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Disciplina: Ondulatória e física térmica

Professor: Eberth De Almeida Correa


Turma: A
alunos: Fabrício Carvalho 17/0141578 , Victor Augusto 15/0047525 , Victor Hugo
16/0147328

Relatório V
Introdução:
As ondas estacionárias surgem a partir de uma generalização dos modos normais de
osciladores acoplados, ondas superpostas causadas pelas repetidas reflexões em
extremidades fixas (chamadas de nodos), sua superposição é vista como ondas que parecem
estar imóveis. Em uma onda estacionária entre nodos existe sempre um antinodo (local onde
temos pontos máximos fixos). Se temos n nodos, sempre haverá n-1 antinodos.
Para N osciladores acoplados são obtidos N modos de vibração transversal na direção
y. Uma corda contínua seria o equivalente a N tendendo ao infinito, em tese é possível obter
infinitos modos normais (apesar de tender ao infinito os modos só assumem valores discretos
como por exemplo 1, 2, 3, 4, …). Para modelar o problema matematicamente, as seguintes
condições de contorno devem ser atendidas:

𝑦(0, 𝑡) = 𝑦(𝐿, 𝑡) = 0 (1)

Outra característica essencial é que todos elementos da corda vibram na mesma


frequência ω e mesma constante de fase 𝛅. A função que seria 𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝐴(𝑥, 𝑡) ⋅ 𝑐𝑜𝑠(𝑘𝑥 −
𝜔𝑡 + 𝛿) acaba se simplificando para 𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝐴(𝑥) ⋅ 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝛿), que é a função
correspondente para o caso estacionário. y(x, t) deve ser solução para a equação de onda:

1 𝜕2𝑦 𝜕2𝑦
− =0
𝑣 2 𝜕𝑡 2 𝜕𝑥 2
−𝜔2 𝜕 2 𝐴(𝑥)
⋅ 𝐴(𝑥) ⋅ 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝛿) = ⋅ 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝛿)
𝑣2 𝜕𝑥 2
−𝜔2 𝜕2 𝐴(𝑥) 𝜔2
2
𝜕 𝐴(𝑥)
⋅ 𝐴(𝑥) = ou então 2 ⋅ 𝐴(𝑥) + 2 = 0 (2)
𝑣2 𝜕𝑥 2 𝑣 𝜕𝑥

Com 𝐴(𝑥) = 𝑎𝑐𝑜𝑠(𝑘𝑥) + 𝑏𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥) (3)


a,b = constantes

A equação de onda é resolvida a partir do método de separação de variáveis, o que


implica que y(x, t) pode ser dividido em uma função somente de x e outra somente de t. Isso
influencia as condições de contorno. Aplicando esse conceito em (1) vamos ter: A(0) = A(L) = 0.
Por fim aplicaremos essas conclusões em (3)

𝐴(0) = 𝑎𝑐𝑜𝑠(0) + 𝑏𝑠𝑒𝑛(0) = 0 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝑎 = 0 𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴(𝑥)


= 𝑏𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥)
𝑛𝜋
𝐴(𝐿) = 𝑏𝑠𝑒𝑛(𝑘𝐿) = 0 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝐿) = 0, 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎, 𝑘𝑛 = (𝑛 = 1, 2, 3, . . . )
𝐿
Voltando com os resultados em (2):
[𝑏𝑛𝑠𝑒𝑛(𝑛𝜋 𝑥)]
2
𝜔2 𝑛𝜋 𝜕
⋅ 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛( 𝑥) + 𝐿 =0
𝑣2 𝐿 𝜕𝑥
2
𝑛𝜋
𝜕2 [𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛(𝑥)] −𝜔2 𝑛𝜋
𝐿 = ⋅ 𝑏 𝑠𝑒𝑛( 𝑥)
𝑛
𝜕𝑥 2 𝑣2 𝐿
𝑛𝜋 𝑛𝜋 𝜔 𝑛𝜋
−( )2 ⋅ 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛( 𝑥) = −( )2 ⋅ 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛( 𝑥)
𝐿 𝐿 𝑣 𝐿
Concluimos assim que:

𝑛𝜋 𝜔
=
𝐿 𝑣
𝑛𝜋
𝜔𝑛 = 𝑣 (4)
𝐿

E obtemos a equação final para os modos normais de vibração:

𝑛𝜋 𝑛𝜋
𝑦𝑛 (𝑥, 𝑡) = 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛( 𝑥)𝑐𝑜𝑠( 𝑣𝑡 + 𝛿𝑛 )
𝐿 𝐿
Pela formula de Taylor, sabemos que a velocidade de um pulso percorrendo uma corda
de densidade 𝛅 é dado por:

𝐹 𝐾𝑔
𝑣=√ , [𝐹] = 𝑁, [𝜇] = (5)
𝛍𝛍𝜇 𝑚

E a frequencia angular:

2𝜋
𝜔 = 𝑇 = 2𝜋𝑓 (6)

Juntando (4) e (5):

𝑛𝜋
2𝜋𝑓 = 𝑣
𝐿
𝑛
𝑓𝑛 = 𝑣
2𝐿
𝑛 𝐹
𝑓𝑛 = √𝛍𝛍𝜇 (7)
2𝐿
A equação (6) é a frequência de uma onda estacionária, n é o número do harmônico, L
é o comprimento da corda em metros, F é a força na corda dada em Newtons (a tensão), 𝛅 é a
densidade da corda em kg por m. Desta maneira podemos relacionar a frequência, a
velocidade e o comprimento de onda:

𝜆
𝑣= = 𝜆𝑓 (8)
𝑇

Fazendo algumas manipulações temos que:

𝜆𝑛 𝐹 𝜆 𝐹
𝑣𝑛 = 𝜆𝑓𝑛 = √ e 𝑣1 = 𝜆𝑓1 = √ (8.1)
2𝐿 𝛍𝛍𝜇 2𝐿 𝛍𝛍𝜇

Portanto podemos escrever a velocidade de uma onda em função de n, além disso


podemos concluir que a velocidade é um múltiplo da velocidade com n=1

𝑣𝑛 = 𝑛𝑣1 (8.2)

Isolando λ e substituindo nela (5) e (7) teremos:

√ 𝐹
𝛍𝛍𝜇
𝜆 =𝑉= = 2𝐿
𝑛
𝑓 𝑛 𝐹

2𝐿 𝛍𝛍𝜇
2𝐿
𝜆𝑛 = (9)
𝑛

Obtemos assim, finalmente, a frequência angular, a frequência e o comprimento de


onda para os modos normais de uma onda, assim como a equação que descreve uma onda
estacionária no espaço e tempo.

Materiais:
● Base do gerador de onda estacionária com sistema rotacional, controle eletrônico e
frequencímetro de 40 Hz;
● Haste extensora para dinamômetro;
● Dinamômetro (Einst = 0,01 N);
● Corda fina;
● Corda grossa;
● Regua (Einst = 0,05 cm);
● Fonte chaveada.
Procedimentos:
Para fins práticos o kit de ondas estacionárias já estava montando para o experimento.
Os ajustes mais finos foram feitos subsequentemente a entrega do kit, primeiramente foi
necessário girar o parafuso localizado na parte superior para ajustar os tubos. O final do tubo
externo foi devidamente ajustado de forma a estar alinhado com o primeiro traço do tubo
interno. O dinamômetro foi posto na haste de metal e com uma corda conectamos o mesmo ao
sistema rotacional do kit, passando por uma roldana.
Em seguida, a haste de elevação do dinamômetro foi ajustada a obter uma valor
aproximado de 0,1 N, o equipamento foi ligado a rede elétrica e a frequência ajustada
lentamente para 30 Hz. Com o motor em movimento a haste de fixação foi manipulada até a
acharmos o primeiro harmônico (com o antinodo em sua máxima amplitude possível), ou seja,
meio comprimento de onda. O primeiro harmônico foi obtido com facilidade e pode ser visto
claramente. Foi realizado o mesmo procedimento anterior para encontramos o segundo
harmônico. Para tal, a haste foi ajustada a fim de se diminuir a força aplicada na corda. Os
procedimentos anteriores foram repetidos para se determinar os demais harmônicos, além de
serem feitos com uma corda mais fina foi utilizada também uma corda grossa de maior massa,
os resultados foram anotados em uma tabela.

Dados:
Tamanho total da corda = 69,5 cm = 0,695 m
Fio oscilante (L) = 49 cm = 0,49 m

Não foi possível calcular a massa da corda pois ela estava abaixo da faixa de precisão
da balança do laboratório (Einst = 0,01 g). No entanto podemos estipular seu valor a partir dos
dados obtidos e a relação (7). Seja 𝛅f a densidade da corda mais fina, mf a massa da corda
fina e analogamente 𝛅g e mg a densidade e a massa da corda mais grossa:

𝑛 𝐹
𝑓𝑛 = √
2𝐿 𝛍𝛍𝜇𝑓
𝑛√𝐹
√𝜇𝑓 =
𝑓𝑛2𝐿
𝑛2 𝐹
𝜇𝑓 = (9.1)
𝑓𝑛 2 4𝐿2
(1)2 ⋅ 0,15[𝑁]
𝜇𝑓 =
(30 [𝑠 −1 ])2 ⋅ 4 ⋅ (0,49 [𝑚])2
𝑘𝑔 𝑘𝑔
𝜇𝑓 = 1,734388033𝑒 − 4 [ ] ≃ 0,0001 [ ]
𝑚 𝑚

𝑚𝑓
𝜇𝑓 =
𝐿
𝑚𝑓 = 𝜇𝑓 𝐿
𝑘𝑔
𝑚𝑓 = 0,0001 [ ] ⋅ 0,49 [𝑚]
𝑚
𝑚𝑓 ≃ 0,000045 [𝑘𝑔] = 0,045 [𝑔]

Seguindo os mesmos passos para a corda mais grossa vamos obter:

𝑘𝑔
𝜇𝑔 ≃ 0,0008 [ ] e 𝑚𝑔 ≃ 0,000392 [𝑘𝑔] = 0,392 [𝑔]
𝑚

Harmônicos Força (N) Nº de nodos Nº de λ (m) λ2 (m2)


antinodos

1º 0,15±0,01 2 1 0,98±5e-4 0,9604±9,8e-7

2º 0,035±0,01 3 2 0,49±5e-4 0,2401±4,9e-7

3º 0,01±0,01 4 3 0,3267±5e-4 0,109673±3,3e-7


Tabela 1: Dados obtidos para a corda fina

Harmônicos Força (N) Nº de nodos Nº de λ (m) λ2 (m2)


antinodos

1º 0,7±0,01 2 1 0,98±5e-4 0,9604±9,8e-7

2º 0,175±0,01 3 2 0,49±5e-4 0,2401±4,9e-7

3º 0,07±0,01 4 3 0,3267±5e-4 0,109673±3,3e-7

4º 0,05±0,01 5 4 0,245±5e-4 0,06003±2,5e-7

5º 0,03±0,01 6 5 0,196±5e-4 0,03842±2e-7


Tabela 2: Dados obtidos para a corda grossa

A seguir estão os 4 gráficos com suas respectivas regressões lineares. Vamos nos
referir a eles como gráfico 1, 2, 3 e 4. Seguindo a sequência a qual estão apresentados.
Análise de dados:
Conseguimos facilmente calcular a velocidade de onda para ambas as cordas
calculando a velocidade do primeiro harmônico e multiplicando pelo número do harmônico para
encontrar os subsequentes. Para a corda fina:

𝜆 𝐹 0,98 [𝑚] 0,15 [𝑁] 𝑚 𝑚


𝑣1,𝑓 = √ = = 10√15 [ ] ≃ 38,73 [ ]
2𝐿 𝛍𝛍𝜇 2 ⋅ 0,49 [𝑚] √0,0001 [𝑘𝑔] 𝑠 𝑠
𝑚

E os harmônicos seguintes são 𝑣𝑛 = 𝑛𝑣1 :


𝑚 𝑚 𝑚
𝑣2,𝑓 = 2𝑣1,𝑓 = 2 ⋅ 10√15 [ ] = 20√15 [ ] ≃ 77,46 [ ]
𝑠 𝑠 𝑠
𝑚 𝑚 𝑚
𝑣3,𝑓 = 3𝑣1,𝑓 = 3 ⋅ 10√15 [ ] = 30√15 [ ] ≃ 116,2 [ ]
𝑠 𝑠 𝑠
Para a corda grossa:

𝜆 𝐹 0,98 [𝑚] 0,7 [𝑁] 𝑚 𝑚


𝑣1,𝑔 = √ = = 5√35 [ ] ≃ 29,58 [ ]
2𝐿 𝛍𝛍𝜇 2 ⋅ 0,49 [𝑚] √0,0008 [𝑘𝑔] 𝑠 𝑠
𝑚

𝑚 𝑚 𝑚
𝑣2,𝑔 = 2𝑣1,𝑔 = 2 ⋅ 5√35 [ ] = 10√35 [ ] ≃ 59,16 [ ]
𝑠 𝑠 𝑠
𝑚 𝑚 𝑚
𝑣3,𝑔 = 3𝑣1,𝑔 = 3 ⋅ 5√35 [ ] = 15√35 [ ] ≃ 88,74 [ ]
𝑠 𝑠 𝑠
𝑚 𝑚 𝑚
𝑣4,𝑔 = 4𝑣1,𝑔 = 4 ⋅ 5√35 [ ] = 20√35 [ ] ≃ 118,32 [ ]
𝑠 𝑠 𝑠
𝑚 𝑚 𝑚
𝑣5,𝑔 = 5𝑣1,𝑔 = 5 ⋅ 5√35 [ ] = 25√35 [ ] ≃ 147,90 [ ]
𝑠 𝑠 𝑠
Manipulando a formula (7):

𝑛 𝐹
𝑓𝑛 = √
2𝐿 𝛍𝛍𝜇

𝐹
𝑓𝑛 = 𝜆𝑛 √
𝛍𝛍𝜇
𝐹
𝑓𝑛 2 = 𝜆𝑛 2
𝜇
𝐹 = 𝑓𝑛 2 𝜆𝑛 2 𝜇 (10)

Na equação (10) temos a frequência e a densidade da corda como constantes, o


comprimento de onda varia de acordo com o número do harmônico, ou seja, uma equação
linear nos moldes de y = ax. Se derivarmos ambos os lados em relação ao comprimento de
onda quadrado obteremos:
𝑑𝐹 𝑑(𝑓𝑛 2 𝜆𝑛 2 𝜇)
= = 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑎
𝑑 𝜆𝑛 2 𝑑 𝜆𝑛 2
𝑑𝐹
2 = 𝑓𝑛 2 𝜇 (11)
𝑑 𝜆𝑛

A inclinação da reta deve ser igual a frequência vezes a densidade da corda. Fizemos
uma estimativa previamente das densidades das cordas fina e grossa. Vejamos se as
estimativas estão de acordo com (11), a frequência é constante e igual a 30 [Hz].

Para a corda fina, utilizaremos a equação do gráfico 3:

𝑓𝑛 2 𝜇𝑓 = 0,16291
0,16291
𝜇𝑓 =
𝑓𝑛 2
0,16291 [𝑘𝑔 ⋅ 𝑚−1 ⋅ 𝑠 −2 ]
𝜇𝑓 =
(30 [𝑠 −1 ])2
𝑘𝑔 𝑘𝑔
𝜇𝑓 = 1,81011𝑒 − 4 [ ] ≃ 0,0001 [ ]
𝑚 𝑚
Uma aproximação válida, o mesmo raciocínio decorre para provar a densidade da corda
mais grossa. Vamos utilizar a equação do gráfico 4, mais precisamente o coeficiente angular da
reta:

𝑓𝑛 2 𝜇𝑔 = 0,72859
0,72859
𝜇𝑔 =
𝑓𝑛 2
0,72859 [𝑘𝑔 ⋅ 𝑚−1 ⋅ 𝑠 −2 ]
𝜇𝑔 =
(30 [𝑠 −1 ])2
𝑘𝑔 𝑘𝑔
𝜇𝑔 = 8,0954444𝑒 − 4 [ ] ≃ 0,0008 [ ]
𝑚 𝑚
Como previsto, as densidades estão de acordo. De fato, se utilizássemos a relação
(9.1) com as devidas tensões e número de harmônico, para ambas as cordas, concluiremos
que a densidade da corda mais fina flutua entre valores 0,000104 [kg/m] a 0,000173 [kg/m]. Já
a corda mais grossa teria sua densidade entre 0,000728 [kg/m] e 0,000984 [kg/m].
Conclusão:
Apesar da dificuldade do trabalho com o kit de ondas estacionárias e a incapacidade de
encontrar harmônicos menores que o terceiro na corda fina, os resultados práticos obtidos
foram satisfatórios e concordam com a teoria. Concluímos que a velocidade da corda depende
do comprimento de onda e da densidade da corda e por consequência varia com o número do
harmônico e com a corda que utilizamos. O coeficiente angular da força em função do
quadrado do comprimento de onda é nada mais, nada menos, que a frequência ao quadrado
multiplicado pela densidade da corda.

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