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“Vou ser o presidente da produção”

A prioridade de José Serra na Presidência da República será o setor produtivo: “Vou ser o presidente da produção”.
O modelo de desenvolvimento a ser perseguido por Serra será baseado na indústria, de acordo com a definição de seu
programa de governo entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O programa de governo está dividido em quatro blocos: ação política, desenvolvimento, questão social e democracia
e cidadania.O capítulo sobre desenvolvimento destaca que o país não cresce mais por deficiências na infraestrutura e
apresenta políticas destinadas a mudar o atual cenário e a criar empregos.

“Na economia, meu compromisso é fazer o Brasil crescer mais e mais rapidamente. Vamos abrir um grande canteiro de
obras pelo Brasil inteiro, como fizemos em São Paulo”, afirmou Serra na convenção do PSDB que lançou sua campanha
a presidente, no início de junho. “Sou um brasileiro sonhador e obstinado, que usa o senso prático e capacidade de
trabalho para fazer acontecer, para tirar do papel e transformar em realidade benefícios que só existem na teoria.
Ofereço ao Brasil minha capacidade de transformar idéias em realidade. Em boa realidade”.

Muitas coisas precisam sair do papel... “Estradas, portos, aeroportos, trens urbanos, metrôs, as mais variadas carências
na infraestrutura serão enfrentadas sem os empecilhos das ideologias que nos impedem de dotar o Brasil do capital social
básico necessário. É a falta de infraestrutura que cria gargalos para o crescimento futuro e ameaça acelerar a inflação
no presente. Vamos gerar mais empregos. Atividades produtivas e obras públicas que priorizam nossa gente e materiais
feitos aqui significam postos de trabalho e renovação do ciclo de criação de riqueza. Vamos estimular a produção e o
trabalho. Vamos tirar os obstáculos para a geração de riqueza e sua distribuição. Há muito por fazer”.

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Além dos conhecidos gargalos de infraestrutura, Serra tem criticado as escolhas da política econômica que prejudicam
sobremaneira o setor produtivo e tem levado à “desindustrialização”, à volta do “modelo primário exportador de matéria-
prima”: “A questão dos juros e do câmbio no Brasil apresenta uma distorção muito grande”, afirmou ele na sabatina dos
presidenciáveis, organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Sai governo e entra governo e continuamos
campeões dos juros. Temos a maior taxa de juros do mundo e a maior carga tributária do mundo, entre todos os países
emergentes, ou em desenvolvimento”. Ambos terão um alinhamento melhor, permitindo que o produto nacional tenha mais
competitividade e aquele que investe em produção, em geração de empregos, seja favorecido e não prejudicado.

No governo Serra, empreendedores receberão atenção do governo por meio de três linhas de ação: apoio aos
exportadores com o objetivo de tornar seus produtos mais competitivos; alívio para as empresas que hoje sofrem com
elevados custos dos insumos básicos, como energia e combustíveis; e uma política destinada às agências reguladoras,
voltada para as áreas de regulamentação e normatização, um cuidado que vem sendo esquecido mas é fundamental para
pautar investimentos.

Ativismo governamental
Essa é a expressão que Serra frequentemente usa para descrever o papel do Estado na economia. Em seu discurso de
posse no governo do estado, em janeiro de 2007, afirmou: “O poderoso Estado Nacional Desenvolvimentista do passado
- produtor, regulador de toda a atividade econômica, patrono de todos os benefícios sociais - não tem mais lugar no
presente, mas isto não significa que deva ser substituído pelo Estado da pasmaceira, avesso à produção, estagnacionista.
Até porque aquele Estado ficou no passado, mas a questão nacional e a questão do desenvolvimento continuam no
presente”.

O currículo de Serra tem várias demonstrações concretas desse ativismo. No Ministério do Planejamento, aumentou
em 59% o volume real de financiamentos do BNDES em 1996 em relação a 1995, chegando a R$11,3 bilhões de reais,
para aumentar a taxa de investimentos da economia e melhorar a competitividade.

Apoiou a importação de bens de capital e peças com tarifas reduzidas, atraindo novas montadoras ou novos
investimentos em vários Estados. A medida gerou empregos no Paraná, em Rezende (RJ), em Juíz de Fora (MG), em São
Carlos e no ABC (SP), além de reativar a economia.

No governo de São Paulo, José Serra triplicou a taxa de investimentos sem criar nenhum novo imposto. Além disso,
reduziu o peso da tributação na hora do investimento por meio de medida que beneficiou a indústria de bens de capital.
Em 2009, criou a Nossa Caixa Desenvolvimento - Agência de Fomento do Estado de São Paulo S. A., vinculada à
Secretaria da Fazenda. Seu objetivo é apoiar a execução de políticas ativas de desenvolvimento econômico, por meio de
linhas de financiamento aos municípios e empresas públicas e privadas. Tem mais de R$ 400 milhões disponíveis para
crédito.

Para fortalecer a competitividade, o Governo Serra concedeu uma série de benefícios tributários, como a redução da
base de cálculo para produtos da cesta básica, leite longa-vida e bens de informática. Manteve a redução da alíquota de
ICMS de 18% para 12% em produtos de setores como couro, vinho, perfume, cosméticos, higiene pessoal, instrumentos
musicais, brinquedos, produtos alimentícios e telecomunicações (“call center”).

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Investe São Paulo: um bom modelo para atrair investimentos
A Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade – Investe São Paulo – foi criada 2009, quando
Serra foi governador de São Paulo, para atrair investimentos para o estado e promover a geração de empregos, renda
e inovação tecnológica.

A Investe São Paulo apóia o empreendedor e o auxilia a identificar os melhores locais para investir, de acordo com
suas necessidades de mão-de-obra, infraestrutura, logística, fornecedores, mercado consumidor, entre outros fatores.

A agência faz a interlocução do futuro empreendedor com órgãos públicos, para facilitar e agilizar o processo de
tomada de decisão e de implantação de novos empreendimentos. A agência também faz o caminho inverso e auxilia
os municípios paulistas a identificar oportunidades para atrair novos empreendimentos e propõe medidas para superar
entraves à competitividade.
Atualmente, os principais projetos de investimentos em fase de negociação são nos setores aeronáutico, alimentício,
automotivo, de bens de capital, eletroeletrônico, naval, petróleo e gás, com investidores originários da Alemanha, Canadá,
China, Córeia do Sul, Espanha, EUA e França.

Desde setembro de 2009, a Investe São Paulo integra a Associação Muncial das Agências de Promoção de Investimento
(Waipa), que conta com 249 agências de promoção de investimentos de 157 países.

Até 2011, a Investe São Paulo expandirá sua atuação por meio de convênios e parcerias na Ásia, EUA e Europa a
fim de atrair investimentos nas áreas de semicondutores, automóveis, centros de pesquisa, energia alternativa, resíduos
sólidos e bens de capital.

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