PROCESSO N. 0304299-12.2013.8.05.0022
PAULO MALAGUTTI
Defensor Público do Estado da Bahia
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
Ínclitos Julgadores,
Douto Relator,
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO
Ora, da análise do relato acima, resta claro que o ingresso na residência onde foi
encontrado o material ilícito se deu fora das hipóteses permissivas constitucionais. Não
houve autorização do morador para ingresso na residência tampouco haviam fundadas
razões para que tal fato acontecesse.
É o relatório. Decido.
Logo, toda a prova de materialidade e autoria foi obtida de forma ilícita (arts. 14,
ED), de modo a ser inadmissível (art. 5º, LVI, CR). Ou seja, toda persecução é nula, na
forma do art. 564, IV, do CPP, sendo acertada a decisão do juízo de piso ao
absolver o acusado por ausência de provas, com fulcro no art. 386, II do CPP.
III – DO PREQUESTIONAMENTO
IV – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer que o recurso ministerial não seja conhecido e, caso
seja conhecido, não seja provido, mantendo-se a sentença guerreada pelos seus
próprios fundamentos.
Pede deferimento.
PAULO MALAGUTTI
Defensor Público do Estado da Bahia