kohs (Kohs, s/d) publicados no Brasil Fábulas de Düss (25,8%), o Ludodiagnóstico (24,2%) e
apresentam as normas americanas, pois não foram o Desenho Livre (22,6%). As demais tiveram ocorrência
feitos estudos normativos no Brasil. menor do que 20%. O Ludodiagnóstico foi incluído por
A Tabela 3 mostra a comparação entre as se tratar de uma técnica de exame psicológico, embora
respostas das questões 11 e 23 em relação aos testes não seja um teste.....................................................................
projetivos. Para a questão 11 foram citadas 25 técnicas e

Tabela 3 - Testes Projetivos


Q11 Q23
Testes F % F %
CAT (Total) 44 71,0 33 53,2
TAT 43 69,3 34 54,8
Http 38 61,3 27 43,5
Rorschach 29 46,8 31 50,0
Desenho da Família 25 40,3 11 17,7
Wartegg 24 38,7 21 33,9
D. Figura Humana - Machover 19 30,6 14 22,6
Teste Zulliger 19 30,6 14 22,6
Fábulas de Düss 16 25,8 10 16,1
Ludodiagnóstico 15 24,2 11 17,7
Desenho Livre 14 22,6 4 6,4
Estórias Madeleine Thomas 10 16,1 2 3,2
Pirâmides de Pfister 9 14,5 6 9,7
Teste da Árvore de Kock 6 9,7 2 3,2
Desenho Livre com estórias 6 9,7 1 1,6
Questionário Desiderativo 5 8,1 0 0
Teste da Casa 4 6,4 0 0
Ômega 3 4,8 1 1,6
SAT 3 4,8 1 1,6
Lusher- Teste das Cores 3 4,8 0 0
Teste de Symonds 3 4,8 0 0
Relações Objetais - Phillipson 1 1,6 3 4,8
MAPS 1 1,6 1 1,6
DFH na Chuva 1 1,6 0 0
Completar Sentenças 1 1,6 0 0
Sceno test 0 0 1 1,6
Desenho Família com estórias 0 0 2 3,2
Técnicas Projetivas - Geral 0 0 16 25,8
T. Projetivos Gráficos - Geral 4 6,4 13 21,0
T. Apercepção Temática - Geral 0 0 5 8,1
Total 346 264

Quanto às técnicas que os professores mais citadas foram: o CAT (53,2%), o TAT (54,8%), o
consideram essenciais para a formação (questão 23), as HTP (43,5%), o Rorschach (50,0%), o Wartegg

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(33,9%), o DFH de Machover (22,6%), o Zulliger obtidos nesta pesquisa.


(22,6%), o Desenho da Família (17,7%), o
Ludodiagnóstico (17,7%) e as Fábulas de Düss (16,1%). A Tabela 4 apresenta as freqüências dos
Entre as categorias gerais aparecem as “Técnicas outros testes de personalidade não projetivos. Dos 20
Projetivas” (25,8%), os “Testes Projetivos Gráficos” testes citados apenas três foram mais freqüentes: o
(21,0%) e os “Testes de Apercepção Temática” (8,1%). PMK (40,35), o 16PF (24,2%) e o MMPI (16,1%).
Em relação às Técnicas Projetivas também Quanto aos testes que os professores acham que devem
ocorreu uma queda nas freqüências da questão 11 para ser ensinados, a lista ficou reduzida a 13 testes e duas
a 23, embora esta diminuição tenha sido menor do que categorias gerais. Tendo recebido freqüência maior do
para os testes de inteligência. Em sua pesquisa sobre o que 10% apenas os testes PMK (38,7%) e MMPI
ensino de Rorschach, Castro (2001) encontrou uma (16,1%). A categoria geral “Testes de Personalidade”
freqüência de 68% de cursos que ensinam esse teste, teve freqüência de 24,2% e a de Técnicas Expressivas “
portanto um resultado um pouco maior do que os 8,1%.

Tabela 4 - Testes de Personalidade


Q11 Q23
Testes F % F %
PMK 25 40,3 24 38,7
Inventário Personalidade - 16PF 15 24,2 6 9,7
MMPI 10 16,1 10 16,1
Palográfico 5 8,1 3 4,8
Dadahie 4 6,4 1 1,6
Questionário Tipológico QUATI 2 3,2 3 4,8
IFP 2 3,2 2 3,2
Grafologia 2 3,2 2 3,2
LPM 2 3,2 1 1,6
QSG 1 1,6 1 1,6
Questionário Confidencial 1 1,6 1 1,6
Questionário Íntimo 1 1,6 1 1,6
R-4 1 1,6 1 1,6
Cornell Index 1 1,6 0 0
CPS (Comrey) 1 1,6 0 0
Idate (adulto e infantil) 1 1,6 0 0
Inventário de Stress Infantil 1 1,6 0 0
Reprodução de Figuras 1 1,6 0 0
T. Frustração Rosenzweig 1 1,6 0 0
CDI (Children Depression Inventory) 1 1,6 0 0
Técnicas Expressivas 0 0 5 8,1
Personalidade Geral 0 0 15 24,2
Total 78 76

A Tabela 5 mostra as freqüências dos Nenhum dos testes alcançou freqüência de 10% na
Inventários de Interesses, na qual foram citados oito questão 23, mas a categoria geral “Testes de interesse”
testes, sendo os mais freqüentes o Angelini (32,3%), o sem especificação teve 21,0%. Isso mostra que muitos
Kuder (22,6%), o LIP (17,7%) e o Thurstone (17,7%). professores consideram esse tipo de teste importante,
Os demais tiveram menção menor do que 10%. mas sem destacar nenhum....................................................

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As técnicas de exame psicológico ensinadas nos cursos de graduação de acordo com os professores 83

Tabela 5 - Inventários de Interesse


Q11 Q23
Testes F % F %
Angelini 20 32,3 5 8,1
Kuder 14 22,6 2 3,2
LIP 11 17,7 3 4,8
Thurstone 11 17,7 2 3,2
Geist 4 6,4 0 0
TEV 3 4,8 1 1,6
QVI 2 3,2 0 0
Catálogo de Livros Bessa Tramer 1 1,6 0 0
Interesse geral 0 0 13 21,0
Total 66 26

Tabela 6 - Testes de Aptidões Específicas


Q11 Q23
Testes F % F %
Bateria CEPA 25 40,3 8 12,9
DAT 19 30,6 8 12,9
Bateria TSP - Edites 8 12,9 1 1,6
BTAG 4 6,4 0 0
D-2 2 3,2 0 0
BPR-5 1 1,6 0 0
Aptidão Geral 0 0 11 17,7
Testes de atenção 0 0 1 1,6
Total 59 29

A Tabela 6 apresenta as freqüências dos testes 23, foram mencionados apenas esses três testes, mas
de aptidões específicas, sendo citados seis testes apenas a Bateria CEPA e o DAT tiveram uma
diferentes, mas apenas três obtiveram freqüências freqüência igual a 12,9%. Também foi incluída uma
maiores do que 10%: a Bateria CEPA (40,3%), o DAT categoria de “Testes de Aptidão”, com 17,7%.
(30,6%) e Bateria TSP da Edites (12,9%). Na questão

Tabela 7 - Testes de Prontidão


Q11 Q23
Testes F % F %
TMP (Metropolitano) 10 16,1 5 8,1
IAR 2 3,2 1 1,6
TPL 1 1,6 0 0
TML 1 1,6 1 1,6
Teste ABC 1 1,6 0 0
BTBC (Boehm) 1 1,6 0 0
Reversal Test 1 1,6 0 0
Prontidão - Geral 0 0 1 1,6
Total 17 8

A Tabela 7 mostra as freqüências dos 7 testes questão 23 apareceram apenas três testes e uma
citados, e apenas o Teste Metropolitano de Prontidão categoria geral, mas nenhum deles obteve 10%.
(TMP) teve uma freqüência maior do que 10%. Na

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84 Irai Cristina Boccato Alves, João Carlos Alchieri e Keila Cristina Marques

Tabela 8 - Testes Psicomotores


Q11 Q23
Testes F % F %
Bender 43 69,3 30 48,4
Pré-Bender 10 16,1 6 9,7
Exame Psicomotor 5 8,1 4 6,4
Piaget-Head 4 6,4 0 0
T. Organização Perceptomotora 1 1,6 3 4,8
Retenção Visual de Benton 1 1,6 1 1,6
Figura Complexa de Rey 1 1,6 0 0
Escala de Ozeretzky 0 0 1 1,6
Psicomotor geral 0 0 13 21,0
Total 65 58

A Tabela 8 apresenta os testes classificados escola, o Becasse (que não foi especificado se tratava
como psicomotores, entre os quais foi incluído o do teste de prontidão ou o de atitudes socio-
Teste de Bender, pois embora esse teste possa ser emocionais), bem como outras técnicas e conteúdos
usado também para avaliar a personalidade, as que os professores consideraram importante
respostas não indicavam quais das adaptações do acrescentar. Pode-se observar que as freqüências
Bender eram ensinadas, assim ele foi incluído na desses testes são muito baixas e pouco significativas.
categoria em que ele é mais comumente usado, isto é, Nessa tabela aparecem sugestões diversas, que não
como teste perceptivo-motor. Os professores citaram puderam ser claramente classificadas. Devem-se
sete testes diferentes, mas apenas o Bender (69,3%) e destacar, porém, às freqüências obtidas pela
o Pré-Bender (16,1%) alcançaram freqüência superior Entrevista e a Anamnese, que são técnicas
a 10%. Na questão 23 foram citados seis testes e uma importantes para o psicodiagnóstico. Na questão 11 a
categoria geral, sendo que apenas o Bender (48,4%) Entrevista obteve 62,9% e a Anamnese 27,4%. Na
superou 10%. questão 23, as freqüências foram de 53,2% e 12,9%
A Tabela 9 apresenta os testes que não se respectivamente. As demais apresentam porcentagens
encaixaram nas outras categorias, como o teste de menores do que 10%, o que as torna pouco
desempenho escolar (TDE), a escala de medo da significativas.

Tabela 9 - Outros Testes e Conteúdos


Q11 Q23
Testes F % F %
Becasse (indefinido) 3 4,8 1 1,6
TDE (T. Desempenho Escolar) 2 3,2 1 1,6
CBCL 1 1,6 1 1,6
Medo 1 1,6 0 0
Yale Brow 1 1,6 0 0
IECPA 1 1,6 0 0
IAT 0 0 1 1,6
Entrevista 39 62,9 33 53,2
Anamnese 17 27,4 8 12,9
Técnicas de Observação 6 9,7 3 4,8
Psicometria/estatística 5 8,1 9 14,5
Resposta não específica 4 6,4 26 41,9
Provas situacionais 3 4,8 6 9,7
Dinâmica de grupo 3 4,8 3 4,8
T. de orientação profissional 3 4,8 1 1,6
Questionário 2 3,2 1 1,6
Entrevista DSM -IV 1 1,6 1 1,6

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As técnicas de exame psicológico ensinadas nos cursos de graduação de acordo com os professores 85

T. de seleção de pessoal 1 1,6 1 1,6


Téc/exercício grupal 5 8,1
Ética 3 4,8
Testes nacionais 2 3,2
Instrumentos informatizados 2 3,2
Jogos 1 1,6
Entrelaçamento prática/teoria 1 1,6
Escala de desenvolvimento 1 1,6
Testes área emocional 1 1,6
Técnica ludopedagógica 1 1,6
Testes fatoriais 1 1,6
Total 92 79

A Tabela 10 apresenta as médias de cada tipo em relação a 11. Pode-se constatar que os tipos de
de teste para as questões 11 e 23, bem como a testes cuja média de citação diminui mais são os de
porcentagem de diminuição de freqüência da questão 23 aptidão, de prontidão e de interesse.

Tabela 10 - Média de tipos de testes nas questões 11 e 23


Tipo de testes Q11 Q23 %
Projetivos 5,58 4,26 76,34
Inteligência 4,14 2,64 63,77
Personalidade 1,27 1,22 96,06
Interesse 1,06 0,42 39,62
Perceptomotores 1,05 0,93 88,71
Aptidões 0,95 0,47 49,47
Prontidão 0,27 0,13 48,15
Outros 0,14 0,05 35,71
Total 14,46 10,13 70,05
% - porcentagem de redução da freqüência da Q23 em relação à Q11

Com base no exame da Tabela 10 pode-se como mínimo indispensável a ser ensinado aos
concluir que segundo as informações dos professores alunos, chega-se a um total de 10 testes, que consiste
são ensinados em média 14,46 testes por curso, sendo em 70% do que é ensinado atualmente. Em relação à
5,58 testes projetivos, 4,14 de inteligência, 1,27 de lista anterior e pela sua freqüência, são excluídos: o
personalidade, 1,06 de interesse, 1,05 Teste da Família e o Wartegg entre os testes
perceptomotores, 0,95 de Aptidões, 0,27 de projetivos, o Colúmbia e o Goodenough-Harris, que
prontidão e 0,14 outros. Selecionando-se das tabelas são substituídos por uma pequena diferença, pelo
os testes mais ensinados na proporção em que WAIS, o Angelini ou qualquer teste de interesse e a
aparecem nas médias, conclui-se que são Bateria CEPA ou qualquer teste de aptidão.
preferencialmente ensinados CAT, TAT, HTP,
Rorschach, Desenho da Família e Wartegg, entre os
Conclusão
testes projetivos. O WISC, o Raven, o Colúmbia e o
Goodenough-Harris, entre os testes de inteligência.
O PMK, como um dos testes de personalidade não Tendo em vista que não há outras pesquisas
projetivo. O Angelini, como teste de interesse. O sobre o ensino de testes psicológicos para comparar
Bender como teste perceptomotor e a Bateria CEPA os resultados da presente pesquisa, será feita uma
como testes de aptidões. Os testes de prontidão e os comparação com duas pesquisas nacionais e uma
outros tipos de testes aparecem com uma média internacional, relativas ao uso dos testes.
inferior a 0,5, por isso não foram incluídos nessa Em 1995, Herzberg, Erdman e Becker
relação, que totaliza a média de 14 testes. publicaram os resultados da freqüência de utilização
Quanto ao que os psicólogos consideram das técnicas de avaliação psicológica no
Psico-USF, v.7, n.1, p. 77-88 Jan./Jun. 2002
86 Irai Cristina Boccato Alves, João Carlos Alchieri e Keila Cristina Marques

Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de regiões do país, muitos dos instrumentos apontados
Psicologia da USP. Entre as 56 técnicas utilizadas, as acima ainda estão com grandes defasagens em relação
12 mais citadas por mais de 50% de sua amostra a normas e a estudos de atualização. Essa situação
foram: o TAT (92%), o WISC (83%), o CAT (83%), pode ser logo revertida com o ingresso de novos
o DFH de Machover (67%), o Teste Colorido da instrumentos (as versões do WISC e WAIS revisadas)
Família (67%), o Rorschach (63%), o Bender (63%), e outros instrumentos atualmente elaborados pelos
o HTP (58%), o Raven Infantil (54%), o Desenho laboratórios de Avaliação Psicológica brasileiros nas
Livre (54%), o Pré-Bender (54%) e o WAIS (50%). É diversas áreas e finalidades de avaliação (Alchieri &
importante lembrar que essa pesquisa se refere Cruz, 2001).
apenas aos testes que são usados no contexto da Atualmente, verifica-se que cabe aos
Psicologia Clínica, e pode-se verificar que entre esses docentes o implemento de uma condição de
testes, oito estão entre os dez mais citados na questão renovação mais ativa, com a constante atualização de
23. seus programas e a busca incessante de novas
Noronha (1999) fez um estudo sobre o uso estratégias de ensino (Alchieri, Parastchuk & Cruz
dos testes no Estado de São Paulo pelos psicólogos 2001) que garantam ainda mais a maximização do
de diversas áreas de atuação. Tomando por base as potencial dos futuros profissionais e a multiplicação
respostas obtidas de 214 psicólogos constatou-se que de uma ação educativa mais eficaz e eficiente. Temos
apenas 43% usam testes em sua prática profissional. a certeza de que essas reformulações irão trazer em
Os dez testes mais citados em sua amostra foram: um curto prazo a modificação deste quadro e com
WISC, CAT, HTP, Bender, TAT, Wartegg, isto, um novo impulso na área irá ser deflagrado.
Rorschach, Desenho-Estória, Raven e Pfister.
Novamente se observa semelhança com os
instrumentos mais citados da questão 23, havendo Referências Bibliográficas
em comum sete instrumentos.
Prieto, Muñiz, Almeida e Bartram (1999)
fizeram um levantamento sobre os testes psicológicos Alchieri, J. C. Parastchuk, C. A & Cruz, R. M. (2001).
Considerações quanto ao ensino da Avaliação Psicológica.
mais usados na Espanha, Portugal e em mais doze Anais do IV Encontro da Sociedade Brasileira de Rorschach e outras
países da América Latina, entre os quais estava técnicas de Avaliação Psicológica.
incluído o Brasil. Em seu artigo apresentam uma lista
de 13 testes: WAIS, WISC, MMPI, Rorschach, Alchieri, J. C. & Cruz, R. M. (2001) Recursos técnicos e estratégias
Raven, 16PF, Bender, D-48, D.70, DFH de utilizadas no ensino da avaliação psicológica nas universidades
da região sul do Brasil. Anais do 28o Congreso Interamericano de
Machover, DAT, TAT e Bender. Comparando-se aos
Psicología. CD-ROM.
resultados da presente pesquisa pode-se verificar que
há uma grande semelhança com os testes mais Alves, I. C. B. (2000). As atividades práticas no ensino das
ensinados no Brasil sendo que seis deles estão entre Técnicas de Exame Psicológico. Anais do VIII Simpósio Brasileiro
os 10 mais citados da questão 23. de Pesquisa e Intercâmbio Científico, 171.
Comparando-se os resultados desses três Alves, I. C. B.; Alchieri, J. C. & Marques, K. C. (2001). Panorama
estudos com os dados obtidos dos professores Geral do ensino das Técnicas de Exame Psicológico no Brasil.
brasileiros, constata-se a existência de um consenso Anais do I Congresso de Psicologia Clínica, Parte I, 102-106.
em relação ao TAT, ao WISC, ao Raven, ao Avoglia, H. R. C. (1997). Observação Participativa como
Rorschach, ao HTP e ao Bender, podendo-se assim Estratégia de Ensino de Técnicas de Exame Psicológico. Boletim
considerá-los como indispensáveis para a atuação de Psicologia, XLVII, 107, 107-110.
profissional competente. No entanto, para uma
Avoglia, H. R. C., Castro, D. S. & Custódio, E. M. (1999).
formação mais completa deveriam ser incluídos Avaliação Psicológica e Psicologia Social: relato de uma
também o PMK, o WAIS, o Wartegg, o Colúmbia, o experiência de ensino interdisciplinar. Programa e Posters. VIII
Goodenough-Harris, o DFH de Machover, um Congresso Nacional de Avaliação Psicológica. Desafios para um Novo
inventário de interesse e uma bateria de aptidão. Milênio, 61.
Baseando-nos nesses dados consideramos que esses
Bandeira, D. R., Argimon, I. L., Alchieri, J. C., Oliveira, M. S. &
testes poderiam ser indicados para serem incluídos na Werlang, B. G. O Ensino de Testes Psicológicos nas Universidades do
formação básica ou mínima dos psicólogos em todos Rio Grande do Sul. Texto não publicado.
os curso de graduação de Psicologia do Brasil.
Deve-se salientar também que, tendo em Bromberg, M. H. P. F. (1997). O Ensino das Técnicas de Exame
vista a grande diversidade de recursos nas diferentes Psicológico: Aspectos Práticos e Metodológicos ou de Quando

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As técnicas de exame psicológico ensinadas nos cursos de graduação de acordo com os professores 87

o Sujeito passa a ser Cliente. Boletim de Psicologia, XLVII, 107, Lima, R. A. (1999). O Reflexo das Atividades Práticas no Processo
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88 Irai Cristina Boccato Alves, João Carlos Alchieri e Keila Cristina Marques

Sobre os autores:
Irai Cristina Boccato Alves é doutora em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP, docente de Graduação e Pós-
Graduação na área de Avaliação Psicológica no Instituto de Psicologia da USP, coordenadora do Laboratório
Interdepartamental de Técnicas de Exame Psicológico (LITEP) do mesmo Instituto, e editora do Boletim de Psicologia
da Sociedade de Psicologia de São Paulo.
João Carlos Alchieri é mestre em Psicologia Social e da Personalidade pela PUCRS, doutorando em Psicologia do
Desenvolvimento na UFRGS, professor de Avaliação Psicológica nas Universidades UFRGS, Regional Integrada das
Missões e do Alto Uruguai RS, e coordenador do Laboratório de Instrumentos de Avaliação Psicológica (LIAP) na
Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS.
Keila Cristina Marques é psicóloga pela Universidade Estadual de Maringá/PR, com experiência profissional em clínica
e Escola Especial, e está realizando o Curso de Especialização em Neuropsicologia no Departamento de Psicobiologia e
Neurologia da UNIFESP.

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