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TÓPICOS DE ATUAÇÃO

PROFISSIONAL

Usinabilidade

Segundo Ferraresi (1970), apud Amorim (2002), podemos definir a


usinabilidade como uma grandeza tecnológica que expressa, por meio de
um valor numérico comparativo (índice de usinagem), um conjunto de
propriedades de usinagem de um material em relação a outro tomado
como padrão.
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Usinabilidade

Também podemos definir usinabilidade como a capacidade dos materiais


de se deixarem trabalhar com ferramentas de corte, ou seja, a
usinabilidade é o grau de dificuldade em se usinar determinado material
(MOTA, 2012; STOETERAU, 2004).
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Usinabilidade
A usinabilidade depende do estado metalúrgico da peça, da dureza, do
limite de resistência e de escoamento do material, da composição
química e das operações efetuadas no material (a quente ou a frio) antes
da operação de usinagem (MOTA, 2012; STOETERAU, 2004).

Laminados à
quente ou
à frio
antes da
usinagem

dureza limite de resistência


composição química
e de escoamento
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Usinabilidade
Ela não depende somente das condições intrínsecas do material (fatores
metalúrgicos): depende também das condições de usinagem, das
características da ferramenta, das condições de refrigeração e do tipo
de operação (MOTA, 2012).

Condições de Usinagem Condições de refrigeração

Características das ferramentas


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Usinabilidade
Não é possível descrever usinabilidade em função de unidades
fundamentais. A forma mais comum para avaliar a usinabilidade de um
material é a comparação com outro material padrão.
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Usinabilidade
Diversos métodos têm sido usados para avaliar a usinabilidade de vários
materiais.

Muitos desses métodos são baseados em resultados de testes de vida da


ferramenta, de velocidade de corte ou de medições de forças na
ferramenta (RODRIGUES et al, 2009).

Curta Duração Longa Duração


Onde leva em conta a Onde o material ensaiado
rugosidade, acabamento é comparado com um
e força de usinagem padrão
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Usinabilidade
Existem diversos métodos para medir a usinabilidade de um material. O
método mais aceito é um ensaio chamado de ensaio de longa duração, em
que o material ensaiado é comparado com outro tomado como padrão.

Nesse ensaio, tanto o padrão quanto o objeto do ensaio são usinados até o
fim da vida da ferramenta ou até determinado valor de desgaste da
ferramenta.
Esse desgaste pode ser de flanco (VB) ou de superfície (KT), conforme
representado na figura 1.
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Usinabilidade
Diversos métodos têm sido usados para avaliar a usinabilidade de vários
materiais. Muitos desses métodos são baseados em resultados de testes
de vida da ferramenta, de velocidade de corte ou de medições de forças
na ferramenta (RODRIGUES et al, 2009).

Esse ensaio permite a obtenção da velocidade de corte vc para


determinada vida da ferramenta. Em geral, são usadas duas vidas: 20
minutos ou 60 minutos (MOTA, 2012).
Por meio do ensaio, podemos determinar o Índice de usinabilidade (IU):
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Usinabilidade
Existem também os ensaios de curta duração, utilizados para avaliar
outros fatores, como a rugosidade da superfície usinada e a força de
usinagem.

Na usinagem de dado material, os valores obtidos para a vida da


ferramenta, a força de corte, a potência de corte e o acabamento
superficial variam em função dos fatores dependentes da máquina, do
fluido de corte e do processo.

Logo, é praticamente impossível determinarmos o “índice de


usinabilidade” como característica clara e definida de um material.

Observando o texto, podemos concluir que a determinação da


usinabilidade deve ficar restrita à determinada condição de usinagem.

Os ensaios conhecidos são sempre comparativos e existe certa


dificuldade em generalizar os resultados obtidos.
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Questão 26 (Enade 2011 – Questão 5 - Discursiva )
O planejamento e o desempenho dos processos de fabricação por usinagem são
altamente dependentes das propriedades de usinagem dos materiais.
Como as propriedades de usinagem interessam tanto a fabricantes de materiais e de
ferramentas quanto aos seus usuários (indústrias), os ensaios de usinabilidade
ganham importância relevante na determinação dessas propriedades.
No entanto, existe uma série de dificuldades tanto para a realização de ensaios de
usinabilidade quanto para a obtenção de resultados confiáveis e representativos da
aplicação nos processos de fabricação, restringindo, assim, a aplicação dos
resultados de maneira ampla e sistemática nas indústrias.
FERRARESI, D. Usinagem dos metais. São Paulo: Edgard Blücher, 1977.

Considerando que o texto acima tem caráter motivador, redija um texto dissertativo
sobre o seguinte tema:

Ensaios de usinabilidade: dificuldades associadas.


Aborde, em seu texto, os seguintes aspectos:
a) diversidade de fatores influentes na usinagem dos materiais;
b) dificuldade de padronização de metodologia;
c) viabilidade econômica e técnica.

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