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TECNOLOGIA

Redes sociais causam mais


depressão nas raparigas que em
rapazes
04.01.2019 11:37 por Mariana Branco100
A utilização de redes sociais está a aumentar os níveis de depressão entre as
raparigas. O bullying online e poucas horas de sono são fatores que contribuem
para esta tendência.
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As redes sociais estão a aumentar os níveis de depressão entre as raparigas, mais que entre
os rapazes. De acordo com uma investigação da University College London, citada
pelo Guardian, o bullying online e poucas horas de sono são fatores que contribuem para esta
tendência.
O estudo, que entrevistou cerca de 11 mil raparigas de 14 anos, concluiu que cerca de três
quartos das raparigas que sofrem de depressão apresentam também baixa autoestima e estão
infelizes com o seu aspeto. "As raparigas, ao que tudo indica, estão a enfrentar mais estas
situações que os rapazes", explicou ao jornal Yvonne Kelly, professora que liderou o estudo,
acrescentando que a utilização das redes sociais durante muitas horas por dia aumenta os
sintomas.
Os resultados alertam para os problemas relacionados que a saúde mental que as adolescentes
enfrentam. A falta de autoestima chega a levar a situações de auto-flagelação e pensamentos
suicidas.

“As redes sociais estão a destruir a sociedade”


"A ligação entre a utilização das redes sociais e os sintomas depressivos foi mais forte nas
raparigas", revelou Yvonne Kelly. Enquanto 7,5% das raparigas até aos 14 anos foram
vítimas de assédio online, a percentagem nos rapazes não ultrapassou os 4,3%.
"Inevitavelmente, há a questão do ovo e da galinha. As crianças estão insatisfeitas com o seu
corpo e com a falta de amigos vão passar mais tempo nas redes sociais, o que os pode levar
a uma confiança e saúde mental mais precárias", explicou ao jornal britânico o diretor da
academia nacional para a pesquisa sobre paternidade no Instituto de Psiquiatria, Psicologia e
Neurociência do King's College London, Stephen Scott.
Crianças estão "viciadas em likes"
Anne Longfield, a comissária nacional para as crianças de Inglaterra, alertou para o "vício"
das crianças por aprovação nas redes sociais. Crianças de nove anos "estão a ficar viciadas
em likes [gostos] como forma de validação social que as deixa felizes", disse a responsável.
"As pessoas partilham maioritariamente as coisas positivas da vida nas redes sociais, sem
mostrar as negativas. Ver que as pessoas estavam felizes e a aproveitar a vida fez-me sentir
muito pior", disse Shannon McLaughlin, uma jovem de 18 anos diagnosticada com ansiedade
e depressão no início da adolescência.

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