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quarta-feira, 1 de abril de 2015
neurodegenerativas, como fármacos usados no tto da esquizofrenia (neurolépticos),
sequelas de AVE. O sintoma pode ser o mesmo mas a doença de base não!
- Parkinsonismo:
A. Bradicinesia: redução do movimento, de sua velocidade e amplitude. É o
sintoma mais proeminente.
C. Rigidez muscular: há uma rigidez característica, postura fletida com rigidez nas
articulações e "mão de contar dinheiro".Hipertonia de músculos flexores.
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- Em relação ao estresse oxidativo: papel duplo da MAO, quanto mais MAO
menos dopamina, ou seja se a doença de Parkinson já é falta de dopamina, eu
preciso inibir a MAO. Então uso iMaO. Outro ponto é a atividade oxidativa
relacionada à MAO,que é um dos fatores desencadeantes da doença. Portanto,
utiliza-se um medicamento que impeça a degradação da dopamina e a oxidação
advinda da atividade da MAO. Usa-se inibidor da MAO-B: seleginina. Existem
duas isoformas da MAO, sendo que a B está mais relacionada a dopamina, os
inibidores da MaO-A relacionam-se à "reação do queijo" os inibidores da MAO -B
não.
- Produção de radicais livres oxidativos: fitoterápicos, vitaminas. Exemplo:
tocoferol, ácido ascórbico, alimentação rica em antioxidantes naturais. O tto da
doença é sintomático pois não se consegue gerar novos neurônios.
- O paciente morre em decorrência da pneumonia por aspiração e embolia pulmonar,
tudo em função do comprometimento do movimento.
- Ativação e inativação da função motora:
• Via direta: permite o movimento. Estriado, globo pálido, tálamo e córtex são
as estruturas que participam dessa via. A via direta no final aumentará a
função motora, nas duas vias temos a participação do glutamato(+) e do
gaba(-).Em primeiro lugar há uma estimulação do córtex, com um neurônio
glutamatergico. O glutamato liberado agirá no estriado, o glutamato é
excitatório e estimula o neurônio a liberar seu neurotransmissor gaba na
próxima estrutura. Quando libero o gaba, na substância negra e Globo pálido
interno, há uma inibição, então ele vai deixar de liberar o neurotransmissor
dele que é o gaba. Com menos gaba chegando , o tálamo deixa de ser inibido,
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e começa a disparar sozinho liberando glutamato no córtex, liberando o
movimento.Na doença de Parkinson tenho falta de movimento. A via direta
libera o movimento. Então para tratar a doença de Parkinson usa-se
estimular a via direta para liberar o movimento! Portanto,o estriado
precisa ser estimulado, para sequencialmente liberar o movimento.
Quero que a dopamina encontre D1 no estriado para estimular a via
direta liberando o movimento.
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movimento. Já na via indireta dopaminérgica: substância negra libera a
dopamina no estriado, estimulando o neurônio D2,que por ser inibitório, inibindo
a via indireta. Isso na função normal, sem Parkinson.
Conceitos básicos
Via direta libera o movimento. Relaciona-se ao receptor D1
Via indireta inibe o movimento. Relaciona-se ao receptor D2
D1 é excitatório D2 é inibitório.
Estriado tem receptores D1 e D2.
Indivíduo normal
Dopamina no estriado.
Dopamina em D1, D1 excitatório da via direta: libera o movimento
Dopamina em D2, D2 inibitório da via indireta: inibe a inibição do movimento
Indivíduo com Parkinson
Queda da dopamina no estriado
Pouca dopamina em D1, D1 excita menos a via direta: libera menos o movimento
Pouca dopamina em D2, D2 inibe menos a via indireta: inibição maior do movimento.
Tratamento
Aumentar a dopamina no estriado
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- Alvos de tratamento: mecanismos anti parkinsonianos
• Oferecer neuroproteção à substância negra: seleginina e Amantadina.
Usados no início da doença, porém a seleginina pode ser associada em
fases avançadas para impedir a degradação de dopamina, já o uso da
Amantadina restringe-se ao início da doença.
• Levodopa
O mais eficaz! Usada no quadro avançado! Não é usada no início, por causa de
alguns efeitos de utilização crônica como o fenômeno da exaustão(esgotamento)
ou fenômeno liga e desliga. Fenômeno da exaustão: usa levodopa mobilidade
aumenta por 1/2h, aumento de dose gera movimentos involuntários que podem
envolver diversos músculos chamado discinesia. No liga desliga o efeito já
vem com discinesia, é uma piora do efeito de exaustão. A presença de
aminoácidos na alimentação, como a fenilalanina diminui a absorção da
levodopa.Outros efeitos colaterais: náuseas(por estimular centro de vomito),
alucinações(por estimular via psíquica), hipotensão ortostática( dopamina é
vasodilatadora), arritmias(por se ligar a receptores cardíacos adrenergicos alfa e
beta), síndrome neuroléptica (por interrupção abrupta), hipertensão e
hiperpirexia (síndrome serotoninérgica).
- Medicamentos adjuvantes:
• Inibidores de descaboxilase: carbidopa
Os efeitos periféricos da dopamina são indesejáveis portanto usa-se um
medicamento que seja transformado em dopamina somente no SNC. A enzima
descarboxilase é a responsável por converter levodopa em dopamina.Preciso ter
a descarboxilase para transformar levodopa em dopamina no SNC! Mas não
quero a descarboxilase atuante na periferia! Então, existe um inibidor da
descarboxilase, que deve ser usado na periferia para que a dopamina não
tenha ação periférica. É necessário um inibidor que não atravesse barreira
hemato encefálica, assim não tenho conversão de levodopa em dopamina na
periferia, e no SNC a conversão de levodopa em dopamina continua
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normalmente. Isso é encontrado no medicamento carbidopa, que é um inibidor
de descarboxilase.
• Inibidores de COMT
Parte da dopamina formada no estriado pode ser degradada por COMT, posso
então associar inibidores dessa enzima que aumentarão a disponibilidade de
dopamina no SNC. Medicamentos: entacapone e tolcapone