BOLETIM OFICIAL
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ÍNDICE
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-Lei nº 10/2015:
Cria, como serviço de base territorial do Ministério da Saúde, a Região Sanitária de Santo Antão. ..................444
Decreto-Lei nº 11/2015:
Estabelece o regime jurídico de produção de aguardente de cana-de açúcar em Cabo Verde. ...............449
Portaria nº 6/2015:
Portaria nº 7/2015:
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Objeto
––––––
1. É criada, como serviço de base territorial do Ministério
Decreto-Lei n.º 10/2015 da Saúde, a Região Sanitária de Santo Antão, adiante
abreviadamente designada por RSSA.
de 12 de Fevereiro
2. São aprovados os estatutos da RSSA, publicados em
O Ministério da Saúde adotou, em 1998, a Carta Sa- anexo ao presente diploma, do qual fazem parte integrante.
nitária de Cabo Verde que aponta para a necessidade Artigo 2.º
de reorganização dos Serviços de Saúde por via da sua
regionalização, propondo a criação de distritos/regiões Objetivos
sanitários, englobando um certo número de delegacias
de saúde próximas, como instâncias de coordenação in- A RSSA tem os seguintes objetivos:
tersetorial, intermunicipal e entre os dois níveis, central a) O alargamento da cobertura da rede sanitária e a
e local, da administração sanitária. melhoria da prestação dos cuidados de saúde
na área da sua circunscrição territorial.
A lei orgânica do Ministério da Saúde, na nova redação
dada pelo Decreto-lei n.º 39/2010, de 27 de setembro, b) A concretização da descentralização no processo
estabelece que as regiões sanitárias são serviços de base de planeamento do setor de saúde, destinada
territorial dotados de autonomia financeira, que visam o a otimizar, em termos de eficácia, eficiência
alargamento da cobertura da rede sanitária e a melho- e rendibilidade técnica, a utilização de
ria da prestação dos cuidados de saúde na área da sua recursos disponibilizados para a prestação de
circunscrição territorial e tendo como missão assegurar cuidados a uma população suficientemente
a articulação e a coordenação entre as Delegacias de grande e residente num espaço geográfico
Saúde com as instituições de saúde delas dependentes e determinado, integrando um certo número de
os Hospitais Regionais de sua área de intervenção. municípios ou delegacias de saúde contíguos.
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Artigo 3.º
A Lei n.º 41/VI/2004, de 5 de abril, que estabelece
as Bases do Serviço Nacional de Saúde dispõe que as Natureza
estruturas desconcentradas do Setor Público de Saúde,
a nível das regiões sanitárias ou dos municípios, gozam 1. A RSSA é um serviço dotado de autonomia financeira,
de autonomia de gestão. dependente da Direção Nacional da Saúde.
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1. Compete, designadamente, à Comissão Deliberativa: podendo fazê-lo em intervalo de tempo menor, em caso
de necessidade.
a) Pronunciar-se sobre a situação sanitária da RSSA;
Artigo 13.º
b) Aprovar os instrumentos de gestão previsional
da região e os documentos de prestação de Regimento
contas da RSSA; A Comissão Deliberativa aprova o seu regimento em
c) Adotar, por iniciativa própria ou sob proposta reunião convocada para o efeito pelo seu Presidente, sob
do Diretor da região, medidas visando a me- proposta do Diretor da RSSA.
lhoria do funcionamento das instituições e Subsecção III
serviços de saúde da área da circunscrição
territorial da RSSA, bem como o pleno apro- Conselho Consultivo
veitamento da capacidade dos seus recursos Artigo 14.º
humanos e materiais;
Composição e designação
d) Pronunciar-se sobre todos os planos e programas
de saúde pública ao nível da circunscrição terri- 1. O Conselho Consultivo da RSSA tem a seguinte
torial da RSSA e acompanhar a sua execução; composição:
e) Propor adaptações na rede sanitária da área de a) O Presidente da Câmara de cada um dos muni-
intervenção territorial da RSSA; cípios situados na área territorial da RSSA;
f) Propor alterações legislativas no domínio da saúde; b) O Presidente da Assembleia Municipal de cada
um dos municípios referidos na alínea a);
g) Propor a constituição de equipas técnicas, com
vista a suprir as lacunas que se verifiquem c) Um representante, por município, dos profissio-
ao nível das instituições de saúde da área de nais de saúde que trabalham na área territo-
intervenção territorial da RSSA; rial da RSSA;
h) Zelar pelos direitos dos doentes e pela saúde da d) Um representante local do departamento gover-
população em geral da área territorial de in- namental responsável pela área da educação;
tervenção da RSSA;
e) Um representante local do departamento gover-
i) Em geral, tomar as deliberações e exercer todos namental responsável pela área do ambiente;
os poderes não cometidos aos outros órgãos
da RSSA, no âmbito da realização das atri- f) Um representante local do Instituto Nacional de
buições desta. Previdência Social (INPS);
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g) O responsável ou vereador pela área da saúde c) Emitir parecer sobre as matérias que lhe sejam
dos executivos camarários de cada um dos apresentadas pelo Diretor da região e pela
municípios da área territorial de intervenção Comissão Deliberativa;
da RSSA;
d) Em geral, pronunciar-se, quando solicitado, sobre
h) Um representante das mutualidades de saúde o funcionamento das instituições de saúde e
com atividade nos municípios da área de in- sobre as políticas públicas com influência so-
tervenção da RSSA; bre os determinantes de saúde e propor medi-
das com vista à melhoria dos níveis de saúde
i) Um representante das Comissões Regionais de na região.
Parceiros (CRP) dos municípios da área de Artigo 16.º
intervenção da RSSA;
Funcionamento
j) Um representante da associação de defesa dos 1. O Presidente do Conselho Consultivo da RSSA é
consumidores de âmbito geral, mais repre- eleito, de entre os Presidentes da Câmara ou da Assem-
sentativa do país; bleia Municipal, pelos seus membros, pelo período de um
ano, não renovável.
k) Um representante, por município, das ONG’s
com atividade na área territorial da RSSA; 2. A eleição do Presidente é feita na primeira reunião do
Conselho Consultivo, havida após a instalação da RSSA.
l) Um represente das farmácias da área territorial
da RSSA. 3. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente
duas vezes por ano e, extraordinariamente, sempre que
2. Os representantes dos departamentos governamen- para tal convocado pelo seu presidente, por sua iniciativa
tais que integram o Conselho Consultivo são designados ou a solicitação de um terço dos seus membros.
por despacho do membro do Governo de que dependem,
4. O Conselho Consultivo aprova o seu regulamento em
e o do INPS, por despacho do seu Presidente.
reunião convocada para o efeito pelo seu Presidente, a
3. Os representantes dos municípios são designados quem caberá preparar e apresentar a respetiva proposta.
pelas Câmaras Municipais respetivas. Secção II
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5. O representante da associação de defesa dos consu- 1. A RSSA dispõe de um Gabinete de Apoio Técnico-
midores é designado pelo seu órgão dirigente. administrativo, com responsabilidades nas áreas de
saúde pública e planeamento, administração e gestão
6. Os representantes das mutualidades de saúde e das de recursos e financiamento das estruturas de saúde.
CRP’s são designados pelos seus pares.
2. O Gabinete Técnico-administrativo tem as incum-
7. O Diretor da região e os membros da Comissão bências definidas nos artigos seguintes, sem prejuízo de
Deliberativa podem participar, sem direito a voto, nos outras que lhe forem atribuídas pelo Diretor da RSSA.
trabalhos do Conselho Consultivo. Artigo 18.º
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Regime ––––––
É aplicável ao pessoal da RSSA o regime jurídico Decreto-Lei n.º 11/2015
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Por outro lado, com a entrada de Cabo Verde para a a cinquenta e quatro graus na escala Gay
Organização Mundial do Comércio (OMC), considera-se Lussac), a 20º C (vinte graus Celsius), obtida
fundamental para o país, a adequação do quadro nor- através da destilação do mosto fermentado;
mativo do setor alimentar para com as regras básicas
de higiene e segurança alimentar recomendadas a nível b) «Aguardente de cana-de-açúcar» bebida espiri-
internacional, as quais são fulcrais para a elevação da tuosa, com graduação alcoólica de 38o a 54o
qualidade e competitividade do produto nacional, em GL (trinta e oito graus a cinquenta e quatro
especial os destinados à exportação. graus na escala Gay Lussac), a 20º C (vinte
graus Celsius), obtida através da destilação
Nesta conformidade, o presente diploma visa esta- do mosto fermentado exclusivamente da ca-
belecer as normas que devem orientar a produção da na-de-açúcar;
aguardente de cana-de-açúcar, tendo em conta os prin-
cípios gerais de higiene a que estão sujeitos os géneros c) «Aguardente velha» aguardente de cana-de-
alimentícios, bem como os princípios que salvaguardam açúcar, que passa pelo processo de envelhe-
a proteção do meio ambiente, a proteção e promoção cimento, em recipientes de madeira, por um
da saúde pública e os direitos dos consumidores e dos período mínimo de 12 (doze) meses.
produtores.
d) «Alambique», equipamento utilizado na destila-
Foram ouvidos, entre outros, a Associação Nacional ção do mosto fermentado da cana-de-açúcar
dos Municípios de Cabo Verde (ANMCV), Associação para a produção da aguardente.
dos Municípios de Santo Antão (AMSA), a Agência de
Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e e) «Atividade industrial», atividade económica
Alimentares (ARFA), a Inspeção Geral de Atividades como tal classificada por diploma legal descri-
Económicas (IGAE), a Associação da Defesa do Con- ta na classificação das atividades económicas;
sumidor (ADECO) e Representantes de Produtores de
aguardente de cana-de-açúcar de Santiago, São Nicolau f) «Bebidas espirituosas», bebidas alcoólicas des-
e Santo Antão. tinadas ao consumo humano que possuem
Assim, caraterísticas organoléticas específicas, com
álcool etílico de origem agrícola e podem ser
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No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º 2, do produzidas diretamente por destilação, mace-
artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: ração ou pela mistura de uma bebida espiri-
CAPÍTULO I tuosa com certos destilados;
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n) «Fermentação», processo biológico provocado pe- z) «Produtor», pessoa singular ou coletiva que se
las leveduras, na qual açúcares como a glicose, dedica a atividade de produção;
frutose e sacarose, são convertidos em energia
aa) «Sala de embalagem e armazenagem», área do
celular com produção de etanol e dióxido de car-
estabelecimento de produção de aguardente
bono como subprodutos metabólicos;
de cana-de-açúcar destinada para o acondi-
o) «Filtração», método que consiste na separação cionamento da mesma;
de partículas sólidas suspensas no mosto da bb) «Sala de fermentação», área do estabelecimento
cana-de-açúcar, através da passagem destas de produção da aguardente destinada às ope-
por um meio permeável capaz de reter essas rações de fermentação do mosto de cana-de-
partículas sólidas; açúcar em recipientes apropriados;
p) «Grogu, Grogue ou Grog », denominação típica e cc) «Teor de substâncias voláteis», quantidade de
exclusiva dada a aguardente de cana-de-açú- substâncias voláteis, além do álcool etílico e
car produzida em Cabo Verde, com graduação do metanol, presentes na aguardente de ca-
alcoólica de 38º a 54o GL, a 20º C, obtida da na-de-açúcar obtidas a partir da destilação do
destilação do mosto fermentado naturalmente seu mosto fermentado;
de cana-de-açúcar, que contém caraterísticas
sensoriais peculiares; dd) «Trapiche», equipamento utilizado na prensa-
gem da cana-de-açúcar para a obtenção do
q) «Índice de maturação», é o quociente entre o va- mosto da cana-de-açúcar utilizado no fabrico
lor do grau brix da ponta do colmo e o valor do da aguardente;
grau brix na base do colmo da cana-de-açúcar;
ee) «Unidade industrial», estrutura materialmente
r) «Industrial», pessoa singular ou coletiva que, nos diferenciada e autonomizada, embora inte-
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do ponto de vista sanitário, os processos de produção da conta disposições legais nacionais e normas internacio-
aguardente de cana-de-açúcar, de acordo com as suas nalmente aceites sobre a segurança e higiene dos géneros
caraterísticas e peculiaridades próprias. alimentícios.
2. Para o efeito de verificação a que se refere o número 6. É obrigatório o cumprimento das regras de BPF na
anterior, o processo de controlo da qualidade do produto produção da aguardente de cana-de-açúcar, constantes
deve estar implementado de forma a garantir a segurança do Anexo II do presente diploma, do qual faz parte inte-
sanitária do produto, através da implementação de boas grante, visando alcançar a segurança e a qualidade do
práticas de fabrico e higiene ou de sistema Avaliação dos produto em causa.
Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP);
Artigo 9.º
3. Os processos de controlo a que se refere o número Denominação de venda
anterior são auditados e validados pela entidade re-
guladora independente dos produtos alimentares e na 1. A denominação de venda para aguardente de cana-
ausência desta, pela unidade orgânica com competência de-açúcar produzida exclusivamente em Cabo Verde,
em matéria de higiene e segurança alimentar. pode ser por “Grogu de cana-de-açúcar” ou “Grog-de-
cana-de-açúcar”, “Grogue-de-cana-de-açúcar” e ainda
4. Para o efeito de verificação, em caso de necessidade, por “Aguardente de cana-de-açúcar”, podendo a palavra
podem ser recolhidas amostras do lote da aguardente de “cana-de-açúcar” ser substituída por “cana”.
cana-de-açúcar destinadas à verificação das caraterísti-
cas físicas e químicas definidas no artigo 4.º. 2. As denominações de venda da aguardente de cana-
de-açúcar podem ser completadas por uma indicação ge-
5. O pedido de verificação do produto pode ser volun- ográfica, desde que tal não induza o consumidor em erro.
tariamente solicitado pelo produtor ou pela organização,
assumindo, para o efeito, todos os custos inerentes ao Artigo 10.º
processo. Denominação de origem ou indicação geográfica
Artigo 7.º
1. A denominação de origem ou indicação geográfica
Certificação da qualidade do produto identifica a aguardente de cana-de-açúcar como sendo
originária do território nacional, de uma região ou lugar
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1. A avaliação da conformidade da qualidade do produ- desse território, sempre que determinada qualidade,
to é feita por entidade devidamente certificada para tal, reputação ou outra caraterística sejam essencialmente
no âmbito do Sistema Nacional da Qualidade de Cabo imputáveis à sua origem geográfica.
Verde – SNQ-CV.
2. A indicação do local de origem ou proveniência, atra-
2. Compete à entidade devidamente acreditada no vés da denominação de origem ou indicação geográfica,
âmbito do SNQ-CV emitir certificados que atestam a deve ser “Aguardente de cana-de-açúcar de”, ou “Grog de”
qualidade do produto de acordo com as normas em vigor. ou ainda “Grogue de”, acrescido do nome especifico da
Artigo 8.º localidade, zona, concelho ou ilha de origem, reconhecida
e registada conforme o Código de Propriedade Industrial
Qualidade e segurança sanitária Cabo-verdiano.
1. A aguardente de cana-de-açúcar produzida em Cabo 3. O pedido do registo da denominação de origem ou
Verde, para além de respeitar os teores de componentes indicação geográfica é submetido aos órgãos e serviços
químicos estabelecidos no Anexo I, deve estar provida do Estado com competência para o efeito.
de qualidade e segurança sanitária de forma a garantir,
proteger e salvaguardar a saúde do consumidor. 4. Sem prejuízo dos requisitos estabelecidos no Código
de Propriedade Industrial, o pedido deve ser acompa-
2. Os produtores de aguardente de cana-de-açúcar de- nhado por uma ficha técnica contendo, nomeadamente,
vem garantir o autocontrolo sanitário em todas as fases o seguinte:
de produção, tendo sempre em atenção o HACCP e/ou as
normas de Boas Práticas de Fabrico (BPF) da aguardente a) Uma descrição do produto;
de cana-de-açúcar.
b) A definição da zona geográfica;
3. Nos locais ou espaços onde se efetivam operações e
processos de produção da aguardente de cana-de-açúcar c) Descrição do método da obtenção do produto;
devem ser respeitadas e aplicadas regras de higiene esta- d) Os pormenores que demostrem ligação do produto
belecidas neste diploma e noutras legislações específicas ao ambiente geográfico ou a origem geográfica;
sobre a matéria.
e) O nome e endereço do(s) interessado(s);
4. No ato da inspeção sanitária, os fabricantes de aguar-
dente de cana-de-açúcar devem disponibilizar todos os f) Qualquer outra indicação geográfica ou regras
documentos solicitados pelas Autoridades Competentes. especificas de rotulagem; e
5. Para alcançar os objetivos preconizados com a ins- g) Demais exigências a respeitar em virtude das
peção sanitária da aguardente de cana, deve-se ter em disposições legais aplicáveis.
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2. Todas as atividades geradoras de ruídos devem d) Preservar o meio ambiente contra a poluição,
respeitar a legislação em vigor. contaminações e desflorestação;
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b) Aos que possuem uma instalação completa e que 1. A matéria-prima a utilizar no fabrico da aguardente
não têm produção da cana-de-açúcar, desde de cana é a cana-de-açúcar ou o mosto da cana-de-açúcar.
que tenham contrato de fornecimento da ca-
2. Para a obtenção da matéria-prima de qualidade a
na-de-açúcar ou do mosto da cana-de-açúcar
utilizar na produção da aguardente de cana, deve-se ter
com exploradores agrícolas, garantindo as-
em conta o tipo de solo utilizado na plantação da cana-
sim, a matéria-prima;
de-açúcar, cuidados com os fertilizantes e pesticidas
c) E ainda, aos que possuem uma instalação com utilizados, o grau de maturação da cana-de-açúcar, o
a exceção de um trapiche, que tenham uma modo da colheita e transporte, e o tempo entre a colheita
exploração agrícola da cana- de- açúcar que e a moagem.
garantam a produção da aguardente ou que
3. Quando a matéria-prima a utilizar na produção da
não tenham produção da cana-de-açúcar, des-
aguardente é o mosto da cana-de-açúcar, a qualidade deste
de que tenham contrato de fornecimento da
depende das condições higiénicas que ele é produzido, do
cana-de-açúcar ou mosto da cana-de-açúcar
tempo entre a sua produção e sua industrialização, das
com exploradores agrícolas, garantindo as-
condições da embalagem e do transporte até a unidade
sim, a matéria-prima.
de industrialização.
3. A licença é concedida pelos órgãos e serviços compe-
4. Em caso de utilização de fertilizantes e pesticidas na
tentes, conforme a legislação vigente.
produção da cana-de-açúcar, devem ser controladas as
Artigo 18.º quantidades utilizadas, a periodicidade de tratamento, as
Suspensão, revogação e caducidade áreas objeto de aplicação e mantidos os registos dos mesmos.
1. A atividade da produção da aguardente de cana-de- 5. Os fertilizantes e pesticidas utilizados devem ser
açúcar e o seu licenciamento são suspensos quando hou- objeto de regulamentação por diploma próprio.
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7. O produtor de aguardente de cana-de-açúcar pode 1. A destilação deve ser feita de forma a preservar o
adquirir a matéria-prima através de fornecedores. aroma e o sabor dos principais componentes da matéria-
prima utilizada e os formados durante a fermentação.
8. O fornecedor da matéria-prima deve obedecer os
requisitos de qualidade para a matéria-prima constantes 2. No processo de destilação deve-se separar as se-
no Anexo III ao presente diploma, bem como as regras guintes frações:
de boas práticas constantes das alíneas a) e b) do n.o 1, a) “Cabeça”, sendo a primeira fração correspondente
do artigo 1.o do Anexo II. aos cerca de 5% (cinco por cento) a 10% (dez
9. O produtor de aguardente da cana-de-açúcar, que por cento) do destilado;
adquire a matéria-prima através do contrato do forneci- b) “Coração”, sendo a parte nobre do destilado, ou
mento, deve manter o cadastro dos fornecedores contendo seja a aguardente de cana-de-açúcar, que cor-
o nome, endereço, local de origem da matéria-prima, responde a cerca de 80% (ointenta por cento)
assim como a quantidade adquirida. do destilado; e
10. Em caso de dúvida sobre os registos do fornecedor, a c) “Cauda”, sendo a terceira e última fração que
autoridade competente que faz a inspeção poderá solicitar corresponde aos cerca de 10% (dez por cento)
uma auditoria extra para confirmação. a 15% (quinze por cento) do destilado.
Artigo 22.º 3. Para o bom sucesso na separação destas frações,
Prensagem da cana-de-açúcar deve-se controlar os seguintes parâmetros:
O processo de prensagem da cana-de-açúcar deve obe- a) A temperatura de ebulição;
decer aos requisitos constantes do artigo 2.o do Anexo II. b) A percentagem de álcool obtido ou a graduação
Artigo 23.º alcoólica; e
Filtração do mosto da cana-de-açúcar c) A pressão, quando possível.
1. A filtração deve ser feita de forma a eliminar impu- 4. As frações denominadas por “cabeça” e “cauda” de-
rezas ou partículas.
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4. Os produtos acabados não conformes com os padrões 4. Sem prejuízo do disposto na legislação que regula a
da qualidade definidos no Anexo I, são identificados, rotulagem dos géneros alimentícios, constituem menções
documentados e armazenados em áreas separadas, para obrigatórias na rotulagem:
que não haja possibilidade do seu consumo e nem com-
a) A denominação de venda;
prometer a qualidade dos produtos conformes.
5. Em caso do produto não conforme com os padrões b) Ingredientes:
de qualidade definidos constituir riscos para a saúde i. Aguardente produzido exclusivamente de ca-
pública, deve ser tratado ou destruído. na-de-açúcar;
Artigo 29.º
ii. Aguardente aromatizado com planta (s) aro-
Envelhecimento ou maturação mática (s) (indicar o (s) nome (s) científico ou
1. O envelhecimento ou maturação da aguardente de vulgar das plantas)
cana-de-açúcar é um tratamento que se pode fazer a esse c) Número de registo do produto ou do estabelecimento
produto, armazenando-o por um certo período de tempo, produtivo, conforme legislação específica;
de forma a melhorar as suas caraterísticas sensoriais,
nomeadamente seu amargor, o gosto agressivo e o aroma. d) Nome empresarial do produtor, ou do fabricante e
do engarrafador (quando se aplica este último);
2. Os recipientes destinados ao envelhecimento de
aguardente de cana-de-açúcar não podem, de modo al- e) Marca comercial, quando se aplica;
gum, prejudicar as caraterísticas organoléticas da bebida
f) Volume do produto, expresso em unidade de me-
e nem a contaminação desta por compostos tóxicos.
dida correspondente em litros, centilitros, ou
3. No processo de envelhecimento ou maturação da mililitros)
aguardente de cana-de-açúcar, é proibido o uso de reci-
pientes de plástico e de madeiras resinosas, bem como g) Graduação alcoólica, expresso em percentagem
os recipientes que tenham sido anteriormente utilizados (%) do volume alcoólico (podendo ser em GL);
para outros fins. h) Indicação do lote do produto;
4. Após o envelhecimento ou maturação, a aguardente i) Local da origem ou proveniência;
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Normas transitórias
b) Retirada dos produtos do mercado;
1. A aguardente produzida antes da entrada em vigor
c) Encerramento das unidades ou estabelecimentos do presente diploma, pode ser comercializado até o limite
de produção;
do seu estoque, desde que não ponha em causa a saúde e
d) Cancelamento/ revogação e suspensão de licenças; segurança do consumidor e que esteja rotulado de acordo
com o Decreto-lei n.º 24/2009, de 20 de julho.
e) Interdição do exercício de atividade;
2. Na ausência de regulamentação específica a que
f) Perda do direito a incentivos à atividade, previs- se refere o n.º 5 do artigo 21.º, devem ser observadas as
tos em legislação do setor industrial. normas internacionalmente aplicáveis, designadamente
as do Codex Alimentarius.
2. As sanções acessórias previstas nas alíneas c), d) e e) do
número anterior têm duração máxima de 2 (dois) anos Artigo 38.º
contados a partir do trânsito em julgado da decisão Norma revogatória
condenatória.
São revogados o Decreto n.º 132/87, de 12 de Dezembro,
Artigo 34.º e o Decreto-Regulamentar n.º 140/92, de 14 de Dezembro.
Instrução dos processos e aplicação das sanções Artigo 39.º
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ANEXO I ANEXO II
(A que se refere o n.o 1 do artigo 4.º, o n.o 1 do artigo 8.º, os
(A que se refere o n. 6 do artigo 8.º, a alínea a) do n.o 1
o
n.ºs 2 e 4 do artigo 28.o e a alínea a) do n.o 1 do artigo 32.º)
do artigo 13.º, n.o 8 do artigo 21.o, o artigo 22.o, o n.o 1 do
Parâmetros de qualidade da aguardente artigo 25.º e o n.o 2 do artigo 30.º)
de cana-de-açúcar
CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICO
1. Caraterísticas organoléticas Sem prejuízo das regras de boas práticas constantes
«Aspeto» Límpido neste diploma, os produtores de aguardente de cana-de-
açúcar devem adotar para a sua produção um Código de
Aroma e sabor A cana-de-açúcar Boas Praticas de Fabrico, os quais devem conter orientações
«Aroma e Sabor» e ao álcool, exceto no caso de
sobre as regras gerais de higiene e princípios de HACCP.
aguardente de cana-de-açúcar
envelhecida, que pode adquirir Artigo 1.º
para além desses aromas, outros
aromas caraterísticos do tipo de Matéria-prima
recipientes utilizado no seu en-
velhecimento. 1. A cana-de-açúcar como matéria-prima deve:
«Cor» Incolor, exceto no caso de aguar- a) Ser colhida madura, com o índice de maturação
dente de cana envelhecida em entre 0,85 a 1,0 (zero vírgula oitenta e cinco a
recipientes de madeira. um) e o seu teor de sólidos solúveis deve estar
no mínimo de 14º (catorze graus) Brix;
2. Graduação alcoólica 38º a 54º
(GL a 20ºC) b) Ser cortada próxima do nível do solo, para evitar
que seja infestada por pragas e doenças;
3. Compostos aromáticos Limites máximos
c) Ser selecionada de forma a apresentar um bom
Acidez volátil (em acido 150 mg/100ml de álcool anidro estado de conservação, sem nenhuma altera-
acético) ção relativamente ao seu estado físico, químico
ou microbiológico;
Esteres totais (em acetato 200 mg/100ml de álcool anidro
1 972000 000337
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1. A temperatura ideal para a fermentação do mosto 2. A aguardente da cana-de-açúcar deve ser armaze-
deve se situar entre o 25º a 30ºC (vinte cinco a trinta nada num local limpo, livre de odores estranhos e à tem-
graus Celsius), e nunca superior aos 34ºC (trinta e quatro peratura ambiente, evitando ambientes muito quentes e
graus Celsius). também de pouca humidade.
2. A fermentação deve ser cessada quando o mosto da 3. Para o transporte da aguardente de cana-de-açúcar,
cana-de-açúcar atingir 0º (zero) Brix, e não deve ultra- esta deve ser acondicionada numa embalagem secundária,
passar os 15 (quinze) dias. de modo a garantir a integridade da embalagem primária.
1 972000 000337
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PLANEAMENTO
Obrigatoriedade da entrega por via eletrónica
––––––
1. Os sujeitos passivos que disponham ou devam dis-
por de contabilidade organizada, incluindo entidades e
Gabinete da Ministra
organismos públicos, e organizações internacionais e não
governamentais, assim como as empresas enquadradas
Portaria n.º 6/2015
na categoria de pequenas empresas, devem enviar as
declarações periódicas de rendimentos por transmissão
de 12 de Fevereiro
eletrónica de dados.
A utilização da internet para o cumprimento das obri- 2. Para os efeitos do disposto no número anterior, os
gações declarativas tem vindo a registar um crescimento sujeitos passivos ou os substitutos tributários são iden-
significativo. tificados por senha atribuída pela Casa de Cidadão.
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Anexos
Ano: Código:
No prazo Salários
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Substituição Fornecedores ____________________________________________
G1 Retenções da Categoria A $
G2 Retenções da Categoria B $
G3 Retenções da Categoria C $
G4 Retenções da Categoria D $ _______________________ $
( G1 + G2 + G3 + G4 + G5 + G6 )
G5 Retenções da Categoria E $
G6 Retenções TEU $
OBSERVAÇÕES DATA EMISSÃO
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Assinatura e Carimbo
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461
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Período Rendimento Rendimento Rendimento Rendimento Retenção Outras Tipo
NIF Designação Tipologia IR / TEU
(aaaa-mm) Base Acessório Isento Tributável INPS Retenções Oper.
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Valores em Escudos
Data
Emissão: - -
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Assinatura e Carimbo
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I SÉRIE — NO 11 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 12 DE FEVEREIRO DE 2015
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Tipo Núm. Data Recibo Taxa Tipo
Origem NIF Designação Série Valor Recibo Tipologia IR / TEU
Doc. Doc. (aaaa-mm-dd) Retenção Oper.
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Valores em Escudos
Data Emissão: - -
(ANO) (MÊS) (DIA)
Subtotais de controlo da página: $ $
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Tipo Núm. Data Recibo Taxa Tipo
Origem NIF Designação Série Valor Recibo Tipologia IR / TEU
Doc. Doc. (aaaa-mm-dd) Retenção Oper.
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Valores em Escudos
Data Emissão: - -
(ANO) (MÊS) (DIA)
Subtotais de controlo da página: $ $
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I SÉRIE — NO 11 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 12 DE FEVEREIRO DE 2015
A Ministra das Finanças e do Planeamento, Cristina Isabel Lopes da Silva Monteiro Duarte
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2. São publicadas, em anexo, e que fazem parte inte- 7. A numeração sequencial a que se refere os números
grante do presente regulamento os modelos dos livros de 2 e 4, quando não resulte do processamento automático
registos de compras e registos das vendas e o modelo de de programas informáticos de gestão deve ser impressa
pagamento do Tributo Especial Unificado, denominado em tipografia autorizada pelo membro do Governo res-
MOD 107- REMPE. ponsável pela área das finanças.
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Pagamento Liquidação
1. O pagamento do Tributo Especial Unificado é efetuado 1. A liquidação do Tributo Especial Unificado constitui
nas repartições de finanças, ou on-line no Porton di nos obrigação do sujeito passivo e é feita através da decla-
ilhas ou nos bancos, cabendo à entidade recebedora pro- ração de pagamento, nos prazos previstos no número 2
ceder à repartição para as entidades beneficiárias. do artigo 4º.
2. Quando a liquidação do imposto seja efetuada pela
2. Os pagamentos do Tributo Especial Unificado rela- administração fiscal, o sujeito passivo é notificado para
tivamente a cada trimestre do ano civil devem ser efetu- pagar o Tributo Especial Unificado e os juros que se
ados nas entidades competentes, nos seguintes prazos: mostrem devidos, no prazo de trinta dias a contar da
notificação.
a) 1.º Trimestre: Até ao último dia útil do mês de
Abril; Artigo 7º
Outubro;
a) Efetuar o registo, num portal previamente cre-
d) 4.º Trimestre: Até ao último dia útil do mês de denciado pela DCI para a recepção das decla-
Janeiro do ano seguinte. rações electrónicas. Caso ainda não disponha
de conta de utilizador, o sujeito passivo pode
3. Os pagamentos trimestrais devem ser acompanha- cadastrar-se no portal www.portondinosilha.cv,
dos dos livros de compras e vendas e entregues através na área “virtual privada do Contribuinte”;
da transmissão eletrónica de dados ou preenchimento
on line da declaração. b) Efetuar o envio de acordo com os seguintes pro-
cedimentos:
4. As empresas enquadradas na categoria de micro i) Selecionar o serviço de entrega das declarações
empresas com um volume de negócios não superior a DCI na àrea virtual privado do contribuinte;
1.000.000$00 (um milhão de escudos) ficam obrigados a
um montante mínimo de 30.000$00 (trinta mil escudos) ii) Preencher a declaração no Portal ou subme-
anual. ter os ficheiros previamente formatados, de
acordo com as especificações técnicas disponi-
5. O pagamento referido no número anterior pode ser bilizadas no site da DCI;
efetuado em quatro prestações ou numa prestação no
mês de Janeiro do ano seguinte ao do exercício económico iii) Validar a informação e corrigir os possíveis
respetiva. erros locais detectados no acto da validação;
iv) Submeter a declaração;
6. A opção de se fazer quatro ou um pagamento deve
ser previamente expressa pelo sujeito passivo na sua v) Consultar, a partir do dia seguinte, a situação
declaração inicial ou em futuras correções anuais em definitiva da declaração devendo submeter
relação a determinado ano fiscal. caso indique a existência de anomalias, uma
nova declaração corrigida.
7. As micro empresas mencionadas no número 4, que
Artigo 8º
iniciam atividades no decurso do ano, o pagamento do
tributo especial unificado deve ser proporcional aos meses Entrada em Vigor
de atividade até ao final do ano. O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao
da sua publicação.
8. As importâncias retidas na fonte no âmbito das suas
actividades empresariais e profissionais são tidas em Gabinete da Ministra das Finanças e do Planeamento,
consideração no apuramento do tributo especial unificado na Praia, aos 30 de Janeiro de 2015. – Ministra, Cristina
do respectivo trimestre. Isabel Lopes da Silva Monteiro Duarte
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1 972000 000337
Anexos
Ano: Código:
No prazo Vendas
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Substituição ____________________________________________
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I SÉRIE — NO 11 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 12 DE FEVEREIRO DE 2015
Assinatura e Carimbo
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1 972000 000337
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NIF: Designação:
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Data Emissão: - -
(ANO) (MÊS) (DIA) Subtotais de controlo da página: $ $
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B07EDF5C-458F-4A2D-BB53-CC1C706D1D8E
I SÉRIE — NO 11 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 12 DE FEVEREIRO DE 2015
1 972000 000337
NIF: Designação:
https://kiosk.incv.cv
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© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Assinatura e Carimbo
A Ministra das Finanças e do Planeamento, Cristina Isabel Lopes da Silva Monteiro Duarte
B07EDF5C-458F-4A2D-BB53-CC1C706D1D8E
469
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I SÉRIE
BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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