ENFERMAGEM
A FAMÍLIA E A CRIANÇA
COM DOENÇA TERMINAL
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DE TRÊS A SEIS ANOS
Nesta idade a criança possui uma compreensão limitada do
significado de morte, pela escassez de conceitos.
Pode encará-la como um estágio em que se está menos vivo, ou
que é algo que acontece com os outros; pode ser temporária,
reversível e o morto pode ter sentimentos e funcionamento
biológico similares aos vivos.
Há tendência de personalizar a morte, de que ela vem buscar
alguém.
Também pode estar ligada a velhice e ser resultado
de agressão, assassinato e doença.
Interpreta sua doença como um tipo de punição
por erros reais ou imaginários; os procedimentos
dolorosos reforçam essa idéia.
DE SETE A 12 ANOS
Compreende a permanência da morte como um
adulto, embora possa não compreende-la como um
fato que ocorre com pessoas que lhe são queridas.
Ela quer viver, encara a morte como sendo um
obstáculo para realização de seus objetivos,
independência, sucesso, aprimoramento físico e auto-
imagem.
Ela teme morrer antes da realização.
Porém, a morte é tida como distante,
além do que o adolescente pode estar
cético quanto a questões como céu,
Deus, imortalidade etc.
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Expressões de medo e ansiedade:
- irritação, hostilidade, apatia, depressão,
afastamento de seus companheiros e dos adultos.
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Porém, a irritação deve ser sempre esperada, como
resultado das defesas paternas.
Os sentimentos de culpa reais ou imaginários quase
sempre estão presentes nos pais.
Censuram-se por desleixo, omissão ou impotência.
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ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PEDIÁTRICO TERMINAL