INTRODUÇÃO
Este estudo de cálculos visa normatizar os valores dos serviços de gestão de segurança com base
em várias fontes de pesquisa, artigos e entrevistas.
CONSULTORIA: Todo o conhecimento passado para alguém (cliente) que necessita uma opinião
detalhada e embasada sobre uma situação ou problema específico.
ANÁLISE DE RISCOS: Levantamento “in loco” do negócio ou local a ser avaliado quanto a sua
fragilidade na segurança, comparando-se histórico de ocorrências, tipo de negócio, estruturas
e recursos existentes, além de levantamentos e pesquisas de fontes out source para que,
através de aplicação de metodologia adequada ao local ou situação, possa mapear,
quantificar e apresentar (em laudo com metodologia aplicada) os níveis de risco a que estão
sujeitos com seu grau de criticidade.
SERVIÇOS ESPECÍFICOS: Certos serviços requerem expertises aliadas a outras profissões. Estes
possuem um diferencial singular porque, além do conhecimento em segurança, necessitam
de estudos aprofundados em áreas específicas, como por exemplo, na segurança de
documentos e informações, TI, inteligência e contra-inteligência industrial ou comercial e
proteção do conhecimento e imagem. Nestes casos, devem-se aplicar os mesmos
coeficientes e valores de um projeto de segurança por envolverem complexidades similares.
NÍVEL BÁSICO: Considerado para os serviços de baixa complexidade, com até 30 horas de
trabalho. Requerem conhecimento técnico médio na área de atuação.
NÍVEL MÉDIO: Considerado para os serviços que exigem uma maior preocupação ou estudos por
possuírem algumas situações atípicas ou de alto risco. Para os serviços que não ultrapassem
100 horas de trabalho. Requerem expertise do profissional.
NÍVEL ALTO: Serviços de grande complexidade e responsabilidade, que requerem mais de 100
horas de trabalho, seja de um profissional ou somatório das horas dos profissionais
envolvidos. Exigem alto conhecimento e experiência do profissional.
Antes de definir quanto cobrar pelo seu trabalho, o consultor deve ainda pensar sobre uma série
de outras questões, menos "matemáticas", mas igualmente decisivas. Lembre-se: estes tipos
de serviço não são produtos prontos que estão numa prateleira à disposição do cliente, são
tão personalizados quanto um novo projeto de engenharia.
- Formação acadêmica - Ou seja, o seu preparo técnico formal para desempenhar esta ou aquela
atividade profissional.
- Importância do trabalho - É preciso pensar também sobre a importância do trabalho que será
realizado. O raciocínio, nesse caso é bem prático. Trata-se de um exercício de reflexão sobre
os resultados que a consultoria proporcionará à empresa contratante. Assim, a justificativa
para um determinado preço, levará em conta as vantagens decorrentes da realização daquele
trabalho, traduzidas na redução de custos ou em ganhos de produtividade.
- Importância do cliente ou segmento para o consultor - O valor poderá variar ainda de acordo
com a importância estratégica para o consultor de ter uma determinada empresa em sua
carteira de clientes ou de atuar num segmento específico da economia.
Em certos casos, para "colocar o pé na porta" daquela empresa ou daquele setor, é valido
sacrificar, parcialmente, o ganho imediato e apostar no futuro.
- Clientes "prospect"- Situação semelhante ocorrerá quando o consultor tiver que avaliar sua
disposição para trabalhar com clientes "prospect" (em perspectiva de grandes trabalhos mais
para o futuro). Esse tipo de cliente às vezes não tem disponibilidade financeira imediata, mas
futuramente poderá ter. A questão é de se avaliar se vale a pena ou não trabalhar nessas
condições, o que também dependerá da contabilidade financeira do consultor.
- Taxas de mercado - Na maioria dos casos o consultor é instado a fazer sua própria estimativa do
valor do trabalho para o cliente, Mas, em qualquer circunstância, é preciso estar informado e
ter sensibilidade para as taxas que normalmente são cobradas no segmento empresarial do
cliente, respeitando, desta forma, os valores de mercado naquela área.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL – MULTIPLICAR O VALOR FINAL OBTIDO (tabela anterior) PELO COEFICIÊNTE E +
EXPERIÊNCIA ATÉ 5 ANOS ------------
EXPERIÊNCIA ATÉ 10 ANOS + 0,2
EXPERIÊNCIA ACIMA DE 10 ANOS + 0,5
FONTES:
- VIA6: www.via6.com.br – Qual deve ser a remuneração de um consultor – André Borges (PGSP)
- CONSULTORES: www.consultores.com.br - Como calcular seus honorários e taxa-hora ideais -
Dino Mocsányi
- CATHO ONLINE: PREÇO, DILEMA DE UM CONSULTOR - Joaquim Maria Botelho Fonte: Jornal
Carreira & Sucesso - 128ª Edição
- A LÓGICA DA VENDA: Paulo Silveira, Gráfica Vida e Consciência Joinville, SC: 2008
- SEGURANÇA CORPORATIVA ESTRATÉGICA: Marcos Mandarini, Editora Manole, Barueri, SP: 2005