ET-DE-G00/023 A
EMISSÃO FOLHA
TÍTULO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
PR 010974/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
OBSERVAÇÕES
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.
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ÍNDICE
1 OBJETIVO .....................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3
3 MATERIAIS ..................................................................................................................................3
4 EQUIPAMENTOS .........................................................................................................................3
5 EXECUÇAO ..................................................................................................................................4
5.1 Procedimentos Executivos de Caráter Geral ..............................................................................4
5.2 Procedimentos Executivos de Caráter Específico ......................................................................4
6 CONTROLE...................................................................................................................................5
7 ACEITAÇÃO .................................................................................................................................6
8 CONTROLE AMBIENTAL ..........................................................................................................6
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO............................................................................7
10 REFERÂNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................................7
ANEXO A – BOLETIM DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO ...................................................................8
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1 OBJETIVO
2 DEFINIÇÃO
3 MATERIAIS
a) cordoalha;
b) fios de aço;
c) barras de aço Gewi;
d) barras de aço Diwidag;
e) bainhas individuais de polietileno;
f) espaçadores ou centralizadores de cordoalhas;
g) massa epóxica para vedação das bainhas;
h) válvula tipo manchette;
i) cones de ancoragem;
j) calda de injeção com fck ≥ 25 MPa;
k) aditivos de comprovada qualidade e água limpa com pH entre 5,8 e 8,0.
4 EQUIPAMENTOS
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo
DER/SP.
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5 EXECUÇAO
A execução dos tirantes deve ser processada em atendimento às seguintes fases seqüenciais:
- 1ª fase: perfuração;
- 2ª fase: verificação de estanqueidade do furo;
- 3ª fase: revestimento do furo;
- 4ª fase: limpeza do furo;
- 5ª fase: instalação do tirante no furo, após prévia montagem em pátio de serviço;
- 6ª fase: injeção de preenchimento de bainha;
- 7ª fase: injeção de ancoragem através das válvulas manchettes;
- 8ª fase: ensaio de proteção do tirante;
- 9ª fase: injeção do trecho livre após aprovação do ensaio de protensão;
- 10ª fase: corte das cordoalhas excedentes e concretagem das cabeças;
- 11ª fase: injeção para proteção da região das cabeças do tirante.
A perfuração deve ser executada por equipamento de retropressão, perfuratriz, com diâme-
tro HX.
Durante a perfuração deve ser feita amostragem do material táctil-visual para caracterização
do terreno.
Deve ser prevista a utilização de tubo de revestimento em PVC ou folhas de aço para evitar
que durante a instalação do tirante, 5ª fase, o trecho perfurado sofra desbastamentos com
quedas de detritos.
O furo assim mantido deve sofrer processo de lavagem eliminando-se desta forma a presen-
ça prejudicial de detritos.
Antes da instalação dos tirantes no furo deve ser verificada a limpeza do furo e o tirante de-
ve ser montado em perfeita obediência ao projeto.
Na injeção da bainha, o tubo de injeção deve estar posicionado no fundo do furo, manchette
nº 1, por onde deve ser processada a injeção da calda do cimento.
A injeção deve ser executada até que sejam retirados todos os eventuais detritos ao se ob-
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Caso as pressões de injeção de todas as manchettes sejam iguais ou superiores a pressão mí-
nima, de projeto, as injeções de ancoragem do tirante podem ser encerradas.
Quando mais de 30% das manchettes apresentarem pressão de injeção inferior à mínima,
deve ser efetuada a injeção adicional, 2º fase.
A injeção de 2ª fase, quando necessária, somente deve ser executada 24 horas após a injeção
da 1ª fase.
As injeções de 2ª fase devem ser efetuadas somente nas manchettes em que não atingiram a
pressões mínimas.
Caso a pressão de injeção, para abertura de uma manchette, atinja o valor máximo de proje-
to, a ancoragem deve ser concluída.
Caso se constate que a pressão mínima de injeção não foi atingida, deve ser prevista mais
uma injeção na manchette.
Caso após a 3ª fase de injeção não forem satisfeitas as pressões mínimas de injeção, deve ser
alterado o traço da calda do cimento.
Após os ensaios de protensão e a medida que os tirantes forem sendo liberados para corte
das cordoalhas, devem ser efetuadas as injeções do trecho livre através da manchete existen-
te neste trecho. A injeção somente deve ser concluída quando a calda sair junto ao bloco e
as placas de ancoragem estiverem rentes à estrutura.
Os tirantes somente podem ser protendidos quando a calda atingir a resistência característica
de 25 MPa. A protensão, mesmo que parcial, somente deve ser processada após 7 dias da úl-
tima fase de injeção ou da concretagem do painel da cortina, quando se utilizar cimento co-
mum.
A carga de protensão de cada tirante deve ser definida no projeto em função da carga de tra-
balho e em atendimento a norma NBR 5629(1).
6 CONTROLE
A execução dos tirantes deve ser acompanhada pela fiscalização, através de boletim de
campo para todas as etapas construtivas, ou seja, perfuração, injeção e protensão, com todas
as informações necessárias do tirante, tais como: comprimentos livres e de ancoragem, in-
clinação, quantidades de cordoalhas e outros, incluindo-se as datas de cada etapa.
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Ao término da obra deve ser enviado um relatório final de acompanhamento que registre to-
das as condições reais da execução.
7 ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam, simultaneamente, às exi-
gências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação.
As injeções de ancoragem somente são aceitas quando atingirem a pressão mínima reco-
mendada em projeto, pode-se, entretanto, aceitar valores 10% inferiores a estes.
As protensões devem atingir as cargas de trabalho, testes previstos no projeto e normas es-
pecíficas.
8 CONTROLE AMBIENTAL
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zos ambientais;
g) as áreas afetadas pela execução das obras devem ser recuperadas mediante a limpeza
adequada do local do canteiro de obras e a efetiva recomposição ambiental;
h) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
O serviço é medido em metros lineares (m) efetivamente executados e aceitos pela fiscaliza-
ção.
Os tirantes que não atenderem aos valores mínimos aceitáveis de protensão devem ser subs-
tituídos pela executante a seus custos.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo preço unitário
contratual, no qual está incluso: o fornecimento de materiais, transporte, perdas, abrangendo
inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos servi-
ços, e outros recursos utilizados na realização do serviço.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
10 REFERÂNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_____________
/ANEXO A
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Adotar
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Assinatura do Executor Assinatura da Executora
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