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Constitucional

1 – Quais são as espécies de constituição segundo a classificação ontológica (Karl Loewenstein)

R: Normativa: Há uma adequação entre o texto e a realidade social. Nominal: Não há


uma adequação entre texto e realidade social. Semântica: Trai o significado do termo
constituição, pois ao invés de limitar o poder ela legitima o poder autoritário.

2 – As normas de eficácia limitada produzem efeitos?

R: São normas de eficácia indireta e mediata. Ou seja, necessitam de complementação


e não são bastantes em si mesmas. Entretanto, elas possuem pelo menos 2 efeitos, quais
sejam, o positivo, que é o de revogar tudo do ordenamento contrário a elas; e o
negativo, que é negar ao legislador ordinário a possibilidade de produzir normas
contrárias a CF.

3 – Qual a diferença de Estado Federal e Confederação?

R: O Estado Federal é aquele em que existe uma distribuição do político na qual temos
um ente dotado de soberania e outros entes dotados de autonomia. Nasce de uma
constituição. Nos estados federados não existe o direito de secessão e um existe um
órgão do poder judiciário para dirimir o conflito entre os entes. Por outro lado, a
Confederação é aquela em que existe uma distribuição do poder político no qual todos
os entes são dotados de soberania. Ela nasce de um tratado, é permitida a secessão e
normalmente não existe um órgão do poder judiciário para dirimir os conflitos entre os
entes.

4 – É possível que o judiciário obrigue a administração a fornecer os medicamentos não previstos


pelos SUS? Quais os requisitos?

R: A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige


a presença cumulativa dos seguintes requisitos:

a) Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido


por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do
medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos
fornecidos pelo SUS;

b) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito;

c) existência de registro do medicamento na ANVISA, observados os usos autorizados


pela agência.

STJ. 1ª Seção. EDcl no REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em
12/09/2018 (recurso repetitivo) (Info 633)

5 – Qual a diferença de normas de imitação para as normas de reprodução obrigatória?

R: Normas de imitação são aquelas normas que o poder constituinte decorrente decide
reproduzir nas constituições estaduais, muito embora pudesse inovar. Nesse caso, em
caso de controle de constitucionalidade concentrado no âmbito estadual, não poderá o
Tribunal de Justiça utilizar o parâmetro constitucional para fazer o controle, tarefa que
caberá apenas ao STF, e sendo a decisão daquele tribunal irrecorrível. Por outro lado, as
normas de reprodução obrigatória o constituinte derivado não pode inovar, devendo
reproduzir as normas já estabelecidas. Neste caso, pode o Tribunal local se utilizar da CF
como parâmetro para fazer o controle da norma impugnada, cabendo dessa decisão,
Recurso Extraordinário ao STF.

Administrativo

1 – De exemplo de 3 critérios/escolas para se definir Direito Administrativo;

2 – O que se entende por intervenção móvel?

R: É a possibilidade da PJ lesada pelo ato de improbidade atuar processualmente tanto


do lado do MP, quanto ao lado do servidor defendendo-o.

3 - Existe prescrição intercorrente nas ações de improbidade administrativa? Ex.: se, depois de
ajuizada a ação, a sentença demorar mais que 5 anos para ser prolatada, poderemos considerar
que houve prescrição?

R: NÃO. O art. 23 da Lei nº 8.429/92 regula o prazo prescricional para a propositura da


ação de improbidade administrativa. Logo, não haverá prescrição se a ação foi ajuizada
no prazo, tendo demorado, contudo, mais que 5 anos do ajuizamento para ser julgada
(STJ. 2ª Turma. REsp 1.289.993/RO, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 19/09/2013).

Penal

1 – O que é crime de espaço máximo e como será definida sua competência?

R: Aplica-se a regra do art. 6º do CP

2 – Qual a diferença entre causa de exclusão da punibilidade e extinção da punibilidade?

R: Nas causas extintivas, o direito de punir nasce, mas desaparece em razão de fato/
evento superveniente. Por exemplo, no crime perseguido mediante ação penal de
iniciativa exclusiva da vítima, não sendo proposta a ação penal (queixa-crime) no prazo
legal, ocorre a decadência, extinguindo o direito de punir do Estado. Na causa de
exclusão, o direito de punir sequer nasce, levando em conta, em regra, determinadas
condições pessoais do agente. No furto praticado pela mulher em face do marido, por
exemplo: o Estado, no art. 181, I, do CP, por razões de política criminal, anuncia, desde
logo, que não tem interesse em punir o fato.

3 – No crime de mediação para servir a lascívia de outrem, o terceiro que pratica o ato com a
vítima pratica crime? Qual?

Processo Penal

1 – O que é questão prejudicial? E preliminar?

R: As questões prejudiciais são questões que devem ser avaliadas pelo juiz, com
valoração penal ou extrapenal, e devem ser decididas antes do mérito da ação principal.
Quanto à natureza, as questões prejudiciais são classificadas em homogêneas e
heterogêneas. PREJUDICIAIS são as questões que devem ser avaliadas pelo juiz com
valoração penal ou extrapenal e devem ser decididas antes do mérito da ação principal.
Já a questão PRELIMINAR é o fato processual ou de mérito que impede que o juiz aprecie
o fato principal ou uma questão principal. As questões prejudiciais estão ligadas ao
direito material (funcionam como elementar da infração penal), enquanto que as
questões preliminares estão ligadas ao direito processual. Aquelas estão ligadas ao
mérito da infração penal, enquanto que estas estão ligadas à existência de pressupostos
processuais de existência e de validade. Questões prejudiciais são autônomas. Já as
questões preliminares são sempre vinculadas àquele processo penal específico. Estas
devem ser sempre decididas por um juízo penal, enquanto que as prejudiciais podem
ser decididas tanto por um juízo penal quanto por um juízo extrapenal.

2 - É possível a acareação em juízo, caso um dos participantes ainda não tenha sido ouvido em
juízo?

R: Não se pode proceder a acareação de pessoa que ainda não foi ouvida. Segundo
Mirabete: Acarear é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas cujas
declarações são divergentes. A acareação é, portanto o ato processual consistente na
confrontação das declarações de dois ou mais acusados, testemunhas ou ofendidos, já
ouvidos, e destinado a obter o convencimento do juiz sobre a verdade de algum fato em
que as declarações dessas pessoas forem divergentes.

3 – Teorias sobre a admissibilidade das provas derivadas das ilícitas.

R: Teoria da Fonte independente, teoria inevitável descoberta e da conexão atenuada


(mancha purgada).

LPE

1 - Droga transportada em transporte público e causa de aumento do art. 40 da Lei 11.343/2006.

R: O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a
infração ser cometida em transportes públicos. Se o agente leva a droga em transporte
público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, incidirá essa majorante?
NÃO. A majorante do art. 40, II, da Lei 11.343/2006 somente deve ser aplicada nos casos
em que ficar demonstrada a comercialização efetiva da droga em seu interior. É a
posição majoritária no STF e STJ. STF. 1ª Turma. HC 122258-MS, Rel. Min. Rosa Weber,
julgado em 19/08/2014.

2 – Qual é o prazo prescricional para as infrações na LEP?

R: Se o Estado demorar muito tempo para punir o condenado que praticou uma falta
disciplinar, haverá a prescrição da infração disciplinar. Não existe lei federal prevendo
de quanto será esse prazo prescricional. Por essa razão, a jurisprudência aplica, por
analogia, o menor prazo prescricional existente no Código Penal, qual seja, o de 3 anos,
previsto no art. 109, VI, do CP. Assim, se entre o dia da infração disciplinar e a data de
sua apreciação tiver transcorrido prazo superior a 3 anos, a prescrição restará
configurada. STF. 2ª Turma. HC 114422/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
6/5/2014 (Info 745)

3 – É cabível o instituto do arrependimento posterior em homicídio culposo na direção de


veículo automotor?
R: Não se aplica o instituto do arrependimento posterior (art. 16 do CP) para o homicídio
culposo na direção de veículo automotor (art. 302 do CTB) mesmo que tenha sido realizada
composição civil entre o autor do crime a família da vítima. Para que seja possível aplicar a causa
de diminuição de pena prevista no art. 16 do CP é indispensável que o crime praticado seja
patrimonial ou possua efeitos patrimoniais. O arrependimento posterior exige a reparação do
dano e isso é impossível no caso do homicídio. STJ. 6ª Turma. REsp 1.561.276-BA, Rel. Min.
Sebastião Reis Júnior, julgado em 28/6/2016 (Info 590).

DH

1 – O que dispõe as regras de Mandela:

R: De acordo com as novas regras, os instrumentos de restrição, como é o caso das


algemas, não devem ser utilizados em mulheres em trabalho de parto, nem durante nem
imediatamente após o parto. Em relação aos presos com transtorno mental ou
problemas de saúde, o documento prevê que os indivíduos considerados inimputáveis,
ou que posteriormente forem diagnosticados com deficiência mental ou problemas de
saúde severos, não devem ser detidos em unidades prisionais, a eles reservando-se
instituições para doentes mentais assim que possível. As regras estabelecem, ainda, que
os serviços de saúde das instituições penais devem proporcionar tratamento
psiquiátrico a todos os outros prisioneiros que necessitarem.

2 – O que se entende por europeização de sistema interamericano?

R: Inicialmente, importante destacar que, atualmente, existem três sistemas regionais


em funcionamento: o europeu, o interamericano e o africano. A coexistência destes
sistemas de proteção fez surgir o que a doutrina chamou de “Europeização” do Sistema
Interamericano e a “Interamericanização´´ do Sistema Europeu. Em breve síntese, estes
fenômenos consistem no diálogo entre as cortes e enriquecem os julgamentos
proferidos pelos sistemas regionais. Segundo Flávia Piovesan, “O resultado é a
transformação dos sistemas regionais por meio da inovação jurisprudencial e do
fortalecimento da capacidade de responder a desafios concernentes a violações de
direitos, propiciando proteção mais efetiva aos direitos das vítimas.” Assim, ante a
ausência de jurisprudência anterior em um dos sistemas de proteção, busca-se
precedentes provenientes de outro sistema, com o escopo de se manter a posição
internacional adotada pelos demais órgãos regionais e, por conseguinte, obter uma
jurisprudência unitária globalmente. A Europeização do Sistema Interamericano,
portanto, consiste na utilização de alguns julgamentos da Corte Europeia de Direitos
Humanos pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em algum dos seus
julgamentos.

3 – Por que dizemos que o Brasil adotou a teoria da eficácia horizontal direta?

R: Portugal, Espanha, Itália tb a adotam. Essa teoria admite a aplicação direta dos
direitos fundamentais às relações entre particulares, embora entenda que essa não
deva ocorrer com a mesma intensidade da aplicação em relação ao Estado, por ser
necessário levar em consideração a autonomia privada. Quando mais equilibrada a
relação, maior o peso a ser atribuído à autonomia privada. Quanto maior o desequilíbrio,
maior será a intervenção dos direitos fundamentais. RE 158.215 – direito à ampla defesa
no âmbito de uma cooperativa. RE 161243 – Air France.

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