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UNIVERISDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA

CINEMAS DO REAL: TEORIAS E PRÁTICAS - 2019-1

Profa. ELISKA ALTMANN

SEXTA-FEIRA DAS 13:40 ÀS 17:00.

O curso procura compreender um panorama de narrativas cinematográficas e seus


conceitos revistos pelas ciências sociais, sobretudo pela antropologia, por intermédio
dos “fazedores de imagens” e pensadores exemplares. Nesse sentido, traçaremos um
caminho que parte das origens do cinema ou do cinema dos “primeiros tempos”,
enfatizando sua abordagem eminentemente científica, passando por olhares pioneiros
sobre “outros”, enquanto objetos e sujeitos, para finalmente entender propostas
desconstrutoras do que seria um modelo clássico de documentário.

Com base no conhecimento de filmes e teorias, pretende-se analisar construções do


olhar e modos de pensamento circunscritos a contextos sociopolíticos e geográficos. Por
meio de produções imagéticas e suas interpretações, serão estudadas teorias do “real” e
seus cinemas por um viés interdisciplinar. Numa segunda etapa, tais referenciais
deverão servir para projetos fílmicos realizados pela turma.

Apresentação do curso

Notas e conceitos a respeito de filme etnográfico, documentário e outras linguagens


cinematográficas nas ciências sociais + Origens do cinema científico/ Objetividade
x subjetividade

Filme: Les origines du cinéma scientifique (1984).

COMOLLI, Jean Louis.


https://estudosaudiovisuais.files.wordpress.com/2016/08/comolli-jean-louis-ver-e-
poder-2006.pdf: Capítulo “Aqueles que filmamos. Notas sobre a mise-en-scène
documentária”, p. 52.

ALTMANN, Eliska.
http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/grupos_de_trabalho/tr
abalhos/GT%2003/eliska%20altmann.pdf

WEBER, Max. A “objetividade” do conhecimento nas Ciências Sociais.


COSTA, C. Flávia. O primeiro Cinema: espetáculo, narração e domesticação. Rio de
Janeiro: Azougue Editorial, 1995.

MACHADO, Arlindo: Pré-cinemas e pós-cinemas. Campinas, SP: Papirus, 1997.

Primeiras técnicas de ver o outro: o caso Boas + O primitivo no moderno: Robert


Flaherty: Docudrama ou etnoficção

Filmes: The Eskimo (trechos a selecionar) e Nanook, o esquimó (1922).

JORDAN, Pierre. “Primeiros contatos, primeiros olhares”. In Cadernos de antropologia


e imagem. no. 1, Rio de Janeiro: UERJ, 1995, pp. 11-22.

DA-RIN, Silvio. Espelho partido – tradição e transformação do documentário. Rio de


Janeiro: Azouge Editorial, 2004. Cap.2.

HEIDER, Karl G. “Uma história do filme etnográfico”. In Cadernos de antropologia e


imagem. no. 1, Rio de Janeiro: UERJ, 1995, pp. 31-54.

HENLEY, Paul. “Cinematografia e pesquisa etnográfica”. In: Cadernos de


antropologia e imagem. Vol. 9, no. 2, Rio de Janeiro: UERJ, 1999, pp. 29-50.

LUKÁCS, Georg. “Narrar ou descrever”. In Ensaios sobre literatura. Rio de Janeiro:


Civilização Brasileira, 1965.

O Sujeito-objeto em Dziga Vetov – o cine-olho e o híbrido homem-máquina


(Construtivismo soviético)

Filme: O homem com a câmera (1929).

Vertov, Dziga. Manifestos: “Nós: Variações do Manifesto” (1922); Kinoks: Uma


Revolução (1923).

HARAWAY, Donna. Antropologia do ciborgue - We.riseup.net

DA-RIN, Silvio. Espelho partido – tradição e transformação do documentário. Rio de


Janeiro: Azouge Editorial, 2004. Cap 6. A invenção de uma escritura documental, pp.
109-132, e Cap 9. Anti-ilusionismo e auto-reflexividade, pp. 169-186.

BALÁZS, Béla. “Subjetividade do objeto”. In Xavier, I. A experiência do cinema. Rio


de Janeiro: Graal, 1983, pp. 97-99.
EPSTEIN, Jean. “A inteligência de uma máquina”. In Xavier, I. A experiência do
cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983, pp. 283-287.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo


ameríndio”. In Mana 2. Rio de Janeiro: Museu Nacional/Contra Capa, 1996, pp. 115-
144.

O tratamento criativo da realidade - Modo expositivo

Filme: Drifters (1929), de John Grierson + Documentário clássico.

DA-RIN, Silvio. Espelho partido – tradição e transformação do documentário. Rio de


Janeiro: Azouge Editorial, 2004. Caps. 3 e 4.

LUKÁCS, Georg. “Narrar ou descrever”. In Ensaios sobre literatura. Rio de Janeiro:


Civilização Brasileira, 1965. (Nova discussão).

O eu-outro em Jean Rouch. A encenação do “real” – cinema-verdade

Filme: Eu, um negro (1959) e/ou Crônica de um verão (1961).

HIKIJI, Rose Satiko.


https://seer.ufrgs.br/iluminuras/article/viewFile/37743/pdf

COLLEYN, Jean-Paul. “Entrevista: Jean Rouch, 54 anos sem tripé”. In Cadernos de


antropologia e imagem. no. 1, Rio de Janeiro: UERJ, 1995, pp. 65-74.

PIAULT, Marc-Henri. “Uma antropologia-diálogo: a propósito do filme de Jean Rouch,


Moi, un noir”. In Cadernos de antropologia e imagem. ano3, no. 4, Rio de Janeiro:
UERJ, 1997, pp. 185-192.

COMOLLI, Jean-Louis. “A cidade filmada”. In Cadernos de antropologia e imagem.


ano3, no. 4, Rio de Janeiro: UERJ, 1997, pp. 149-184.

GONÇALVES, Marco Antonio. O real Imaginado. Etnografia, cinema e surrealismo


em Jean Rouch. Rio de Janeiro: Topbooks, 2008. Caps. 1e 2.

A verdade da palavra: Eduardo Coutinho e o “modo interativo” no Brasil

Filmes: Theodorico, imperador do sertão (1978), Edifício Master (2002) e Jogo de cena
(2006).

COUTINHO, Eduardo. “O cinema documentário e a escuta sensível da alteridade”. In


Projeto História – revista da pós-PUC/SP, no. 15, Educ, 1997, pp. 165-191.
Debate – “Cinema: entre o real e a ficção” – Eduardo Coutinho, Giba Assis Brasil,
Leandro Rocha Saraiva e Myrian Sepúlveda dos Santos. In Interseções: Revista de
estudos interdisciplinares – Dossiê Cinema e Ciências Sociais, ano 1, no. 1. Rio de
Janeiro: UERJ, 1999, pp. 107-126.

XAVIER, Ismail. “Indagações em torno de Eduardo Coutinho e seu diálogo com a


tradição moderna”. In Mostra diretores brasileiros: Eduardo Coutinho – cinema de
encontro. CCBB/SP, Out. 2003.

LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho – televisão, cinema e vídeo.


Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

A “pureza” do fato e o “tempo morto”. Cinema-direto americano + “Modo


observacional” no Brasil

Filmes: Salesman (1968), de Albert e David Maysles e Justiça (2004), de Maria


Augusta Ramos (ou Entreatos (2002), de João Moreira Salles).

SALLES, João Moreira. “A dificuldade do documentário”. In MARTINS, J. S.,


ECKERT, C. NOVAES, S. C. (Orgs.) O imaginário e o poético nas ciências sociais.
Bauru, SP: Edusc, 2005, pp. 57-72.

DA-RIN, Silvio. Espelho partido – tradição e transformação do documentário. Rio de


Janeiro: Azouge Editorial, 2004. Cap. 7.

Documentário sociológico e a “voz de deus”

Filme: Viramundo (1968), de Geraldo Sarno

BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Companhia das


Letras, 2003.

Documentário auto-reflexivo e a realidade da representação

Filme: Mato eles? (1982), de Sergio Bianchi

DA-RIN, Silvio. Espelho partido – tradição e transformação do documentário. Rio de


Janeiro: Azouge Editorial, 2004. Cap.

Experiências narrativas: filme-diário de Jonas Mekas

Filme: Lost, lost, lost (1976).


GOMES, Juliano. Jonas Mekas: documentário e subjetividade. Dissertação de
mestrado. Eco-UFRJ, 2010.

Descontruções e reconstruções do “real”

Filmes: Congo (1972), de Arthur Omar.

OMAR, Arthur. “O anti-documentário, provisoriamente”. In NETO, S. (Org.):


Cineastas e imagens do povo. Rio de Janeiro: Jurubeba Produções, 2010, pp. 147-156.

CAIXETA, Ruben e GUIMARÃES, César. “Pela distinção entre ficção e documentário,


provisoriamente”. In CAIXETA, R. e GUIMARÃES, C. (Orgs.). Ver e poder: a
inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Belo Horizonte: UFMG,
2008.

Debate – “Cinema e ciências sociais” – Sylvia Caiuby Novaes, Consuelo Lins, Geraldo
Sarno e Clarice Ehlers Peixoto. In Interseções: Revista de estudos interdisciplinares –
Dossiê Cinema e Ciências Sociais, ano 1, no. 1. Rio de Janeiro: UERJ, 1999, pp. 149-
162.

GINSBURG, Faye. “Não necessariamente o filme etnográfico: traçando um futuro para


a antropologia visual”. In Eckert, C. e MONTE-MÓR, P. (Orgs.) Imagem em foco:
novas perspectivas em antropologia. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999, pp.
31-54.

MacDougall, David. “De quem é essa história?” In Cadernos de antropologia e


imagem. vol. 5, no. 2, Rio de Janeiro: UERJ, 1997, pp. 93-106.

HENLEY, Paul. Cinematografia e pesquisa etnográfica. In Cadernos de antropologia e


imagem. vol. 9, no. 2, Rio de Janeiro: UERJ, 1999, pp. 29-50.

PIAULT, Marc-Henri. “Espaço de uma antropologia audiovisual”. In Eckert, C. e


MONTE-MÓR, P. (Orgs.) Imagem em foco: novas perspectivas em antropologia. Porto
Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999, pp. 13-30.

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