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Lavras – MG

Janeiro/2016
Calorimetria
Relatório Nº 5
Turma 32C
Data da realização do experimento: 22/01/16
Data da conclusão do relatório: 28/01/16

Integrantes do grupo:

Diego Chaves Barboza


Gabriel Ribeiro Cabral

2. OBJETIVOS

Determinar o calor específico do calorímetro e, a partir deste valor, determinar o


calor específico do ferro e do alumínio, a fim de compará-los aos valores teóricos
convencionais.

3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

Calorimetria é a parte da Termologia que estuda da transferência de energia, entre dois


ou mais corpos, em sistemas fechados, onde a energia transferida é o calor. Quando dois
corpos com temperaturas diferentes entram em contato este sistema tende a chegar ao
equilíbrio através de um fluxo de calor. Uma de suas propriedades é o calor específico,
o qual define a variação térmica de determinada substância ao receber determinada
quantidade de calor, também é chamado de capacidade térmica mássica, ou seja,em
sólidos é a quantidade de calor que temos que fornecer ou retirar de um grama de
sustância para que varie sua temperatura. Seu valor é constante para cada substância em
cada estado físico. Pode-se dizer que o calor específico caracteriza uma substância em
determinado estado físico.

Os corpos e as substâncias na natureza reagem de maneiras diferentes quando


recebem ou cedem determinadas quantidades de calor. Alguns esquentam mais rápido
que os outros. É a isso que chamamos de capacidade térmica. Mas a capacidade térmica
não é uma propriedade da substância, ela depende também da massa e do calor
específico para ser calculada, sua uma grandeza física que determina a variação térmica
de um corpo ao receber determinada quantidade de calor. O valor da capacidade térmica
é correspondente à quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do corpo
em uma unidade de variação de temperatura.
A capacidade térmica caracteriza o corpo, enquanto que o calor específico
caracteriza a substância que o constitui. Dois corpos de massas e de substâncias
diferentes podem possuir a mesma capacidade térmica. Dois corpos de massas
diferentes e de mesma substância possuem capacidades térmicas diferentes, mas o
mesmo calor específico. Estas grandezas estão também relacionadas com as interações
intermoleculares, a estabilidade de uma fase, a condutividade térmica e a capacidade de
armazenar energia. As trocas de calor entre dois corpos de diferentes temperaturas
podem proporcionar tanto uma mudança em seus estados de agregação molecular, como
em suas temperaturas; sendo conveniente ressaltar que tais mudanças nunca ocorrem
simultaneamente.

De acordo com o Princípio da Conservação de Energia, a quantidade de calor


cedida por um corpo somada com a quantidade de calor que o outro corpo recebeu é
nula, conhecido assim por principio da igualdade das trocas de calor:
ΔQrec + ΔQced = 0
Onde ΔQrec é a variação do calor sensível recebido e ΔQced é a variação do
calor sensível cedido, em que cada calor sensível é encontrado a partir da equação
fundamental da calorimetria:
Q = m . c . Δθ
4. MATERIAIS UTILIZADOS e PROCEDIMENTO
EXPERIMENTAL

4.1 Materiais utilizados

 Proveta de 250 mL; (+/- 0,05ml);


 Béquer de plástico de 600mL;
 Calorímetro;
 Termômetro (+/- 0,5º C);
 Balança de precisão (+/- 0,005g);
 Barbante fino;
 Cilindro de alumínio;
 Cilindro de ferro;

4.2 Procedimentos experimentais

Parte 1, mistura de águas de diferentes temperaturas:

4.2.1 Primeiramente, aferiu-se a massa do calorímetro e do béquer utilizando a


balança de precisão (+/- 0,005g).

4.2.2 Em seguida, com o auxílio da proveta (+/- 0,05ml), mediu-se 100ml de água
em temperatura ambiente (26º, na ocasião do experimento). Sua massa foi calculada
e tranferida para o calorímetro.

4.2.3 Utilizando o béquer, coletou-se certa quantidade de água a aproximadamente


80º.

4.2.4 Para descobrir a massa de água quente, pesou-se o béquer contendo-a, e em


seguida subtraiu-se a massa do béquer.

4.2.5 Misturou-se a água quente e a água fria no calorímetro, que foi tampado.

4.2.6 Colocou-se o temômetro (+/- 0,5º C) na parte de cima do calorímetro, as


temperaturas obtidas foram registradas para cálculos futuros.

Parte 2, imersão de blocos aquecidos:


4.2.7 Encheu-se um béquer com certa massa de água em temperatura ambiente.

4.2.8 Tal massa foi calculada e transferida para o calorímetro.

4.2.9 O barbante fino foi amarrado aos blocos.

4.2.10 O bloco de alumínio foi colocado na fonte quente, até atingir a temperatura
aproximada de 90º, e retirado de lá através do barbante.

4.2.11 Em seguida, o bloco foi colocado no calorímetro e deixado ali por


determinado tempo.

4.2.12 Utilizou-se o termômetro (+/- 0,5º C) para obter a temperatura final do


sistema água-bloco de alumínio, tal temperatura foi registrada para futuros cálculos.

4.2.13 Repetiram-se os procedimentos 4.2.10, 4.2.11 e 4.2.13 para o bloco de ferro.

5. RESULTADOS
5.1 Dados experimentais

Tabela 1 – Dados para o primeiro experimento


Água fria Água quente
Massa (g) 96,78 139,4
Temperatura (°C) 26 80
Temperatura Final (°C) 55 55

Tabela 2 – Dados para o segundo experimento


Alumínio Ferro
Temperatura inicial (°C) 90 90
Temperatura final (°C) 28 29
Temperatura agua (°C) 26 26
Massa (g) 30,44 87,15
Calor específico (cal/g°C) 0,22 0,11
Massa agua utilizada (g) 200,18 200,18
5.2 Cálculos de dados

Inicialmente utilizou o principio da igualdade das trocas de calor, a fim de


encontrar o calor específico do calorímetro após a mistura da agua fria com a agua
quente.
Qquente+Qfria+Qcalorimetro=0
Onde:
Qquente = Quantidade de calor para a agua quente
Qfria = Quantidade de calor para a agua fria
Qcalorimetro = Quantidade de calor para a agua misturada

A quantidade de calor de cada corpo pode ser encontrada através da fundamental


da calorimetria:
Q = m×c×Δθ
Para corpo: m representa sua massa, c o calor específico do material e Δθ a
variaçao da temperatura. Por fim, fazendo a substituiçao a fórmula utilizada para
encontrar o calor específico do calorímetro foi:
mquente×cH2O× Δθquente + mfria×ch20×Δθfria+ c×Δθcalorimetro
Com os dados da tabela 1, foi possível encontrar o calor específico do
calorímetro (c), considerando o calor específico da agua de 1cal/gºC.

A seguir os cálculos efetuados:

139,4×1×(55-80)+ 96,78 (55-26)+c(55-26)=0


c ≈ 23,39
Na sequencia, utilizou-se novamente o principio da igualdade das trocas
de calor, aplicando os valores da tabela 2 e o valor do calor específico do calorímetro
encontrado anteriormente, a fim de encontrar o calor específico para o alumínio e para o
ferro. Inicialmente efetuaram-se os cálculos para o aluminio.

Mfria×cH2O× Δθfria + maluminio×caluminio×Δθaluminio+ ccalorimetro×Δθcalorimetro


200,18×1×(28-26)+30,44×caluminio×(28-90)+ 23,39×(28-26)=0
caluminio ≈0,236
De modo análogo, foi efetuado o calculo a fim de encontrar o valor do calor
especifico para o ferro.
Mfria×cH2O× Δθfria + mferro×cferro×Δθferro+ ccalorimetro×Δθcalorimetro
200,18×1×(29-26)+87,15×cferro×(29-90) +23,39×(29-26)=0
cferro ≈ 0,126
A seguir, foram realizados os cálculos referentes aos erros do experimento, para
então serem analisados os dados obtidos, comparando-os com os dados teóricos dados
em laboratório.
A partir da fórmula abaixo, foi utilizado o método de derivadas parciais, a fim de
encontrar o erro sobre o valor do calor específico do calorímetro, a seguir o
procedimento utilizado:
mquente×cH2O× Δθquente + mfria×ch20×Δθfria+ c×Δθcalorimetro
Equação 1:

Sendo:
= Erro sobre a quantidade de calor sobre a agua quente
= Erro sobre a quantidade de calor sobre a agua fria
= Erro referente ao cronometro
= Temperatura final
= Temperatura inicial
Os erros sobre a quantidades de calor foram calculados através de derivadas
parciais, para os valores de massa e temperatura, de acordo com cada material.
Q = m×c×Δθ
Equação 2:

Exemplo de aplicaçao para :


De modo análogo, obteve-se o valor do erro sobre a quantidade de calor presente na
massa de água quente, tais valores encontram-se abaixo:

Qquente -3485 ± 97,07


Qfria 2806,62 ± 12,5

A partir disso foi possível encontrar o erro sobre o calor específico do


calorímetro utilizando a equação 1.

Assim o valor do calor específico do calorímetro encontrado foi de 23 ± 3, sendo


este de 13% do valor real, considerado alto.

6. ANÁLISES E CONCLUSÕES

Com base nos resultados apresentados anteriormente, percebe-se uma grande


interferência de erros nos dados finais. A taxa percentual de erro sobre o valor do calor
específico do calorímetro foi igual a 13% do valor real, sendo considerado um valor alto.

Valores máximos aceitáveis para erros em laboratório estão por volta de 7% do valor
real. Portanto a margem de erro esteve bem acima do esperado e, este fato deve ser relacionado
a alguns fatores ocorridos durante a realização do experimento e dos cálculos. Tais fatores serão
citados e comentados abaixo:

Quanto ao operador, podem ter ocorrido erros durante a realização do experimento,


sendo o principal deles devido à dificuldade em manter a massa de água quente em uma
temperatura constante para a realização das observações necessárias.

Quanto aos equipamentos, podem ter sido usados equipamentos mal regulados ou de
baixa precisão, como é o caso do termômetro, que possuía a incerteza equivalente a ± 0,5°C. Tal
incerteza certamente contribuiu para que o valor final do erro sobre o calor específico fosse
elevado.

Quanto ao ambiente em que o experimento foi realizado, podem ter ocorrido


interferências externas, como a variação de temperatura causada pelo aparelho de ar
condicionado.

Por fim, pode-se concluir que os valores de calor específico encontrados


experimentalmente ficaram próximos dos valores teóricos, porém devido à alta margem de erro,
tal valor perde credibilidade. Então devemos assumir que o experimento não foi completamente
bem sucedido, já que o valor calculado através de derivadas parciais não obteve o êxito
esperado.

7. BIBLIOGRAFIA

1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de


física, volume II: mecânica. Tradução e revisão técnica Ronaldo Sergio de Biasi.
4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
2. SEARS, F.; Zemansky, M. W., Young, H.O. - Física, Vol.2, Rio de Janeiro,
Livros técnicos e Científicos.
3. Física para Cientistas e Engenheiros Volume 1 – TIPLER, Paul A. MOSCA
Gene – 6ªEdição.

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