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ARTIGO CIENTÍFICO

O artigo científico é um trabalho escrito que trata de um único


tema, discutindo ideias, métodos, técnicas e resultados de estudos
de natureza científica. É um escrito que pode ser publicado em
revistas e periódicos especializados, sendo uma pequena parcela
de um saber maior, cuja finalidade, de modo geral, é tornar pública
parte de um trabalho de pesquisa que se está realizando.

Deve apresentar linguagem acadêmica, com exposição lógica e


rigor argumentativo. Podem ser defendidos pontos de vista que
devem ser comprovados por meio de aparato bibliográfico.

Pode ser classificado em:


Artigo original: quando apresenta temas ou abordagens originais.
Artigo de revisão: quando resume, analisa e discute informações
de trabalhos já publicados.
ESTRUTURA

Título
Autor (es)
Resumo e Abstract
Palavras-chave
Corpo do artigo (introdução, desenvolvimento textual e
conclusão)
Referências
Obras Consultadas
Apêndices e anexos

Sua estrutura é composta de elementos pré-textuais, textuais e


pós-textuais. Orientações segundo a norma 6022- 2003 ABNT.

1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

1.1 CABEÇALHO:

A) Título e subtítulo do artigo, alinhado à esquerda, maiúsculo,


em negrito, fonte 12; a 3cm da borda superior.

B) Nome completo do(s) autor(s), com alinhamento à esquerda.

C) Breve currículo do autor apresentado na nota de rodapé.


1.2 RESUMO (abstract)

É a apresentação concisa do texto, destacando seus aspectos de


maior relevância. Na elaboração do resumo devem ser
considerados os seguintes aspectos:
- expressar na primeira frase o tema tratado;
- ser redigido num único parágrafo, em entrelinhamento menor;
- apresentar frases completas e não com sequência de títulos;
ressaltar os objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões
do trabalho;
- evitar o uso de citações bibliográficas;
- dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e verbos
na voz ativa;
- conter, no máximo 250 palavras, espaçamento simples,
tamanho da fonte 12; com parágrafo justificado.

1.3 PALAVRAS-CHAVE

São termos ou expressões representativas dos conteúdos


tratados no artigo e que permitem a sua identificação. São de
duas a quatro palavras e que aparecem obrigatoriamente depois
do resumo. Devem ser separadas por ponto e também
encerradas por ponto. Fonte 12.
2 ELEMENTOS TEXTUAIS

2.1 INTRODUÇÃO: expõe o tema, definindo-o sucinta e


claramente, sem deixar dúvidas quanto ao enfoque que será
dado. Inclui informações sobre a natureza e a importância do
problema. Indica os objetivos e a finalidade do trabalho,
justificando e esclarecendo sob que ponto de vista é tratado o
assunto. Faz referência aos tópicos principais do texto, dando o
roteiro ou a ordem de exposição. Trata-se de um elemento
explicativo do autor para o leitor.
Referência ao tema, problema, hipótese, objetivos, justificativa,
metodologia.

2.2 CORPO DO TEXTO: corresponde ao corpo do trabalho e


será estruturado conforme as suas necessidades em itens,
seções. Tais divisões devem primar pela lógica e pela clareza. Os
subtítulos devem ser portadores de sentidos, dando a exata ideia
do conteúdo do setor que intitulam.
É a fase de fundamentação lógica do trabalho, de reconstrução
racional que tem por objetivo explicar, discutir, demonstrar.

Explicar: é descrever, classificar e definir.


Discutir: é comparar as várias posições.
Demonstrar: é aplicar a argumentação necessária à natureza do
trabalho.

2.3 CONCLUSÃO: deve responder ao problema de pesquisa


considerando a hipótese levantada. Pode apresentar deduções
lógicas e correspondentes aos objetivos propostos, ressaltando o
alcance e as contribuições do estudo. Deve ser breve, podendo
conter a indicação de problemas para novos estudos.

3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUIAS

3.1 REFERÊNCIAS: As referências constituem uma lista


ordenada dos documentos citados pelo autor do texto. Devem
aparecer no final do artigo. Todos os documentos mencionados
no artigo devem obrigatoriamente figurar na lista de referências.
Outros documentos lidos para enriquecer o trabalho, porém não
citados, podem ser referenciados em outras listas denominadas
obras consultadas.

3.2 APÊNDICES E ANEXOS


São materiais complementares ao texto que só devem ser
incluídos quando forem imprescindíveis à compreensão.
Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de
complementar sua argumentação.

Anexos são documentos não elaborados pelo autor que servem


de fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas,
leis, estatutos ou ilustrações.

2. LINGUAGEM DO ARTIGO:

A linguagem acadêmica tem como características a formalidade,


precisão, impessoalidade, coerência na argumentação, clareza na
exposição das ideias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes
citadas.
-Impessoalidade: elaboração do texto utilizando-se de
preferência a terceira pessoa no singular e verbo na voz ativa:
sabe-se, entende-se, recomenda-se.
Devem ser evitadas expressões como "eu penso", "parece-me",
"como todo mundo sabe".
O correto é escrever: Este trabalho procura demonstrar / Este
trabalho procura abordar / Este artigo tem como objetivo / O
objetivo deste trabalho / Este trabalho tem o intuito de / O presente
trabalho visa mostrar. O capitulo descreve / mostra / analisa /
examina / investiga. / procura demonstrar.
Deve-se, assim, evitar a construção da oração na primeira pessoa
do singular ou primeira pessoa do plural. Assim, por exemplo,
deve-se utilizar as seguintes expressões: "conclui-se que",
"percebe-se pela leitura", "é válido supor", "verificar-se-á" etc. Não
é adequado, portanto, dizer: "conforme vimos no item anterior".
Diz-se: "conforme visto no item anterior", ou, em vez de "dissemos
que", "foi dito que" etc.

-Objetividade: empregar as palavras no seu sentido


denotativo, primando pela precisão dos termos, evitando-se
as informações de caráter pessoal e ambíguo.

-Clareza: evitar parágrafos longos, com o excesso de orações


subordinadas e termos obscuros. Não intercalar parênteses.
O vocabulário deve ser simples e formal, com termos
técnicos precisos, bem definidos, sem repetições
desnecessárias. Frases inteligíveis, objetivas e com clareza
de ideias. A linguagem científica é informativa, de ordem
racional, firmada em dados objetivos.
-Concisão: expressar o máximo de informações com o mínimo
de palavras, sem subterfúgios. O texto deve conter apenas o
essencial.

- Coerência: Harmonia de sentido das palavras e ideias dentro


do texto. As ideias devem estar organizadas de forma
sequenciada, com início, meio e fim. A coerência implica o uso
do raciocínio lógico.

3. NORMAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ARTIGO

O texto deve ser digitado no anverso da folha, utilizando-se


papel formato ofício A4 e impresso na cor preta, com exceção
das ilustrações.
Utiliza-se a fonte tamanho 12 para o texto e menor para as
citações longas, notas de rodapé e legendas das ilustrações e
tabelas. Não se deve usar, para efeito de alinhamento, barras
ou outros sinais, na margem lateral do texto.

3.1 MARGENS
As margens são formadas pela distribuição do próprio texto, no
modo justificado, dentro dos limites padronizados, com as
seguintes medidas:
Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha
Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha.
Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha;
Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha.

3.2 PAGINAÇÃO
A numeração deve ser colocada no canto superior direito, a
2 cm. da borda do papel com algarismos arábicos, sendo
que a primeira página não leva número, mas é contada.

3.3 ESPAÇAMENTO
Entre as linhas do corpo do texto é de 1,5 cm. As notas
de rodapé, o resumo, as referências, as legendas de
ilustrações e tabelas, as citações textuais de mais de
três linhas devem ser digitadas em espaço simples de
entrelinhas.
As referências listadas no final do trabalho devem ser
separadas entre si por um espaço duplo e digitadas em
espaçamento simples.

3.4 Títulos

Alinhados à margem esquerda com letra do mesmo


tamanho do corpo do texto, dando o devido destaque.
COMO UTILIZAR AS PALAVRAS ALHEIAS

As palavras alheias devem ser invocadas apenas para dar apoio


às ideias do autor a respeito do tema abordado, ou para contrastar
com o que pensa, ou ainda para comparar o que diferentes
autores dizem, concordando ou divergindo, sobre o tema em
questão. O foco não deve ser, nunca, um autor determinado, mas
o problema ou o tema de pesquisa abordados.

1- DISTINGUIR OS DIFERENTES TIPOS DE CITAÇÕES:

CITAÇÃO TEXTUAL: Citação em que se transcreve, em maior


ou menor extensão, as palavras textuais de um autor.

PARÁFRASE: As palavras citadas são “traduzidas” na


linguagem de quem as cita. Palavras e sintaxe devem ser
próprias.

SÍNTESE: Trata-se apenas de uma paráfrase, de um capítulo ou


de um livro inteiro.

CITAÇÕES SECUNDÁRIAS:

Citação de citação – palavras textuais de autor A (não temos


acesso), feitas por autor B.
Comentários que um autor (B) faz sobre as ideias de um autor
(A).

Ambas devem ser evitadas. Buscar fonte original e a segunda


deve ser usada somente se o objetivo é discutir o que
diferentes autores comentam sobre determinado autor.

2- Organizar a exposição em torno de um problema ou de uma


questão:

Invocar autoridades alheias apenas para apoiar idéias do autor,


contrastar, comparar diferentes autores.
O foco nunca deve ser o autor, mas o tema, o problema em
questão.

3 - Utilizar citações textuais de forma limitada e moderada.

As palavras textuais devem ter uma utilização específica.


Devem ser tão importantes de modo que não podem ser ditas
de outra maneira. Não devem ser formas de compensar a
nossa incapacidade de utilizar palavras próprias.

4 - Evitar citações textuais longas.

O objetivo não é mostrar como um determinado autor escreve bem,


ou como expressa bem uma determinada ideia, mas fazer uso das
palavras dele para a nossa finalidade. As palavras alheias não
devem ser protagonistas do nosso texto. Deve haver uma
correspondência entre a abrangência da citação e a ideia que se
está procurando desenvolver.
É preferível, sempre que possível, usar a citação curta.
5- Tomar nota em forma de paráfrase – fazer fichamentos.

Resumir parágrafos por meio de uma única frase.


Apresentar frases com sujeito e predicado, expressando uma ideia,
é uma forma de deslocamento do texto original. Uma ideia expressa
sempre uma relação entre termos e essa relação só pode ser
expressa por um verbo que ligue sujeito e objeto.

Deixar claro nos apontamentos o que é citação textual, quais notas


constituem interpretações redigidas segundo nossas ideias a partir
do entendimento feito, e quais notas constituem transcrições mais
ou menos calcadas no texto original.

6 - Distinguir rigorosamente as próprias idéias e palavras e


idéias alheias.

Utilizar marcadores linguísticos que permitam que o leitor possa


fazer essa distinção. O discurso é uma polifonia de vozes, mas é
preciso deixar claro a quem pertence cada voz.

7 - Evitar introduções obvias tais como “segundo fulano de tal’,


“como disse fulano de tal”, “conforme”

Evitar os clichês e buscar formas mais elegantes.

“Sobre essa matéria, Michel Foucault (1989) traz importantes


contribuições ...”.

8 - Não apresentar como paráfrase o que é uma citação textual


disfarçada.

Apresentar em forma de paráfrase o que são citações textuais é


uma forma de plágio e mostra uma má assimilação do texto alheio.
Idéias devem ser expressas de maneira própria.
– Utilizar citações secundárias apenas excepcionalmente

SISTEMA DE CITAÇÕES:

As citações consistem em informações extraídas de


outras fontes. Têm por objetivo fundamentar,
exemplificar, esclarecer, confirmar ideias contidas no
texto. São “testemunhos de autoridades“, dando maior
credibilidade aos argumentos apresentados pelo autor.

Observa-se que a indicação da fonte da citação pode ser


feita ou no próprio texto, sistema autor data, ou na nota
de rodapé, sistema numérico. É importante entender que
a escolha de uma modalidade exclui a outra.

CITAÇÕES DIRETAS OU TEXTUAIS: TRANSCRIÇÃO


LITERAL DA FONTE CONSULTADA - É a citação em
que se transcreve, em maior ou menor extensão, as
palavras textuais de um autor.

a) CITAÇÕES DIRETAS CURTAS


Segundo a NBR 10520, as citações diretas inferiores a três
linhas devem ser elaboradas no corpo do texto entre aspas
duplas, com a mesma fonte e espaçamento entre linhas
utilizado no texto, sem negrito ou itálico.

Exemplo 1 – CITAÇÃO DIRETA CURTA - sistema de chamada autor-


data.

COM AUTOR EXPLÍCITO

Tove Stang Dahl, dentro de uma perspectiva mais feminista, afirma


que o Direito, “enquanto instituição, contribui em grande medida para a
manutenção da tradicional hegemonia masculina na sociedade” (1993, p. 6).
Segundo a autora, são quase sempre as opiniões, as necessidades e os
conflitos dos homens que estão codificados no texto normativo,
prescrevendo o que as mulheres são ou deveriam ser.

À exata medida da aplicação da democracia na sociedade atual


cabem ainda importantes considerações quanto às dificuldades de sua
plena viabilidade, pois “[...] nela cabem o tema já clássico da teoria das
elites e o tema ainda mais clássico do contraste entre democracia formal
e democracio [sic] substancial” (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2003, p. 252)
[grifo nosso].
SEM AUTOR EXPLÍCITO:

No texto:
“Os alunos deverão se apresentar na data estipulada para efetuar
suas respectivas matrículas” (MANUAL ...,2002, p.16).

Nas referências:

MANUAL do Candidato. Instruções para matrículas. Porto Alegre:


2002.

No texto:
“Quando o torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva for
empossado presidente da República nesta quarta-feira, uma nova era
estará começando no Brasil” (UM DESAFIO...,2002, p.4).
Nas referências:
UM DESAFIO do tamanho do Brasil. Zero Hora. Porto Alegre, 20 dez.
2002. p. 4.
DOCUMENTO EM MEIO ELETRÔNICO

No texto:

“Sem dúvida os vínculos com a nação desempenham um papel


importante na proteção das heranças históricas e dos traços
comunitários que elaboram as expectativas e as concepções locais de
identidade e de pertença cultural [...]“ (LUCAS, 2011, p.25).

Nas referências:
LUCAS, Doglas Cesar. Os direitos humanos e a insuficiência da
concepção legal-nacionalista de cidadania. (Re)Pensando Direito:
Revista do Curso de Direito da CNEC Santo Ângelo, Ijuí, vol.1, n.1, p.9-
49, jan./jun. 2011. Disponível em:< http://www.iesanet.biblioteca-virtual>
Acesso em: 03 out. 2012.

b) CITAÇÕES DIRETAS LONGAS:

As citações diretas longas são transcrições que superam três


linhas, e, portanto, devem estar em destaque no texto pela
chamada “caixinha”, ou seja, recuo de quatro centímetros da
margem esquerda, espaçamento simples entre linhas, fonte
menor (10), sem aspas, negrito ou itálico.
Exemplo 2: CITAÇÃO DIRETA LONGA – sistema de chamada autor-
data.

À exata medida da aplicação da democracia na sociedade atual cabem


ainda importantes considerações quanto às dificuldades de sua plena viabilidade,
uma vez que

[...] nela cabe o tema já clássico da teoria das elites e o tema ainda mais
clássico do contraste entre democracia formal e democracia substancial.
Nela cabe, enfim, o tema da Ingovernabilidade, que emergiu nestes últimos
anos. Por outra parte, não me parece que o tema do poder invisível
tenha recebido a necessária atenção dos escritores políticos, como
mereceria (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2003, p. 252).

Carvalho assim se expressa com relação ao que se está expondo:

As normas gramaticais não tem o objetivo de desenvolver nenhuma


capacidade de expressão. O objetivo da gramática normativa é fornecer
um instrumental para que essa capacidade de expressão se exerça com
precisão, com clareza, com concisão, com elegância e até com
criatividade (1988, p.45).

c)CONSIDERAÇÕES QUANTO AO USO DE CITAÇÕES


DIRETAS:
Existem alguns recursos que podem ser utilizados em
citações diretas, tanto inferiores (curtas) como
superiores a três linhas (longas):
a) Supressão = [...] (indica que parte do texto foi extraída
da transcrição).
b) Ênfase de termos ou passagens = negrito, itálico
ou sublinhado. Logo após a referência no sistema autor-
data escreve-se [grifo do autor] quando o original já está
em destaque e [grifo nosso], quando o autor do trabalho
deseja enfatizar termos ou passagens.
d) Equívocos de ortografia ou digitação no original
devem ser transcritos e inserido [sic] logo após a
ocorrência.

e) Se a citação tiver algum termo entre aspas " ",


coloque-o entre aspas simples, já que a citação em si (a
frase toda) apresenta-se entre aspas duplas.

CITAÇÃO INDIRETA OU PARÁFRASE:

Quando são trazidas para o texto, de modo não literal,


ideias pertencentes ao autor da obra consultada. As
palavras e a sintaxe devem ser próprias.

Exemplo 3 - Transcrição Indireta:


Elena Larrauri (1994) sustenta que pesquisas recentes nessa área
têm revelado que o peso da lei costuma recair sobre as mulheres menos
sujeitas aos mecanismos de controle informal. Nesse sentido, defende a
autora, as mulheres com mais probabilidade de acabar presas são aquelas
fora dos padrões tradicionais, ou seja, as não casadas, as jovens sem
família, ou aquelas que no entender do Estado, carecem de quem as possa
cuidar.

CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Corresponde a uma citação, direta ou indireta, de um texto a que


não se teve acesso ao original, mas do qual se obteve
conhecimento por meio de citação de outro autor.

Exemplo 4: CITAÇÃO DIRETA CURTA – ocorrência de apud –


sistema de chamada autor-data.

Segundo Filomeno (apud BOBBIO, 2000, p. 9): “[...] há uma


certa polêmica no que diz respeito aos elementos constitutivos de
Nação”.
Segundo os clássicos da Teoria do Estado “[...] há uma certa
polêmica no que diz respeito aos elementos constitutivos de
Nação” (FILOMENO apud BOBBIO, 2000, p. 9).

REFERÊNCIAS

As referências consistem em uma lista das fontes


consultadas e aludidas no interior do trabalho. A
elaboração da lista de referências deve ser feita de acordo
com a norma 6023, da ABNT.

ELEMENTOS ESSENCIAIS:

- Autor (s)
- Título, subtítulo
- Edição (a partir da segunda)
- Imprenta (local, editora, ano de publicação)

ELEMENTOS COMPLEMENTARES

- Indicação da página da obra


- O número total de paginas
- Indicação da série, coleção, caderno, suplemento
- Indicação de volume, fascículo
- Periodicidade
- Voto do vencedor e vencido, em acórdãos e sentenças.

EXEMPLOS:
1. Livro

SANTOS, Carlos Alberto. O Ensino do Direito no Brasil. 2.


ed. Aracaju: Tribuna, 2000.

2. Livro com três autores

ANDRADE JUNIOR, Carlos; BARRETO, Ana Lima; MORAES,


Pedro. Novos Rumos da Geografia: Pequena História
Crítica. 4. ed. São Paulo: Geociência, 2002.

3. Livro com mais de três autores

FEITOSA, Pedro Augusto. et al. O Profissional de


Administração. Rio de Janeiro: Ática, 2004.

4. Livro em meio eletrônico

RODRIGUES, Aldo. Introdução ao Turismo. Porto Alegre: Nova


Era, 2002. Disponível em: < http://www.novaera.com.br> Acesso em: 10
nov. 2001.

5. Capítulo de Livro

CABRAL, José Orlando. O profissional de Letras. In: _______.


Profissões no Brasil. 8.ed. Belo Horizonte: Universidade, 1999.
Cap IV.
6. Parte de Coletânea

ROMANO, Carlos. O Corpo Humano. In: LEVI, Pedro (Org.).


Medicina e Saúde. 5. ed. Recife: Corpo e Saúde, 2001. p. 20-40.

7. Artigo de Revista

MATOS, Olina Omera. História do Brasil. Revista Fronteiras, Rio


Branco, n.6, ano 14, p.30-42, set. 2001.

8. Artigo de Revista não Assinado

ARQUITETURA e Urbanismo. Revista Artes, Rio Branco, v.4,


n.10, p.23-5, maio 2004.

9. Artigo de Jornal Diário

BRANDÃO, Paulo. Novos Rumos da Fisioterapia. Jornal da


Cidade. Curitiba, 20 out. 1998. Caderno Educação. p.20.

10 Teses

SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes. Do Paradigma


Epistemológico Tradicional ao Paradigma Hermenêutico
Criativo no Direito. 2003. 300 f. Tese (Tese de Doutorado em
Direito) - Universidade Federal de Paraná, Curitiba, 2003.
11 DOCUMENTO JURÍDICO: Legislação, jurisprudência e
doutrina

LEIS, emndas, medidas provisórias, decretos, portarias

Local de abrangência ou órgão responsável (ponto). Título,


especificação da legislação (ponto) Número e data (ponto).
Ementa, se houver (ponto). Referência da publicação onde houve a
publicação precedida da expressão In.

BRASIL. Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a


proteção do consumidor e dá outras providências. In: Diário Oficial da
União, Brasília, v. 138, n. 87, p. 8065, 12 set. 1990. Suplemento

BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República


Federativa do Brasil. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2001

BRASIL. Código Civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

Jurisprudência (decisões judiciais)

Súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões


judiciais
Jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza
da decisão ou ementa) e número, partes litigantes (se
houver), relator, local, data e dados de publicação.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus no


181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex:
Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São
Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.
Doutrina
Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais
(monografias, artigos de periódicos) referenciada conforme o
tipo de publicação.

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua


legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista
Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19,
n. 139, p. 53-72, ago. 1995.
OUTROS EXEMPLOS

MONOGRAFIAS NO TODO
- livro ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc.)
- trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, etc.).

Autor, título, edição, local, editora, data.

Ex.: BEDIN, Gilmar Antonio. Os direitos do homem e o neoliberalismo. 2. ed. Ijuí:


Unijuí, 1998.
Podem ser colocados elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento (coleção, volume).

MONOGRAFIA NO TODO EM MEIO ELETRÔNICO


Consideram-se os mesmos elementos indicados para a monografia no todo,
acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico.

Ex.: SILVA, José Tadeu Pereira da. Títulos de crédito rural. Disponível em:
<http://www.direitobancario.com.br/artigos/direitoagrario/01mar_52.htm>. Acesso
em: 12 nov. 2002.
A hora, minutos e segundos é opcional (16:30:30)

PARTE DA MONOGRAFIA
capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra.

Autor, título da parte seguidos da Expressão “in:” e da referência completa no


todo, ou seja, autor do livro, título, edição, local, editora, data.

Ex.: GRINOVER, Ada Pellegrini. O conteúdo da garantia do contraditório. In:


______. Novas tendências do direito processual. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense,
1990. p. 7-16.
Podem ser colocados elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento (cap. 3, p-4-7, v. III).

PARTE DA MONOGRAFIA EM MEIO ELETRÔNICO


Ex.: CARVALHO, Luiz Enrique Souza de. A flexibilização das relações de trabalho
no Brasil em um cenário de globalização econômica. In: ENCICLOPÉDIA dos
Direitos Trabalhistas. São Paulo, 1999. Disponível em:
<http://www1.jus.com.br/doutrina>. Acesso em: 20 ago. 2002.

PUBLICAÇÃO PERIÓDICA
Coleção como um todo, fascículo ou número de revista, de jornal, caderno, etc. na
íntegra, e a matéria existente um número, volume ou fascículo do periódico.

Publicação periódica como um todo


A referência de toda coleção de um título de periódico é utilizada em listas de
referências e catálogos de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.

Título, local da publicação, editora, data de início e de encerramento da


publicação

Ex.: REVISTA DE DIREITO DO TRABALHO. Curitiba: Gênesis, 1998.

Artigo e/ou matéria de revista, boletim


Inclui partes de publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e
suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas,
reportagens, resenhas...

Título da parte, artigo, título da publicação, local da publicação, numeração do


volume e/ou ano, fascículo ou número, página inicial e final, data.

Ex.: MACIEL, José Alberto Couto. Flexibilização da CLT: um tiro direto nos
trabalhadores. Consulex, Brasília, DF, ano 5, n. 115, p. 47-49, out. 2001.

Artigo e/ou matéria de revista, boletim em meio eletrônico


Ex.: MACIEL, José Alberto Couto. Flexibilização da CLT: um tiro direto nos
trabalhadores. Consulex, Brasília, DF, ano 5, n. 115, p. 47-49, out. 2001. Disponível
em: <.......>. Acesso em: 28 maio 2003.

Artigo e/ou matéria de jornal


Autor, título, título do jornal, local de publicação, data de publicação, seção,
caderno ou parte do jornal e a páginas correspondentes.
Ex.: FRANTZ, Vicente Zancan. Sobre ilícitos interligados. Jornal da Manhã, Ijuí, 13
maio 2003. Tendências e Debates, p. 2.

Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico


Ex.: SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São
Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org?
penamortenascituro.htm>. Acesso em: 2 jun. 2003.

EVENTO COMO UM TODO


Nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização, título
do documento (anais, atas, tópico temático), seguido dos dados de local de
publicação, editora e data da publicação.

Ex.: III SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: INFÂNCIA, MÍDIA E


EDUCAÇÃO, 2003, Ijuí. Anais do III Seminário Estadual de Educação Infantil:
infância, mídia e educação. Ijuí: UNIJUÍ, 2003.

Trabalho apresentado em evento


Autor, título do trabalho, seguido da expressão In: nome do evento, numeração do
evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais,
atas, tópico temático), local de publicação, editora e data da publicação, página
inicial e final da parte referenciada.

Ex.: DEUTSCHMANN, Tânia Mara Rubin. Como elaborar trabalhos segundo normas
da ABNT. In: XVIII SEMANA JURÍDICA, 2003, Ijuí. Anais da XVIII Semana Jurídica.
Ijuí: UNIJUÍ, 2003. p. 4-5.

DOCUMENTO JURÍDICO: Legislação, jurisprudência e doutrina


Legislação: Constituição, emendas constitucionais e textos legais (lei
complementar e ordinária, medida provisória, decreto, resolução) e normas
emanadas de entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução,
ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão
administrativa, etc.).

Jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título,


numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas
emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavras
Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

Exs.: BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa


do Brasil. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n o 9, de 9 de novembro de


1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.

BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial da


República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção
1, p. 29514.

BRASIL. Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação


e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do


consumidor e dá outras providências. In: Diário Oficial da União, Brasília, v. 138, n.
87, p. 8065, 12 set. 1990. Suplemento.
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
Quando necessário, podem ser acrescentados dados complementares.

Jurisprudência (decisões judiciais)


Súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais
Jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou
ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados
de publicação.

Exs.: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n o 14. In: ______. Súmulas. São
Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex:
Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240,
mar. 1998.

Podem ser acrescentados dados complementares.

Doutrina
Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos de
periódicos, papers) referenciada conforme o tipo de publicação.

Ex.: BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código
do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139,
p. 53-72, ago. 1995.

Em meio eletrônico, acrescenta-se: Disponível em: <...> . Acesso em:


Ex.: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula no 14. Não é admissível, por ato
administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso público Disponível em:
<http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html/>. Acesso em: 3 jun. 2003.

Em CD, acrescentam-se todos os dados e, ao final, a palavra CD-ROM.


Ex.: LEGISLAÇÃO BRASILEIRA: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de
Direito. 7. ed. Brasília: DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Mais de três autores, indica-se apenas o primeiro seguido da expressão et al.


Ex.: BONAVIDES, Paulo.et al. Curso de direito constitucional. 11. ed. São Paulo: Malheiros,
2001.

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra a entrada deve
ser feita pelo nome do responsável seguida da abreviação (organizador, compilador, editor,
coordenador).
Ex.: CANOTILHO, J. J. (Org.). Direito constitucional. 5. ed. Coimbra: Almedina, 1991.

Outras responsabilidades (tradutor, revisor, ilustrador, entre outros) podem ser acrescentadas
após o título.
Ex.: GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro
Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 562 p.

Obras de responsabilidade de órgãos governamentais, empresas, associações,


congressos, seminários, etc... têm entrada pelo seu próprio nome (por extenso).
Ex.: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:
informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.

Teses:
tipo de documento (tese, dissertação, trabalho de Conclusão de Curso), o grau, a
vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na folha de
aprovação (se houver).
Exs.: SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes. Do paradigma epistemológico
tradicional ao paradigma hermenêutico criativo no direito. 2003. 300 f. Tese
(Tese de Doutorado em Direito) - Universidade Federal de Paraná, Curitiba, 2003.

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