plantas ornamentais
Lívia Mendes de Castro
Doutoranda em Fitotecnia ESALQ/USP
As necessidades do
setor de ornamentais
a) Novidades como mola propulsora para manter e
estimular o interesse dos consumidores de flores e
plantas ornamentais;
TRADICIONAL X BIOTECNOLOGIA
Introduções
Cruzamentos
Resistência a pragas/doenças,
Adaptação à mecanização
FATORES DE SELEÇÃO (flores)
POLINIZAÇÃO:
Melhoramento Gladíolo
1 2
3 4
Melhoramento Gladíolo
5 6
Melhoramento Gladíolo
Melhoramento Bromélia
Melhoramento Bromélia
Melhoramento Bromélia
Melhoramento Bromélia
A Experiência da Bromélias Rio
Introdução
Início das atividades 1993
Local Campinas, SP
Início programa de Melhoramento Genético 1995
A Experiência da Bromélias Rio
Principais Gêneros
Aechmea
Guzmania Vriesea
Principais Gêneros
Tillandsia
Neoregelia
Área de Genética – 5000 m²
Objetivos
Obtenção de novas cultivares que possuam:
Valor comercial
Competitividade no mercado
Novidade
Vantagens culturais
Processo de polinização
Fig 8: Germinação das Fig 9: Transplante para vaso Fig 10: Transplante para
sementes comunitário bandejas de células
individuais
VRIESEA 3 3 6 3,5
GUZMANIA 3 3 3 3
GUZMANIA 4 5 10 3 2
AECHMEA 18 18 66 5,5
VRIESEA 24 24 91 7,6
GUZMANIA 24 20 80 6,7
NEOREGELIA 20 20 70 5,8
Resultado dos cruzamentos
Filho: Aechmea
416C
Pai: Aechmea fasciata
sem espinho
Exemplo de uma nova cultivar
obtida por cruzamento - Guzmania
Cultura de Tecidos
Vegetais
Cultura de Tecidos Vegetais
Micropropagação
de ornamentais
Variação Somaclonal em Diversos Sistemas de
Cultura de Tecidos
Variação Somaclonal : variação genotípica e/ou fenotípica
ocorrida em plantas regeneradas
Variação Somaclonal em Diversos Sistemas de
Cultura de Tecidos
Variantes Somaclonai de Heliconia bihai
obtidas in vitro
A B
C D
C ) VCPP – Variante da coloração do pseudocaule e pecíolo
Porque usar?
Características Genéticas
propagação vegetativa
juvenilidade
alta heterozigozidade
cruzamentos com grande segregação
ausência de características de interesse no “pool”
gênico
ex. flôres azuis, resistência à doenças, etc.
Tecnologias Complementares no
Melhoramento Genético de Plantas
Ornamentais
Cruzamento e seleção
Indução de mutação
Técnicas biotecnológicas
micropropagação
variação somaclonal
limpeza de vírus
Transgenia
Marcadores moleculares (melhoramento assistido)
Micropropagação de plantas
ornamentais
Finalidades:
propagação intensiva de novas variedades e espécies e
redução do tempo de lançamento
Citoplasmática ou nucleares.
MUTANTE
Métodos de obtenção de novas
cultivares
Cruzamento : X
INDUÇÕES DE MUTAÇÕES
OBJETIVO: Aumento da
variabilidade.
IMPORTÂNCIA EM ORNAMENTAIS
Cultivares mutantes liberados
ornamentais - 552
culturas - 1700
INDUÇÕES DE MUTAÇÕES
Mutagênicos físicos e Mutagênicos químicos
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
A ocorrência é ao acaso
Método eficaz de seleção
A mutação é um evento unicelular
Mutação in vitro
Mutação in vivo
AGENTES MUTAGÊNICOS
Mutagênicos Químicos:
Agentes alquilantes:
RADIAÇÃO HORMÔNIOS
ENZIMAS FISIOLÓGICOS
DNA (V1M1; M1)
INDIRETA PROTEÍNAS GENÉTICOS
● (V2M1; M2)
●
●
IONIZAÇÃO
RADICAIS
LIVRES
EFEITOS FISIOLÓGICOS EFEITOS GENÉTICOS
(M1; V1M1) (M2; M3… V2M1; V3M1…)
Redução:
Na germinação
Na sobrevivência Mutações gênicas
Na altura da planta Mutações cromossômicas
No número de brotos
Aumento da esterilidade
Importância
Seleção da dose:
LD e /ou GR 30 – 50
Seleção da Dose
Escolha do material a ser tratado e
ocorrência do quimerismo
QUIMERISMO
Existência na mesma planta de
dois ou mais tecidos somáticos
geneticamente distintos.
Organização
túnica-corpo
TIPOS DE QUIMERISMO
• Podem ser divididas quanto ao arranjamento das células que lhe
deu origem em: setorial, mericlinal e periclinal.
ORIGEM DO QUIMERISMO
• Quimeras surgem quando uma ou mais células do
meristema sofre mutação.
IDENTIFICAÇÃO DO QUIMERISMO
Se a célula mutada fica no
meristema , em seguida, todas
Se a localização da célula no
as outras células que são momento da mutação está
produzidas pela divisão desta em uma região onde a divisão
será também mutada. celular é pouco, então a
probabilidade de detectar
esta mutação é baixa.
O resultado será a células de
diferentes genótipos em
crescimento adjacentes em um Além disso, se os resultados
tecido vegetal. da mutação em um genótipo
não são muito diferentes
morfologicamente do resto da
planta, então a probabilidade
de identificação da planta
como uma quimera também é
baixa.
Indução de mutações pode ser feita tanto em estacas
(ou partes propagativa) como em sementes.
Calathea
Aster spp. Chrysanthemum
Gladíolos
Bromélias Stromanthe
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO
DE CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
Indução de mutação em crisântemo de vaso
SELEÇÃO DOS MUTANTES
•Coloração
•Morfologia
•Cor e Morfologia
• Realizada no período de
florescimento
Empresa: Dekker de Wit
EXEMPLOS
08 13 22
Cherry Dark
36 63 110
Indução de Mutação "in vitro" em Aster sp.
OBJETIVOS E ATIVIDADES
- Obter flores de Aster com novas colorações e novos formatos
no cultivar The king (cor roxa)
0 2,185 a 100,0
10 1,860 ab 85,2
30 1,263 cd 57,8
35 1,194 d 54,6
Indução de Mutação "in vitro" em Aster sp.
Indução de Mutação "in vitro" em mini-rosa
Indução de Mutação em Rosa de Vaso
Indução de Mutação em Gladíolo
• Esquema
Irradiação de bulbilhos com diferentes
dosagens de raios-gama: 10,20 e 30 Gy.
Plantio 1° ano.
Colheita do bulbo pequeno.
Beneficiamento e armazenamento dos
bulbos.
Plantio 2° ano .
Avaliação dos mutantes durante o
florescimento
Seleção e propagação dos mutantes de
interesse
Indução de Mutação em Gladíolo
Variedade Está Bonita
Indução de Mutação em Gladíolo
Variedade Red Beauty
Métodos de transformação
genética de plantas:
exemplos em ornamentais
Fundamentos da Biotecnologia
Métodos diretos
• Os métodos diretos são aqueles que provocam
modificações nas paredes e membranas celulares
para introdução de DNA exógeno, através de
processos físicos ou químicos.
Eletroporação de protoplastos.
Bombardeamento de partículas.
Métodos de Transformação Genética
Métodos indiretos
Vetores:Agrobacterium
tumefaciens e A. rhizogenes.
Eletroporação de protoplastos ou uso de PEG
A. tumefaciens
A. rhizogenes
Rosa Tulipa
Cravo Crisântemo
Gérbera Lírio
Etapas da transformação genética de plantas
Etapas da transformação genética de plantas
Etapas da transformação genética de plantas
Aplicações de transgênicos
• Alergia
• resistência a degradação digestiva
• estabilidade ao calor e ácido
• Resistência à insetos *
– uso de toxina de Bacillus thurigiensis - Bt
• Resistência à viroses *
– introdução de gene da capa protéica
• Alteração da fragrância
– biossíntese de monoterpenos
Pigmentação de Flores
• Função:
– atração de polinizadores
– repelir herbívora
– proteção contra UV
HO O
OH
F3’5’H
OH
O OH
OH Dihidromiricetina
F3’H HO O
OH
Dihidroxikaempeferol
O OH
HO dihidroquercitina OH
OH
OH O
OH
HO O
OH OH DFR
O AS
OH
OH 3GT
DFR
O
AS OH
3GT
Rota de Biossíntese de Antocianinas
OH
Delfinidina-3-glucosídeo
Pelargonidina-3-glucose HO O
OH
HO O
OH OH
O-Glucose
OH
O-Gluc
OH
Cianidina-3-glucosídeo OH
HO O
OH
O-Glucose
OH
Alteração da Cor por Introdução de Gene-
Enzima
sem F3’5’H
com F3’5’H
Introdução de F3’5’H em cravo
Alteração da Cor por Antisenso ou
Senso
• Antisenso de CHS - inibe síntese de
antocianina e flavonóis
Co-supressão por introdução de CHS
(cópia extra)
normal normal transgênico
• Florigene - Austrália
– A partir de cravo branco - gene
F3’5’H
• Cravo “Moondust” - 1996
• Cravo “Moonshadow” – 1998
• Novartis
– introdução de Dfr de gérbera
em petúnia
• Petúnia laranja
Modificando Qualidade
na Pós-Colheita
Expressão Senescência
SAM ACC Etileno
Gênica Maturação
Expressão Maturação
SAM ACC Etileno
Gênica Senescência