APROFUNDAMENTO EM APPCC
1
Institui o Sistema de Análise de Perigos e Pontos
Críticos de Controle - APPCC, nas indústrias de
produtos de origem animal sob o regime do
Serviço de Inspeção Federal - SIF, de acordo com
o MANUAL GENÉRICO DE PROCEDIMENTOS
ÂMBITO FEDERAL
2
• Legislação histórico - Governo brasileiro e iniciativa
privada, desde 1991, a implantação em caráter
experimental do Sistema de Prevenção e Controle,
com base na Análise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle- APPCC.
• Sistema é uma abordagem científica e sistemática
para o controle de processo, elaborado para
prevenir a ocorrência de problemas, assegurando
que os CONTROLES são aplicados em determinadas
etapas no sistema de produção de alimentos, onde
possam ocorrer perigos ou situações críticas. 3
Adotado nos mercados mundiais, assegurando que os
produtos industrializados:
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• APPCC não é um Sistema de Inspeção.
• Manual contribuir (claro e objetivo), com as indústrias de
POA de grande, médio e pequeno porte:
a) conferir um caráter preventivo às operações do
processo de industrialização;
b) orientar para uma atenção seletiva nos pontos críticos
de controle;
c) sistematizar e documentar os pontos críticos;
d) garantir a produção de alimentos seguros;
e) oferecer oportunidade de incrementar a produtividade e
a competitividade.
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OBJETIVO DO MANUAL:
fornecer às indústrias sob Inspeção Federal as diretrizes
básicas para apresentação, implantação, manutenção e
verificação do Plano APPCC, assegurando que os produtos:
a) sejam elaborados SEM PERIGOS à Saúde Pública;
b) tenham padrões uniformes de identidade e qualidade;
c) atendam às legislações nacionais e internacionais sob os
aspectos sanitários de qualidade e de integridade econômica;
d) sejam elaborados sem perdas de matérias-primas;
e) sejam mais competitivos nos mercados nacional e internacional.
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Campo de aplicação
7
Condições gerais para a implantação
• Sensibilização para a Qualidade
Dirigente da empresa estar sensibilizado para os benefícios e
dificuldades da implantação.
• Capacitação
Programa de educação e treinamento nos princípios de APPCC,
envolvendo todo o pessoal, direta e indiretamente, pelo
desenvolvimento, implantação e verificação. 8
Condições gerais para a implantação
• Implantação e Execução
A empresa fornecer as condições para a implantação do Sistema.
Devem ser específicos para cada indústria e cada produto.
• Responsabilidade
Direção-Geral e o nível gerencial das empresas deve assegurar
que todo o corpo funcional esteja conscientizado da importância
da execução do Programa ou Plano de APPCC.
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SISTEMA APPCC
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Perigo é qualquer uma das seguintes
situações
• Presença inaceitável de contaminantes biológicos,
químicos ou físicos na matéria-prima ou nos
produtos semiacabados ou acabados.
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Perigo é qualquer uma das seguintes
situações
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• RISCO
É a probabilidade de ocorrência de um perigo à saúde
pública, de perda da qualidade de um produto ou alimento ou
de sua integridade econômica.
• ANÁLISE DE RISCO
Consiste na avaliação sistemática de todas as etapas
envolvidas na produção de um alimento específico, desde a
obtenção das matérias-primas até o uso pelo consumidor final,
visando estimar a probabilidade da ocorrência dos perigos,
levando-se também em consideração como o produto será
consumido.
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PONTO DE CONTROLE
Qualquer ponto, operação, procedimento ou etapa do processo
de fabricação ou preparação do produto que permite controle
de perigos.
DESVIO
Falha no cumprimento ou não atendimento de limite
crítico, denotando que este limite critico poderá estar
sub ou sobre passado.
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MEDIDA PREVENTIVA
Procedimentos ou fatores empregados nas etapas ou
processos de produção que visam controlar um perigo à
saúde, de perda da qualidade de um produto ou alimento
ou de sua integridade econômica.
MONITORIZAÇÃO
Sequência planejada de observações ou medições
devidamente registradas para avaliar se um PCC está
sob controle.
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AÇÕES CORRETIVAS
Ações a serem adotadas quando um limite crítico é
excedido.
VERIFICAÇÃO
Uso de métodos, procedimentos ou testes, executados
sistematicamente pela empresa, para assegurar a
efetividade do programa de garantia da qualidade com
base no sistema de APPCC aprovado.
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PLANO APPCC
Documento escrito que descreve os procedimentos e os
compromissos a serem assumidos pela indústria de POA,
através do programa de controle de qualidade dinâmico,
fundamentado nos princípios do Sistema APPCC.
LEIAUTE (LAY-OUT)
Distribuição física de elementos num determinado
espaço, dentro de um ambiente industrial.
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DIAGRAMA OPERACIONAL
É uma representação gráfica de todas as etapas
operacionais, em sequência ordenada, na elaboração de
cada produto.
FLUXOGRAMA DA PRODUÇÃO
É a esquematização sequencial e o memorial descritivo
detalhando as etapas do processo de elaboração do
produto.
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ORGANOGRAMA
É uma representação gráfica ou diagrama que mostra
as relações funcionais entre os diversos setores da
empresa.
CONTROLE DA QUALIDADE
Consiste nas técnicas operacionais e ações de controle
realizadas em todas as etapas da cadeia produtiva,
assegurar a qualidade do produto final.
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LOTE
Uma coleção de unidades específicas de uma matéria-prima
ou produto com características uniformes de qualidade,
tamanho, tipo e estilo, tão uniformemente quanto possível,
identificado de forma comum e única, sempre produzido
durante um ciclo de fabricação ou não mais de um
período de produção.
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DESENVOLVIMENTO DAS ETAPAS PARA
ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE
APPCC
Destino da produção: 29
B - Organograma da Empresa
• Apresentado em forma de diagrama, com indicação
dos setores que participam do desenvolvimento,
implantação e manutenção do Plano de APPCC.
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b) Relativas à Empresa:
• Possibilitar total acesso do técnico à direção-geral e
prover todo o apoio necessário para a execução de suas
atividades;
• Promover a capacitação do técnico, comprometendo-se
em investir continuamente em treinamentos específicos
para o desempenho de suas funções;
• Promover eventos de sensibilização de modo a
conscientizar o corpo funcional da importância da
implantação e desenvolvimento do plano de APPCC.
35
3ª ETAPA - Avaliação dos Pré-requisitos
para o Sistema APPCC
• Equipe de trabalho do plano deverá realizar estudos
visando analisar a situação do estabelecimento e
traçar a estratégia para alcançar os objetivos finais.
1.1 Recepção
Analisar alterações das MP devido tempo de espera para
descarga e da infraestrutura para o desenvolvimento dos
trabalhos.
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1.4 Localização dos setores de estocagem de
embalagens, ingredientes e aditivos
Alterações em decorrência de estocagem inadequadas.
1.8 Expedição
Trânsito do produto pela expedição deve ser tão
rápida quanto possível, evitando-se alterações.
41
2. Manutenção das instalações
Manutenção das instalações e a higiene ambiental, a
natureza do material utilizado nos pisos, paredes e teto,
eficiência dos procedimentos de limpeza e sanificação.
Distribuição dos equipamentos acessórios (redes de
água, vapor e frio) na área industrial evitando
contaminação.
Rede coletora de águas residuais também deve ser
analisada.
42
3. Equipamentos
Natureza, as características das superfícies que entram
em contato com os produtos, montagem e
desmontagem, sanificação e as dificuldades para
inspeção visual.
4. Água de abastecimento
Mais importante. Qualidade da água de abastecimento,
e do gelo utilizado. Aspectos físico-químicos e a
qualidade microbiológica, a origem, a vazão e a
capacidade de estocagem.
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5. Saúde dos operários e hábitos higiênicos
• Manipuladores de alimentos são responsáveis pela
veiculação de microrganismos aos alimentos.
• Condições de saúde dos funcionários, higiene pessoal
(roupas, cabelos, unhas, etc.) e os hábitos higiênicos
(antes, durante e após os trabalhos, ao sair e ao
retornar ao serviço, após a utilização de sanitários,
antes e depois das refeições).
• Educação sanitária observar esses aspectos.
• Operários devem ser examinados periodicamente e
certificados como aptos a manipular alimentos.
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6. Controle de insetos e roedores
Programa de controle é medida preparatória à
implementação do plano APPCC.
Constar do plano:
1. memorial descritivo do processo;
2. produtos químicos empregados e seus antídotos;
3. empresa responsável e responsabilidade técnica;
4. planta de situação do estabelecimento com
identificação dos locais de colocação de produtos (área
externa) e armadilhas (áreas internas);
5. modelos de relatórios de controles e providências.
45
7. Limpeza e sanificação
Programa de limpeza e sanificação envolve
questões como instalações e equipamentos, tipo de
resíduo a ser removido, frequência de aplicação e
critérios utilizados na avaliação do plano.
Deve constar do plano a relação dos produtos
empregados com as respectivas autorizações de
uso pelo DIPOA e, ainda, métodos de controle de
limpeza de superfície.
46
8. Aferição dos instrumentos
Aferição periódica dos instrumentos de controle de
temperatura, peso e outros relacionados PIQ. Pré-requisito
à implantação do plano APPCC.
54
FIGURA 1 - Formulário de descrição do produto
NOME DO PRODUTO
1. Características importantes do produto final (Ex.
pH, Aw, temperatura, etc.)
2. Forma de uso do produto/ consumidor
3. Características da Embalagem
4. Prazo de Validade
5. Onde o produto será vendido
6. Instruções contidas no rótulo
7. Controles especiais durante a distribuição e
comercialização
Data: __/__/__ Aprovado por: ______________
FONTE: Extraído da Portaria 46/98 do MAPA, adaptado FAO. 55
Figura 2 - Formulário para indicação da composição do
produto (modelo)
Matéria prima Ingredientes secos Ingredientes
líquidos
Aditivos Material da
embalagem
APROVADO POR:
DATA: ___/___/___ _________________
FONTE: Extraído da Portaria 46/98 do MAPA, adaptado FAO.
56
4º e 5º Passos - Construção e verificação prática do
diagrama operacional
Diagrama operacional conter todas as etapas do produto,
de forma sequencial, clara e simples. Uma inspeção no local,
verificando a concordância das operações descritas com o
que foi representado. FIGURAS 3 (A, B, C e D).
Recepção e descanso do
gado PC
Içamento (praia
de vômito) PC
Sangria PC
62
Esfola PCC
continuação
Divisão da carcaça PC
Toalete
63
Lavagem da PC
carcaça
FIGURA 3C - Diagrama
operacional do abate de
bovinos (produção de
carne bovina com osso Resfriamento PCC
- meia-carcaça)
continuação
64
Figura 3D – Diagrama operacional do produto peixe
fresco inteiro
Recepção PCC*
Lavagem
Pesagem
Acondicionamento
Expedição
65
• Perigos identificados devem ser listados e sua
severidade avaliada (FIGURAS 4, 5 e 6).
70
Exemplos de perigos citados na Portaria 46/1998
a) SAÚDE PÚBLICA:
SIM é PCC
NÃO
Devem identificar:
a) o que será monitorado;
b) como os limites críticos e as medidas preventivas
podem ser monitoradas;
c) com que frequência a monitorização será realizada;
d) quem irá monitorar;
e) plano de amostragem (específico por cada categoria de
alimento).
80
O responsável pela monitorização deve:
a) ser consciente da sua função;
b) dominar a aplicação de técnicas e métodos;
c) registrar as informações nos formulários específicos.
81
10º Passo (Princípio 5) - Estabelecer as ações
corretivas
• Observado desvio nos limites críticos - AÇÕES
CORRETIVAS.
• Pessoas da empresa.
Itens a observar:
a) revisão do plano APPCC (pré-requisitos, normas
regulamentares, obediência aos princípios da APPCC,
etc.);
b) registros do APPCC;
c) adequação das ações corretivas;
d) controle dos PCC’s;
84
e) revisão dos limites críticos;
f) procedimentos de aferição e calibração de
equipamentos e instrumentos;
g) amostragem e análises físicas, químicas,
microbiológicas e sensoriais para confirmar se os
PCC’s estão sob efetivo controle;
h) avaliação da execução do plano, sempre que ocorra
uma alteração na técnica de elaboração do produto
que, nesta condição, terá de ser reavaliado pelo SIF.
85
12º Passo (Princípio 7) - Providenciar a
documentação e estabelecer os procedimentos
de registro
• Todos os dados e informações obtidos durante os
procedimentos de vigilância, de verificação,
resultados laboratoriais, etc., devem ser
registrados em formulários próprios, sempre que
possível (gráficos ou tabelas).
• Registrar os desvios, as ações corretivas e as
causas dos desvios.
86
12º Passo (Princípio 7) - Providenciar a
documentação e estabelecer os procedimentos de
registro
• Exemplos: Controle de cloração da água de
abastecimento; Inspeção de matéria-prima; Tempo e
temperatura; Inspeção do produto; Pesagem;
Registro dos programas de treinamento de pessoal.
96
Processos / PCC Critério ou Procedimento Ação Registros verificação
etapas Limite crítico de preventiva/
monitorização / corretiva
frequência
Esfola PCC < 20% de Observar a Operador Relatório de Revisar os
carcaças com eficiência do adicional. inspeção registros de
defeitos. Uso operador do Reduzir a visual de controle para
correto de 2 processo de velocidade. amostras de confirmar que
facas. Limpeza esfola de cada Separar as carcaças, ao a amostragem
e sanificação carcaça. Exame carcaças para acaso, de é suficiente
dos visual com limpeza. cada lote, para detectar
20% de
instrumentos. iluminação Procedimentos após a esfola.
defeitos.
adequada. corretos.
Supervisão
Controle da
renovação e
temperatura dos
esterilizadores.
Contagem de
carcaças com
esfola defeitosa.
97
Processos / PCC Critério ou Procedimento Ação Registros verificação
etapas Limite crítico de preventiva/
monitorização / corretiva
frequência
pré- PCC oclusão do reto; observação das 1- treinar os relatório de supervisão e
evisceração/ limpeza e operações pré- funcionários inspeção revisão dos
evisceração sanificação da evisceração e para a visual de registros das
serra de peito; evisceração; segregação de amostras, ao operações
livramento e controle da carcaças acaso, de
oclusão do renovação e contaminadas carcaças de
esôfago; temperatura da e posterior cada lote
limpeza;
limpeza e água dos
2- aumentar o
esterilização da esterilizadores
número de
serra de peito; - operários;
0% de 3- reduzir a
ocorrência dos velocidade do
seguintes abate.
defeitos: 4- sanificar os
material fecal, instrumentos
ingesta, urina ou de evisceração
abscessos; com água a
sanificação dos 82ºC
98
instrumentos
Processos / PCC Critério ou Procedimento Ação Registros verificação
etapas Limite crítico de preventiva/
monitorização / corretiva
frequência
Fases - amarrilho do -inspeção visual; correção dos nenhuma supervisão e
preparatórias esôfago- checagem da defeitos revisão dos
à inspeção cardia e eficiência da registros das
duodeno- amarração operações
piloro;
- o conteúdo
gastro-
entérico não
deve
contaminar
as demais
vísceras;
- - esterilização
do alicate do
hioóde
99
Processos / PCC Critério ou Procedimento Ação Registros verificação
etapas Limite crítico de preventiva
monitorização / / corretiva
frequência
Divisão da limpeza da -inspeção visual; limpar nenhuma supervisão e revisão
carcaça serra e - controle da novamente das operações
sanificação temperatura e a serra.
com água a renovação e
82ºC toda água dos
esterilizadores
lavagem final lavagem 32- monitoramento Lavagem: completa supervisão e revisão
37ºC com 2 continuo da ajuste da lavagem dos registros. Ensaios
atm de temperatura e temperatura final. periódicos para
pressão pressão ou pressão. Manutenção mesófilos aeróbios
exame e das medidas e/ou
reparo dos preventivas enterobacteriaceae.
equipament Testes periódicos dos
os quando equipamentos devem
necessário ser realizados para
assegurar que as
operações estão
sendo realizadas.
100
Processos / PCC Critério ou Procedimento de Ação preventiva/ Registros verificação
etapas Limite crítico monitorização / corretiva
frequência
resfriamento PCC Na Contínua confirmação Ajustar o Relatório de Supervisão e
profundidade das condições espaçamento registro dos revisão dos
ambientais entre as carcaças.
muscular, a (temperatura da Ajustar a temperatura
dados de registros.
temperatura câmara, velocidade do da câmara de resfriamento Revisão e
deve ser ≤ 7ºC ar, umidade, etc.) que resfriamento, (tempo, calibração dos
dentro de 36 influenciam na velocidade do ar, etc. temperatura, termômetros.
h, alcançando velocidade do Alertar a manutenção etc.) Monitorização
resfriamento. se a unidade de
10ºC após Monitorização da resfriamento não está
periódica da
as primeiras distância das carcaças funcionando razão de
24h. A nas câmaras de adequadamente. resfriamento na
separação resfriamento. Resfriamento profundidade do
mínima entre Realizar uma contínuo das tecido muscular
amostragem, ao carcaças até a
as carcaças acaso, da temperatura temperatura alcançar
por meio do uso
deve ser de 1- das carcaças após o 7ºC. O produto não de instrumentos
2 polegadas resfriamento. Verificar deve ser removido para registro de
se o processo está para a próxima etapa temperaturas.
sob controle. de processo até a
temperatura de 7ºC
ser alcançada.
101
Processos / PCC Critério ou Procedimento de Ação preventiva/ Registros verificação
etapas Limite crítico monitorização / corretiva
frequência
expedição e PCC - veículos - inspeção visual -higienizar os
transporte limpos; dos veículos; veículos
- temperatura - medir a novamente;
máxima de 7º temperatura das -retornar as carnes
C carnes antes da para as
expedição. câmaras.
102
103
Figura 10 – Lista dos perigos que não são controlados no
estabelecimento*
NOME DO PRODUTO
Listar quaisquer perigos biológicos, físicos ou químicos que não são
controlados no estabelecimento.
PERIGOS PREVIAMENTE MEDIDAS PREVENTIVAS PARA
IDENTIFICADOS DE FONTES CONTROLE DO PERIGO (EX.
EXTERNAS AO instruções de cozimento,
ESTABELECIMENTO educação do consumidor, etc.)
105
Art. 10. Para os fins deste Decreto, são adotados os
seguintes conceitos:
107
XVII - PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE - programas
desenvolvidos, procedimentos descritos, desenvolvidos,
implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento,
com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e
a integridade dos seus produtos, que incluam, mas que não se
limitem aos programas de pré-requisitos, BPF, PPHO e APPCC
ou a programas equivalentes reconhecidos pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 108
• Art. 12. A inspeção e a fiscalização industrial e
sanitária de produtos de origem animal abrangem,
entre outros, os seguintes procedimentos:
112
• Art. 475. O estabelecimento deve realizar controle de seu
processo produtivo, por meio de análises físicas,
microbiológicas, físico-químicas, de biologia molecular,
histológicas e demais que se fizerem necessárias para a
avaliação da conformidade de matérias-primas e de produtos
de origem animal prevista em seu programa de autocontrole,
de acordo com métodos com reconhecimento técnico e
científico comprovados, e dispondo de evidências auditáveis
que comprovem a efetiva realização do referido controle.
113
Em relação a outros controles de temperatura
Estabelecimentos de Pescados
Recepção pescado água Até 4,4° C
salgada
Fresco com gelo 0°C
Congelamento rápido – 18°C
Transporte congelado - 18°C
114
Estabelecimentos de leite
Posto de refrigeração 4°C
Usina de beneficiamento ou Máx. 4°C antes e pós pasteurização
fabricação de laticínios Em câmara frig – estocagem 4ºC
Consumo 7ºC
117
QUESTÃO 01 - Considerando-se o Decreto n° 5.741, de 30 de
março de 2006, que regulamenta o Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária, para controle e verificação da legislação
sanitária e qualidade dos produtos, é CORRETO afirmar:
119
• QUESTÃO 02 - Assinale a alternativa que apresenta,
respectivamente, as definições de: boas práticas de
fabricação de alimentos - BPF - e análise de perigos e
pontos críticos de controle - APPCC.
123
• QUESTÃO 04 – Assinale a alternativa que NÃO traz um
princípio da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
(APPCC):
126
d) determinação do limite crítico; análise de perigos,
verificação, determinação do PCC, monitorização, ações
corretivas, registro;
e) determinação do limite crítico, análise de perigos,
determinação do PCC, verificação, registro, ações
corretivas, monitorização.
• NCE/UFRJ, 2004
127
• QUESTÃO 07 - Uma indústria de beneficiamento de leite
utiliza equipamento de pasteurização a placa, dotado de
termo-registrador, e tem implantado o sistema de Análise de
Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) no seu
processo. Nessa indústria, foram também implantadas as
Boas Práticas de Fabricação (BPF).
Julgue os itens abaixo com relação à indústria apresentada no
texto acima.
1) O fluxograma, ou diagrama de fluxo simplificado, do
processo dessa indústria seria:
128
129
2) Pode-se considerar a etapa de recepção do leite um
ponto crítico de controle (PCC) para perigo químico.
3) Pode-se considerar a etapa de pasteurização um PCC
para perigo biológico.
4) O limite crítico a ser estabelecido pela indústria deve estar
na faixa de temperatura de 72ºC a 75ºC, aplicada durante 15
a 20 segundos exigida pelo MAPA para a pasteurização do
leite.
5) Nessa indústria, poderia ser estabelecida como limite
operacional ou limite de segurança a temperatura de 72ºC
para a pasteurização.
130
• Assinale as alternativas corretas:
a) 1, 2 e 3.
b) 2 e 4.
c) Somente a 3.
d) 1, 2, 3 e 4.
e) Todas estão corretas.
131
• QUESTÃO 08 - Uma indústria de beneficiamento de leite
utiliza equipamento de pasteurização a placa, dotado de
termo-registrador, e tem implantado o sistema de Análise
de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) no seu
processo. Nessa indústria, foram também implantadas as
Boas Práticas de Fabricação (BPF).
Julgue os itens a seguir, acerca das bases das BPF
adotadas pela referida indústria.
1) A utilização de panos pode ser admitida apenas na etapa
de filtragem do leite, estando proibida a sua utilização nas
demais etapas.
Filtração por membranas (polímeros,
cerâmica, etc.)
132
2) No processo de pasteurização, o sistema de refrigeração
deverá assegurar que a temperatura do leite não exceda a
10º C no momento do empacotamento. 4ºC
3) Todo empregado que trabalhe na área de manipulação de
alimentos deve lavar as mãos antes do início dos trabalhos,
imediatamente após o uso do sanitário, após a manipulação
de material contaminado e todas as vezes que seja
necessário. Entretanto, o uso de luvas descartáveis exime o
manipulador dessa obrigação.
4) A adoção das BPF em uma indústria constitui pré-requisito
para a implantação do sistema APPCC.
133
5) Após o processo de pasteurização, o leite que apresentar
resultado negativo no teste de fosfatase alcalina e positivo no
teste de peroxidase deverá ser submetido a reprocessamento
por serem estes resultados indícios de falhas de
procedimentos.
Peroxidase destruída a 80ºC,
superaquecimento. P+
Assinale as respostas corretas: Fosfatase –controla a
a) 1 e 2; eficiência da pasteurização. F-
b) 3 e 5;
c) Somente a 4.
d) Somente a 2.
e) Todas.
134
REFERÊNCIAS
135