A história da eletricidade - a faísca

Humphry Davy foi o primeiro cientista a utilizar o processo de Alessandro Volta

de 1800 (mais conhecido como a primeira bateria ou pilha), para utilização no sistema
de separação de sais conhecido como eletrólise, com esse sistema, Davy conseguiu
construir a maior bateria de sua época em 1807.
Em meio a uma aula no instituto real de Londres, construído em 28 de novembro
de 1660 a Academia Real foi palco da apresentação de Davy, liberando energia
acumulada a partir de um curto intencional, através de dois bastões de carbono a partir
de sua criação advindo de uma grande quantidade de energia acumulada, para a época
o mais próximo visto seria de manifestações por relâmpagos, que surgem a partir do
acumulo de carga elétrica nas nuvens e que realizam a queda de tensão por meio de
transmissão de eletricidade que atingem dados em corrente cerca de 30 mil Amperes
para um raio comum, tendo uma capacidade de campo elétrico entre as nuvens de mil
gigawatts..
Eletricidade mantem mantém a história da humanidade em processos contínuos e que
por volta e meia é graças a ela que damos um salto em décadas de evolução.
Isaac Newton assumiu a sociedade real de Londres após a morte de Robert Hooke, o
que deu maior ascensão a Newton, Francis Hauksbee uns dos nomeados por Newton
tentará se revelar diante de seus mestres com criações fascinantes sendo uma a bomba
de ar e outra uma esfera de vidro que revelara um campo cinético conhecido como
cargas de áureas, em volta das mãos, não só houvera evolução no campo das pesquisas
mas em meio as crenças e religiões, e em 1705 em meio a euforia de criações como as
de Hooke, todos acreditavam que o que viram foram manifestações de Deus e não mais
como bruxaria ou algo negativo.
Após Hooke perder o interesse em suas próprias experiências, iniciou uma revolução
elétrica enquanto trabalhara para Isaac Newton, ajudando-o a testar teorias com novas
invenções, nessa mesma época dava-se inicio ao movimento iluminista que
representava a afirmação da existência de algo por meio de provas que poderiam ser
resolvidas matematicamente ou como chamada filosofia natural, entre estes surgiu os
chamados pelo termo eletricistas, baseando a todos que tinham interesse pela
eletricidade seja ela de forma a apresentação inexplicável do que ocorre como um meio
de utopia ou com relações a filosofia natural.
Alguns eletricistas utilizavam dos meios cientifico para realizar apresentações de
mágicas e de divertimento público em geral, um desses era conhecido como Stephen
Gray fascinado por faíscas elétricas, descobriu-se que o fluido elétrico poderia propagar-
se por algumas coisas e outras não, chamando de materiais isolante e condutores, a
única frustração de Gray estava em tudo acabar um pouco rápido de mais por falta de
armazenamento da corrente elétrica.
Pieter Van Musschenbroek conseguiu sua façanha através de um simples erro humano
enquanto tentava encontrar um meio de armazenar a corrente elétrica, Musschenbroek
sempre tentava armazenar energia e durante umas dessas experiências como um
acidente, esquecendo-se de colocar uma garrafa sobre o isolante e ainda segurando a
garrafa e eletrificando a mesma e com sua segunda mão tocando na parte superior da
garrafa instantaneamente recebeu um choque muito forte que quase o jogou ao chão.
Essas foram as palavras de Pieter “-É uma nova mas terrível experiência, que aconselho
a jamais tentar, nem eu que a executei e sobrevivi pela graça de Deus, voltaria a repeti-
la pelo reino da França. Essa descoberta ficou chamada de Garrafa de Leiden, sendo
considerada uma das invenções mais importantes do século XVIII.
De 1745 e nos próximos 10 anos surgia os interesses por tentar entender o que era a
energia elétrica, já conhecia algumas das coisas fascinantes provocadas por ela como a
liberação de faíscas, podia ser conduzida, provocava choque por sua passagem de
corrente elétrica no corpo e agora podia ser armazenada.
Nessa época surgiu Benjamim Franklin, o cientista heroico, empinando uma pipa em
uma tempestade, provando que o raio é elétrico mas infelizmente nunca o realizou,
então ficaremos com outra experiência que foi proposta por ele mas que nunca a
executou, até parece com algumas das histórias que encontramos por ai, mas vamos dar
continuidade a história.
Aconteceu ao norte de Paris, um vilarejo de nome Marly La Ville, como era adorado
pelos franceses da época e toda sua política antibritânica, os próprios franceses se
encarregaram de executar a experiência fundamentada por Frankiln. E nada mais nada
menos que o conde de Buffon George Louis Leclerc, junto com seu amigo Thomas
François Dalibard foi uma das testemunhas e executor presente durante a realização da
idealização de Franklin pelos franceses em 1752, juntos ergueram uma haste de metal
de 12 metros, sustentada por três aduelas de madeira com mais que o dobro de altura
da haste de metal, tudo isso acontecendo em plena porta da casa de Dalibard.
A ideia de Franklin era a mesma baseada na Garrafa de Leiden, com um toque diferente
tendo uma garrafa de vinho na base da haste metálica e está dentro da garrafa de vinho,
por fim armazenando o raio que passaria pela haste, dentro da garrafa de vinho. Após
tudo pronto era só esperar por uma tempestade com raios.

O que se esperava finalmente aconteceu, em23 de maio as 12h:20, um trovão atingiu a

haste e anunciou com um barulho estrondoso. Após a conferência do assistente que
correra para verificar e que o mesmo obteve uma queimadura superficial quando
tentara pegar a garrafa e diante a mesma ter expelido uma faísca, em meio a uma
essência de enxofre. Finalmente a faísca revelou o que era realmente o raio, era idêntico
a eletricidade criada pelo homem. Foi emocionante e tudo era euforia.

Entende-se que a eletricidade é uma força da natureza a espera de ser explorada e pode
ser subjugada como algo natural.

Foram feitas diversas análises por Franklin e muitas dúvidas e soluções e novas ideias
surgiram e a evolução de toda sua experiência seria colocada em prática em algo
chamado capacitor. Utilizado em muitos dos eletrônicos atuais os capacitores são
responsáveis por armazenar desde uma pequena carga até uma imensa carga
dependendo do seu tipo e tamanho fabricado, ajudando a amenizar os surtos de energia
diretamente nos componentes que se utilizam de meios de energia continua e que são
por muitas vezes extremamente sensíveis mas energia continua será mostrada mas a
frente, neste momento somente se descobriu a energia alternada.

O peixe tremelga foi um dos capítulos importantes na história e todos estavam

destinados a desvendar o mistério mas somente um homem o podia resolve-lo,
conhecido como Henry Cavendish de uma família rica chamada Derbyshire o
extremamente tímido Cavendish decidiu ignorar a riqueza de sua família e viver ao lado
dos gloriosos personagens da sociedade real de Londres e manter seu amor pela ciência
experimental.

Cavendish ficou fascinado pelo peixe tremelga pois o mesmo produzia eletricidade, mas
não faiscava como a eletricidade que conheciam, após passar o inverno em seu
laboratório em 1733 teve uma brilhante ideia de identificar sua sutil diferença entre a
quantidade (carga elétrica) e sua intensidade (tensão ou diferença de potencial elétrico
chamado simplesmente de voltagem).

Cavendish mediu as diferenças com um osciloscópio percebendo que a Garrafa de

Leiden era de alta tensão, mas de baixa carga e a do peixe era de baixa tensão e com
alta carga.

Após décadas de debate se obteve a brilhante ideia de que a eletricidade não precisava
ser uma breve faísca ou choque, mas que poderia ser continua, o que explica a situação
entre a Garrafa de Leiden e o peixe Tremelga.

Após inúmeras disputas entre Luigi Aloisio Galvani que era religioso e cunha seu
dogmatismo papal e Alessandro volta do centro iluminista com suas crenças na filosofia
natural que apesar de tudo tinha paixão pela eletricidade, cujo Galvani a utilizava em
conhecimentos médicos.

Volta não aceitara as ideias de Galvani por diferenciar em duas a energia sendo uma
energia elétrica artificial e outra energia elétrica dos seres vivos e que uma advinda do
homem e outra de Deus, sendo ambas totalmente diferente, analisando os trabalhos de
Cavendish sobre o peixe tremelga, volta consegue criar a primeira pilha, testando em si
mesma sua invenção e saboreando a energia em sua própria língua, tudo isso a partir
dos trabalhos de Cavendish e construindo sua própria versão do peixe tremelga
repetindo o padrão mas usando metal.

O processo da experiência de volta colocou mais uma vez a eletricidade a frente,

transformando corrente alternada em continua e por estes podendo replicar a
eletricidade animal em meio artificial, nesse caso sem a presença do próprio animal.
Com a combinação para se obter a criação da pilha ou bateria, conforme a eletricidade
passava como um riacho e flui como a água, onde a medida da quantidade da água que
flui foi chamada de corrente e a eletricidade liberada ficou conhecida como corrente
elétrica.
Após 200 anos da experiência de Volta, finalmente compreendemos o que é a
eletricidade, tendo os átomos do metais que possuem elétrons como todo átomo e
estes carregados em torno de um núcleo, sabemos que os metais compartilham seus
elétrons mais extremos entre si e de forma singular, o qual podem se mover de um
átomo a outro, se os elétrons se moverem em uma mesma direção, ao mesmo tempo o
efeito cumulativo é o movimento de carga elétrica, já o fluxo de elétrons é chamado de
corrente elétrica.

Com a descoberta fascinante de isolamento de elementos químicos a partir do fluxo

constante da corrente elétrica, a humanidade deu um salto e estabeleceu as bases da
química, física e da indústria moderna. E tudo graças a pilha de Volta.

Com todas essas descobertas Volta ficou conhecido internacionalmente e o mesmo

obteve seu nome a uma unidade chama Volt. Luigi Aloisio Galvani morreu em 04 de
dezembro de 1798, deprimido e na pobreza.

Em um todo o principio de tudo se deu graças a Humphry Davy e seu arco de luz que
simboliza verdadeiramente o fim de uma era e o inicio do futuro, tendo o retorno do
inicio do fim ao nome de Galvani, seu sobrinho Giovanni Aldini em 1803 apresentou um
experimento em um corpo falecido de um condenado que o fez sentar cujo a coluna
arqueada e torcida, utilizando-se de apenas uma pilha voltaica colocada nas duas pontas
da coluna, tudo isso deu origem a história de Frankenstein, criada por Mary Shelley que
ficou muito impactada com o experimento.

A era da invenção

A eletricidade é umas das maiores manifestações da natureza, foi dominada em meados

do século XX, a evolução do seu entendimento passou por muitas vias e graças a elas,
podemos compreender melhor do porque a descobrimos e para que a descobrimos,
dando-nos um grande impulso na história da evolução da humanidade.

Nikola Tesla