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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Vigilância em Saúde


Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

A B C D E das
Hepatites Virais
para Agentes Comunitários
de Saúde

Série F. Comunicação e Educação em Saúde

Brasília - DF
2009
©2009 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e
que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens dessa obra é da área técnica.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do
Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs

Série F. Comunicação e Educação em Saúde

Tiragem: 1≤ edição − 2009 − 250.000 exemplares

Elaboração, Distribuição e Informações:


Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
SAF Sul, Trecho 2, Bloco F, Torre 1, Ed. Premium
CEP: 70070-600, Brasília − DF
E-mail: pnhv@saude.gov.br/ edicao@aids.gov.br
Home page: http:// www.saude.gov.br/svs
http://portal.saude.gov.br/portal/sade/profssional/area.cfm?id_area=1523

Coordenação geral:
Ricardo Gadelha de Abreu

Coordenação e texto:
Ana Mônica de Mello
Evilene Lima Fernandes
Ricardo Gadelha de Abreu

Assessoria de conteúdo:
Ângela Cristina Pistelli
Kátia Crestine Poças
Laura Souza
Polyanna Christine Bezerra Ribeiro
Sirlene de Fátima Pereira
Thiago Rodrigues de Amorim
Thaís Severino da Silva

Ilustrações:
Eduardo Dias

Diagramação:
Ademildo Coelho Mendes

Apoio:
Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia − GO

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
A B C D E das hepatites virais para agentes comunitários de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. − Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

60 p. : il. − (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)

ISBN 978-85-334-1648-2

1. Hepatite viral. 2. Agravos à saúde. 3. Agente Comunitário de Saúde (ACS). I. Título. II. Série.

CDU 616.36

Catalogação na fonte − Coordenação-Geral de Documentação e Informação − Editora MS − OS 2009/0905

Títulos para indexação:


Em inglês: A B C D E of viral hepatitis for health community agents
Em espanhol: A B C D E de las hepatitis virales para agentes comunitarios de salud
Sumário

Apresentação...................................................................5
1 O que são as hepatites virais?........................................7
2 Como saber se a pessoa tem hepatites virais?...............8
3 Como as hepatites virais são transmitidas?....................9
4 Sinais e sintomas das hepatites virais...........................12
5 Como se proteger das hepatites A e E?.......................13
6 Como se proteger das hepatites B, C e D?..................19
7 Imunização.................................................................23
8 Quais são as atribuições do Agente
Comunitário de Saúde − ACS?....................................33
9 Tratamento.................................................................37
Referências.....................................................................39
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais
A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Apresentação

Prezado(a) Agente Comunitário(a) de Saúde!

As hepatites virais representam um grave


problema de Saúde Pública. São chamadas
de doenças silenciosas, pois muitas vezes não
apresentam sintomas. Desse modo, torna-se
necessário que um conjunto de ações de saúde,
de caráter individual e coletivo, abrangendo
promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento,
reabilitação e manutenção da saúde seja
intensificado, a fim de atender a tão complexa e
crescente demanda.
Esta cartilha faz parte de uma série de
estratégias utilizadas pelo Ministério da Saúde
para enfrentar o problema.
Esperamos contribuir para que todos vocês
possam estar alertas e preparados para informar
e orientar sua comunidade, prevenindo a
doença, além de identificar casos suspeitos e
encaminhá-los às unidades de saúde.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais

A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde


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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

1 O que são as hepatites virais?

As hepatites virais são doenças silenciosas


que provocam inflamação do fígado e nem
sempre apresentam sintomas. No Brasil, são
causadas mais comumente pelos vírus A, B, C ou
D. Existe ainda o vírus E, com predominância na
África e na Ásia.
Representam um problema de saúde pública
de grande importância, pois é significativo o
número de pessoas atingidas e não identificadas.
Quando não diagnosticadas, as hepatites virais
podem acarretar complicações das formas
agudas e crônicas, muitas vezes levando à cirrose
ou ao câncer de fígado.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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2 Como saber se a pessoa tem


hepatites virais?

As hepatites B, C e D só podem ser


diagnosticadas por meio de exames de sangue
específicos para essas hepatites virais.
Para a hepatite A, além do diagnóstico
por exame laboratorial, pode-se confirmar
o caso pela história da pessoa, investigando
se esta entrou em contato com alguém que
teve a doença, o que caracteriza vínculo
epidemiológico.

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

3 Como as hepatites virais são


transmitidas?

Hepatite A
É uma doença viral aguda de transmissão
fecal-oral, ou seja, pode ser transmitida por
contato entre indivíduos, pela água ou por
alimentos contaminados, por mãos mal lavadas
ou sujas de fezes e por objetos que estejam
contaminados pelo vírus.
Geralmente, a infecção é benigna em
crianças e mais grave em adultos, mas podem
ocorrer formas fulminantes da doença, levando o
indivíduo a óbito.

ATENÇÃO!!!
Pessoas que já tiveram hepatite A apresentam
imunidade para a doença, mas não estão livres de
contrair as outras hepatites virais.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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Hepatite B
É uma doença sexualmente transmissível,
mas também pode ocorrer por meio do
compartilhamento de seringas e agulhas
contaminadas, colocação de piercing,
procedimentos de tatuagem e manicure/
pedicure com materiais não esterilizados,
compartilhamento de utensílios e objetos
de higiene contaminados com sangue
(escovas de dente, lâminas de barbear ou
de depilar), acupuntura, procedimentos
médico-odontológicos, transfusão de sangue,
hemoderivados e hemodiálise sem as adequadas
normas de biossegurança. A transmissão vertical
- de mãe para filho − do vírus da hepatite B
pode ocorrer durante o parto, pela exposição do
recém-nascido ao sangue.
Outros líquidos orgânicos, como sêmen e
secreção vaginal, podem constituir-se fonte de
infecção.
Ressalta-se que não há evidências de que
o aleitamento materno aumente o risco de
transmissão da hepatite B da mãe para o bebê.
Por isso, a amamentação não está contraindicada
em mães portadoras da doença, desde que
seu filho receba a vacina e a imunoglobulina,
preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida.

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Hepatite C
A transmissão da hepatite C ocorre
principalmente pelo sangue.
Indivíduos que receberam transfusão de
sangue e/ou hemoderivados antes de 1993,
quando ainda não era realizada a triagem
sorológica, podem ter a doença. Nesse caso,
recomenda-se que os indivíduos procurem
as Unidades Básicas de Saúde para maiores
esclarecimentos.
As outras formas de transmissão são
semelhantes às da hepatite B; porém, a via
sexual e a vertical são menos frequentes.
Hepatite D
Só terão hepatite D aquelas pessoas que já
estão infectadas pelo vírus da hepatite B.
Sua transmissão é igual à das hepatites B e C.
No Brasil, essa doença é mais comum na
Região Amazônica.

FIQUE LIGADO(A)!!!

A detecção precoce das hepatites B, C e D pode


evitar a cirrose ou o câncer de fígado.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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Hepatite E
Sua transmissão assemelha-se à da hepatite
A. É fecal-oral, ocorrendo principalmente pela
água e alimentos contaminados, por dejetos
humanos e de animais. A sua disseminação está
relacionada à infraestrutura de saneamento
básico e a aspectos ligados às condições de
higiene praticadas.
No Brasil, é uma doença rara, sendo
comumente encontrada em países da Ásia e
África.

4 Sinais e sintomas das hepatites


virais
As hepatites virais podem não apresentar
sinais e sintomas; porém, quando estes
aparecem, podem ser:
• Febre
• Vômitos
• Fraqueza
• Mal-estar
• Dor abdominal
• Enjôo/náuseas
• Perda de apetite
• Urina escura (cor de
coca-cola)
• Icterícia (olhos e pele amarelados)
• Fezes esbranquiçadas (como massa de
vidraceiro)

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

5 Como se proteger das


hepatites A e E?
• Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar
fraldas e antes de comer ou preparar
alimentos;

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• Lavar bem, com água tratada, clorada ou


fervida, os alimentos que são consumidos
crus;

• Cozinhar bem os alimentos antes de


consumi-los, principalmente mariscos e
frutos do mar;

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

• Lavar adequadamente pratos, copos,


talheres e mamadeiras;

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• Orientar creches, pré-escolas,


lanchonetes, restaurantes e instituições
fechadas para a adoção de medidas
rigorosas de higiene, tal como a
desinfecção de objetos, bancadas e chão
utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou
água sanitária;

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

• Evitar a construção de fossas próximas


a poços e nascentes de rios, para não
comprometer o lençol d’água que
alimenta o poço. Deve-se respeitar, por
medidas de segurança, a distância mínima
de 15 metros entre o poço e a fossa do
tipo seca e de 45 metros, para os demais
focos de contaminação, como chiqueiros,
estábulos, valões de esgoto, galerias de
infiltração e outros;

• Não tomar banho ou brincar perto de


valões, riachos, chafarizes, enchentes
ou próximo de onde haja esgoto a céu
aberto;

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• Caso haja algum doente com hepatite


A em casa, utilizar hipoclorito de sódio
ou água sanitária ao lavar o banheiro.

Como tratar a água

Ferver ou colocar duas gotas de hipoclorito de


sódio em um litro de água, meia hora antes de
bebê-la, deixando o recipiente tampado para que
o hipoclorito possa agir, tornando a água potável
para o consumo. Na ausência do hipoclorito de
sódio, pode-se preparar uma solução caseira
com uma colher das de sopa de água sanitária
a 2,5% (sem alvejante), diluída em um litro de
água.
Orientar também a lavagem dos alimentos,
deixando-os na água tratada com hipoclorito de
sódio por meia hora.

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

6 Como se proteger das


hepatites B, C e D?

• Vacinar-se contra a hepatite B (3 doses);

• Usar sempre camisinha nas relações


sexuais;

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Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais

• Exigir material esterilizado ou descartável


nos consultórios médicos, odontológicos,
acupuntura;
• Exigir material esterilizado ou descartável
nas barbearias e nos salões de manicure/
pedicure. O ideal é que cada pessoa tenha
o seu kit de manicure/pedicure, composto
de: tesourinha, alicate, cortador de unha,
lixa de unha, lixa de pé, empurrador/
espátula, escovinha e toalha;

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

• Exigir material esterilizado ou descartável


nos locais de realização de tatuagens e
colocação de piercings;

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• Não compartilhar escovas de dente,


lâminas de barbear ou de depilar;
• Não compartilhar equipamentos para uso
de drogas (agulhas, seringas, cachimbos
ou canudos);
• Não compartilhar agulhas ou seringas, em
outras situações;
• Buscar atendimento médico se apresentar
qualquer sinal ou sintoma da doença ou
em caso de exposição a alguma situação
de transmissão das hepatites virais.

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

7 Imunização
Existem vacinas para a prevenção das
hepatites A e B.
O Ministério da Saúde oferece vacina contra
a hepatite B na rotina das salas de vacina e
contra a hepatite A nos Centros de Referência de
Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Não existe vacina contra a hepatite C, o
que reforça a necessidade de um controle
adequado da cadeia de transmissão no domicílio
e na comunidade, bem como entre grupos
vulneráveis, por meio de políticas de redução de
danos.

Vacina contra a hepatite A


A vacina contra a hepatite A não faz parte do
calendário de vacinação do Programa Nacional
de Imunização. O encaminhamento, quando
indicado, deverá ser feito pelo médico. No
entanto, essa vacina está disponível no CRIE nas
seguintes situações:
• hepatopatias crônicas de qualquer
etiologia;
• portadores crônicos do HBV e HCV;
• coagulopatias;
• crianças menores de 13 anos com HIV/
aids;
• adultos com HIV/aids que sejam
portadores do HBV ou HCV;

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• doenças de depósito;
• fibrose cística;
• trissomias;
• imunodepressão terapêutica ou por
doença imunodepressora;
• candidatos a transplante de órgão
sólido, cadastrados em programas de
transplantes;
• transplantados de órgão sólido ou de
medula óssea;
• doadores de órgão sólido ou de medula
óssea, cadastrados em programas de
transplantes;
• hemoglobinopatias.

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Vacina contra a hepatite B


A vacina contra a hepatite B faz parte
do calendário de vacinação da criança e do
adolescente e está disponível para a população
de menores de 20 anos de idade, na rotina das
salas de vacina do SUS.

ATENÇÃO!!!
Todo recém-nascido deve receber a primeira
dose da vacina logo após o nascimento,
preferencialmente nas primeiras 12 horas de
vida.
Se a gestante tiver hepatite B, o recém-
nascido deverá receber, além da vacina, a
imunoglobulina contra a hepatite B, nas
primeiras 12 horas de vida, para evitar a
transmissão vertical (de mãe para filho).

Caso não tenha sido possível iniciar


o esquema vacinal na unidade neonatal,
recomenda-se a vacinação na primeira visita à
Unidade de Saúde.

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Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais

A oferta dessa vacina estende-se também


a outros grupos em situações de maior
vulnerabilidade, independentemente da faixa
etária, conforme descrito abaixo:

• vítimas de abuso sexual;


• vítimas de acidentes com material biológico
positivo ou fortemente suspeitas de
infecção por VHB;
• comunicantes sexuais de portadores de
HBV;
• profissionais de saúde;
• hepatopatias crônicas e portadores de
hepatite C;
• doadores de sangue;

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

• transplantados de órgãos sólidos ou de


medula óssea;
• doadores de órgãos sólidos ou de medula
óssea;
• potenciais receptores de múltiplas
transfusões de sangue ou
politransfundidos;
• nefropatias crônicas/dialisados/síndrome
nefrótica;
• convívio domiciliar contínuo com pessoas
portadoras de HBV;
• asplenia anatômica ou funcional e doenças
relacionadas;
• fibrose cística (mucoviscidose);
• doença de depósito;
• imunodeprimidos;
• talassêmicos;

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• populações indígenas;

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

• usuários de drogas injetáveis e inaláveis;


• pessoas reclusas (presídios, hospitais
psiquiátricos);

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• instituições de menores, forças armadas, etc;


• carcereiros de delegacias e penitenciárias;
• homens que fazem sexo com homens;

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

• profissionais do sexo;
• portadores de DST até 30 anos de idade;
• hemofílicos;
• população de assentamentos e
acampamentos;

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• coletadores de lixo hospitalar e domiciliar;


• bombeiros, policiais militares, policiais civis
e policiais rodoviários;
• profissionais envolvidos em atividade de
resgate.
O esquema da vacina contra a hepatite B é
realizado em três doses, com intervalo de um
mês entre a primeira e a segunda dose e de seis
meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6
meses).

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

8 Quais são as atribuições do


Agente Comunitário de Saúde -
ACS?
• Realizar atividades educativas junto à
comunidade, em todas as oportunidades
que encontrar: visitas domiciliares, salas
de espera, grupos educativos etc, com
o objetivo de conscientizar a população,
sobre esse agravo;

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• Auxiliar a equipe na identificação de


áreas e grupos de risco para a hepatites
virais: áreas com carência de saneamento,
grupos de usuários de drogas, pessoas
não imunizadas ou que não completaram
esquemas vacinais;

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• Monitorar se as gestantes estão sendo


acompanhadas no pré-natal e se foram
realizados testes para a hepatite B,
reforçando a importância desse exame,
conforme recomendado pelo Ministério da
Saúde;

•Verificar, no Cartão de Vacinação da


criança e do adolescente, a situação
vacinal: se faltoso(a), encaminhar à unidade
de saúde;

• Auxiliar a identificar pessoas adultas


que estejam em grupos especiais e que
necessitam ser vacinadas para hepatite B;

• Valorizar, em suas visitas domiciliares,


os sinais e sintomas relatados ou os
comportamentos vulneráveis;

• Informar à comunidade que, ao


perceber alguns dos sintomas, procure
imediatamente a Unidade Básica de Saúde;

• Encaminhar os casos suspeitos de


hepatites às unidades de saúde, já que a
identificação precoce destes é de grande
importância para a tomada de decisões e a
implementação do controle da doença;

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais

• Auxiliar na busca ativa dos contatos de


uma pessoa diagnosticada com hepatites
virais, por meio de visitas domiciliares,
contribuindo para o controle da doença;

• Realizar acompanhamento domiciliar dos


portadores de hepatites virais, buscando
atuar de forma integrada com a equipe de
saúde.

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

9 Tratamento
Hepatite Aguda
Não existe tratamento específico para as formas
agudas das hepatites virais. As causadas pelos
vírus A e E podem evoluir para uma recuperação
completa. Na maioria dos casos, a doença é
autolimitada e de caráter benigno, sendo que a
insuficiência hepática aguda grave ocorre em pelo
menos 1% dos casos na hepatite A. A hepatite E
pode apresentar formas graves, principalmente em
gestantes.
O uso de medicações para vômitos e febre
deve ser realizado quando pertinente,
sendo sempre recomendado pelo
médico. Entretanto, faz-se necessária a
máxima atenção quanto às medicações
utilizadas. Os medicamentos não devem
ser administrados sem recomendação
médica, para não agravar o dano no
fígado.
O repouso é considerado medida
adequada. Como norma geral,
recomenda-se que seja orientado pelo
médico, pois o tempo de repouso
depende de exames que mostrem a
melhoria do dano no fígado, liberando-
se progressivamente o paciente para
atividades físicas.
A dieta pobre em gordura e rica
em carboidratos é de uso popular;
porém, seu maior benefício é ser
mais agradável para a pessoa que
apresenta perda de apetite. De forma
prática, recomenda-se que a dieta seja

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais

definida em conjunto com a própria pessoa, de


acordo com a sua aceitação alimentar. A única
restrição está relacionada à ingestão de álcool,
que deve ser suspensa por seis meses no mínimo
e, preferencialmente, por um ano.
Nas hepatites agudas, o acompanhamento
clínico é fundamental e os intervalos das
consultas devem ser definidos pelo médico.

Hepatite Crônica
É importante que, na atenção básica, os
profissionais estejam atentos para o diagnóstico,
reduzindo, dessa forma, a chance de progressão
de hepatite crônica para cirrose ou câncer de
fígado.
O diagnóstico precoce, o adequado
encaminhamento para a equipe de saúde
de referência e a orientação para evitar a
transmissão domiciliar e na comunidade
contribuem para evitar as formas mais graves e a
disseminação da doença.
A decisão para o tratamento depende de
análise do estado geral do paciente e de exames
específicos, definidos nos serviços de referência,
com base em protocolos clínicos publicados em
portarias. Os profissionais da atenção básica
devem estar atentos para o acompanhamento
dos pacientes que são portadores de hepatites
B, C ou D no seu território, como forma de
controlar a doença, impedir sua transmissão e
evitar mortes.

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção
à Saúde. Departamento de Atenção Básica. HIV/
Aids, hepatites e outras DST. Brasília, 2006. (Cad-
erno de Atenção Básica, n. 18) (Série A. Normas e
Manuais Técnicos.)
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilân-
cia em Saúde. Departamento de Vigilância Epide-
miológica. Como ajudar no controle da hanseníase?
Brasília, 2008.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilân-
cia em Saúde. Departamento de Vigilância Epide-
miológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia
de bolso. 7. ed. rev. Brasília, 2008. (Série B. Textos
Básicos de Saúde).
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Hepatites virais: o Brasil está atento.
3. ed. Brasília, 2008.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Material instrucional para capacitação em
vigilância epidemiológica das hepatites virais. Brasília,
2008. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
______. Ministério da Saúde. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST
e Aids. Manual de controle das doenças sexual-
mente transmissíveis. 4. ed. Brasília, 2006.

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ACOMPANHAMENTO DA VACINA CONTRA HEPATITE B
NOME IDADE MICRO-ÁREA DOSES APLICADAS
1≤ DOSE 2≤ DOSE 3≤ DOSE
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NOME IDADE MICRO-ÁREA DOSES APLICADAS
1≤ DOSE 2≤ DOSE 3≤ DOSE
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ACOMPANHAMENTO DA VACINA CONTRA HEPATITE B
NOME IDADE MICRO-ÁREA DOSES APLICADAS
1≤ DOSE 2≤ DOSE 3≤ DOSE
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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Anotações

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ACOMPANHAMENTO DA VACINA CONTRA HEPATITE B
NOME IDADE MICRO-ÁREA DOSES APLICADAS
1≤ DOSE 2≤ DOSE 3≤ DOSE
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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Anotações

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ACOMPANHAMENTO DA VACINA CONTRA HEPATITE B
NOME IDADE MICRO-ÁREA DOSES APLICADAS
1≤ DOSE 2≤ DOSE 3≤ DOSE
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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Anotações

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ACOMPANHAMENTO DA VACINA CONTRA HEPATITE B
NOME IDADE MICRO-ÁREA DOSES APLICADAS
1≤ DOSE 2≤ DOSE 3≤ DOSE
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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Anotações

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ACOMPANHAMENTO DA VACINA CONTRA HEPATITE B
NOME IDADE MICRO-ÁREA DOSES APLICADAS
1≤ DOSE 2≤ DOSE 3≤ DOSE
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A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Anotações

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