DA MÃO
3. PLANOS ................................................................................................................................................................................ 5
1. CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................................................................... 9
2. ESTRUTURA ........................................................................................................................................................................ 9
2
Biblioteca
da
ESMA
Comunhão
com
a
Natureza:
...................................................................................................................................................................
12
Defesa
do
objetivismo:
..............................................................................................................................................................................
13
Paganismo
e
panteísmo
naturalista:
................................................................................................................................................
13
Postura
antimetafísica:
............................................................................................................................................................................
13
Vivência
calma
e
pacífica:
.......................................................................................................................................................................
13
2.2.
ESTILO
..................................................................................................................................................................................................
13
3
Biblioteca
da
ESMA
OS LUSÍADAS de Luís de Camões
1. Estrutura
externa
â Narrativa
â 10
cantos
â Número
variável
de
estrofes
(oitavas)
â Versos
decassilábicos
â Esquema
rimático:
rima
cruzada
nos
primeiros
seis
versos,
emparelhada
nos
dois
últimos
(abababcc)
2. Estrutura
interna
Apresentação do Propõe-se cantar:
assunto ou â As conquistas e navegações a Oriente (reinados de D.Manuel a João III );
Proposição â As vitórias em África (reinados de João I a D.Manuel);
â A primeira dinastia.
Apelo à Na realidade não há uma mas várias Invocações:
inspiração ou â Canto I – invocação às Tágides, ninfas do Tejo (quer fazer um poema
Invocação grandioso);
â Canto III – invocação a Calíope (quer mostrar a grandeza dos feitos dos
Portugueses)
â Canto VII – invocação às ninfas do Tejo e Mondego (queixa-se dos seus
infortúnios)
â Canto X – invocação a Calíope
Oferta da obra a Dedica o poema a D. Sebastião, que representa a esperança de renovação e da
D. Sebastião ou possibilidade de expansão no Norte de África
Dedicatória
Desenvolvimento Começa in media res, quando a frota está a caminho de Melinde. Uma analepse
ou Narração permite contar os acontecimentos anteriores.
4
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da
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3. Planos
I, II, VI, IX e Paralelo: o da Os deuses são adjuvantes (Vénus, Marte) ou oponentes (Baco)
X Mitologia permitindo a evolução da ação.
5
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da
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4. Considerações
do
poeta
4.1. Canto
I
Acontecimento Reflexão
Chegada da armada portuguesa a Mombaça, depois de â Limites da condição humana
ultrapassarem os problemas que Baco urdiu. â Efemeridade.
4.4. Canto
V
Acontecimento Reflexão
Vasco da Gama termina o seu discurso ao rei de â Desprezo pelas artes e pelas letras
Melinde â Importância das grandes façanhas (glorificação
do povo português e incentivo ao aparecimento
de novos heróis).
6
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4.5. Canto
VI
Acontecimento Reflexão
â Tempestade â valor da glória e meios para a conquistar:
â Vasco da Gama agradece a Deus a o esforço,
7
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4.9. Canto
X
Acontecimento Reflexão
Chegada da Armada a Portugal â Lamento pela falta de reconhecimento
â Crítica ao estado de decadência moral do país
â Apelo ao rei para que seja um monarca digno da
grandeza de Portugal
â Disponibilidade para servir Portugal:
o Pela escrita
o Pelas armas
8
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Mensagem de Fernando Pessoa
1. Características
â 44 poemas agrupados em 3 partes;
â Estrutura tripartida: nascimento, vida morte/renascimento;
â Ocultismo (sentimento de mistério, nem tudo é decifrável pela maioria das pessoas);
â Sebastianismo (abordado como mito que mostra o drama de um país que está moribundo e que
precisa de recuperar a força que o fez desvendar os mares. Na primeira parte, D. Sebastião
aparece como o príncipe que desapareceu em Alcácer Quibir; na segunda parte, passa a ser a
figura mítica e, na terceira parte, é apresentado como aquele que regressará, o Encoberto, e dará
corpo ao Quinto Império);
â Mito do Quinto Império (império espiritual e civilizacional e não material)
2. Estrutura
Primeira
parte
Brasão
Nascimento
Os
construtores
do
Império
Segunda
parte
Mar
Português
Vida
Realização
do
sonho
de
construção
do
Império
Terceira
parte
O
Encoberto
Morte/Renascimento
O
Império
(material)
está
moribundo,
o
renascimento
poderá
advir
de
uma
possível
construção
do
Quinto
Império
3. Aspetos essenciais
9
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da
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Segunda parte â As Descobertas (a obra);
Mar
Português
â Referência às figuras e acontecimentos
O
mar
estabelece
ligações
entre
os
dos Descobrimentos;
povos
mas
é,
simultaneamente,
â Luta contra os elementos naturais;
símbolo
da
vida
e
da
morte
â Missão cumprida (construção do Império).
Terceira parte â País em decadência, Império moribundo;
â Necessidade de regeneração, anunciada
O
Encoberto por avisos e símbolos ;
â Esperança do Quinto Império (espiritual,
moral, civilizacional).
10
Biblioteca
da
ESMA
Atenção,
deves
reler
os
poemas
e
excertos
apresentados
na
aula
para
consolidares
os
teus
conhecimentos.
Fernando Pessoa
1. Ortónimo
1.1. Temas
Introspeção e autoanálise
Desconhecimento do “eu”
Tédio existencial:
â Abulia
â Angústia
â Cepticismo
â Desalento
11
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â Desassossego metafísico (dor de viver)
â Dificuldade de socialização
â Solidão
â Refúgio (sonho, ilusão)
â Tensão entre esperança/desilusão
1.2. Estilo
â Adjetivação expressiva
â Pontuação emotiva
â Quadra ou quintilha
â Regularidade estrófica, métrica e rimática
â Simplicidade estilística (comparações, metáforas, repetições e paralelismos)
â Verso curto (frequentemente redondilha)
â Vocabulário simples
2. Alberto
Caeiro
2.1. Temas
Atitude sensacionista:
12
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Defesa
do
objetivismo:
Postura antimetafísica:
â Recusa do pensamento
â Rejeição do social (sinónimo de artificial)
2.2. Estilo
â Anáforas
â Comparações
â Irregularidade estrófica e métrica
â Linguagem simples e objetiva
â Metáforas
â Paralelismos Recurso habitual ao presente do indicativo
â Pontuação lógica Tautologias Versos longos
â Versos soltos
â Vocabulário e imagens do campo semântico da Natureza
13
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3. Ricardo
Reis
3.1. Temas
Autodisciplina:
â Autocontrolo
â Busca da ataraxia
â Intelectualização das emoções
â Rejeição das sensações intensas
Carpe diem:
Epicurismo:
Estoicismo:
â Abdicação
â Aceitação do poder do destino (Fatum)
â Apatia atitude Abdicação
â Indiferença perante as emoções
â Efemeridade da vida
â Fluir inelutável do tempo
â Medo da morte
14
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Paganismo:
3.2. Estilo
â Anástrofe
â Estilo trabalhado
â Forma é o reflexo do conteúdo
â Gerúndio
â Hipérbato
â Linguagem culta e alatinada
â Regularidade estrófica e métrica
â Tom coloquial (presença de um interlocutor)
â Versos brancos
4.1. Temas
1a Fase: Decadentismo
Nostalgia da infância
â Abulia
â Cansaço
â Desajustamento
â Desalento
â Dificuldade de socialização Dor de pensar
â Dor de viver
â Frustração
â Isolamento
â Solidão
â Tom introspetivo e pessimista
Tédio existencial
â Consciência da perda irrecuperável do tempo da infância
â Infância é símbolo de pureza, de inconsciência e de felicidade
4.2. Estilo
â Estrofes e versos longos
â Irregularidade estrófica e métrica
â Pontuação emotiva
â Riqueza estilística (adjetivações múltiplas, aliterações, anáforas, apóstrofes, enumerações,
exclamações, hipérboles metáforas, paradoxos, personificações, sinestesias,etc.)
â Substantivação de fonemas
â Versos soltos
â Vocabulário diversificado (antropónimos, empréstimos, neologismos, onomatopeias e topónimos)
16
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da
ESMA
Felizmente há luar de Luís de Sttau
Monteiro
1. Classificação
2. Características
3. Tempo
TEMPO
Histórico da ação da narração da escrita da
dramática representação
Século XX 2 dias Informações sobre 1961 1h30 a 2h00
eventos ocorridos no Regime salazarista
passado mas que são (conflito com os
importantes para a ação opositores ao regime)
17
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4. Personagens
â Protagonista (nunca aparece mas é evocado através da revolta da sua
mulher e amigos, da esperança do povo e das perseguições dos
governadores)
â Acredita na justiça e luta pela liberdade
â Defensor do povo oprimido
â Herói (falhado)
GOMES FREIRE â Símbolo de esperança de liberdade
â Soldado brilhante
â Idolatrado pelo povo
â Acusações:
o estrangeirado
o grão-mestre da maçonaria
â Corajosa
â Denúncia a hipocrisia e os interesses que influenciam os poderosos
â Exprime o seu amor
MATILDE â Lutadora
â Mulher dedicada
â Reage perante o ódio e as injustiças
â Sincera
â Autoritário
â Calculista
â Corrompido pelo poder
â Frio
â Prepotente
D. MIGUEL FORJAZ
â Primo de Gomes Freire
â Servil
â Tem medo das transformações que não deseja
â Vingativo
18
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â Cínico
â Bom militar
â Interesseiro
â Poderoso
â Oportunista
â Sarcástico
â Tem a coragem de dizer o que quer, ao contrário dos dois
governadores portugueses
â Demagogo
â Delator
â Desleal
â Despreza a sua origem e o seu passado
â Falso humanista
VICENTE â Hipócrita
â Interesseiro
â Revoltado com a sua condição social
â Sarcástico
â Traidor
â Corajoso
MANUEL â Denuncia a opressão a que o povo está sujeito
â É o mais consciente dos populares
â Corajosa
â Denúncia a hipocrisia e os interesses que influenciam os poderosos
â Exprime o seu amor
MATILDE â Lutadora
â Mulher dedicada
â Reage perante o ódio e as injustiças
â Sincera
â Assume as mesmas ideias que Gomes Freire, mas não tem a coragem
SOUSA FALCÃO do general
â Representa a amizade e a fidelidade
â Homem sério
FREI DIOGO â Honesto
â Representante o clero mas é o contraposto do Principal Sousa
19
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5. Paralelismo
tempo
da
história/
tempo
da
escrita
TEMPO
DA
HISTÓRIA
TEMPO
DA
ESCRITA
(Século
XIX
–
1817)
(Século
XX
–
1961)
â Agitação
social
que
leva
à
revolta
liberal
â Agitação
social
e
política
(militares
de
1820
(conspirações
internas,
antifascistas,
conspirações
internas,
influência
do
exército
britânico,
revolta
guerra
colonial)
contra
a
presença
da
Corte
no
Brasil)
â Analfabetismo
â Classes
dominantes
têm
medo
de
perder
â Censura
os
seus
privilégios
â Condenações
(processos
sem
provas)
â Classes
sociais
fortemente
â Denúncias
hierarquizadas
â Desigualdade
(ricos/pobres)
â Denúncias
de
Andrade
Corvo,
Morais
â Ditadura
(Salazar)
Sarmento
e
Vicente
(hipócritas
e
sem
â Luta
contra
o
regime
totalitário
e
escrúpulos)
ditatorial
â Execução
do
General
Gomes
Freire
â Medo
Ignorância
â Miséria
â Luta
contra
a
opressão
do
regime
â Obscurantismo
absolutista
â Perseguições
(PIDE)
â Manuel
denuncia
a
opressão
e
a
miséria
â Prisão
â Medo
â Povo
explorado
e
reprimido
â Miséria
â Repressão
â Obscurantismo
â Tortura
â Pena
de
morte
â Perseguições
dos
agentes
de
Beresford
â Povo
oprimido
e
resignado
â Processos
sumários
â Regime
absolutista
e
tirânico
6. Símbolos
â Destruição
â Regeneração
Fogo
â Purificação
20
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â No presente - tristeza e escuridão
â No futuro - esperança e liberdade.
Fogueira â Para D. Miguel Forjaz – ensinamento ao povo
â Para Matilde – chama da revolta e sinal que a liberdade há de chegar
â Dependência
â Periodicidade
Lua
â Renovação
21
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1. Estrutura
e
tipologia
â 25 capítulos
ROMANCE
Histórico Social de intervenção De espaço
Descrição minuciosa da Preocupa-se em mostrar Denuncia a história Mostra o espaço que
de vista histórico
2. Síntese
22
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â Visita ritualizada do rei ao quarto da esposa, D. Maria Ana, na tentativa de darem um
herdeiro à coroa portuguesa.
1 â Promessa de D. João V aos frades franciscanos de que mandaria construir um convento
em Mafra, se a rainha engravidasse.
â Narração dos sonhos do rei e da rainha.
â Gravidez da rainha
2
â Narrador reflete sobre outros “milagres” que comprovam as virtudes dos franciscanos.
3 â Descrição do Entrudo e da procissão da Quaresma (disparidades sociais)
â Apresentação de Baltasar Sete-Sóis
4
â Narração da sua viagem para Lisboa e dos seus primeiros momentos na capital
â Descrição do auto de fé em que é condenada Sebastiana de Jesus, mãe de Blimunda
5 â Primeiro contacto de Blimunda e Baltasar
â União simbólica do casal, abençoada pelo padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão
â Encontro de Baltasar com o padre Bartolomeu,(projeto da passarola)
6 â Visita à abegoria em São Sebastião da Pedreira onde se encontra a máquina
â Baltasar aceita trabalhar na máquina voadora
â Nascimento e batizado da infanta Maria Bárbara
7
â Renovação da promessa de construção do convento para os franciscanos.
â Revelação do segredo de Blimunda a Baltasar
8 â Nascimento do segundo filho do casal real, o infante D. Pedro
â Escolha do local para a elevação do convento.
â Instalação de Blimunda e Baltasar na quinta do Duque de Aveiro
â Ambos trabalham na passarola
9 â Viagem do padre Bartolomeu à Holanda, para aprender o segredo do éter, que elevará o
engenho voador
â Descrição de uma tourada em Lisboa.
â Mudança do par Sete-Sóis/Sete-Luas para Mafra (Baltasar trabalhará nas obras do
convento)
â Integração de Blimunda na estrutura familiar de Baltasar
10
â Descrição das mortes e funerais do infante D. Pedro e do sobrinho de Baltasar
â Doença de D. João V e retiro em Azeitão
â Aproximação de D. Maria Ana e do infante D. Francisco.
â Regresso do padre Bartolomeu da Holanda
â Visita a Bartolomeu e Blimunda em Mafra (primeiro contacto com as obras do convento)
11
â Baltasar e Blimunda regressam ao trabalho na abegoaria
â O padre viaja para Coimbra, para concluir os seus estudos.
â Bênção da primeira pedra da basílica de Mafra
12
â Regresso de Baltasar e Blimunda a São Sebastião da Pedreira.
13 â Trabalho de Sete-Sóis na construção da passarola
23
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â Blimunda recolhe vontades
â Descrição da procissão do Corpo de Deus.
â Retorno de Bartolomeu Lourenço e primeiro encontro do padre com Domenico Scarlatti.
14 â Visita de ambos à abegoaria e integração do músico na trindade terrestre (quarteto
simbólico)
â Blimunda recolhe vontades entre os agonizantes, na sequência da epidemia que grassou
15 em Lisboa
â Doença e cura de Blimunda, através da música de Scarlatti.
â Voo da passarola e suas consequências: desaparecimento do padre Bartolomeu
16
Lourenço e caminhada de Baltasar e Blimunda até Mafra.
â Trabalho de Baltasar nas obras do convento
17 â Visita à máquina voadora, em Monte Junto
â Anúncio da morte do padre Bartolomeu por Scarlatti, de passagem por Mafra.
â Reflexão de D. João V sobre os gastos envolvidos na construção do convento de Mafra
18
â Relato das vivências de alguns dos operários envolvidos na obra.
â Descrição do transporte de uma pedra de gigantescas dimensões de Pêro Pinheiro para
19
Mafra.
20 â Viagem de Baltasar e Blimunda até Monte Junto, para examinarem a máquina voadora
â Decisão de ampliar o convento para albergar trezentos frades.
â Estabelecimento da data de sagração da obra – 22 outubro de 1730, dia do
21 quadragésimo primeiro aniversário do rei
â Angariação (muitas vezes forçada) de mais trabalhadores para cumprir o prazo
determinado.
â Negociação dos casamentos dos infantes portugueses com a casa real espanhola
22
â Descrição das cerimónias nupciais e da viagem da comitiva de D. Maria Bárbara.
â Descrição da chegada das estátuas dos santos para o convento a Mafra
â Descrição da visita de Baltasar e Blimunda
23
â Partida de Baltasar para Monte Junto, para verificar o estado da passarola.
â Durante a verificação, por acidente, despoleta o mecanismo de elevação da máquina.
â Primeira jornada de Blimunda em busca de Baltasar
24
â Dado que não teve sucesso, Sete-Luas retorna a casa.
â Sagração do convento de Mafra
â Início da longa viagem de Blimunda para descobrir Baltasar
25
â Reencontro do casal, nove anos depois, no auto de fé em que Baltasar é sentenciado
â Recolha da vontade de Sete-Sóis por Blimunda.
24
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da
ESMA
3.
Espaços
LISBOA MAFRA
â Rossio: â Antigo Castelo
o Local do auto-de-fé â Igreja de Santo André
â S. Sebastião da Pedreira â Vila nova (junto da qual se vai construir
â Terreiro do Paço: o convento)
o Local onde trabalha Baltasar â Vila velha
quando chega a Lisboa â
o Local da procissão do Corpo de
Deus
o Importante no contexto da
sociedade lisboeta da época
4. Personagens
â Rei de Portugal
â Vaidoso
â Megalómano
João V â Pretende deixar uma obra que ateste a grandeza da sua riqueza e do seu poder,
ainda que para tal se tenha de sacrificar o seu povo
â A sua relação com a rainha pauta-se, essencialmente, pelo cumprimento
de deveres reais e conjugais
â Devota
D.Maria Ana
â Submissa
Josefa
â O seu papel resume-se a dar herdeiros ao rei
â Esteve na guerra de sucessão de Espanha, durante quatro anos
â Foi dispensado por ter perdido a mão esquerda em combate
â Num auto-de-fé conhece Blimunda
â A convite do padre Bartolomeu Lourenço, ajuda a construir a “passarola”
Baltasar â Trabalha nas obras do convento de Mafra, primeiro como servente e, depois, como
Sete-Sóis boeiro.
â Após a morte do padre, zela pela preservação da “máquina voadora”
â Um dia, por descuido, é levado ao acaso
â É queimado 9 anos depois num auto-de-fé
â Aceita a vida tal como esta se lhe apresenta Analfabeto
â Homem do povo
25
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da
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â Humilde
â Mulher do povo
â O padre Bartolomeu Lourenço, batiza-a “sete-Luas”
â Apaixona-se por Baltasar
Blimunda
â Tem o dom de, em jejum, ver o interior das pessoas e das coisas, o que lhe permite
Sete-Luas
recolher as duas mil “vontades” indispensável para a “passarola” voar
â Representa a força que permite ao povo a sua sobrevivência, assim como
contestar o poder e resistir.
â Figura que tem um fundamento histórico
â Espírito aberto e sem preconceitos
Padre â Movimenta-se na corte e na academia de Coimbra
Bartolomeu â Acalenta o sonho de um dia voar (projeto da “passarola”), apoiado por el-rei D.
Lourenço João V de quem é amigo
de Gusmão â Torna-se amigo de Baltasar e Blimunda, que o ajudam na construção da “máquina
voadora” (trindade terrestre, o pai, o filho e o espírito Santo)
â Perseguido pela Inquisição, refugia-se em Toledo, onde acaba por falecer
â Músico italiano
Domenico
â Contratado para dar lições de música à infanta D. Maria Bárbara
Scarlatti
â Partilha o segredo da construção da “passarola”
â Massa anónima subestimada e esquecida pela História
Povo â Apresentado como o verdadeiro herói, pois foi à custa do seu sacrifício, e até da
própria morte, que se tornou possível a edificação do convento
26
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