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WELLEK, René. História da crítica moderna. São Paulo: EDUSP, 1967. 2 v.

INTRODUÇÃO p. 1

- “No fim do século XIX, o movimento romântico, pelo menos na Alemanha e na Inglaterra, já havia
tomado um impulso definitivo.” p. 01

Alemanha – revista Das Athenaeum – irmãos Schlegel (1798-1800);

Inglaterra – Lyrical Balldas (1798) – Wordsworth e Coleridgle; Prefácio Teórico (1800).

- “(...) se pode falar de um movimento geral romântico europeu, apenas no caso de adotarmos um
ponto de vista global e considerarmos simplesmente, como denominador comum, a rejeição geral do
credo neo-clássico. Numa história da crítica, o nascimento de um conceito emocional de poeta, o
estabelecimento do ponto de vista histórico e a recusa implícita da teoria da imitação, das regras do
gênero, são os sinais decisivos e estes devem ser antes atribuídos ao século XVIII do que aos começos
do século XIX. Diderot e Herder são as figuras-chave.” p. 02.

- “dentro desse imenso movimento, surgiu na Alemanha uma nova concepção de poesia, simbolista,
dialética e histórica que deve ser atribuída principalmente a Kant, Goethe e Schiller. Embora hostis a
Schiller, os Schlegel codificaram esse ponto de vista e lhe deram uma forma que passou a ter grande
importância na época. A Alemanha, que no século XVIII recebera passivamente as principais
doutrinas do neoclassicismo francês, tornou-se centro de radiação do pensamento crítico.” p.02

- “Na Inglaterra (...) Jeffrey e Wordsworth, embora inimigos, desenvolveram ainda mais a concepção
empírica e psicológica de poesia, herdada do século XVIII, e somente no caso de Coleridge podemos
falar em concepção dialética e simbolista de poesia. Esta parece ter sido importada da Alemanha
(...).” p. 02

- “Na França, foi Madame de Staël quem introduziu a distinção clássico-romântico, mas, por outro
lado, pode-se dizer dela e de seu adversário Chateubriand, que aderiram ao conceito do emocional.
Com Hugo, surge na França, pela primeira vez, uma concepção de poesia que pode ser definida como
simbolista e dialética.” p. 02

- “Na Itália, o romantismo foi principalmente um lema que recomendava a verdade e a consciência
da época na literatura”. p 02

Movimento românticos em dois sentidos diferentes: “em sentido mais amplo, foi uma revolta
contra o neoclassicismo, o que significava uma rejeição de tradição latina e a adoção de um conceito
de poesia centralizado na expressão e comunicação da emoção. Surgindo no século XVIII, formou
uma vasta corrente que se espalhou por todos os países ocidentais.” p. 03
- “Em sentido mais restrito, podemos falar da crítica romântica como o estabelecimento de uma
concepção simbolista e dialética de poesia. Surge da analogia orgânica, desenvolvida por Herder e
Goethe, mas vai além, chegando a um conceito de poesia como união de opostos, um sistema de
símbolos.” p. 03

Friedrich Schlegel p. 5

- (1772-1829)

- “os primeiros escritos são da maior significação, tanto para a história do romantismo como para
uma história geral da crítica. (...) renovou o debate sobre os antigos e modernos, desenvolvendo daí
a teoria do romântico(...) “p. 05.

- “foi também o autor de uma teoria crítica que antecipa muitos dos problemas prementes do nosso
tempo. Sua teoria de romântico contém e sugere teorias da ironia e do mito na literatura e no
romance, que são pertinentes ainda hoje.” p. 05.

- “considerava ele a literatura grega a única apropriada para tal objetivo, pois não somente via nas
obras gregas modelos de perfeição e arquétipos de poesia, como também considerava a história
literária grega como espontânea, natural, isenta de interferências exteriores e completa, em si. “p.
06. “Mas, em sua fase média, reconheceu que os gregos não podiam comandar a posição única que
reivindicava para eles e que sua teoria da relação entre a história e a crítica devia ser estendida a
toda história da literatura, sem idolatria por qualquer nação ou época.” p 07

- “Via que a história das artes e das ciências forma um todo ou, como veio a chamar depois, um
‘organismo’ ou uma ‘enciclopédia’ e que esta ordem é a ‘fonte das leis objetivas para toda a crítica
positiva’. Para Schlegel, a literatura forma assim um ‘grande todo, inteiramente coerente e
uniformemente organizado, abrangendo em sua unidade, vários mundos de arte e formando em si
uma peculiar obra de arte”. p. 07.

- “Schlegel rejeita assim tanto a teorização não-histórica, como o relativismo histórico”. p. 07

- “Leitura ou interpretação, são sempre compreendidas como a justa combinação da micrologia e da


atenção ao todo” p. 08

- “O ideal poético de Schlegel toma um sentido muito mais concreto quando examinamos a sua
procura de ironia, de mito, e do misterioso, sua concepção do romance, em suma, na sua nova e
completa hierarquia dos gêneros.” p. 15
- “ Em parte, associa a ironia com o conceito de arte como drama

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