Introdução: Lesões meniscais ocorrem, habitualmente, após traumas rotacionais do
joelho sob compressão e podem estar associadas a lesões ósseas e ligamentares. Apenas 9% a 24% dos casos são representados pela lesão do tipo alça de balde, que consiste numa lesão vertical ou oblíqua com extensão longitudinal e deslocamento, geralmente da parte central do fragmento, para a região intercondilar, determinando bloqueio articular e provável necessidade de tratamento cirúrgico. Relato de caso: W.L.F, masculino, 27 anos, atleta amador, procurou pronto atendimento com dor intensa e bloqueio articular do joelho direito após movimento rotacional sobre o membro fletido. Foram realizadas manobras de desbloqueio articular, analgesia intravenosa e ressonância magnética que evidenciou lesão de menisco medial do tipo alça de balde e integridade ligamentar. Submeteu-se a meniscorrafia por videoartroscopia seguido por acompanhamento fisioterápico e retornou às práticas esportivas após 5 meses Discussão: O menisco auxilia na propriocepção do joelho, na nutrição, lubrificação e estabilização articular. Por isso a escolha do método de tratamento interfere diretamente na qualidade de vida a longo prazo do paciente. Consultando a literatura científica observamos melhores resultados clínicos com a meniscorrafia. Podemos destacar uma melhor funcionalidade, menor perda de atividade física, menor taxa de falha e de processos degenerativos como a osteoartrose e uma maior satisfação do paciente. Conclusão: Até o presente momento a meniscorrafia apresenta, a longo prazo, melhores resultados em comparação a menissectomia.