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Para entender a História.

7º ano

Temas e Informações
Aspectos O que detona Datas
Títulos e O que o conceitos Ênfase paralelas ao
Págs. informativos da Sujeitos os ou Lugares
subtítulos sujeito fez tratados e/ou narrativa texto
história contada acontecimentos períodos
explicados
Quando, no Um dos
século XV, os primeiros a
portugueses controlar o A noz-de-cola,
chegaram às ilhas comércio e se originária da
próximas à costa expandiu floresta Imagem de
da África dominando africana, era um um minarete
ocidental, como outros Séculos África dos produtos da Grande
Cabo Verde, São territórios. E se Caravanas de XV Ocidental comercializados Mesquita, em
Tomé e Príncipe, tornou um comerciantes IX Cabo Verde na África. Tombuctu,
Império Gana
T: Os não encontraram império berberes XI Saara Procure saber datada do
grandes pessoas lá. As islamizado. passavam pela XIII Tombuctu mais sobre esse início do
Estados populações dessa região com Anos Gaô artigo, hoje Descritiva século XVI,
148 Império Mali
africanos ao região preferiam frequência, 1230 Gana empregado, por Foto de Nik
sul do Saara fixar-se no Império Mali trazendo 1255 Rio Níger exemplo, na Wheeler.
Sundiata/mansa
interior do absorveu o influencia 1312 Mali fabricação de
continente, onde império de muçulmana. 1332 Europa refrigerantes, e
havia muitas Gana. Meca sobre as razões
jazidas de ouro. pelas quais os
Trabalhavam Sundiata/mansa árabes tinham
principalmente Chefe guerreiro interesse por
na agricultura e que fundou o ele.
na pecuária e império Mali e
falavam línguas se converteu ao
do grupo mandê, islã. Levou
pertencentes à uma caravana
família nígero- de 15mil
congolesa. pessoas para
Caravanas de Meca.
comerciantes
berberes
passavam com
frequência pela
região, trazendo a
influência
muçulmana, que
foi grande por lá.
As caravanas
atravessavam o
Saara em direção
a cidades como
Tombuctu e Gaô,
à margem do
grande deserto.
Por causa da
localização, essas
cidades eram
pontos de
encontro de
comerciantes
vindos de
diversos lugares.
O que se
comercializava
ali? Do norte,
vinham cavalos,
objetos de metal
e sal. Do sul,
vinham noz-de-
cola, marfim,
escravos e
principalmente
ouro, que na
maior parte
seguia para a
Europa, cada vez
mais necessitada
de metal precioso
por causa do
crescimento do
comércio. Alguns
reinos da África
Ocidental
controlavam as
rotas de comércio
percorridas pelas
caravanas que
cortavam a
África Ocidental.
Com os ganchos
do comércio e as
taxas cobradas
dos continentes,
os reinos se
fortaleceram e
passaram a
dominar outros
reinos, que
formaram
impérios.
ImpérioOcupou
principalmente a
região banhada
pelo rio Níger. O
primeiro desses
impérios formou-
se por volta do
século IX e ficou
conhecido como
Gana, que era o
título dado ao
governante. O
nome Gana
indicava um ser
intermediário
entre as
divindades e os
seres humanos.
No século XI, o
islã passou a ser a
religião
predominante
nessa região.
Depois de sofrer
constantes
ataques dos
árabes, Gana se
enfraqueceu e, no
século XIII, foi
absorvido por um
Estado vizinho,
Mali. O fundador
do Império Mali
foi o chefe
guerreiro
Sundiata, que
reino
aproximadamente
entre 1230 e
1255 e se
converteu ao islã.
Era chamado de “
mansa”,
equivalente a um
imperador. Outro
governante do
Mali que se
tornou célebre foi
o imperador
Kanku Mussa,
que o governo
entre 1312 e
1332. Sua fama
de governante
rico era
conhecida em
todo o mundo
árabe e chegou à
Europa. Em uma
peregrinação a
Meca, teria
levado consigo
entre 8 mil e 15
mil pessoas,
numa caravana
que atravessou o
Saara com grande
quantidade de
ouro.

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Títulos e O que o conceitos Ênfase paralelas ao
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história contada acontecimentos períodos
explicados
No século XV, o Os reinos da Box
poderio de Mali Um forte África se informativo
Mali
já se achava império desenvolviam O Mali é o
Songai
enfraquecido. islâmico, com absorvendo primeiro
XV Gaô
S: O Reino Grande parte de cidades outros Estado da
149 Império Songai XVI Nigéria Não há Descritiva
do Mali seu território foi importantes territórios e África
Tombuctu
absorvido por para o reinos. Reino Subsaariana
Marrocos
Songai, um forte comércio e do Mali foi sobre o qual
Rio Níger
império islâmico centro cultural. absorvido pelo existem
que tinha como império Songai. informações
capital a cidade históricas
de Gaô, nas mais seguras.
proximidades do Isso se deve
ri Níger. Entre os em parte aos
séculos XV e relatos do
XVI, Gaô estava viajante
no auge de seu berbere Ibn
poderio. O Batuta. Mali
império se absorveu
estendia por um também o
território que ia império de
do Senegal à Gana.
Nigéria atual e
incluía a cidade
de Tombuctu, a
segunda mais
importante do
império. Porém,
no final do século
XVI, exércitos
enviados pelo
sultão do
Marrocos
invadiram Songai
e saquearam suas
grandes cidades.
O império não
resistiu e
desapareceu,
dividindo-se em
diversos
pequenos reinos.

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explicados
Os povos da
África Ocidental
dominaram
técnicas artesanal
Imagem peça
e artística
de cerâmica
bastante
da cultura
elaborada. A
Nok
cerâmica e as
representando
peças em metal, Elaboraram
S: Arte da figura
madeira, marfim peças que os A dominação de Século África
África Povos da feminina.
149 e ouro, os tecidos estudiosos técnicas VI a. C Subsaariana
Ocidental e África Não há Descritiva Estima-se
e o vidro dessa acreditam estar artesanais e IVd. C Nigéria
a misteriosa ocidental que a
região eram ligada a cultura artísticas. 300 anos
cultura Nok. civilização
admirados em Nok
Nok tenha
toda a África
vivido do
Subsaariana.
século V a.C
Alguns
ao século II
estudiosos
d.C.
acreditam que a
arte e o
artesanato desses
povos estavam
ligados à
misteriosa cultura
Nok. Essa foi a
mais antiga
sociedade
agrícola da
África
Subsaariana e
localizava-se no
norte da Nigéria
atual. Graças ao
trabalho dos
arqueólogos,
sabemos que essa
sociedade existiu
por mais de mil
anos, entre os
séculos VI a.C. e
IV d.C.
A cultura Nok é
assim conhecida
porque este é o
nome da
localidade onde
ocorreram as
descobertas. Com
os objetos
artísticos, foram
encontrados
machados,
instrumentos de
pedra polida e
utensílio de ferro
que
correspondem
aos últimos 300
anos de sua
história. A
cultura Nok
pertenceu à época
em que se deu a
passagem do
Neolítico para a
Idade do Ferro na
África
Subsaariana.

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explicados
Como vimos no Mapa do
capítulo 5, os Reino do
portugueses Congo no
S: O grande realizaram 1482 século XV;
150
reino do expedições de 1507 Não há Descritiva Fonte;
151
Congo exploração e 1542 SOUZA,
comércio ao Marina de
longo do litoral Malo e.
africano, no lado África e
ocidental Brasil
banhado pelo africano. São
oceano Atlântico Paulo, Ática,
e no oriental, 2006.p.39.
banhado pelo
Pacífico. Em
1482, o Imagem
navegante representando
português Diogo a chegada dos
Cão chegou à foz portugueses à
do rio do Congo. vila do
Entrou em Songo, na
contato com um província de
dos maiores Tete
Estados africanos (Nigéria).
do sul do Saara: o Pintura feita
reino do Congo, por Théodore
de cultura banto, de Bry, no
com vários reinos século XVI.
menores
subordinados a
ele. Era um dos
poucos reinos da
África Ocidental
que se localizava
próximo do
litoral. Mesmo
assim, sua
capital, Mbanza-
Congo,
localizava-se a
cerca de dez dias
de caminhada a
partir da costa.
Nove anos depois
do desembarque
de Diogo Cão,
uma comitiva de
portugueses foi
recebida
festivamente pelo
rei congolês,
chamado Mani-
Congo, que
significa “senhor
do Congo”. Da
comitiva
portuguesa
faziam parte
missionários
cristãos, que
converteram ao
cristianismo
Mani-Congo,
seus familiares e
alguns chefes.
Algumas pessoas
do reino até
aprenderam o
idioma
português. Um
dos convertidos,
Nzinga Mbemba,
mais com o título
português de
Alfonso I. Ele
adotou o
catolicismo como
religião oficial do
reino e mudou o
nome da capital
para São
Salvador. Mas o
reino do Congo
não durou muito
tempo após o
reinado de
Alfonso I. Depois
de guerras
internas e ataques
externos, dividiu-
se em vários
pequenos Estados
Autônomos. Os
portugueses
mudaram de
atitude em
relação aos
africanos. Em
vez de se
preocuparem em
propagar o
cristianismo,
começaram a dar
mais importância
ao comércio de
escravos. Através
de um dos reinos
subordinados ao
rei do Congo, o
reino de Ngola-
_cujo nome os
portugueses
adaptaram para
Angola_, os
portugueses
retiraram a maior
parte dos
escravos
utilizados na
colonização.
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explicados
Na África
Oriental, os
portugueses
procuraram
controlar o
comércio de ouro
realizado na
cidade de Sofala,
Mapa da
até então sob
África
domínio árabe.
Oriental
Descobriram que
mostrando os
Na África um importante
domínios
Oriental, a reino, que
151 portugueses
Grande dominava um
na África
Zimbábue extenso território
Oriental;
entre os rios
Fonte; Atlas
Zambeze e
da História
Limpopo, era a
do mundo.
fonte das
riquezas minerais
de Sofala. Os
governantes
daquele reino
eram conhecidos
pelo título de
Muene mutapa,
que os
portugueses
simplificaram
para
Monomotapa. Os
habitantes do
lugar dedicavam-
se à agricultura e
à pecuária e
também à
transformação de
metais. Mas a
principal fonte de
riqueza do reino
vinha do controle
das rotas de
comércio. As
rotas estendiam-
se desde os locais
de onde se
extraía o ouro, no
interior, até
Sofala, na costa
marítima. Os
portugueses
conseguiram
estabelecer o
controle não
apenas sobre
Sofala, como
também sobre o
reino de
Monomotapa e os
territórios que se
estendiam até o
litoral. O
domínio
português sobre
essa região deu
origem à colônia
de Moçambique,
de onde saiu
parte dos
escravos trazidos
para o Brasil.
Essa parte da
África era
habitada por
povos bantos,
que praticavam a
agricultura e
dominavam uma
avançada
metalurgia de
ferro. O viajante
árabe Al-
Massudi, que aí
esteve no século
X, ficou
impressionado
com a qualidade
dos produtos de
ferro que esses
povos produziam
e forneciam para
as cidades do
litoral.

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A escravidão é
tão antiga que
está mencionada
T: Escravos até na Bíblia. Na
na África, Antiguidade, a
antes dos escravidão existia
Europeus. entre os egípcios,
152 mesopotâmicos,
153 gregos, romanos
e outros. Entre os
povos africanos,
existia uma
escravidão que os
historiadores
chamaram de
“familiar”. Nesse
tipo de
escravidão, a
pessoa
escravizada
passava a fazer
parte do clã que a
submetia. Como
os demais
membros do
grupo, deveria
trabalhar no
campo, participar
das expedições
de caça, defender
a cidade e tomar
parte nas
cerimonias
religiosas. Com o
tempo, o escravo
e seus
descendentes
eram aceitos
como membro da
comunidade e
tornavam-se
livres. Quanto
mais pessoas
pertencessem ao
clã, maior era o
poder e a
influência de seu
chefe. Esse era
um dos motivos
por que os chefes
procuravam
adquirir escravos.
Sempre que
possível, os
chefes preferiam
adquirir mulheres
escravas, porque
podiam gerar
filhos e aumentar
o clã. Havia
diversas formas
de escravidão na
África, antes da
chegada dos
europeus.
Quando uma
família não tinha
comida
suficiente, vendia
um ou mais de
seus integrantes
como escravos.
Com isso, o
grupo obtinha
alimentos e ao
mesmo tempo
reduzia o número
de bocas. Havia
casos em que
famílias ou etnias
inteiras
aceitavam tornar-
se escravos em
troca de
alimentos. Essa
era uma forma de
escravidão não
definitiva, mas
por tempo
determinado,
geralmente a
duração de
algumas
gerações. Uma
pessoa que
tivesse dívidas e
não pagasse
também podia se
tornar escrava,
até que o
pagamento fosse
realizado. O
próprio devedor
era a garantia do
pagamento. A
escravidão podia
ser também uma
forma de punição
por delitos
considerados
graves, como
feitiçaria,
adultério e
assassinato. Mas
a forma mais
comum de
adquirir escravos
eram as guerras
com outros
povos. Em geral,
os que caíam
prisioneiros
durante os
combates eram
escravizados e
aproveitados em
diversas
atividades.
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história contada acontecimentos períodos
explicados
O comércio de
escravos na
África
Subsaariana
cresceu para
atender aos
árabes
estabelecidos no
norte e no leste
da África. Os
O comércio comerciantes
de escravos árabes levavam
153
após a os escravos para
154
chegada dos a península
portugueses. Arábica, a Pérsia
e a Índia. Entre
os árabes, os
cativos eram
utilizados em
serviços
domésticos,
administrativos e
até como
soldados.
Entretanto, o
comércio de
escravos nunca
havia sido muito
grande na África
até a chegada dos
portugueses.
Depois disso, a
situação começou
a mudar de forma
dramática. Como
vimos no capítulo
5, escravos
africanos
começaram a ser
levados em
grande
quantidade para
as ilhas do
Atlântico e para
Portugal. Mais
tarde, quando a
América
começou a ser
colonizada, a
procura por
escravos
aumentou ainda
mais. Com o
aumento do
tráfico negreiro, a
área entre a
desembocadura
do rio Senegal
em direção ao
sul, até a região
onde hoje se situa
Angola, tronou-
se a principal
fornecedora de
escravos para a
América. Como
os traficantes
portugueses
conseguiram
escravos? De
início, pequenos
grupos armados
atacavam de
surpresa as
aldeias mais
próximas do
litoral e faziam
prisioneiros. Mas
os traficantes
portugueses logo
perceberam que
com essa
estratégia não
conseguiriam
escravos
suficientes para
um comércio
lucrativo.
Preferiram,
então, fazer
acordos com os
governantes
africanos e
estabelecer –se
em pontos
estratégicos do
litoral, onde
construíram
fortalezas. São
Jorge da Mina
(1482), situada
na Costa do ouro
(atual Gana), foi
uma das mais
importantes, e lá
se concentrou o
comércio
português na
África Ocidental.
Em geral, o
comércio de
escravos era feito
por meio do
escambo. Do
Brasil, os
portugueses
levavam
aguardente e
fumo; da Europa,
artigos
manufaturados,
como tecidos,
ferramentas e
armas de fogo.
Essas
mercadorias eram
entregues aos
chefes africanos
em troca de
cativos. Os
artigos vindos do
Brasil e da
Europa davam
prestígio aos
chefes africanos,
pois eram
símbolos de
riqueza.
Fornecendo-lhes
essas
mercadorias, os
portugueses
fortaleceram as
relações com os
chefes africanos,
não só na África
Ocidental como
também em
outras partes do
continente,
inclusive na costa
oriental. Com
isso, o comércio
de escravos
cresceu cada vez
mais.

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história contada acontecimentos períodos
explicados
O tráfico de
escravos gerava
grandes lucros.
Além dos
Os lucros
portugueses,
do tráfico
outros países
155 atraem
europeus,
outros
principalmente a
europeus
Inglaterra e a
Holanda, também
participaram do
negócio. No
século XVII,
ingleses e
holandeses
começaram a se
apossar de
posições
portuguesas na
costa africana.
Em 1637, os
holandeses
conquistaram a
fortaleza de São
Jorge da Mina.
Com a
colonização da
América, cresceu
a procura por
mão de obra
escrava. Alguns
reinos africanos
então passaram a
atacar seus
vizinhos com o
objetivo de fazer
prisioneiros e
vendê-los aos
traficantes
europeus. Os
historiadores
calculam que de
cada quatro
africanos
vendidos para as
Américas três
foram capturados
em guerras.
Foram retirados
da África entre
11 milhões e 12
milhões de
escravos, durante
os quatro séculos
que durou o
tráfico negreiro.

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