UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Taubaté - SP
2007
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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Dissertação apresentada ao
Departamento de Engenharia Mecânica
da Universidade de Taubaté como parte
dos requisitos para obtenção do Título de
Mestre pelo curso de Pós-graduação em
Engenharia Mecânica.
Área de Concentração: Energia e Gestão
Ambiental na Indústria.
Taubaté - SP
2007
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Dissertação apresentada ao
Departamento de Engenharia Mecânica
da Universidade de Taubaté como parte
dos requisitos para obtenção do Título de
Mestre pelo curso de Pós-graduação em
Engenharia Mecânica.
Área de Concentração: Energia e Gestão
Ambiental na Indústria.
Data: 18/12/2007
Resultado: APROVADO
BANCA EXAMINADORA
Assinatura ___________________
Assinatura ___________________
Assinatura ___________________
3
Benedito e Iolanda.
4
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. José Rui Camargo pela transmissão dos seus conhecimentos
Fernando Silva de Araújo Porto, José Rui Camargo, Luis Octávio Mattos dos Reis e
pesquisas acadêmicas;
trabalhos acadêmicos;
OBRIGADO.
5
RESUMO
eletrônicos.
6
ABSTRACT
This research presents a study for analysis and adjusts of the air-conditioning
production, taking into consideration the thermal comfort of the workers involved in
the process. For the development of this research, the current necessities of the
productive process area were initially verified as well as the rules that delimit the
thermal comfort of the workers in the related process area and the technical
motion bombs and other component parts of the installation. After the initial analysis
environment in study was raised (humidity and temperature) which confirmed the
equipments were specified in order to adjust the installations of the area to the
LISTA DE TABELAS
CAPÍTULO 4
LISTA DE FIGURAS
CAPÍTULO 2
adsortivo (Colméia).................................................................................................. 21
água.......................................................................................................................... 30
Figura 2.12 – Self-contained com condensação a água e os componentes básicos
do circuito frigorígeno................................................................................................. 31
Figura 2.13 – Câmara de compressão de um compressor do tipo scroll................. 32
direta......................................................................................................................... 35
CAPÍTULO 4
(registrador 1)........................................................................................................... 48
(registrador 1)........................................................................................................... 48
(registrador 2) .......................................................................................................... 49
(registrador 2)........................................................................................................... 49
(registrador 3)........................................................................................................... 50
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................... 5
ABSTRACT................................................................................................................ 6
LISTA DE TABELAS................................................................................................. 7
LISTA DE FIGURAS................................................................................................. 8
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO.................................................................................11
1.1 – O Ar Condicionado em Ambientes Industriais..................... 11
1.2 – Definição do Problema............................................................ 12
1.3 – Objetivo..................................................................................... 12
1.4 – Justificativa.............................................................................. 13
1.5 – Delimitação............................................................................... 13
CAPÍTULO 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................14
2.1 – Condicionamento de Ar e Psicrometria................................. 14
2.2 – Conforto Térmico..................................................................... 16
2.3 – Calor Sensível, Calor Latente e Carga Térmica....................... 18
2.4 – Transferência de Calor e Inércia Térmica.. .......................... 23
2.5 – Tipos de Sistemas de Refrigeração.......................................... 26
2.6 – Tipos de Sistemas de Climatização....................................... 34
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA..............................................................................38
CAPÍTULO 4 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO............................................40
4.1 – Sistema em Operação Atualmente......................................... 40
4.2 – Condições de Projeto do Sistema em Operação.................. 45
4.3 – Necessidades Atuais do Processo Produtivo....................... 46
4.4 – Dimensionamento do Sistema Proposto............................... 51
CAPÍTULO 5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................57
CAPÍTULO 6 – CONCLUSÃO..................................................................................59
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 60
APÊNDICE............................................................................................................... 62
ANEXO......................................................................................................................64
11
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
produto.
para conforto, pois se sabe que o conforto térmico garante o bem-estar e está
trabalho.
oxidação.
12
componentes eletrônicos.
1.3 – Objetivo
1.4 – Justificativa
1.5 – Delimitação
ar condicionado.
14
produto.
nuvens, etc.
gráficas que representam as propriedades do ar; dentre elas estão umidade relativa,
Da Silva (2004) cita que o calor gerado pelo metabolismo do corpo humano
deve ser liberado para o meio externo com o intuito de manter a temperatura
corporal constante e que o corpo pode ceder calor para o meio através da
evaporação do suor, bem como receber ou ceder calor para o ambiente pelos
ar.
17
norma regulamentadora NR-17 (1990) e pela norma NBR 6401 (1980). Em casos
contemplados por estas, as normas estrangeiras, sendo uma das mais usadas a
da referida NR 17:
condicionado, pode-se dizer que calor sensível pode ser definido como o calor que
alteração da temperatura.
sensível e latente que deve ser retirada ou colocada no ambiente a fim de obter as
condições de conforto. Essa carga térmica pode ser introduzida no recinto através
outros.
-ar de ventilação;
-infiltração.
-número de pessoas;
eletrônicos diversos.
geração de calor sensível e calor latente, e este calor gerado também é conhecido
ocupação. O calor liberado por pessoas pode ser obtido na Tabela 12 da NBR 6401
(1980).
controle; limites estes que são atingidos e mantidos por instalações e equipamentos
umidade.
sentido axial. O cilindro gira continuamente entre dois fluxos cruzados de ar, um que
passa pelos canais do cilindro e perde a umidade para o material dessecante que
ser reativada para o início do novo ciclo, a reativação se faz por meio de
que evaporam totalmente sem molhar nenhum corpo, trocando de temperatura com
o ar.
A Figura 2.4 ilustra o sistema de umidificação por vapor saturado. Esse vapor
pode ser fornecido por uma fonte externa ou por resistência elétrica imersa em
energia provocado por uma diferença de temperatura, ou seja, sempre que houver
uma diferença de temperatura em um meio (ou ambiente), ou entre vários meios (ou
a) Condução
transferência de calor por condução são processos que ocorrem neste nível.
Figura 2.6, dois corpos a diferentes temperaturas, separados por uma barreira
calor por unidade de tempo, como exemplo de materiais com boa condutividade
térmica, tem-se o cobre, o ferro, o alumínio e outros, e como exemplo dos que
fibra de vidro.
b) Convecção
da substância de uma região quente para uma região fria. Conforme Incropera
Suponha que se tenha uma região de ar que se aquece; a medida que ocorre
torne menos densa que o ambiente em torno, o ar não aquecido. Sendo menos
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denso, ele se elevará - este movimento de ar quente para uma região mais fria é
c) Radiação
maneira, por exemplo, de o Sol transferir energia para a Terra através do espaço
vazio (a transferência pela radiação ocorre com maior eficiência no vácuo). Tal
transferência não pode ocorrer por convecção ou condução, pois as duas formas
Frequentemente, a energia de calor pode ser utilizada para gerar luz, tal
como aquela proveniente de uma fogueira. A luz, sendo uma onda, carrega energia
Ela pode estar na forma de luz visível quando se vê, mas também pode estar na
Inércia Térmica
A inércia térmica é outro fator que deve ser levado em consideração quando
edifício.
26
interna de um recinto.
classificados em:
1-compressão de vapor;
2-adsorção;
3-resfriamento evaporativo;
4-resfriamento evaporativo-adsortivo;
5-termelétrico;
6-absorção.
27
são do tipo expansão direta modelo self-contained, a seguir tem-se um breve relato
climatizado.
28
condensação.
30
estado de vapor saturado seco; no final desta fase, inicia-se novamente o ciclo de
refrigeração.
estudo são do tipo self-contained com condensação a água, será feita uma
A Figura 2.11 deve ser usada como referência para análise do equipamento
água.
31
Compressor:
pode ser classificado em alternativo e rotativo. Os rotativos, por sua vez, podem ser
de palheta, parafuso e do tipo scroll; cada um tem sua aplicação específica. Nos
tipo scroll.
compressores scroll.
em:
-Tubo e tubo;
-Placas.
evaporador mais o calor injetado pelo compressor é transferido para a água, e desta
água, este deve estar ligado a uma torre de resfriamento, que fará o resfriamento da
água que aqueceu no condensador por ter retirado calor do fluido refrigerante.
feito uma breve abordagem sobre as torres de resfriamento, que são equipamentos
trocadores de calor. A água aquecida entra pela parte superior da torre e desce
Dispositivo de Expansão:
termomecânicas ou eletrônicas.
A seguir tem-se uma breve análise dos dois tipos e far-se-á uma maior
1 - Expansão direta
evaporadora e a condensadora.
unidade evaporadora
unidade condensadora
ou seja, a troca de calor ocorre diretamente com o fluido frigorígeno, sem fluido
intermediário.
2 - Expansão indireta
frigorígeno composto por um chiller, o qual vai fornecer água gelada para os fan-
coils que são os trocadores de calor cuja função principal é retirar a carga térmica
expansão indireta.
fan-coil
chiller
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA
processo produtivo.
desprezando os conceitos que deram origem aos sistemas atuais, mas sim fazendo
norma NBR 6401 (1980) e roteiro baseado nos livros Creder (2004) e Yamane e
Saito (1986).
40
- A válvula de expansão que tem por função controlar o fluxo do fluido para o
alumínio;
aquecendo o ambiente.
casa de máquinas.
S1-R1 S1-R3
CM 17 CM 49
S2-R1 S2-R3
Processo 3
S3-R1
S4-R1
R3
T/U
S2-R2 Processo 1
S1-R2
R2
T/U
S3-R2
5.10
S4-R2
Torre
de
resfriamento
LEGENDA:
CM 17 = Casa de máquinas 17 S1-R2 = Sensor 1 do registrador 2
CM 49 = Casa de máquinas 49 S2-R2 = Sensor 2 do registrador 2
R1 = Registrador 1 S3-R2 = Sensor 3 do registrador 2
R2 = Registrador 2 S4-R2 = Sensor 4 do registrador 2
R3 = Registrador 3 S1-R3 = Sensor 1 do registrador 3
S1-R1 = Sensor 1 do registrador 1 S2-R3 = Sensor 2 do registrador 3
S2-R1 = Sensor 2 do registrador 1 S3-R3 = Sensor 3 do registrador 3
S3-R1 = Sensor 3 do registrador 1 S4-R3 = Sensor 4 do registrador 3
S4-R1 = Sensor 4 do registrador 1 T / U = Temperatura / Umidade
Nas Tabelas 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4, tem-se as informações técnicas dos
área em estudo:
self-contained 1,2 e 3.
Resistências de umidificação: 1 pç de 5 kW 1 pç de 5 kW 2 pç de 6 kW
Resistências de umidificação: 2 pç de 5 kW 1 pç de 3 kW 1 pç de 3 kW
Localização: CM 47
Fabricante: Alfatherm
Dimensões: 2765x2765x4510 mm
Localização: CM 47
Fabricante: KSB
Motor Elétrico: 25 CV
Condições internas:
- Temperatura de bulbo seco: 22 ± 2oC
- Umidade relativa: 55 ± 5%
de produto da empresa.
Condições internas:
- Umidade Relativa: 45 ± 5%
Estes parâmetros não são regidos por normas oficiais, são estabelecidos
Nas Figuras 4.4, 4.6 e 4.8, tem-se o histórico da temperatura das áreas em
Figuras 4.5, 4.7 e 4.9, tem-se o histórico da umidade relativa para o mesmo
período.
gráficos foram obtidos por levantamentos dos maiores e menores níveis diários pelo
motivo de que a área do processo produtivo não pode estar fora dos limites
estabelecidos em nenhum período, motivo pelo qual não se avaliou pela média.
48
quanto para a umidade relativa. Embora seja constatado o problema durante todos
térmica.
ambiente externo.
PRO-Ar Condicionado.
52
Figura 4.10.
CM 17 CM 49
Processo 3
Processo 1
Zona 1
Torre
de
resfriamento
e 3.
53
Nas Tabelas 4.5, 4.6 e 4.7 tem-se os resultados dos cálculos das cargas
Figura 4.10.
sistema de climatização.
indicou para um aumento de 28,17 TRs, porém, após análise do sistema instalado
TRANE modelo SAVE 200 2T, objetivando manter o mesmo padrão dos
equipamentos existentes.
Johnson Controls.
trabalhos futuros.
59
CAPÍTULO 6 – CONCLUSÃO
40 TR.
REFERÊNCIAS
FROTA, A. B.; Schiffer, S. R. Manual de Conforto Térmico. 4a ed. São Paulo, 2000.
243 p.
APÊNDICE
Calor sensível: é o calor que aumenta a temperatura do ar, sem alterar o conteúdo
de umidade do mesmo.
do vapor d’água.
Entalpia: é uma propriedade das substâncias que indica sua quantidade de energia
contribuem para determinar a sensação de frio ou calor sentido pelo corpo humano,
comum.
termômetro comum, cujo bulbo de vidro foi coberto com uma gaze úmida
(resfriamento evaporativo).
ANEXO
DESENVOLVIDO.
parte inferior.
64 f. :il;30 cm.